Residentes das comunidades de Corropa e Mponha, nodistrito de Moma, a sul da província de Nampula, denunciam a empresa chinesaHaiyu Mozambique Mining de estar a destruir dunas primárias, legalmenteprotegidas no exercício da exploração mineira.
Um residente de Corropa disse a nossa reportagem que “alguns moradores confirmaram que eles só estão a deixar 12 metros para o mar, o que a lei não permite”. Esta nossa fonte exige que o governo tome medidas, de forma a evitar graves violações do meio ambiente.
“Por exemplo em Mponha, eles compraram um rio com os líderes que estão a usar de qualquer maneira”, anotou este nosso interlocutor. “Aqueles chineses não vale a pena”, disse uma outra fonte, explicando que “eles estão a destruir tudo aqui. Quando levamos o caso ao tribunal eles vão para lá e pagam ao tribunal e o caso morre”, por isso “estamos a pedir socorro. Estamos mal com essa gente”.
Uma outra fonte anotou que “muitas vezes eles para bloquearem os líderes comunitários lhes oferecem vagas de emprego, e quando os líderes tentam reclamar eles ameaçam expulsar a pessoa que empregaram”.
Entretanto, fontes locais revelaram à “Integrity” que a principal razão para todos estes desmandos é pelo facto de a empresa estar a pagar comissões ao Partido Frelimo, que lhes dá carta branca para fazer e desfazer. (O. O)