INÍCIO
Blogo desde 2003. Há alguns anos um comentador, desagradado com algo que eu escrevera, deixou-me: “cada um diz o que lhe apetece. Poucos lêem, quem lê esquece e o autor fez o gosto ao dedo e divertiu-se". A intenção era de crítica até malévola mas nisso falhou, pois é mesmo esse o espírito da escrita blogal. Assim desinteressada. Fútil e catártica.1
Desse rol de textos já seleccionei 4 grupos: 1) Ao Balcão da Cantina (crónicas sobre vivências e viagens em Moçambique); 2) A Oeste do Canal (textos sobre temas culturais moçambicanos); 3) Torna-Viagem (memórias); 4) Leituras Sem Consequências (sobre livros e artistas).
Agora fiz mais esta colecção, com textos opinativos, de blog e jornal. São sobre o ser imigrante português em Moçambique no início de XXI. E, até porque fui um dos últimos "cooperantes" portugueses, agreguei também algo sobre "Cooperação" (Ajuda
Pública ao Desenvolvimento) e, nisso, as relações entre os dois países. Razão pela qual também lhes associei resmungos sobre a incompetente “lusofonia” e seu insuportável sucedâneo Acordo Ortográfico, que tanto vêm poluindo o entendimento dos portugueses sobre Moçambique, e não só. Todos são breves postais, com nenhum quis mais do que ilustrar então o que ia vivendo.2 E se sobre estes temas fui escrevendo ao longo dos anos vários postais, escolhi agora os que serão menos abrasivos. A imagem que serve de capa é do meu amigo, e co-bloguista, Miguel Valle de Figueiredo, um fotografia de uma peça moçambicana anónima que lhe pertence.
Leia aqui Download Um_Imigrante_Portugues_em_Mocambique_PimentelTeixeira_2021