Destaco este comentário de Frank de 25.10.2023:
"A Frelimo é por sua vez uma organização autenticamente terrorista." Foram realizados alguns estudos com apoio de Universidades Brasileiras e Portuguesas sobre os centros de reeducação mas nenhum deles incluem relatos das famílias que viram os seus queridos familiares desaparecerem sem deixar rasto ou dos moçambicanos que viram as suas vidas interrompidas e degradadas por terem sofrido o terror da Frelimo. Para alguns moçambicanos é como se nada tivesse acontecido. O medo foi a arma usada pelos terroristas da Frelimo para silenciar os moçambicanos. Passado 45 anos da anexação de Moçambique com a conivência do governo português, o Medo permanece na cabeça e no coração de muitos moçambicanos. Imediatamente á anexação de Moçambique, o regime terrorista da Frelimo criou quatro organizações securitárias. Elas foram: PIC, SNASP, Contra-Inteligência Militar e Ministério do Interior. A PIC foi liderada por Carlos Raposo Pereira, o SNASP foi liderado por Jacinto Veloso, a Contra-Inteligência militar foi liderada por Lagos Lidimo e o Ministério do Interior foi liderado por Armando Guebuza. Na criação destas organizações participaram ativamente assessores das polícias da RDA, URSS e CUBA. Desta forma, a PIC, SNASP, Contra-Inteligência Militar e o Ministério do Interior foram moldadas de acordo com as suas congéneres da RDA, URSS e CUBA. O objetivo dos assessores estrangeiros era ajudar a Frelimo a reproduzir em Moçambique os métodos e as estruturas das suas polícias, incluindo o fornecimento de instrumentos de tortura. O principal objetivo destas organizações era institucionalizar o TERROR ao nível das instituições, municípios, bairros e famílias. Ainda hoje o terror está em todo lado, embora as formas de aplicá-lo tenham evoluído. Hoje por exemplo, há esquadrões da morte, raptos e assassinatos por encomenda. Desta forma as quatro organizações para espalhar o terror recorreram a raptos. prisões arbitrárias, assassinatos extra-judiciais, tortura indiscriminada sem que fosse necessária uma acusação ou motivo. Muitas das vezes os funcionários gabavam-se das suas atrocidades infligidas aos moçambicanos e estrangeiros. Hoje. muitos dos criminosos da Frelimo passeiam a sua arrogância na ruas das cidades moçambicanas com completa imunidade. Os terroristas da Frelimo publicam livros (que dizem ser autoria, o que duvido) para branquear as suas atividades criminosas. Os centros de reeducação foram concebidos e geridos com base nas experiências do Gulags da URSS. Passados 13 anos da morte de Raposo Pereira, o novo proprietário da residência do líder da PIC levou-me a ver uma prisão subterrânea construída ao lado da piscina. Era nessa prisão que o líder da PIC colocava os seus "troféus humanos". Fiquei chocado. Os prisioneiros eram colocados nessa prisão para os terroristas divertirem-se. Joaquim Chissano deu uma entrevista ao canal de TV DW em 2012 em que afirmou o seguinte sobre os campos de reeducação: “foi pena que nós não [continuássemos] a ter campos de reeducação. Porque não eram campos de tortura, eram realmente de reeducação. A pessoa regenerava-se. Nós criámos campos para pessoas criminosas, pessoas que tinham roubado ou até tinham assassinado. E eram reabilitadas. Era um lugar onde as pessoas faziam a sua agricultura, tinham o seu rendimento, refaziam a sua vida, tinham alfabetização, aprendiam ofícios” https://www.dw.com/pt-002/as-feridas-abertas-pelo-processo-de-reeduca%C3%A7%C3%A3o-em-mo%C3%A7ambique/a-16948901 J. Chissano tem a ousadia de dizer que não havia tortura quando os relatos dos sobreviventes dizem só havia duas alternativas: cumprir ou morte. É tudo muito triste, quando sabemos que os moçambicanos continuam reféns do terror da Frelimo. A memória do terrorismo da Frelimo foi apagada! Há muitas semelhanças com o terror praticado pelo Hamas sobre aos palestinos de Gaza.