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Posted on 31/01/2024 at 22:57 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Um enorme conjunto de documentos anteriormente confidenciais relacionados com o caso das “dívidas ocultas” de Moçambique no Tribunal Superior de Londres foi divulgado terça-feira à imprensa e organizações que seguiram o julgamento. Essencialmente, o julgamento analisa se estas garantias soberanas de Moçambique serão anuladas devido a subornos pagos a funcionários do governo e outras irregularidades graves no processo e se a empresa no centro do escândalo, o grupo Privinvest, com sede em Abu Dhabi, deveria pagar mais de três mil milhões de USD em compensação a Moçambique.
No dia 23 de Janeiro, o juiz de primeira instância, Robin Knowles, decidiu que dezenas de documentos fossem disponibilizados e pediu que os advogados de Moçambique, Peters & Peters, facilitassem isso. Em particular, o Juiz Knowles registou o pedido da AIM para a divulgação de relatórios de peritos que tinham sido retidos pela Privinvest.
Entre os documentos divulgados está o acordo confidencial alcançado extrajudicialmente entre Moçambique, o Credit Suisse e outras oito instituições financeiras em relação ao acordo de facilidade Proindicus – onde o Credit Suisse era o banco líder.
O acordo de liquidação, datado de 30 de Setembro de 2023, é claro no seu objectivo, que é extinguir qualquer responsabilidade que Moçambique teria de outra forma em dívida ou danos em troca de libertar as outras partes do acordo de qualquer responsabilidade decorrente das irregularidades reveladas no julgamento.
No entanto, menciona especificamente, “para evitar dúvidas” que nada no acordo comprometerá os direitos de Moçambique contra a Privinvest, ou o VTB e o banco português BCP. Também não limita os direitos de Moçambique de “investigar, processar ou de outra forma prosseguir qualquer acção criminal, processo criminal ou processo criminal”.
O principal ganho para Moçambique é que, em troca do abandono do processo contra o Credit Suisse, o banco suíço anulou a dívida restante. Durante o julgamento em Londres, o advogado moçambicano Joe Smouha revelou que, como resultado do acordo, o Credit Suisse concordou em renunciar a toda a dívida pendente, que ascendia a 450 milhões de dólares americanos. Em troca, Moçambique concordou em não solicitar compensação ao banco.
Cada uma das outras oito instituições financeiras também concordou em retirar todas as reclamações contra Moçambique e o acordo lista os montantes que receberam, do Governo, em pagamento final, da seguinte forma:
Forfaitierungs do Atlântico: US$ 1.000.000
Banco Internacional de Moçambique (BIM): US$ 38.188.800
Banco Comercial e de Investimentos (BCI): US$ 15.840.000
Farallon Capital: US$m15.120.000
ICE Canyon: US$ 5.000.000
Moza Banco: 20.592.000 $00
Banco Unido para África (UBA): US$ 21.840.000
VR Global Partners: US$ 12.240.000
Posted on 31/01/2024 at 17:23 in Dívidas ocultas e outras, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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ten-coronel Manuel Bernado Gondola
Está + do que na hora de nós conversarmos um pouquinho sobre o comércio bilateral de armas entre o Irão e a Rússia do Presidente Vládimr Putin.
A conversa entre a Rússia e o Irão no quesito armas é bastante 'séria' , talvez não seja tão profunda, quanto 'alarde' que o imperialismo está fazendo em termos de 'transferência' de alta tecnologia com mísseis hipersónicos, mísseis intercontinentais, talvez não segue nesse ponto, mas alguma coisa provavelmente Teerão vai 'levar' com a Rússia.
Nós, já sabemos que a Rússia deve 'fornecer' caças, Jactos de combate Multiúso [Sukhoi SU- 35], isso já está praticamente certo, mas o Irão também além de modernizar a sua aviação eles querem modernizar a sua defesa aérea, portanto eles 'pretendem comprar' Sistemas antiaéreos [S-400] da Rússia, agente não sabe se a Rússia vai 'fornecer' efectivamente, mas é uma ambição de Teerão.
Note-se que, no 'pacote' estaria, também helicópteros o [MI-28] ou o [KA-52] helicópteros de ataque da Rússia. Mas…tem gente que vai dizer; “háaa…+ a Rússia está em guerra ela não tem como fornecer isso!” Palhaçada!... a Rússia não parou de fazer suas entregas de Sistemas de armas que ela vendeu no mundo lá fora, o que 'mostra' quê realmente a Indústria de Defesa da Rússia é muito + 'pujante' do que o imperialismo imaginava: subestimou cabalmente a capacidade e o volume de produção da Indústria de Defesa da e… o 'resultado' está ai todas as Indústrias de Defesa dos Estados Unidos [EU], da Europa e Coreia do Sul somadas não estão dando conta da Rússia, não obstante essa “bobagem” que o imperialismo estão falando quê a Rússia depende da Coreia do Norte.
Mas, o facto é que a Rússia 'domina' a sua Cadeia de suplementos e ela 'consegue' entregar esses produtos. Agora, a dúvida toda e também se diz que o Irão 'receberia' Sistemas Pantsir para serem 'repassados' ao Hezbollah e esse pessoal seria treinado por operadores russos. Não duvido o Irão já passou 'diversos' equipamentos ao Hezbollah que tiveram origem na Rússia.
Posted on 31/01/2024 at 17:05 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião | Permalink | Comments (0)
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A Força Armada de Defesa de Moçambique (FADM) e alguma força local caíram numa emboscada dos terroristas, nesta terça-feira, no Distrito de Metuge quando a mesma seguia os passos dos terroristas.
Fontes seguras da Zumbo FM Notícias fez saber que 2 militares da FADM morreram no local e 4 estão desaparecidos, há feridos e 4 viaturas incendiadas. Não se sabe ao certo quantos da força local morreram no local e estão feridos.
A Zumbo FM Notícias contactou o Departamento de Comunicação do Ministério da Defesa, Benjamim Chabuaria e a resposta foi:
"Primeiro dizer que situações de guerra não são como situações de futebol. Estou a dizer se for verdade e a situação ficar esclarecida vamos informar a imprensa." - disse o coronel Benjamim Chabuaria, Director do Departamento de Comunicação do Ministério da Defesa.
Nem a força da Missão Militar da África Austral (SAMIM) nem a força Ruandesa são vistas no terreno a perseguir os terroristas segundo a nossa fonte.
A Zumbo FM Notícias soube que desde que os terroristas iniciaram os seus movimentos eram no total 28 homens e neste momento são contabilizado em 40 homens.
ÚLTIMA HORA: Terroristas estão a atacar aldeia de Naminaue, Posto Administrativo de Mieze a 28 km da Cidade de Pemba
Posted on 31/01/2024 at 16:27 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas | Permalink | Comments (0)
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Posted on 31/01/2024 at 13:44 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 31/01/2024 at 13:02 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Por Edwin Hounnou
Os raptos estão imparáveis, nas principais cidades do país e as autoridades pouco fazem para pôr termo a este mal que vem afectando, de forma grave, a economia nacional e cria instabilidade nas famílias. Raptar é um negócio chorudo que tem golpeado a economia, afugenta potenciais investidores económicos por temerem que possam ser as próximas vítimas dos malfeitores.
Ninguém sabe quem vai cair na próxima cilada dos criminosos, porém, é certo que será um agente econômico, com realce para empresários e comerciantes de origem indiana ou paquistanesa e, raramente, de outras nacionalidades. Há, de quando vez, notícias de raptos de empresários de origem portuguesa.
Os raptos abalam, tremendamente, as comunidades e a classe empresarial. Empresas fecham as portas e alguns empresários preferem dirigir ou monitorar os seus negócios a partir do além-fronteiras.
Os raptos ocorrem a toda a hora e em qualquer lugar. Há raptos durante a noite, de manhã ou a tarde. Em casa, na empresa, junto à porta da saída do colégio ou na rua. Nas proximidades das esquadras policiais ou à saída das residências das vítimas ou ainda nos locais de trabalho e nos cafés, etc.
Até grupos de policiais armados se escondem quando iniciam tiros dos raptores. Tudo acontece com toda a naturalidade como estivéssemos numa grande floresta onde não há ordem nem lei.
Grupos de patrulhas compostos por três, quatro ou mais agentes da polícia não servem de persuasão aos raptores. Ainda não há qualquer registo que um rapto tenha sido abortado pela intervenção rápida da polícia.
A polícia não socorre a quem estiver a pedir socorro. Aparece mais tarde para cercar o espaço por um tempo e depois desaparece. Tudo termina por aí. O porta-voz da polícia vem com a ladainha de que "a polícia está no encalço dos criminosos a monte". Não se sabe de que monte se refere.
O resgate é tarefa dos familiares. O valor pode oscilar dependendo a emoção dos familiares e da exigência dos raptores. Os familiares dos raptados não aceitam falar à polícia por desconfiarem que informação chegue aos raptores. Desconfiam de que a polícia seja parte dos raptores ou esteja em estreita colaboração com os malfeitores. Preferem não abrir a boca, pois, pela boca fechada não entra nem sai mosca alguma.
Posted on 31/01/2024 at 12:59 in Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Posted on 31/01/2024 at 12:55 in Dívidas ocultas e outras, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 31/01/2024 at 12:49 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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No Índice de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional, Angola melhorou 14 pontos desde 2019 devido à medidas anticorrupção, que aplicou "de forma consistente". Já Moçambique desceu cinco lugares.
Angola melhorou o combate à corrupção, fixando-se no 121.º lugar no Índice de Percepção da Corrupção, alcançando 33 pontos numa escala que vai dos zero aos 100, segundo a edição deste ano, elaborado pela organização não-governamental Transparência Internacional,.
Em termos estatísticos, Angola melhorou 14 pontos desde 2019, fixando-se no 121.º lugar entre 180 países e territórios e, na região da África subsaariana, no 21.º entre os 49 países considerados
O relatório divulgado esta terça-feira (30.01) destaca que o país adoptou medidas anticorrupção, que aplicou “de forma consistente” para recuperar bens roubados e responsabilizar abertamente os alegados autores através dos sistemas judiciais nacionais.
Angola finalizou uma estratégia anticorrupção para o período de 2018-2022 e estes esforços, juntamente com outras reformas judiciais, conduziram à recuperação de 3,3 mil milhões de dólares (3 mil milhões de euros) em ativos pelo fundo soberano, acrescenta-se no documento.
A investigação e a acção penal contra altos funcionários culminou também na recuperação de cerca de 7 mil milhões de dólares (6,4 mil milhões de euros) em ativos financeiros e tangíveis.
A tendência nos últimos cinco anos traduziu-se numa subida de sete pontos, e considerando os últimos 11 anos, a melhoria é ainda mais significativa: 11 pontos.
Moçambique em queda
Moçambique desceu cinco lugares e é o 35.º Estado mais corrupto entre os 49 países considerados da África subsaariana, segundo o relatório. Moçambique passou para 147.º, entre 180, alcançando 25 pontos numa escala que vai dos zero aos 100.
A tendência de Moçambique nos últimos cinco anos traduziu-se na perda de um ponto e considerando os últimos 11 anos perdeu seis.
São Tomé e Príncipe desceu três lugares e é, entre os 49 Estados considerados, o 7.º país menos corrupto da África subsaariana, segundo o relatório.
A edição deste ano do Índice de Percepção da Corrupção mostra que São Tomé e Príncipe passou para a 68.ª posição, entre 180, alcançando 45 pontos numa escala que vai dos zero aos 100.
A tendência de São Tomé e Príncipe nos últimos cinco anos traduziu-se na perda de um ponto e considerando os últimos 11 anos averbou mais três pontos.
A Guiné-Bissau subiu um lugar e é o 40.º país mais corrupto entre os 49 países da África subsaariana.
No índice global, o país subiu para 160.º – entre 180 países e territórios, alcançando 22 pontos numa escala que vai dos zero aos 100, segundo o documento.
A tendência da Guiné-Bissau nos últimos cinco anos traduziu-se numa subida de quatro pontos mas considerando os últimos 11 anos perdeu três.
Cabo Verde melhora
Cabo Verde é o segundo país menos corrupto da África subsaariana, e o 31.º entre os 180 Estados e territórios considerados, no relatório.
O país obteve 64 pontos e o relatório destaca-se que Cabo Verde aprovou recentemente uma lei que cria uma plataforma eletrónica para os operadores judiciários, “a fim de reduzir atrasos e processos pendentes”.
A tendência nos últimos cinco anos traduziu-se numa subida de seis pontos, e considerando os últimos 11 anos, a melhoria foi de quatro pontos. (LUSA COM DW)
INTEGRITY – 30.01.2024
Posted on 30/01/2024 at 19:03 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Como vocês sabem alguns dias atrás foi derrubado um Jacto Ilyushin-II-76 da Rússia com seus tripulantes [6] / [7] + [65] prisioneiros de guerra ucranianos. Como a situação evoluiu? A Ucrânia já 'reconhece' que tinha prisioneiros nessa aeronave, ela pede uma 'investigação' internacional quê eu acho que é o correcto efectivamente a ser feito uma investigação de países que não estão envolvidos no conflito, eu não sei se vai sair, porquê a Rússia costumas ser um pouco 'refractária' como os ucranianos também são, essa que é verdade.
A Rússia na contraparte 'divulgou' um vídeo com imagens dos “supostos” prisioneiro, mas o quê acontece agente começa a entrar no terreno das contradições, porquê primeiro a Rússia afirmou quê era um míssil de fabricação ucraniana que 'derrubou' aeronave, agora eles estão dizendo que seria um míssil francês ou dos Estados Unidos [EU], difícil saber, mas os russos já devem saber eles devem ter uma noção exacta do que aconteceu, se eles vão 'divulgar' isso agente não sabe, porquê todos os factos que acontecem nessa guerra são como sempre muito misteriosos.
Agora, uma coisa é certa se… foi a Ucrânia que derrubou essa aeronave e há uma boa chance de ter sido, mas pode estar havendo algumas 'divergências' dentro do exército ucraniano, pode ser quê alguém tenha 'derrubado' essa aeronave para deixar uma outra facção numa situação difícil, porquê isso lógico o prejuízo está na conta da Ucrânia, a Rússia perdeu o avião, mas a Ucrânia está numa situação bastante difícil para explicar o ocorrido, parece que as Caixas negras da aeronave já chegaram a Moscovo e eles vão começar a trabalhar na desgravação, mas agente não sabe se vão veicular dados confiáveis.
Em contra ponto, agente tem 'diversos' factos paralelos acontecendo no munda la fora; a Ucrânia pediu a 'mediação' da China para esse conflito, não sei se o Chines vai-se meter nisso, porquê eles têm alguns interesses pró-russos, eu acho muito difícil se a China fizesse uma mediação não 'levasse' os seus interesses em consideração. Do outro lado, a entrada da Suécia na NATO está quase certa só… falta a Hungria, mas as pressões estão sendo grandes eu não acredito que vai haver empecilho. A Turquia leva de prémio por ter ‘aprovado’ a entrada da Suécia a venda de [40] Jactos [F-16] dos EU, vou-lhes lembrar quê a Força Aérea turca precisa ser 'modernizada' ,então vem em boa hora essas aeronaves e, como sempre no mundo da geopolítica tudo feito é com base em interesses: “Olha, você me da isso aqui, que eu te dou essa outra coisa”.
So quê, nós temos que olhar uma coisa, que é muito importante. Que é esse caso do México/Texas e o quê que isso tem a ver com a guerra da Ucrânia? Tem tudo a ver, porquê a pressão em cima dos Deputados dos EU é muito grande no sentido de 'autorizar' recursos para a fiscalização de imigrantes na fronteira e a pressão é enorme e Texas está numa situação de pré-rebelião é, Texas + [25] Estados. Então, o quê que acontece! O cobertor é curto para cobrir um santo vai ter que descobrir o outro, a meu ver, não vai dar para 'financiar' o fortalecimento das fronteira, + Israel, + a guerra da Ucrânia e + o quê está acontecendo no Médio-Oriente tudo isso, os EU vão ter que fazer uma escolha e…é capaz nessa brincadeira a Ucrânia 'rodar', porquê a possibilidade é muito alta.
Posted on 30/01/2024 at 18:24 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Posted on 30/01/2024 at 13:35 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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O Congresso Nacional Africano, partido no poder na África do Sul, anunciou [ontem] a suspensão do antigo Presidente do país, Jacob Zuma, que indicou ir fazer campanha por outro movimento nas próximas eleições.
“Zuma e outros cuja conduta está em conflito com os nossos valores e princípios encontrar-se-ão fora do Congresso Nacional Africano”, disse Fikile Mbalula, secretário-geral do ANC, que governa o país desde o fim do ‘apartheid’ no início da década de 1990.
A decisão anunciada é prova das divisões no seio do movimento na preparação das eleições gerais previstas para este ano – a data final ainda não foi anunciada, mas deverão realizar-se entre maio e agosto.
Atormentado por escândalos de corrupção e num contexto socioeconómico difícil, o ANC poderá perder a maioria parlamentar pela primeira vez na sua história, segundo as sondagens.
Jacob Zuma foi o quarto Presidente da África do Sul democrática, de 2009 a 2018, mas foi forçado a demitir-se devido a escândalos de corrupção e desentendeu-se com o partido que outrora liderava.
Em dezembro, Zuma, de 81 anos, disse que iria fazer campanha por um novo pequeno partido radical, o Umkhonto We Sizwe (MK, ou “Ponta de Lança da Nação”), cujo nome deriva da ala militar do ANC durante o período do ‘apartheid’.
Fikile Mbalula acrescentou que o ANC vai apresentar uma queixa junto do Tribunal Eleitoral para que seja anulado o registo do novo partido e para que seja iniciado um processo de recuperação do seu nome.
“A criação do partido MK não é um acidente”, disse Mbalula após uma reunião do comité executivo do ANC, que contou com a presença do Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa.
“É uma tentativa deliberada de usar a orgulhosa história da luta armada contra o regime do ‘apartheid’ para dar credibilidade ao que é uma agenda flagrantemente contrarrevolucionária”, denunciou. (LUSA COM DW)
Posted on 30/01/2024 at 13:31 in África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Geert Wilders é membro do Parlamento holandês.
Dentro de uma ou duas gerações, os EUA perguntar-se-ão: “Quem perdeu a Europa?” Aqui está o discurso de Geert Wilders, presidente do Partido pela Liberdade dos Países Baixos, no Four Seasons em Nova Iorque, apresentando uma Aliança de Patriotas e anunciando a Conferência Enfrentando a Jihad em Jerusalém.
Caros amigos,
Muito obrigado por me convidar.
Venho para a América com uma missão. Nem tudo está bem no velho mundo. Há um tremendo perigo iminente e é muito difícil ser otimista. Poderemos estar na fase final da islamização da Europa. Isto não só representa um perigo claro e presente para o futuro da própria Europa, como também é uma ameaça para a América e para a sobrevivência do Ocidente. Os Estados Unidos como último bastião da civilização ocidental, enfrentando uma Europa islâmica.
Em primeiro lugar, descreverei a situação no terreno na Europa. Então, direi algumas coisas sobre o Islã. Para encerrar contarei a vocês sobre um encontro em Jerusalém.
A Europa que conhecemos está a mudar.
Você provavelmente já viu os marcos. Mas em todas essas cidades, às vezes a poucos quarteirões do seu destino turístico, existe outro mundo. É o mundo da sociedade paralela criada pela migração em massa muçulmana.
Por toda a Europa está a surgir uma nova realidade: bairros muçulmanos inteiros onde muito poucos indígenas residem ou são vistos. E se estiverem, podem se arrepender. Isso vale para a polícia também. É o mundo dos lenços de cabeça, onde as mulheres andam em tendas sem figuras, com carrinhos de bebé e um grupo de crianças. Seus maridos, ou proprietários de escravos, se preferir, andam três passos à frente. Com mesquitas em muitas esquinas. As lojas têm placas que você e eu não sabemos ler. Você terá dificuldade em encontrar qualquer atividade econômica. Estes são guetos muçulmanos controlados por fanáticos religiosos. Estes são bairros muçulmanos e estão a crescer em todas as cidades da Europa. Estes são os alicerces para o controlo territorial de porções cada vez maiores da Europa, rua por rua, bairro por bairro, cidade por cidade.
Existem hoje milhares de mesquitas em toda a Europa. Com congregações maiores do que as que existem nas igrejas. E em todas as cidades europeias há planos para construir supermesquitas que farão com que todas as igrejas da região pareçam pequenas. Claramente, o sinal é: nós governamos.
Muitas cidades europeias já são um quarto muçulmanas: basta ver Amesterdão, Marselha e Malmo, na Suécia. Em muitas cidades, a maioria da população com menos de 18 anos é muçulmana. Paris está agora cercada por um anel de bairros muçulmanos. Mohammed é o nome mais popular entre os meninos em muitas cidades.
Em algumas escolas primárias de Amesterdão, a quinta já não pode ser mencionada, porque isso significaria também mencionar o porco, o que seria um insulto aos muçulmanos.
Muitas escolas públicas na Bélgica e na Dinamarca servem apenas comida halal a todos os alunos. Na outrora tolerante Amsterdã, os gays são espancados quase exclusivamente por muçulmanos. As mulheres não-muçulmanas ouvem rotineiramente 'prostituta, prostituta'. As antenas parabólicas não são apontadas para emissoras de TV locais, mas para emissoras do país de origem.
Em França, os professores são aconselhados a evitar autores considerados ofensivos para os muçulmanos, incluindo Voltaire e Diderot; o mesmo se aplica cada vez mais a Darwin. A história do Holocausto já não pode ser ensinada devido à sensibilidade muçulmana.
Posted on 30/01/2024 at 13:15 in Europa - União Europeia, Opinião | Permalink | Comments (0)
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O grupo terrorista Estado Islâmico anunciou hoje que está em curso uma "viagem de pregação" no norte de Moçambique, onde se multiplicam notícias de contactos entre insurgentes e a população nas últimas semanas.
A informação foi divulgada pelos canais de propaganda do grupo, que acusa ainda o Exército moçambicano de "massacres contra muçulmanos" na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. Populares de Mucojo disseram em 23 de janeiro à Lusa que aquele posto administrativo em Cabo Delgado está controlado por um grupo de terroristas.
"Mucojo está nas mãos dos terroristas desde domingo [21 de janeiro], mas a população continua no mesmo espaço. Eles disseram à população para não se preocupar, pois só querem confrontar os militares", disse à Lusa, sob anonimato, um dos populares.
O posto administrativo de Mucojo, no distrito de Macomia, dista 40 quilómetros da sede distrital e desempenha um papel importante na região, por ser ponto de saída do pescado, tendo sido palco de diversos confrontos com os militares nas últimas semanas.
Já este sábado, pelo menos uma pessoa morreu após ser decapitada na comunidade de Pulo, no distrito de Metuge, pelos grupos terroristas que atuam na província de Cabo Delgado, disseram à Lusa fontes locais.
"Isso aconteceu durante a noite, os terroristas interpelaram a vítima na sua 'machamba' [campo agrícola] e depois decapitaram-na", declarou um vizinho da vítima. Após notar a presença dos rebeldes, algumas pessoas decidiram abandonar a área, tendo-se refugiado na sede distrital de Metuge.
"A minha família e eu saímos da 'machamba', a situação não está boa", afirmou uma residente local, mãe de sete filhos. O novo óbito e a "movimentação de terroristas" na região foi também confirmada pelo administrador distrital de Metuge, Salésio Manuel Paulo.
A incursão de rebeldes em Metuge, a menos de 40 quilómetros da capital da província, Pemba, gerou alguma agitação no distrito, que acolhe o principal centro de acolhimento de deslocados devido aos ataques rebeldes em Cabo Delgado.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, visitou na sexta-feira uma posição da Força de Intervenção Rápida no distrito de Metuge, reconhecendo que os terroristas tentam agora "outras formas de desestabilização".
No mesmo dia, um grupo de quase 50 terroristas foi visto pelas populações a atravessar a estrada Nacional 1, entre as aldeias Nanlia e Impriri, no distrito de Metuge, disse à Lusa um líder comunitário, com fontes locais a suspeitarem que o grupo se dirigia à vizinha província de Nampula, alegadamente para recrutar novos membros.
A movimentação dos grupos terroristas nos últimos dias também foi observada no distrito de Quissanga, perto dos campos de produção agrícola junto ao distrito de Metuge, criando pânico e levando as populações de Nampipi a abandonar as atividades.
Líderes locais e populares admitem que a movimentação dos terroristas esteja ligada à perseguição imposta pelas Forças de Defesa e Segurança nos distritos de Macomia, Quissanga e Muidumbe.
A província de Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, que levou a uma resposta militar desde julho de 2021, com apoio do Ruanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, libertando distritos junto aos projetos de gás natural.
O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED.
LUSA – 30.01.2024
Posted on 30/01/2024 at 13:05 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Religião - Igrejas | Permalink | Comments (0)
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Morreu na noite desta segunda-feira na França, vítima de doença, o bilionário franco-libanês, Iskandar Safa, o dono da Privinvest.
A notícia está a ser avançada pelo jornal francês "Lê Monde" editado em Paris, que refere que o magnata "sucumbiu devido a uma doença séria" que se agravou nos últimos meses.
Iskandar Safa é um nome que ficou bastante conhecido entre os moçambicanos devido a saga das dívidas ocultas. O Estado moçambicano move vários processos contra o bilionário e contra as suas várias empresas a quem exige uma indemnização multimilionária. Safa é tio de Jean Boustani que também é processado pelo Estado moçambicano.
Segundo o "Le Monde", Safa morreu em Mougins nos Alpes marítimos da França, uma zona de abastados.
CANALMOZ - 30.01.2024
Posted on 30/01/2024 at 12:50 in Dívidas ocultas e outras, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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Primeira-ministra italiana quer trocar investimentos em energia por esforços para travar imigração africana. Analista diz que Moçambique foi "forçado" a estar presente pelas circunstâncias no norte do país.
O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, foi um dos representantes de mais de 25 países que participaram esta segunda-feira (29.91) na cimeira Itália-África, realizada no Senado italiano e denominada "Uma ponte para o crescimento comum".
O plano apresentado pela primeira-ministra Giorgia Meloni para o continente consiste, resumidamente, em trocar investimentos em energia por esforços para travar a migração. A líder da extrema-direita, que chegou ao poder em 2022 com um discurso anti-migração, prometeu reformular as relações com os países africanos, adotando uma abordagem "não predatória" inspirada em Enrico Mattei, fundador da ENI, a gigante energética estatal italiana.
O chamado "Plano Mattei" destina-se a colocar Itália como uma ponte fundamental entre África e a Europa, canalizando a energia para o norte e trocando investimentos no sul por acordos destinados a reduzir as partidas de migrantes através do Mar Mediterrâneo. Meloni disse que o plano seria inicialmente financiado com 5,5 mil milhões de euros, em parte empréstimos, com investimentos centrados na energia, agricultura, água, saúde e educação.
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e representantes das agências das Nações Unidas e do Banco Mundial também marcaram presença na apresentação.
Von der Leyen descreveu o plano como "complementar" ao próprio pacote da União Europeia para África, apresentado em 2022 e no valor de 150 mil milhões de euros. Já a União Africana diz estar disposta a "discutir o conteúdo e implementação do plano", mas o líder da Comissão do bloco, Moussa Faki Mahamat, deixou claro: "Gostaríamos de ter sido consultados previamente".
Roma assume este ano a presidência do G7 e prometeu fazer do desenvolvimento africano um tema central, em parte para aumentar a sua influência num continente onde potências como a China, a Rússia, a Índia, o Japão e a Turquia têm vindo a aumentar o seu peso político.
Em entrevista à DW, o analista Fernando Lima lembra que a Itália é o principal ponto de chegada dos fluxos migratórios e procura agora pontes africanas para encontrar soluções para o problema. Quanto à presença de Moçambique na cimeira, o jornalista diz que Moçambique foi "forçado" a participar devido às circunstâncias no norte do país e aos interesses no setor do gás.
DW África: Giorgia Meloni procura convencer os líderes africanos das virtudes do "Plano Mattei", a nova estratégia de cooperação de Itália com África, mas na verdade quer acima de tudo controlar a questão migratória. Como vê a presença de Moçambique nesta cimeira, convocada por uma primeira-ministra que tem tido uma posição xenófoba contra a imigração africana?
Fernando Lima (FL): O Presidente de Moçambique está em Itália porque a senhora Meloni fez questão de vir a Moçambique propositadamente para convidar o Presidente Nyusi a estar presente nesta cimeira. Em segundo lugar, a Itália não é um país qualquer em relação a Moçambique. Em terceiro, Moçambique tem neste momento alguma dificuldade em movimentar-se em países grandes europeus, como um grande parceiro, portanto, isto significa que Moçambique tem que aproveitar todas as oportunidades que tiver para se afirmar num contexto de cooperação europeia.
DW África: E nesta viagem a Itália, Filipe Nyusi leva também certamente na bagagem o tema da exploração de gás no norte de Moçambique, que tem sido abalado por problemas de segurança...
FL: A Itália é a sede da ENI, que também está a explorar uma das poucas plataformas de gás em Moçambique e, putativamente, pode vir a explorar um dos maiores campos de gás no norte de Moçambique, numa altura em que há muitas reticências, não só sobre a exploração de gás dentro do debate da transição energética, como também em relação ao próprio contexto de segurança no norte de Moçambique. Logo, não obstante ser temerária esta presença, por causa da controvérsia em torno do que representa a primeira-ministra de Itália, digamos que Moçambique foi um bocadinho forçado pelas circunstâncias a estar presente nesta cimeira.
DW África: Nyusi também faz esta viagem numa altura em que está quase no fim do mandato.
FL: Ele quer sair bem do seu mandato e mostrar que, quando um país como a Itália convida Moçambique a vir a uma cimeira europeia, ele vem. Aliás, eu estava a ver as fotografias e só vi Nyusi e [Denis] Sassou Nguesso, [Presidente] do Congo, exatamente o país que tem das melhores relações com a ENI - ou seja, dois providenciadores de gás para a ENI, que são as principais figuras dessa cimeira Itália-África.
DW África: Não é irónico que uma primeira-ministra populista e anti-migração queira agora fazer de Itália uma ponte entre a Europa e África?
FL: Claro que é, mas a Itália - não sei se a expressão é correta - é um dos países mais afetados pela imigração "descontrolada" através do Mediterrâneo e procura pontes africanas para encontrar soluções para este problema. Na Europa, existem respostas muito limitadas em relação a esta questão: ou fazemos a "fortaleza europeia" para resistir à chamada "invasão africana" ou simplesmente abrimos as fronteiras e, portanto, em nome da solidariedade internacional, temos que abrir os braços a esta "invasão africana". Quando eu digo "invasão africana", não estou a falar de pessoas que são alvo de perseguições políticas, mas que, sobretudo, estão envolvidas na chamada imigração económica, ou seja, procurando melhores oportunidades na Europa, que não têm em África.
DW África: Do lado europeu, há um grande interesse nas matérias-primas do continente africano. A União Europeia sabe que tem de combater, de alguma forma, a forte concorrência da China e da Rússia, por exemplo, e reduzir também a dependência do gás russo...
FL: Absolutamente, mas, para isso, existe uma fórmula que tem sido ensaiada e que nestes dias que correm é quase já um lugar comum: se se quer estancar a imigração económica África-Europa, é preciso criar as condições em África para que os africanos tenham alternativas de emprego, de formação e de estabilidade nos seus próprios países, para não tentarem desesperadamente chegar à Europa, inclusive, tornando-se vítimas de redes mafiosas que fazem da migração para a Europa um negócio, nomeadamente aquilo que hoje se define como escravatura moderna.
DW – 30.01.2024
Posted on 30/01/2024 at 12:35 in Europa - União Europeia, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Pelo menos duas pessoas foram decapitadas na tarde de sábado numa região de produção agrícola denominada Phulo, distrito de Metuge, sul de Cabo Delgado. São vários os relatos de circulação de terroristas no distrito de Metuge, que faz fronteira com a cidade capital, Pemba, pela margem leste, o que está a preocupar as autoridades e parte da população civil, que continua a a abandonar as aldeias à busca de lugar seguro.
O relato de Phulo aponta, igualmente, as identidades dos dois homens mortos por decapitação.
Além destes dois decapitados, pelo menos uma fonte falou, igualmente, da decapitação de outras duas pessoas na localidade de Nikavaco, mais concretamente numa zona agrícola denominada Mpiri.
Entretanto, o administrador de Metuge, Salésio Paulo, é citado pelo canal de televisão STV a confirmar somente uma morte nas proximidades de Phulo e a falar de agitação em algumas aldeias de Metuge.
Enquanto isso, várias fontes dos distritos do sul de Cabo Delgado continuam a dar indicações de diversos pequenos grupos terroristas estarem a circular pelas aldeias, não se sabendo, com exactidão, o real objectivo em termos de destino que tomam e da acção que pretendem protagonizar nas regiões que circundam a cidade capital de Cabo Delgado.
Posted on 30/01/2024 at 11:03 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas | Permalink | Comments (0)
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Posted on 30/01/2024 at 10:53 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 30/01/2024 at 10:46 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Andrew Pearse contou história curiosa sobre Armando Ndambi Guebuza, o filho mais velho do antigo presidente da República, Armando Emílio Guebuza, agora detido em Maputo em conexão com as dívidas ocultas. Disse que Ndambi viveu cerca de um ano na casa de Iskandar Safa, no sul da França, e quando estava de regresso a Moçambique levou 100 mil dólares na mala, a bordo do avião. De escala em Dubai, foi retido pelas autoridades locais, mas depois deixado seguir graças à assistência da Privinvest. Na França, Ndambi quis comprar casa para uma prostituta, por 11 milhões de euros.
Leia aqui Download CIP-Filho-de-Guebuza-viveu-na-casa-de-Iskandar-Safa
Posted on 30/01/2024 at 10:40 in Dívidas ocultas e outras, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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H.E Elias M. Magosi , o Secretário Executivo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) chegou a Pemba numa visita oficial à Missão SADC na República de Moçambique (SAMIM) para supervisionar e apreciar o processo de Desenho e Plano de Saída da Província.
A Missão SADC em Moçambique está implantada na Província de Cabo Delgado desde 18 de julho de 2021 na sequência da aprovação do mandato pela Cimeira Extraordinária da SADC de Chefes de Estado e de Governo realizada em Maputo, República de Moçambique, a 23 de junho de 2021 como resposta regional de apoio a República de Moçambique para combater o terrorismo e actos de extremismo violento. A Cimeira registou com preocupação a continuação dos atos de terrorismo perpetrados contra civis, mulheres e crianças inocentes em alguns distritos da província.
Mais referência é feita à decisão da 43.a Cimeira Ordinária dos Chefes de Estado e de Governo da SADC realizada a 17 de Agosto de 2023 em Luanda, República de Angola, que, entre outros, aprovou a decisão da Cimeira da Troika de Órgãos de 16 de Agosto de 2023 de prorrogar o mandato SADC Mission In Mozambique – SAMIM 12 meses de 16 de julho de 2023 a 15 de julho de 2024. A Cimeira orientou a liderança do SAMIM para iniciar um desenho faseado até 15 de dezembro de 2023 e a retirada completa até 15 de julho de 2024.
O Secretário Executivo recebeu informações da liderança da SAMIM sobre desafios e lições aprendidas durante a execução do mandato com vista a formular recomendações para a Missão e futuras missões. A Missão pretende deixar um ambiente seguro e estável que garanta a segurança dos civis. (Nota Informativa)
INTEGRITY – 29.01.2024
Posted on 29/01/2024 at 22:56 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Uma pessoa foi decapitada pelos terroristas, no último sábado, no distrito de Metuge, em Cabo Delgado. A informação foi confirmada ao “O País” pelo administrador daquele distrito, Salésio Paulo.
Segundo a fonte, a vítima é um jovem que regressava de uma zona de produção agrícola denominada Pulo. “Na verdade, existe movimentação de terroristas no distrito”.
O grupo de malfeitores, de acordo com o administrador, deslocou-se de Quissanga para Metuge. “Neste momento, algumas aldeias de Metuge estão agitadas”, por causa dos terroristas.
“Desde que eles entraram em Metuge, a única acção” que se pode considerar preocupante é a decapitação de um jovem.
A circulação de terroristas na zona foi notada também esta segunda-feira, segundo o administrador.
Devido à situação, a população não consegue ir aos seus campos agrícolas, porque “eles estão a movimentar-se com maior intensidade nas aldeias mais ao sul do distrito”.
Salésio Paulo garantiu que, apesar da presença dos terroristas, não há registo de população deslocada para outras regiões. Porém, algumas pessoas refugiam-se nas matas, à noite, e, no dia seguinte, regressam às suas comunidades.
O PAÍS – 29.01.2024
Posted on 29/01/2024 at 22:51 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas | Permalink | Comments (0)
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A Zumbo FM Noticias sabe de fontes segura que A Multinacional TotalEnergies anunciou o corte de subsídio de Transporte de Combustível através do Porto de Mocímboa da Praia. Este combustível era destinado ao consumo normal das bombas de combustíveis de Mocímboa da Praia, Mueda, Muidumbe, Nangade e até para algumas bombas de combustíveis no Distrito de Palma.
A reportagem da Zumbo FM Noticias contactou Relações Públicas da TotalEnergies, Salvador Traquino tendo afirmado que não sabe sobre este corte de transporte de combustíveis através do Porto de Mocímboa da Praia.
“Não tenho nenhuma informação sobre isto...talvez falar com o departamento de comunicação. Eu vou falar com o meu colega para ligar para vocês, mas não tenho nenhuma informação”.
A Zumbo FM Noticias tentou contactar o Departamento de Comunicação da TotalEnergies mais sem sucesso.
De recordar que o chefe da TotalEnergies, Maxime Rabilloud, visitou o Porto de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado, no dia 13 de Março, na companhia do governador da província Valige Tauabo. A visita na altura teve como objectivo avaliar as actuais condições do porto tendo em vista o regresso dos navios cargueiros para abastecer os distritos do norte da província de Cabo Delgado.
Como é que os empresários de Mocímboa da Praia poderão transportar os combustíveis para os diferentes distritos nesta altura em que o terrorismo assola aquelas regiões?!
Posted on 29/01/2024 at 17:08 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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Posted on 29/01/2024 at 16:57 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Nas últimas horas correm informações de que grupos terroristas que de Macomia entraram para o distrito de Quissanga conseguiram passar, uns para Ancuabe, outros para Meluco. Nisto, fontes locais relatam, igualmente, terem sido avistados pequenos grupos de terroristas já no território do distrito de Chiúre, à entrada para Nampula, uma província que já foi, igualmente, sofreu incursões daqueles grupos.
Diversos grupos, uns tidos como numerosos, outros não, continuam a movimentar-se em direcção à região sul de Cabo Delgado, segundo relatos recorrentes de fontes posicionadas em distritos como Quissanga, Metuge, Ancuabe e Chiúre. Ainda não se sabe, ao certo, os objectivos da descida do grupo, maior parte provindo das matas dos postos administrativos de Mucojo e Quiterajo, distrito de Macomia, mas o medo no seio da população de várias aldeias dos distritos da região sul está instalado.
Inicialmente suspeitava-se que o grupo estivesse a caminho do estabelecimento penitenciário de Mieze, distrito de Metuge, à entrada à cidade de Pemba. Esta suspeita resultava exactamente do conteúdo que os grupos deixavam escapar quando se cruzavam e conversam com a população das aldeias por onde passavam. Assim disseram quando passaram, por exemplo, das aldeias Mussomero e Mahate, isto em Quissanga.
Entretanto, nas últimas horas correm, a partir de fontes locais, informações de que grupos terroristas que de Macomia entraram para o distrito de Quissanga conseguiram passar, uns para Ancuabe, outros para Meluco. Nisto, fontes locais relatam, igualmente, terem sido avistados pequenos grupos de terroristas já no território do distrito de Chiúre, à entrada para Nampula, uma província que já foi, igualmente, sofreu incursões daqueles grupos.
No concreto, no distrito de Chiúre, o grupo foi visto numa aldeia denominada Muamula, e nesta o grupo terá rezado junto com a população local. Não há relatos de violência. Fala-se, igualmente de, ao longo da caminhada, o grupo se ter encontrado com um idoso que tinha 7kg de arroz. Com o idoso, o grupo terá negociado a compra do produto por 2500 meticais, alimento que foi confeccionado e consumido no local.
De Metuge há, igualmente, relatos de diversos grupos de 2 ou 3 terroristas terem sido vistos a nordeste do distrito, a exemplo de Ntiti, poucos quilómetros da sede distrital. Aparentemente, os pequenos grupos que são vistos ao longo do dia, aglutinam-se em determinado local previamente combinado quando o sol se põe.
As movimentações confirmadas dos grupos para a região sul estão a obrigar ao reforço de posições e operações militares também nessas regiões, notando-se uma grande preocupação em garantir segurança no perímetro Metuge/Pemba.
Por sua vez, a população de algumas aldeias de Metuge, Quissanga, Chiúre e Ancuabe adoptou, de novo, mecanismos de pernoitar nas matas e só regressar às aldeias de dia, por conta do medo e receio do risco de ataque dos grupos que circulam nesses distritos.
In https://avoz.org/movimentacao-terrorista-continua-em-direccao-ao-sul-de-cabo-delgado/
Posted on 29/01/2024 at 13:35 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas | Permalink | Comments (0)
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ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Hoje, irei falar sobre a vida, ideias e feitos de Vladimir Lénine. Vládimir Lénine foi um Revolucionário e socialista russo e Dirigente máximo do Partido Bolchevique que ganhou 'durante' a Revolução russa em 19[17], que anos depois obteve sucesso tornando Lénine o lidere da União Soviética [US], primeiro Estado Socialistas do mundo. Esta Carta será um pequeno 'recorte' sobre Lénine trazendo uma 'perspectiva neutra' e sem viés, citando apenas factos sobre o Revolucionário e sua história, portanto não 'colocarei' minha opinião em nenhum momento da minha Carta trazendo somente uma parte da vida de Lénine bem como suas ideias e feitos ao longo da historia.
Infância e Juventude: Vladimir Lénine, nasceu com nome de Vládinmir Ilyich Ulyanov em 18[70] em uma família de classe media em Ulyanov .Rússia, ele era o terceiro de seis irmãos em uma família com 'acesso' a educação se tornando o primeiro de sua classe durante o ensino médio. Quando adolescente Lénine 'radicalizou-se' politicamente, depois que seu irmão + velho foi 'executado' em 18[97] por conspiração para assassinato do Czar Alexandre III + tarde Lénine aos [17] anos foi 'expulso' da Universidade Imperial de Kazan aonde estudava Direito por participar dum protestos estudantil ilegal.
Após sua 'expulsão' Lénine mergulhou na literatura política radical incluindo os escritos do filósofo e socialista alemão Karl Marx. 18[39], Lénine 'declarou-se' Oficialmente marxista + tarde ele terminou a Faculdade e formou- se em Direito exercendo advocacia brevemente em São Persburgo durante a década de 18[90] ,posteriormente ele foi 'preso' por envolver-se em actividades marxistas e foi 'exilado' na Sibéria, sua noiva e futura esposa Nadejka Krupskaia juntou-se a ele, lá.
Após seu 'exilio' na Sibéria passou os próximos anos na Europa Ocidental, passando pela Alemanha e Suíça aonde conheceu outros marxistas europeus: Lénine 'emergiu' como uma figura proeminente no Movimento Revolucionário Internacional e se tornou o líder da fracção Bolchevique do Partido Operário Social Democrata russo. Durante esse tempo ele adoptou o pseudomono de Lénine e estabeleceu o Partido Bolchevique.
Ideologia Leninistas. Lénine era um marxista ‘fervoroso’ e acreditava que sua interpretação de Marx denominada 'leninismo' era autêntica e ortodoxa. De acordo com sua perspectiva marxista a humanidade acabaria por chegar ao Comunismo puro se tornando numa sociedade sem classe e sem Estado de trabalhadores 'livres' da exploração e da alienação. Lénine 'acreditava' quê o caminho no qual ele liderava a Rússia 'levaria' possivelmente ao estabelecimento dessa sociedade comunista, no entanto as crenças marxista de Lénine o levaram a visão de que a sociedade não podia transformar-se directamente do seu estado actual para o Comunismo, mas deveria primeiro entrar em um período de transição socialista e a sua principal preocupação foi 'converter' a Rússia em uma sociedade socialista.
Para isso, Lénine 'acreditava' que uma ditadura do proletário era necessária para 'reprimir' a burguesia e desenvolver uma economia socialista, para conseguir isso, Lénine considerava que 'centralizar' a economia russa sobre o controle estatal era fundamental com todo os cidadãos tornando-se funcionários do Estado. A interpretação de Lénine do Socialismo era centralizada, planejada e estatistas com a produção e a distribuição estreitamente controladas pelo Estado.
O leninismo, introduziu 'revisões e inovações' ao marxismo ortodoxo e adoptou uma perspectiva + absolutista e doutrinária, além disso, o leninismo distinguiu-se pela 'intensidade emocional' e pelo foco no papel da liderança de um Partido de Vanguarda Revolucionário dando assim uma força maior a Revolução. Lénine era um internacionalista e 'fervoroso' defensor da Revolução mundial considerando as fronteiras nacionais um conceito ultrapassado e o nacionalismo uma 'distracção' da luta de classes.
Posted on 29/01/2024 at 12:47 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião | Permalink | Comments (0)
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O ministro da Defesa, Cristovão Chume, acredita que há ambições ocultas por detrás do terrorismo que tem assolado a província nortenha de Cabo Delgado, com o risco de alastrar para o resto da região da África Austral.
Falando na quinta-feira (25), em Maputo, na reunião de encerramento da Comissão Mista Permanente de Defesa e Segurança entre Moçambique e Zâmbia, Chume afirmou que “Moçambique não pretende permitir que isso aconteça, como fizemos no passado com o colonialismo, que queria estabelecer-se e florescer. Será com o mesmo vigor e ímpeto que combateremos o terrorismo, centímetro a centímetro, no nosso solo nacional.”
De acordo com a AIM, o ministro fez um forte apelo àqueles que estão a financiar terroristas, para que deixem de o fazer, e exortou aos que foram recrutados para grupos terroristas que regressem e se entreguem às Forças de Defesa e Segurança, independentemente de serem moçambicanos ou estrangeiros.
Para Chume, “as forças militares devem estar atentas a esse terrorismo e ser capazes de observar, analisar e tirar conclusões sobre o mesmo, de modo que antecipem e evitem que esses males afectem a região e os dois países em particular”.
“Além disso, devemos intensificar a nossa cooperação bilateral no domínio da defesa e da segurança através de um intercâmbio contínuo de informações. Devemos também estar atentos aos actos ilícitos que põem em causa a soberania e a segurança das nossas nações, como o terrorismo, a imigração ilegal, o tráfico de droga e de seres humanos, a pirataria marítima, entre outros, para os quais temos de redobrar os nossos esforços, para responder de forma adequada”, disse.
Por seu lado, o ministro da Defesa da Zâmbia, Ambrose Lwiji Lufuma, reiterou que o apoio do sector da Defesa e da Segurança é fundamental para manter ou levar a cabo certas iniciativas conjuntas.
“Estas incluem a recente modernização e expansão do porto de Nacala e a assinatura de acordos para desenvolver o corredor de Nacala”, disse Lufuma, de acordo com o qual este tipo de iniciativas pode reforçar a cooperação de alto nível entre a Zâmbia e Moçambique, bem como o Maláui, para aumentar ainda mais a conectividade regional, ao mesmo tempo que oferece novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento, incluindo a melhoria das economias locais e a criação de empregos para os cidadãos.
“Não obstante estas perspectivas, o crime organizado transnacional, incluindo o contrabando, a migração ilegal, a exploração madeireira ilegal, a caça furtiva e a ameaça do terrorismo continuam a representar uma grande preocupação para a paz e a segurança da Zâmbia e de Moçambique e da região em geral”, afirmou.
“A este respeito, a Comissão oferece-nos uma oportunidade de partilhar experiências e conhecimentos, bem como de conceber formas inovadoras e eficazes de abordar estes vícios”, acrescentou.
Posted on 29/01/2024 at 11:36 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas | Permalink | Comments (0)
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Posted on 29/01/2024 at 11:23 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 29/01/2024 at 11:07 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 29/01/2024 at 11:02 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 29/01/2024 at 10:58 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Download El Pais Semanal 28.01.2024
Destaque:
Me casé com 14 años! História do Monapo em Nampula (Págs 16 a 29)
Posted on 28/01/2024 at 23:36 in Antropologia - Sociologia, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Documentos recém-desclassificados mostram que podemos finalmente deixar de lado esse argumento equivocado.
Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, muitos políticos e comentaristas lamentaram o dia em janeiro de 1994, quando os presidentes Bill Clinton e Boris Yeltsin pressionaram a Ucrânia a desmantelar suas armas nucleares. Os mísseis já haviam sido controlados pela União Soviética, mas ainda estavam no solo da recém-independente nação ucraniana. Se a Ucrânia tivesse mantido essas armas nucleares, alguns argumentam, Vladimir Putin poderia ter sido dissuadido de anexar a Crimeia em 2014 ou invadir todo o país em 2022.
Em momentos de pique, até mesmo o atual presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e alguns de seus principais assessores argumentaram que seus antecessores não deveriam ter desistido das armas nucleares por esse motivo.
No entanto, documentos recentemente desclassificados - publicados na quinta-feira pelo Arquivo de Segurança Nacional, um grupo de pesquisa privado, que os obteve por meio de um processo sob a Lei de Liberdade de Informação - revelam que o argumento é absurdo.
Os documentos – transcrições de conversas envolvendo Clinton, Yeltsin e o presidente ucraniano Leonid Kravchuk, em uma cúpula histórica sobre amplas relações pós-Guerra Fria, realizada em Moscou e Kiev há exatos 30 anos – revelam claramente esses fatos:
Kravchuk e quase todos os políticos ucranianos estavam ansiosos para se desfazer das armas, temendo que seus núcleos nucleares pudessem derreter de uma maneira que lembrasse o desastre da usina de Chernobyl, que havia ocorrido na Ucrânia apenas oito anos antes. Todos os envolvidos – os presidentes, os diplomatas que passaram meses negociando os termos precisos e as autoridades britânicas, que mais tarde também assinaram o acordo – o viram principalmente como uma medida para promover a segurança nuclear e a não proliferação. O Senado dos EUA aprovou recentemente um projeto de lei - nomeado em homenagem a seus patrocinadores, o democrata Sam Nunn e o republicano Richard Lugar - para pagar pela limpeza e desmantelamento de armas nucleares em toda a antiga União Soviética. (O acordo assinado em janeiro de 1994 previa "um mínimo" de US$ 175 milhões à Ucrânia para esse fim.) Além disso, os EUA e a Rússia estavam negociando o tratado de controle de armas SALT II, que exigiria a eliminação dos ICBMs SS-19 e SS-24 dentro da Ucrânia.
O acordo EUA-Rússia-Ucrânia – que um dos principais assessores de Clinton chamou de "a coroação da cúpula" – pode ser visto como uma traição a Kiev em certo sentido. Clinton e Yeltsin prometeram à Ucrânia "garantias plenas de segurança, como sinal de amizade e boa vizinhança". Os dois líderes também reafirmaram "a obrigação de se abster da ameaça ou uso da força contra a integridade territorial ou independência política de qualquer Estado", incluindo a Ucrânia.
Mais tarde naquele ano, em uma conferência em Budapeste, os EUA, a Rússia e a Grã-Bretanha formalizaram essas garantias de segurança à Ucrânia, Belarus e Cazaquistão (as duas últimas ex-repúblicas soviéticas também haviam desistido das armas nucleares em seu território), em troca da assinatura do Tratado de Não-Proliferação Nuclear.
Putin violou claramente essa promessa quando anexou a Crimeia 20 anos depois, em 2014, e depois invadiu toda a Ucrânia oito anos depois. Os EUA e o Reino Unido, embora não tenham sido legalmente obrigados a ajudar a Ucrânia (a não ser buscar ajuda imediata do Conselho de Segurança da ONU, como exigia o Memorando de Budapeste), também não levantaram um grande fedor sobre as incursões. Pode-se argumentar que a relativa passividade encorajou Putin a montar sua invasão total, acreditando – incorretamente, descobriu-se – que o Ocidente faria pouco para detê-lo.
Ainda assim, é falso afirmar que a Ucrânia não teria desistido das armas nucleares em seu solo se Kravchuk ou qualquer outro líder na época soubesse que a Rússia violaria sua garantia de fronteiras ucranianas. Essa promessa, embora importante, era mais um bônus do que um elemento essencial do acordo. As armas nucleares na Ucrânia (e na Bielorrússia e no Cazaquistão) seriam removidas, com a permissão e bênção dos líderes anfitriões, independentemente do que mais fosse dito ou terminado.
Posted on 28/01/2024 at 12:49 in Mundo - Internacional, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/01/2024 at 11:29 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Geral | Permalink | Comments (0)
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Por Edwin Hounnou
João Chamusse (JC), editor do jornal electrónico Ponto por Ponto, foi encontrado morto, na madrugada de 14 do corrente mês de Dezembro, na sua casa, no Distrito de Ka-Tembe, com sinais de ter sido golpeado por indivíduos até agora desconhecidos.
Antes de trabalhar para Ponto por Ponto, JC foi editor do Mediafax e mais tarde do então fogoso semanário Zambeze.
JC era jornalista de voz autorizada, vertical que se impunha pela sua visão crítica sobre os graves problemas políticos, económicos e por que o nosso país vem passando. JC era um analista multifacetado, corajoso e bastante perspicaz, por isso, tinha que arranjar mais inimigos que aimigos.
E na nossa sociedade, basta falar a verdade para ter inimigos e JC sabia muito bem disso.
JC, nas suas análises, era muito picante e didático e orgulhoso, no sentido de bom nacionalista. Ainda nos recordamos quando disse, na TV SUCESSO, que alguém que põe "bikini de segunda mão" não tem motivos para se orgulhar nem se intitular como soberano.
Se chega ao ponto de andar a vasculhar fardos de roupa velha à procura de um bikini de segunda mão, não pode evocar soberania porque, segundo ele, a soberania parte do bikini que usamos.
O bikini de que JC se referia é, exactamente, o que se passa connosco. Somos um país que não produz, vive de endividamentos, com a indústria destruída e agricultura em agonia.
Assim, não podemos ser soberanos. Um soberano anda de mão estendida a pedir o mais básico da vida? Um faminto não tem como ser soberano.
Nunca se é soberano quando não produz nem para se alimentar a si mesmo. A soberania reside no estomago a boca. Muito trabalhador e um bom amigo dos seus amigos. Um exímio cronista. Escrevia com Muito gosto e tinha limpeza na linguagem. Não era difícil perceber o alcance do que pretendia transmitir. Era sempre com grande prazer ler as suas picantes crónicas.
Ensinava, com entusiasmo, aos principiantes a arte de bem escrever. Lá da Ka Tembe, onde vivia, os vizinhos afirmam que JC era um bom homem e mantinha um bom relacionamento com os seus próximos.
Bebia um pouco para alegrar a alma, como se diz, mas sem perder a noção de si nem perdia respeito pelos seus vizinhos.
Perguntamos nós : quem o assassinou e porquê? - eis algumas perguntas que vão perdurar pelos tempos.
Casos antigos de assassinatos ainda não foram esclarecidos. O caso de Raúl Zunguza há mais de 30 anos apodrecendo nas gavetas. O de Siba-Siba Macuácua nem se fala mais nele. Os familiares e amigos recordam-se e depositam flores no chão do banco para onde foi jogado por indivíduos que iam ficando ricos com o dinheiro que sacavam do banco.
O caso de Carlos Cardoso ficou, parcialmente, esclarecido devido à pressão de tanto amigos que tinha e do país de origem da sua mulher. Alguém voltou a ouvir falar do caso do professor franco-moçambicano, Gilles Cistac? - Nem mais uma palavra.
Admiravelmente, no caso JC já há um suspeito e sob custódia policial, em 24 horas apenas. Trata-se de um vizinho que havia dito que o malogrado era uma boa pessoa e não fazia mal a ninguém. A família refuta a pretensão da polícia de culpar um inocente.
A polícia já mudou a sua postura de mentir e de, em momentos difíceis, estar do lado mal e dos opressores? Estamos habituados a ver a polícia a mentir ao povo e, agora, nos custa bastante acreditar que o ora suspeito seja, de facto, o verdadeiro autor do homicídio.
A voz de João Chamusse não incomodava os pobres, os espoliados e os empobrecidos pelas políticas erradas que o país vem seguindo desde que nos tornamos independentes.
A voz crítica e vertical de JC só podia incomodar o poder. A pressa com que a polícia tenta esclarecer este assassinato está a levantar imensas suspeitas. A suposta poluição sonora que JC provocava quando estivesse um pouco mais alegre, não pode constituir motivo bastante para o assassinarem. Que encontrem outros motivos para convencer as pessoas. Esta música não cola tão-pouco.
A polícia têm alguma coisa a esconder? - Parece que sim, está a tentar ocultar alguma coisa. Em apenas 24 horas depois do assassinato do JC a policia aparece a dizer que já sabe quem foi o assassino.
Desejaríamos que tivéssemos uma polícia capaz e eficiente, mas, não temos. A polícia está ligada ao partido no poder e isso é mais evidente em momentos eleitorais. Ela é forte com os fracos e fraca com os fortes.
Até prova em contrário, as nossas suspeitas sobre o verdadeiro autor da morte de JC ainda se mantêm. Estamos convencidos de que a polícia esteja a faltar a verdade sobre a quem apresentou como o suspeito. Pretende a polícia ludibriar a opinião pública a fim de esconder os verdadeiros mandantes e assassinos?
Estamos, neste canto, de olho aberto para vermos qual vai ser o desfecho desta novela de longa metragem.
Posted on 28/01/2024 at 10:55 in Opinião | Permalink | Comments (0)
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A população de Quissanga, na província moçambicana de Cabo Delgado, ficou assustada com a presença de homens armados no distrito. É o relato do governador Valige Tauabo, que diz não ter havido incidentes.
O governador da província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, Valige Tauabo, disse este sábado (27.01) que a presença de homens armados no distrito de Quissanga, no domingo passado (21.01), provocou "susto na população", apesar de não ter havido incidentes.
"Os terroristas passaram por algumas aldeias e provocaram susto na população", afirmou Tauabo, falando num encontro com habitantes de uma das aldeias por onde no domingo passou um grupo de homens armados.
Avançou que a situação voltou à normalidade no distrito de Quissanga e os habitantes que tinham abandonado as aldeias já regressaram a casa.
Presença de homens armados
Na quarta-feira, o administrador distrital de Quissanga, na província de Cabo Delgado, Sidónio Lindo José, confirmou que há circulação de grupos de terroristas nas comunidades mais próximas da sede do distrito, mas espera o regresso à normalidade.
Sidónio José esteve com as lideranças das três aldeias onde se registou a presença de "terroristas", o que precipitou a fuga dos populares, sendo Mussomero a aldeia mais próxima da sede do distrito, a seis quilómetros de distância.
"Conversámos com as lideranças, aquela população que tinha saído para alguns esconderijos voltou, o comércio está a fluir e temos estado a interagir com as lideranças locais para ir serenando os ânimos da nossa população", disse o administrador.
O dirigente garantiu que a passagem dos terroristas pelas três aldeias não causou danos humanos ou materiais entre a população.
"Não fizeram mal a nenhum membro da população, apenas passaram pelas comunidades que acabámos de mencionar e foram prosseguindo até à ponte sobre o rio Montepuez. Não tivemos alguma notícia sobre o itinerário que tomaram, na noite de ontem [terça-feira]", concluiu.
Cabo Delgado: O conflito estará longe do fim?
Na sexta-feira, o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, visitou uma posição da Força de Intervenção Rápida (FIR) no distrito de Metuge, província de Cabo Delgado, assolada por ações de grupos armados há mais de seis anos.
"O Presidente Nyusi notou que o ânimo das nossas FDS [Forças de Defesa e Segurança] se mantém resiliente, e, apesar de os terroristas estarem a tentar outras formas de desestabilização, causadas pelo desespero, as nossas FDS estão bem firmes e corajosamente comprometidas com a defesa da pátria e da nossa soberania", refere a Presidência da República em comunicado.
LUSA – 27.01.2024
Posted on 27/01/2024 at 16:56 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas | Permalink | Comments (0)
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A antiga Secretária do Estado em Sofala, Stella da Graça Magalhães Pinto Novo Zeca, foi nomeada, esta sexta-feira, para o cargo de Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Moçambique junto à República Portuguesa. Para o efeito, o Presidente da República, Filipe Nyusi exonerou, ainda hoje, Joaquim Simeão Casimiro Bule que até esta sexta-feira vinha exercendo a função que agora passa para Stella Zeca.
De referir que Stella Zeca foi exonerada do cargo de Secretária do Estado em Sofala em Setembro do ano passado, em virtude de ter sido designada cabeça-de-lista do Partido Frelimo para a eleição à Presidente do Município da Beira nas autárquicas de 11 de Outubro, tendo saido derrotada juntamente com a Frelimo para a eleição vitoriosa de Albano Carige, que encabeçou a lista do MDM.
Destacada quadro da Universidade Pedagógica, Stella Zeca já foi Governadora de Gaza.
O AUTARCA - 26.01.2024
Posted on 26/01/2024 at 22:43 in Política - Partidos, Portugal | Permalink | Comments (0)
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Posted on 26/01/2024 at 19:09 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Hoje, vou falar um pouquinho sobre essa manobra, essa tão propalada manobra de [90] mil soldados que eles [NATO] estão falando como se fosse a 'reencarnação' do Exército de Sun Tzu, mas na verdade não é nada disso.
A manobra, eu estou lendo aqui os últimos reportes dela é “Steadfest Defender 2024” , foi anunciada com pomba e circunstância pelo General dos Estados Unidos[EU] o Christopher Cavoli. Ele disse que Aliança 'demostrará' sua capacidade para reforçar a Zona Euro- Atlântica através dum movimento transatlântico de forças dos EU.
Bom, deixa eu falar uma coisa para vocês. Olha pessoal, o Exército da NATO já 'provou-se' nessa guerra da Ucrânia que… vamos ser sinceros é, uma guerra da Rússia contra a NATO a Ucrânia somente entra com carne. A NATO já provou-se 'ineficaz', tanto em termos tácticos, quanto em termos de estrutura de Comando, quanto ao equipamento quê não é dos melhores já provou isso também.
Agora, o quê NATO tem de muito 'bom efectivamente' é o Sistema de Comando, o Controle, Comunicações e reconhecimento isso ela tem muito. Principalmente os Sistemas são bons satélites e…etc., mas de resto deixa muito a desejar.
Olha, pessoal, agente tem que lembrar o seguinte: a NATO, acho que são [32] países e você “bota” pelo menos umas [25] / [30] língua é, muito difícil você 'coordenar' um Exército Multinacional. Ai vem aquela turma, “háaa…mas todo pessoal fala inglês”, sim! Todo o pessoal fala inglês, mas nem todo o mundo tem sentimento em inglês; problema todo é esse. As 'motivações' dum soldado da Roménia são diferentes das dum soldado holandês, o soldado da Roménia está ali próximo da Rússia e o holandês nem sabe nem onde é que é. Logo, é muito difícil você chegar e dar a mesma 'motivação' para um Exército Multinacional. Vou dar um exemplo, que aconteceu quando Napoleão ‘invadiu’ a Rússia. O Exército que 'invadiu' não era só formado por franceses eram, soldados de diversas nacionalidades e agente sabe como é que isso acabou, o Exército Persa que enfrentou Alexandre também desastre da mesma forma.
Falando em Holanda, o Almirante holandês, o Rob Bauer, disse que a NATO deve preparar-se para uma guerra total com a Rússia e também falou que os ataques da Rússia são inefectivos e etc. Olha, eu acho esse pessoal muito “galhofa”, porquê que eu digo isso? Porquê a NATO, talvez ele não se tenha dado conta duma coisa, se… a NATO entrar em guerra ela é 'dependente' de energia; os países da Europa simplesmente não têm energia, gás e etc., para ‘manterem’ suas fábricas funcionando. E outra coisa a 'possibilidade' de Irão, China, Coreia do Norte entrarem na guerra e tudo quanto é coisa que está de “saco cheio” da dominação Euro-EU como Houthis, Hezbollah é alta. Logo, eles não estarão enfrentando unicamente a Rússia e… a primeira coisa que seria 'desfeita' do caminho é Israel.
Posted on 26/01/2024 at 18:59 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião | Permalink | Comments (1)
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O Governo moçambicano admite que a reforma da tabela salarial na função pública, que começou a ser implementada em 2022, teve "custos mais elevados do que os estimados" e vai avançar com um programa de cortes.
A aplicação da nova tabela salarial tem sido alvo de forte contestação por parte de várias classes profissionais, incluindo professores (na foto)
A aplicação da nova tabela salarial na função pública tem sido alvo de forte contestação por parte de várias classes profissionais, incluindo professores (na foto)Foto: R. da Silva/DW
"Além de um pacote de medidas corretivas de cerca de 1% do PIB (composto por medidas de redução das receitas e da massa salarial), aprovámos um plano de ação a médio prazo da massa salarial para ajudar a reduzir a massa salarial para 10% do PIB [Produto Interno Bruto] no médio prazo", lê-se numa carta enviada ao Fundo Monetário Internacional (FMI), assinada pelo ministro da Economia e Finanças, Max Tonela, e pelo governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela.
Dirigida à diretora-geral, Kristalina Georgieva, com data de 19 de dezembro e à qual a Lusa teve hoje acesso, a carta formalizava o pedido para aprovação da terceira avaliação do programa de assistência do FMI a Moçambique, e libertação da terceira tranche de apoio, concluída já este mês.
Na carta, o Governo moçambicano afirma que esse plano "inclui medidas políticas", nomeadamente "limites de contratação, congelamento de salários nominais e promoções, alocação de metade do 13.º mês [cujo pagamento anual está sempre dependente das disponibilidades financeiras] entre 2025-28", na função pública.
Garante ainda que vão avançar "reformas de gestão das finanças públicas, incluindo a conclusão da auditoria geral em curso", bem como a "prova de vida" de todo o setor público" para eliminar "trabalhadores fantasmas no banco de dados de recursos humanos e na folha de pagamento".
Custos mais elevados do que previsto
Na carta é reconhecido que o objetivo desta reforma era "simplificar" a tabela salarial do emprego público e baixar esses custos para um peso de cerca de 10% do PIB a médio prazo, além de dar "previsibilidade" às despesas com a massa salarial.
"Durante a fase de implementação, deparámo-nos com custos mais elevados do que os estimados para a reforma da massa salarial, resultando num défice primário após donativos de 2,8% do PIB, em comparação com uma projeção de 0,2% do PIB. Estamos empenhados em adotar medidas corretivas credíveis para garantir a disciplina fiscal e alcançar a consolidação fiscal a médio prazo prevista no programa", asseguram ainda na carta.
A Lusa noticiou esta semana que a implementação da Tabela Salarial Única (TSU) em Moçambique, fortemente contestada por vários setores da função pública, custou cerca de 28,5 mil milhões de meticais (410 milhões de euros), "mais do que o esperado".
"O custo inicial esperado da reforma da massa salarial durante o período 2022-2023 era de 19,2 mil milhões de meticais [276 milhões de euros] (1,4% do PIB). No entanto, a implementação da TSU acabou por custar 28,5 mil milhões de meticais (2,1% do PIB)", lê-se num documento FMI sobre a avaliação ao programa de assistência a Moçambique.
Avaliação do FMI
O FMI, que defende a necessidade desta medida, explica que a derrapagem nos custos da implementação ficou a dever-se "principalmente a dificuldades" provocadas pela "reforma complexa da massa salarial", incluindo o "mapeamento incorreto dos funcionários públicos para a nova tabela salarial, subestimando o custo".
"As medidas de poupança salariais foram insuficientes para fazer face aos custos. O custo adicional foi de cerca 2,5% do PIB em 2022. A derrapagem fiscal foi financiada principalmente através de dispendiosos recursos internos", alerta o FMI no mesmo documento.
Com a implementação da TSU, o Governo afirma esperar "melhorar os seus processos de programação da despesa com salários e remunerações", baixando os rácios da massa salarial dos anteriores 15% do PIB para 14,4% no ano passado e 12,5% em 2024, "em linha com os parâmetros internacionais e regionais".
A aplicação da nova tabela salarial na função pública tem sido alvo de forte contestação por parte de várias classes profissionais, como médicos e professores, com registo de atrasos salariais e cortes nas forças de segurança, criticados por vários segmentos do aparelho do Estado moçambicano.
LUSA – 26.01.2024
Posted on 26/01/2024 at 18:50 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Municípios - Administração Local - Governo | Permalink | Comments (0)
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Tudo começou com as declarações do académico e Director do Centro para Democracia e Direitos Humanos (CDD), Adriano Nuvunga, através do canal oficial da agremiação questionando o destino do endividamento em cerca de 250 milhões de Euros junto da Agência Francesa de Financiamento de Energia (AFFE) e o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) efectuado alegadamente há um ano do fim do mandato do Presidente da República, Filipe Nyusi.
Segundo consta no vídeo que temos em posse, Adriano Nuvunga disse que “o ponto hoje é o endividamento opaco e não transparente da HCB. E a pergunta é volvido este tempo, o que é que se fez com o endividamento de 250 milhões de Euros junto da AFFE e do BAD. Uma empresa como HCB superavitária que declara lucros de ano em ano, foi buscar este dinheiro aparentemente para melhorar e expandir. Não esta claro onde este dinheiro foi investido. Dinheiro este que foi contraído em forma de empréstimo, há um ano do governo Presidente Nyusi, sair. Há um ano do mandato do actual governo terminar, vão buscar um empréstimo da HCB de 250 milhões de Euros.”
Acrescentando, Adriano Nuvunga afirma que “em África, o endividamento é uma das formas utilizadas pelos dirigentes para alimentar esquemas de corrupção. HCB que também é o foco do nosso trabalho este ano, deve dizer aos moçambicanos, o que é que fez com os 250 milhões de Euros.”
Entretanto, através de um comunicado de imprensa, a empresa hidroeléctrica dirigida pelo economista Tomás Matola emitiu uma nota de esclarecimento, onde afirma que “a HCB que é uma das maiores produtoras independentes de energia da região austral de África, tomou conhecimento que circula um vídeo nas redes sociais sobre um [endividamento não transparente da HCB] num montante de 250 milhões de euros, o que atenta a sua boa imagem e nome.”
De acordo com a HCB, “porque o vídeo contem características de desinformação, o Conselho de Administração da HCB reserva-se ao direito de esclarecer aos seus accionistas, investidores e ao público em geral que a empresa não beneficiou de nenhum empréstimo bancário de instituições financeiras nacionais ou internacionais. Contudo, neste momento, estão em curso negociações com instituições financeiras de desenvolvimento, visando obter melhores condições de financiamento de parte do investimento para a reabilitação do Parque Electroprodutor (Projecto Capex Vital).”
No comunicado da HCB, consta que “com efeito, a decisão de usar fundos alheios para financiar parte do investimento do projecto de reabilitação funda-se na necessidade de libertar a liquidez da HCB para financiar, simultaneamente, os projectos de expansão e crescimento que serão desenvolvidos ao mesmo tempo que os projectos de reabilitação. Por outra, a decisão sobre a toma ou não dos referidos financiamentos será fundada na sua viabilidade económico-financeira e em benefício da Empresa, seus accionistas e investidores.”
Contudo, a HCB refere que “é uma empresa nacional de referência, cotada na Bolsa de Valores de Moçambique (BVM), cuja gestão assenta em princípios e padrões de governação corporativa internacionalmente aceites, e estabelece relações com instituições de merecido mérito e credibilidade. Por este facto, lamenta pela veiculação de informações que não constituem a verdade, num contexto que em nenhum momento nos foi solicitado o esclarecimento sobre o suposto endividamento, apesar de toda a informação sobre a gestão e contas da empresa estarem disponíveis no seu website.”
No entanto, uma vasculha noticiosa realizada pela “Integrity” constatou que em dezembro de 2022, a Agência Francesa de Desenvolvimento afirmou que iria disponibilizar cerca de 122 milhões de euros para a reabilitação da HCB. O objectivo segundo a agremiação é de prolongar o tempo de vida útil do equipamento da central por pelo menos mais 25 anos.
Posted on 26/01/2024 at 12:20 in Cahora-Bassa - Vale do Zambeze, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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A prorrogação da concessão da exploração do Porto de Maputo, feita pelo actual Governo por mais 25 anos, contados a partir de 2033, a favor da actual exploradora MPDC (Maputo Port Development Company)1 , não deve ser considerada um acto normal de um executivo que está em final de mandato. Praticamente a menos de um ano do final do mandato, período no qual só deveria praticar actos de gestão, ao fazer esta extensão, o actual Governo está a deixar a responsabilidade aos governos futuros.
Leia aqui Download CIP-Ministerio-Publico Anticorrupção 25.01.2024
Posted on 26/01/2024 at 12:07 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Posted on 26/01/2024 at 11:53 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 26/01/2024 at 11:49 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 26/01/2024 at 11:43 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 26/01/2024 at 11:38 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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A RSF trouxe repórteres e influenciadores das redes sociais do Quénia, Uganda e Ruanda para a sua área operacional em Cabo Delgado.
As perspectivas de um anúncio iminente do levantamento do estatuto de força maior para o projecto de gás em Afungi, no distrito de Palma, motivaram um esforço conjunto dos meios de comunicação social moçambicanos e ruandeses em Palma e na vizinha Mocímboa da Praia, em Dezembro, tentando mostrar que “tudo está pronto para o reinício.” A empresa declarou força maior em abril de 2021.
A RSF trouxe repórteres e influenciadores das redes sociais do Quénia , Uganda e Ruanda para a sua área operacional em Cabo Delgado para demonstrar a melhoria da situação de segurança. Ronald Rwivanga, porta-voz das Forças de Defesa do Ruanda (RDF), acompanhou os jornalistas até Palma para visitar o porto e aeroporto reabilitados da cidade de Mocímboa da Praia.
“O que posso dizer a todos os investidores, à TotalEnergies e a quaisquer outros investidores, a situação é agora normal, particularmente Palma e Mocímboa da Praia”, disse Rwinvanga em meados de Dezembro. “Podemos garantir-lhes que a situação está sob controlo e que podem investir nas suas empresas.”
Por sua vez, o chefe do exército moçambicano, Tiago Nampele, disse aos jornalistas no dia 19 de Dezembro que “as forças no terreno podem garantir que as empresas possam regressar, especialmente a Total”, acrescentando que “a segurança foi restabelecida em 90% dos o território”.
No entanto, poucos dias depois, em 26 de Dezembro, os insurgentes lançaram ataques contra posições militares moçambicanas em Mucojo e Pangane, na zona costeira descrita por Nampele como uma zona de reabastecimento para a insurgência. Pelo menos 13 soldados foram mortos. No início de Janeiro, sete ataques foram reivindicados pelo ISM, a maioria contra civis. No dia 5 de Janeiro, os insurgentes mataram quatro civis na aldeia de Chimbanga, nas proximidades de Mocímboa da Praia, causando pânico na população recentemente reassentada. As forças da RSF e das FDS descobriram no dia 8 de Janeiro um esconderijo de armas , bem como alguns bens saqueados em Chimbanga em operações de acompanhamento.
A resposta do ISM à campanha mediática e à centralização da segurança da TotalEnergies nela não é sem precedentes: mais notavelmente, realizou o seu ataque de maior visibilidade até à data na cidade de Palma em Março de 2021, logo após a TotalEnergies e o governo moçambicano anunciarem o reinício. de trabalho no projecto de gás. Estes últimos ataques caíram sob a bandeira da campanha global do Estado Islâmico (EI) “ mate-os onde quer que os encontre ”, que o EI diz apoiar a Palestina – ironicamente, uma causa também apoiada pelo governo moçambicano, na sua actual posição como não-governamental. -membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
Apesar das reacções moderadas e não alarmistas das forças de segurança e das empresas que operam na península de Afungi, as acções violentas em três distritos diferentes – Macomia, Muidumbe e Mocímboa – minam a confiança nas declarações anteriores feitas pelas forças de segurança de Moçambique e Ruanda.
Representantes da sociedade civil que participaram em reuniões em Janeiro com Jean-Christophe Rufin, o conselheiro humanitário contratado pela TotalEnergies, tiraram a impressão de que ele é agora mais pragmático do que nas suas primeiras visitas a Moçambique, sugerindo que as preocupações de segurança deveriam concentrar-se onde o gás projeto está sendo desenvolvido.
A decisão de reiniciar o projecto também irá confrontar o cenário da retirada da força da SADC em Julho e as preocupações em torno da capacidade dos militares moçambicanos para preencher a lacuna. A RSF, segundo o major-general Rwinvanga, está “aberta a considerar a possibilidade de expandir as suas operações em Moçambique”, tal como aconteceu no ano passado, quando uma nova área operacional foi estabelecida em Ancuabe, para evitar que as milícias do EI se deslocassem para as áreas mineiras de sul de Cabo Delgado. (ZITAMAR NEWS)
INTEGRITY – 25.01.2024
Posted on 25/01/2024 at 20:46 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Hoje, vou tentar fazer um comentário sobre o derrube dum Jacto ILyushin IL-76, próximo a Belgorood que 'matou' [65] prisioneiros de guerra, ao que tudo indica parece que foi a Ucrânia, embora ainda alegue que transportava mísseis para bases “de onde frequentemente bombardeiam Kharkiv e a região”. Que foi a defesa aérea da Ucrânia que derrubou o avião também resta poucas dúvidas.
O problema, as dúvidas que nós temos são com relação as 'circunstancias', se a Ucrânia sabia, se efectivamente fora 'avisada' da rota dessa aeronave, uma vez que, estava trazendo os seus soldados e se fez deliberadamente, se havia alguém muito importante nesse avião que eles não gostariam que voltasse para Ucrânia, fica muito difícil, porque têm muilos porquês nessa história. O facto é que, esse assunto está repercutindo de forma muito 'negativa' para o Governo ucraniano, porquê as especulações são muitas se, é uma disputa interna para derrubar o Chefe do exército que é o General Valerií Zaluzhny.
Sabidamente, há uma 'disputa' entre ele e o Volodymyir Zelensky, mas agente não sabe se chega efectivamente nesse ponto. O facto é que aquilo que era o começo do dia o voo da Ucrânia acabou se revelando um voo contra, por outro lado, essa crise também 'revelou' a extensão do problema de prisioneiros de guerra entre ambos países. Parece que a Ucrânia têm + de [2] mil prisioneiros russos na Ucrânia e [20] mil ucranianos na Rússia, então é uma situação bastante 'complicada' e agora não se sabe o que vai ser feito com os cadáveres, se a Rússia vai aceitar devolve-los ou não porque parece que se não sair a troca agora, ambos os lados devem 'suspender' essas negociações por diversos meses.
Agora, o que agente consegue notar é que a pouca defesa aérea que restou da Ucrânia ou eles estão muito desesperados e atirando em tudo ou que estão guardando para alvos de 'maior valor' que é o caso ou seria o caso dessa aeronave. Seja como for a coisa não vai sair muito bem para o regime de Kiev em função disso, porque se for uma aeronave que era mesmo 'esperado' em céus ucranianos a Rússia não tinha razões para manter muita segurança da mesma. A aeronave era esperado transpondo provavelmente estaria aberto uma série de outros protocolos, por isso, esse assunto pode 'render' duma forma muito desfavorável para Ucrânia principalmente agora que os ucranianos estão dependendo como nunca da ajuda do imperialismo. E, há uma 'má vontade' muito grande tanto nos EU, quanto nos países da Europa imperialistas de fornecer ajuda para Ucrânia e não da para esperar 'boas repercussões’ para Ucrânia em virtude desse assunto.
O que existe, além disso, especulação de que a Rússia vai lançar uma ofensiva geral, não vai, eu acho muito cedo para dizer alguma coisa sobre isso, eu acho a Rússia tem tomado alguns 'sectores tacticamente' importantes das mãos dos ucranianos e esses sectores, vou-lhes lembrar foram conquistados pela Ucrânia com muitas baixas e a tendência se continuar assim é, de a Rússia 'ampliar' os seus ganhos para muito além daquilo que estava 'demarcado' antes de iniciar a tão propalada [contra]ofensiva ucraniana .
Posted on 25/01/2024 at 16:54 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião | Permalink | Comments (0)
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RESUMO DA SITUAÇÃO
A campanha do Estado Islâmico de Moçambique (EIM) “mate-nos onde os encontrar”, lançada a 4 de Janeiro, esmoreceu nas últimas duas semanas. No entanto, os insurgentes conseguiram uma significativa vitória ao ocuparem Mucojo, distrito de Macomia, depois de forçarem as Forças de Defesa de Moçambique (FADM) a abandonar as suas posições estratégicas na costa. A ocupação de Mucojo marca a primeira vez que a insurgência detém uma povoação significativa desde que foi expulsa de Mocímboa da Praia e Mbau em Agosto de 2021.
A aldeia foi ocupada pelos insurgentes no dia 21 de Janeiro, segundo a Voz da América, que depois se apoderaram de alimentos e bens deixados no quartel. A ocupação ocorreu depois de os insurgentes terem ameaçado vingar uma série de assassinatos perpetrados pelas FADM e de, a 18 de Janeiro, terem avisado as FADM de que iriam lançar um ataque iminente, o que levou as forças de segurança a retirarem-se sem dar luta. Carta de Moçambique noticiou que as FADM executaram sumariamente três jovens nas aldeias de Rueia, Nambija 2 e Nacutoco, nos arredores de Mucojo, entre 16 e 18 de Janeiro. Uma fonte local disse ao Cabo Ligado que cerca de sete civis podem ter sido mortos. Isto seguiu-se a um ataque a Mucojo, a 26 de Dezembro, no qual nove soldados moçambicanos foram mortos. Um grande grupo de até 40 insurgentes também foi observado a comprar bens na aldeia vizinha de Pangane e foi alegadamente auxiliado por simpatizantes locais, afirmaram fontes locais.
Posted on 25/01/2024 at 16:29 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas | Permalink | Comments (0)
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