Por Francisco Nota Moisés
Terroristas foi a designação oficial com que o regime português em Lisboa e em Moçambique designou a Frelimo. Assim os jornais portugueses que eu lia assiduamente no seminário de Zóbuè não mencionavam a palavra Frelimo, mas falava só e meramente de terroristas que vinham da Tanzânia que as forças armadas portuguesas combatiam no Norte do território.
Fosse como fosse, embora a palavra terrorista não soasse bem mesmo aquele tempo, mas era assim que nos os seminaristas nos contávamos uns aos outros o que liamos nos jornais da Beira cujas edições recebíamos sem falta. Falávamos, portanto, dos terroristas. Soldados portugueses vindos das operações contra os terroristas no norte do território, principalmente os negros que passavam pelo seminário para ver os seus familiares entre os estudantes da Zambézia, Tete, Manica e Sofala, falavam dos terroristas. Todavia, insurretos era o outro termo que o regime salazarista usava para denominar os terroristas da Frelimo para alem de ler termos como bandidos e bandoleiros.
A palavra terrorista para a Frelimo ficou gravada na minha cabeça e decidiu não sair e nunca sairá. Mesmo enquanto na Tanzânia referia me à Frelimo como terroristas. Foi enquanto na terra do Julius Nyerere que me apercebi da verdadeira natureza corta-pescoço, assassina, canibal, e diga-se mesmo genocidária dos grandes dos terroristas da Frelimo tais como Eduardo Mondlane, Joaquim Chissano, Samora Machel, Alberto Chipande, Sebastião Mabote, Bonifácio Gruveta e ouros da sua camarilha de assassinos e canibais.
Na Tanzânia, disse-me a mim mesmo que embora os portugueses tivessem as suas razões para apelidar os frelimistas de terroristas, a Frelimo era cabalmente terrorista, sem mais histórias.
A natureza vil e terrorista da Frelimo veio à tona depois da saída da administração portuguesa em Moçambique, quando a camarilha dirigente da Frelimo impos em Moçambique uma das mais ferozes ditaduras, rivalizando a dos Nazis, a do camarada Stalin, a do camarada presidente Mao Tse-Tung, a do Pol Pot com execuções sumárias de indivíduos, prisões arbitrárias, a falta total de respeito pelos direitos humanos, campos de concentração e com outros métodos terroristas de eliminar o povo, o que nos tem causado guerras civis e uma instabilidade total e permanente.
Tais são as minhas razões porque a Frelimo foi, é, e sempre será terrorista na minha visão e consideração. A Frelimo é, portanto, uma organização terrorista e será sempre terrorista.