(Pedro Nuno Santos à “corrida” de Primeiro-Ministro)
(Capoulas dos Santos o “eterno” invejoso...)
. por Afonso Almeida Brandão
É o ilustre correligionário de partido dos conhecidos “Metralhas”, Capoulas dos Santos, ex-Ministro e Deputado do PS, que acusa publicamente (06/12/23, “Rádio Observador”) o Ministro da Educação João Costa de “falta de lealdade” para com o ainda Primeiro-Ministro António Costa.
Tal deriva das recentes declarações de João Costa ao afirmar que, com o “Metralha” Pedro Nuno Santos como Primeiro-Ministro (agora à frente da liderança do PS para a qual concorreu), será finalmente possível recuperar o tempo de serviço roubado aos Professores e ainda a devolução de rendimentos à Administração Pública.
O Ministro João Costa, “eminência parda” do Ministério da Educação desde 2015, primeiro como Secretário de Estado até 2022, altura em que substituiu o então Ministro de “fachada” Tiago Brandão Rodrigues, participou e/ou foi responsável por todas as decisões políticas relacionadas com o sistema Educativo Nacional.
Sempre recusou resolver os problemas dos Professores e da Escola Pública, refugiando-se em sucessivas e inconsequentes negociações com os sindicatos representativos da classe docente, em que a reivindicação fulcral (restituição do tempo de serviço) nunca foi atendida, com a justificação do Orçamento de Estado não conseguir suportar a despesa inerente à devolução do tempo de serviço anteriormente sonegado pela então Ministra (também do PS) Maria de Lourdes Rodrigues.
Em 2016, o custo apontado era de 600 milhões de euros, em 2023 passou para metade daquele valor e agora, no final do ano e com eleições à vista daqui a três meses, parece que João Costa já reconhece haver disponibilidade Orçamental para concretizar tal medida.
Facilmente se depreende que João Costa pretende agradar ao seu hipotético futuro líder e “Metralha” partidário, na expectativa de que aquele o mantenha, sendo eleito Primeiro-Ministro, à frente dos destinos da Educação — que esperamos que não seja concretizado...
Ao acusar assim indirectamente o “Metralha” Primeiro-Ministro António Costa de ser o responsável pela recusa sempre dada às justas pretensões dos professores, João Costa pretende passar entre “os pingos da chuva”, assumindo uma atitude de elevada hipocrisia, inconsequência e, tal como Capoulas dos Santos evidenciou, de traição ao ainda actual chefe.
Mais comentários para quê, se de nada servem?! (X)