A guerra do Feijão Boer, nada mais é que desviar a atenção dos moçambicanos para aquilo que aconteceu de grave, muito grave a fraude eleitoral nas eleições municipais e a possível tentativa do Padrinho Nyusi de se tornar ditador de Moçambique com o apoio do Paul Kagamé do Ruanda.
Como não conseguiu alterar a constituição para permitir um terceiro mandato, vai tentar dar o golpe de estado com o apoio dos militares do Ruanda que não querem sair de Moçambique, apesar da situação estar a melhorar no combate contra os Insurgentes segundo aquilo que o Frelimo está a tentar vender ao francês da Total.
As contas de merceeiro do feijão boer de 150 000 toneladas exportado, a 5 meticais o kg, dá um valor pago a um milhão de agricultores de Nampula e Zambézia de 11 milhões de USD, esse mesmo feijão boer depois de exportado terá um valor de mercado de 30 meticais por kg, cerca de 65 milhões de usd, só o feijão boer, mas essas companhias exportam também milho, soja e outras "commodities".
Esses valores passam e ficam nas Maurícias ou no Dubai, a Moçambique nada chega, só a pobreza e a fome.
Para encher a barriga dos esfomeados se importa arroz de última qualidade do Paquistão e Carapau da Namíbia.
Companhias como a Maaden do Príncipe da Arábia Saudita, a ETG e a Royal Plastics de Indianos e outras conseguem lucros fabulosos à conta de um milhão de escravos Moçambicanos, mas esse valor de exportação poderia triplicar ou quadruplicar para 500 000 toneladas, se essas companhias, que são as mesmas que vendem o fertilizante NPK, fornecessem o fertilizante a preços que os agricultores pudessem comprar.
Com fertilizante e subindo um bocadinho mais o preço de compra aos agricultores, conseguiriamos reduzir a pobreza de um milhão de Moçambicanos.
O Frelimo do Maputo não está interessado em reduzir a pobreza, só se interessou em dar ordem superior aos miúdos, Procurador de Nacala, Sérgio Taimo e ao Juiz, Noé Zimpinga para prender o Patel da ETG e estabelecer uma caução de 60 milhões de USD, assim como, esvaziar os armazéns da ETG.
Foi a Royal Plastics de Indianos que pagou o dinheiro para comprar as mesas de voto da Renamo, quem da Renamo se negou a receber dinheiro e ir embora aquando das contagens dos votos foi assassinado, como em Milange.
Como a ETG não contribuiu para as fraudes eleitorais da Frelimo, a vingança foi efectuada através do Procurador e do Juiz de Nacala.
A questão do feijão boer se tratou de um caso internacional, para ser julgado por tribunais Indianos, os tribunais de Moçambique não têm competência para julgar um caso de soja genéticamente modificada, exportada com certificados falsos como sendo originária de Moçambique.
A Procuradoria e os Tribunais de Moçambique são completamente manipulados pelo poder político e pelo poder económico, quem lhes paga mais é que obtem uma sentença favorável.
O grave disto é que um Procurador, um Juiz decreta as suas sentenças consoante quem paga mais e o mais que lhe pode acontecer é ser transferido para outra comarca, no limite ser expulso da magistratura ou ser reformado compulsivamente.
Juízes como o César Malhaze, o Procurador Tonela de Nacala afastados recentemente, que enviaram provávelmente centenas de pessoas inocentes para a prisão, nunca mas nunca vão para a prisão, pelos erros deliberadamente cometidos.
Tonela, César Malhaze, Anunciada, Sérgio Taimo, Noé Zimpinga são criminosos que num pais normal estariam na prisão, não à frente de uma Procuradoria ou de um Tribunal.
Pedro Mesquita