Por Francisco Nota Moisés
"A revolução ensinou-nos como agir contra indivíduos como vocês," berrou Samora Machel a um grupo de nós estudantes do Instituto Moçambicano em Dar Es Salaam pelas vinte e uma horas do dia 3 de Março de 1968 com Joaquim Chissano ao seu lado antes dos dois malfeitores serem temporariamente detidos pela polícia tanzaniana antes de Chissano dizer ao polícia que lhe agarrara pela barba e lhe disse "you are under arrest para dizer que (estas detido.")
O Chissano lhe dizer num inglês podre: "I'm Frelimo lider." Mal que o polícia largou a barba do Chissano, ele agarrou no Samora Machel pela barba, dizendo-lhe "you are under arrest." Como o terrorista Samora Machel não pudesse dizer nada a polícia em inglês, ele diz ao seu colega malfeitor Chissano, "diga-lhe também que sou líder da Frelimo." Chissano disse a polícia: "he'is also Frelimo leader." O polícia também largou a barba do malfeitor.
Logo que foram largados e a polícia virou-se para ouvirem o que tínhamos a lhes dizer, os dois chefes terroristas da Frelimo cavaram e deixaram a capital tanzaniana aquela noite para estarem longe do alcance da polícia pelo menos aquela note.
Luís Arrancatudo que estava no gangue do Machel e Chissano já se tinha escapulido antes da detenção pela barda do Samora Machel e do Chissano.
Mas certos de nós vasculhamos a palha adjacente a uma das estradas ao instituto moçambicano e apanhamos o terrorista Aurélio Manave camuflado na palha com uma pistola na sua mão e incapaz de dispará-la. Assaltamos o terrorista e arrancámos-lhe a pistola quando alguns dos policias vieram nos socorrer antes de algemar o terrorista e marchamos o malfeitor até a estrada da polícia enquanto gritando contra o malfeitor, chovendo punhos e pontapés no gajo.
Na esquadra da polícia Aurélio Manave foi despido e deixado só de cuecas. Um polícia abriu a sua pistola antes de retirar dozes balas dela antes de chamboqueá-lo com muita zanga e nós estudantes gritando a polícia para dar cabo do gajo.
Depois daquela desgraça para o bandido armado Joaquim Chissano, ele sofre uma outra baixa quando perdeu o seu casaco a um grupo de macondes que invadiram o escritório dos terroristas da Frelimo em Dar Es Salaam no dia 11 de Marco de 1968, um evento que recebeu uma cobertura da midia internacional enquanto o nosso confronto com os grandes dos terroristas da Frelimo passou desconhecido pela midia internacional.
Depois da invasão do escritório dos terroristas, três destacados comandantes terroristas vieram no instituo nos ameaçar, tendo um deles com uma cara de poucos amigos dito: "A Frelimo nao brinca, camaradas. A Frelimo mata, camaradas. A Frelimo liquida, camadas. A Frelimo aniquila, companheiros."
Um dos malfeitores que passaram no instituto para nos ameaçar foi o terrorista Marcos Mabote que nos disse, "vocês estão a brincar a estapa." O bandido armado Mabote saiu a correr com o medo de ser amarrado quando uns rapazes lhe disseram que iam avisar a polícia tanzaniana que ele estava anos ameaçar.
Um outro assassino regurgitou uma ameaça contra o padre Gwenjere que não estava connosco aquela hora quando o malfeitor disse: " o padre Mateus está a brincar com a Frelimo. Um dia será arrastado para o interior," o que veio acontecer nove anos mais tarde de Nairobi, Quénia, depois da independência de Moçambique.
A Frelimo foi sempre uma organização terrorista e isto desde o seu princípio.