Para evitar o recenseamento à chuva, a Frelimo pediu, na quinta-feira (11 de Janeiro), uma sessão extraordinária do parlamento para alterar as datas de recenseamento, publicação de números, e apresentação de candidatos em quatro leis. Evitar a chuva significa retirar três meses do calendário.
E, a Frelimo propõe um grande corte que, de certa forma, irá afectar mais duramente os partidos da oposição.
Os partidos e as listas de cidadãos provinciais devem apresentar cinco documentos para cada candidato, incluindo uma certidão de registo criminal que muitas vezes demora um mês a obter, e fotocópias autenticadas dos seus bilhetes de identidade e de cartão de recenseamento eleitoral, que são mais difíceis de obter nas vilas rurais. O tempo que têm para obter estes documentos foi reduzido drasticamente, de dois meses para apenas três semanas. Dois meses são aplicados para os candidatos nacionais, enquanto os candidatos provinciais têm três meses, ao abrigo da lei actual.