RESUMO DA SITUAÇÃO DE AGOSTO
O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), Joaquim Mangrasse, anunciou no dia 25 de Agosto a morte do líder insurgente Bonomade Machude Omar, também conhecido como Ibn Omar. Acredita-se que tenha sido morto numa emboscada que liderou contra uma coluna de veículos das FADM, no dia 22 de Agosto, perto de Quiterajo, no distrito de Macomia.
A sua morte é um acontecimento significativo, eliminando o mais hábil operador militar da insurgência. O seu assassinato ocorreu duas semanas depois de uma base das FADM na floresta de Catupa, também no distrito de Macomia, ter sido invadida no dia 8 de Agosto. Num comunicado, o Estado Islâmico (EI) reivindicou a morte de sete soldados moçambicanos, e a apreensão de armamento nesse incidente.
A emboscada de 22 de Agosto foi uma aposta que não valeu a pena para Omar. Na coluna, estava um homólogo, o chefe do exército, major-general Tiago Nampelo. Os insurgentes provavelmente sabiam que ele se encontrava num dos veículos.
Ainda não está claro como isto afetou a liderança da insurgência. O grupo não depende de um único líder e, desde a intervenção em Julho de 2021, tem, na sua maior parte, operado de forma descentralizada nos distritos do norte da província.
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