Por Venâncio Mondlane
- Lúcia Ribeiro, Veneranda Juíza Presidente do Conselho Constitucional, que ingressou no CC em 2003, teve em várias ocasiões o privilégio de estar nas primeiras páginas dos jornais devido aos questionamentos que foram feitos à sua formação académica e experiência profissional para o cargo assumido.
- Em sua casa, uma das crianças que foi assídua em seu quintal, brincando na areia, comendo folhas e ervas dos jardins, é o titular da "Solução CC", a tal estratégica atrevida e de uma ousadia insuperável de 64 Municípios ganhos contra 1.
- Como recompensa de ter acolhido o "dono do Comitê Central" em seu quintal na meninice, este petiz, quando adulto, ordenou Filipe Jacinto Nyusi a nomear a ela a Juíza Presidente do Conselho Constitucional em Agosto de 2019;
- O seu filho Mitchel, tornou-se sócio da filha de Filipe Jacinto Nyusi, numa empresa chamada Luxoflex, que beneficiou de uma adjudicação polémica, visto ter perdido no concurso público para outras empresas, de mais de 30 Milhões de dólares para fornecer carteiras escolares ao Estado Moçambicano, num projecto designado de "iniciativa presidencial um aluno uma carteira". Fornecimento que veio a ser chumbado por inspectores da educação pela má qualidade das carteiras que se estragaram todas 6 meses após a conclusão da entrega. O relatório dos inspectores foi arquivado sob ameaças. O dinheiro do Estado se esfumou. Os bolsos de Mitchel e Cláudia engordaram e transbordaram. Centenas de milhares de Crianças voltaram a sentar no chão. O Estado roubado. Enfraquecido. Uma associação para delinquir venceu o jogo. O povo perdeu e nada pôde dizer ou fazer.
- As carteiras de Mitchel e Cláudia usaram como matéria prima madeiras da então chamada "Operação Tronco" onde o boss era o titular da "Solução CC". Esta operação ganhou efeito mediático bastante forte. Era tema obrigatório e preferencial das televisões, mas, no fim, tudo ficou tal e qual. O relatório de auditoria desta "operação" nunca foi publicado. Foi arquivado. A China se riu até rolar no chão. A devastação de Moçambique prossegue rumo a uma desertificação do território nos próximos 10 anos.
Estas são as razões para que um doutoramento em direito, a docência em ciências jurídicas, o cargo exercido como Directora da faculdade de direito..... não serviram de nada quando esteve em causa manter viva a chama das relações comerciais promíscuas e criminosas nos altos escalões do Estado; acesa a chama do busto que simboliza o incesto entre o judiciário e o executivo