A multinacional francesa TotalEnergies desembolsou na semana mais uma tranche do seu financiamento ao basquetebol moçambicano, via Fundo de Promoção Desportiva (FPD).
O desembolso foi feito logo depois de, na semana passada, ter estalado a polêmica sobre o fracasso da seleção sénior feminina da modalidade, que aspirava qualificar-se para os Jogos Olímpicos de Paris de 2024. As “samorais” quedaram-se na quinta posição, no Afrobasket que teve lugar em Kigali, no Ruanda.
Após o fracasso, alguns dirigentes desportivos visaram um alegado atraso no desembolso do apoio acordado, por parte da TotalEnergies, como responsável pelo fracasso.
Mas ninguém sabia (incluindo a Federação Moçambicana de Basquetebol, FMB) que em Março deste ano, a multinacional havia entregue um cheque de 18,5 milhões de Meticais ao FPD, valor doado exclusivamente para o basquetebol. Foi “Carta de Moçambique” quem fez a revelação desse desembolso.
Não conseguimos, entretanto, apurar o montante do novo desembolso. Numa breve conversa com “Carta”nesta terça feira, a Diretora Geral do Fundo de Promoção Desportiva, Amélia Cabral Chavana, declinou clarificar o montante.
Ela disse que forneceria todos os detalhes sobre estes e outros assuntos à volta da gestão do FPD numa entrevista que concederá, exclusivamente, ao nosso jornal, brevemente.
O acordo assinado entre a TotalEnergies e o FPD ascende os 73,8 milhões de Meticais, equivalentes a 1,136,874 USD. Por regra,em acordos desta natureza, o segundo desembolso suplanta sempre o primeiro, o quer dizer que, hipoteticamente, o FPD recebeu mais de 18,5 milhões de Meticais. Toda a orçamentação foi feita pela FMB.