Bom dia, moçambicanos. Há que debater seriamente o assunto de Cabo Delgado, o porquê da morte de inocentes. Povo, carne para canhão! Sempre!
De fonte segura, esta página soube que na sexta- feira, 16, algumas chefias do exército ruandês, na companhia do chefe de operações nacional da UIR e outras grandes patentes do exército moçambicano, deslocaram-se ao distrito de Macomia. O objectivo era perceber de perto as manobras do inimigo.
Efectivamente, segundo fonte de Justiça Nacional (JN), lançaram drones e visualizaram todas as manobras do inimigo em Mucojo: as barreiras construídas no acampamento para dificultar a penetração das FDS ou tropas ruandesas, pontos de observação nas árvores. E porque se trata de mata densa, o general ruandês, que é filho de Paul Kagame, ligou para o Presidente ruandês solicitando quatro helicópteros para bombardear o acampamento dos terroristas.
Paul kagame, dizem, ligou para a contraparte moçambicana- muito provavelmente para o Presidente- para autorizar a entrada dos tais helicópteros. E a resposta foi negativa. Não se podia bombardear. E a desculpa foi de que se trata de uma zona onde abundam tantas riquezas.
Mas, repetimos, trata-se de uma mata densa. Não se pode entrar sem ser alvejado porque o inimigo está em pontos estratégicos, domina a mata.
Ademais: por ordens do comandante-em-chefe das Forças de Defesa de Moçambique, em 2022 foi retirado das FDS todo o armamento pesado, ficando apenas com armamento leve, como as AKM. E, segundo chefias militares, não se sabe ao certo que estratégia foi essa, mas os militares não concordam.
Por outro lado, os militares moçambicanos em Cabo Delgado queixam-se de fome. A logística é descrita como um verdadeiro desastre. Não há rendição. Não existe subsídios de empenhamento. Os salários são uma incógnita. Até os transportes militares faltam. Que guerra é essa?
No entender de algumas chefias militares, parece não haver objectivo claro de se acabar com a guerra que devasta Cabo Delgado. As guerras movimentam muito dinheiro. E Cabo Delgado está prenhe de riquezas. Os beneficiários são bem conhecidos.
E há que questionar a vontade dos ruandeses em permanecer em Cabo Delgado. Qual é o benefício de Paul Kagame? O que se sabe é que não existem jantares gratuitos!
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