Depois de ter estado no centro do furacão eleitoral devido ao seu posicionamento durante o apuramento central das eleições autárquicas, onde absteve-se em votar, eis que no último final de semana, Dom Carlos Matsinhe deixou os crentes da anglicana na sede da congregação para dirigir uma “missa” numa igreja onde estavam lá vários políticos da província de Maputo, entre eles, o candidato eleito pelo partido Frelimo à autarca de Cidade da Matola, por sinal uma eleição bastante contestada.
Entretanto, neste final de semana, Dom Carlos Matsinhe, Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) recebeu das mãos do edil eleito, Júlio Parruque, um presente não especificado, mas que está a levantar vários questionamentos da sociedade moçambicana e de membros dos partidos da oposição.
Enquanto alguns consideram a atitude vergonhosa e de falta de idoneidade, a quem satiriza o acto, que não óptica dos críticos não deveria ter aceito, ou mesmo permitido que fosse fotografado recebendo tal presente, num momento que “a tensão pós-eleitoral ainda continua fresca”.
A fotografia que está a ser amplamente partilhada e problematizada, traz em cheque a questão da idoneidade de Dom Carlos Matsinhe que em simultaneamente ainda enfrenta uma forte contestação dos clérigos da Igreja Anglicana em Moçambique e Angola (IAMA). No entanto, parece que Dom Carlos Matsinhe precisa perceber que cada acção negativa que for a cometer prontamente se tornar num assunto público e problemático, principalmente depois da “salada grega que o processo eleitoral se transformou no País, desde que o mesmo passou a geri-lo”. O correcto seria devolver o presente num acto idêntico como da foto que viralizou!!!
INTEGRITY – 27.12.2023