O comandante geral da Polícia da República de Moçambique, Bernardino Rafael, confessou ontem, publicamente, que durante as manifestações de contestação de resultados eleitorais, a polícia assassinou acidentalmente cidadãos. Primeiro apontou uma morte por tiros de polícias, mas depois reconheceu outros “vários incidentes”.
“Há sempre situações imprevisíveis que ninguém prepara para acontecer. Então, nós tivemos incidentes aqui. É um incidente em que perdeu a vida um jovem nesta garantia de ordem e segurança”, confessou Bernardino Rafael, lamentando a ocorrência. A seguir pede desculpas não só “por esse incidente”, como também por outros “vários incidentes, porque foram incidentes do percurso da reposição da ordem e segurança pública e não previamente preparados para acontecer.”