Na verdade, ele quer ser o primeiro a estar suficientemente informado e reportar ao Mundo e o quanto ele pode, sobre esta província de Cabo Delgado.
Quando mais alguém sabe, em primeira mão sobre dados não filtrados, vindos de militares, jornal Al Naba, mapas de controlo das ONGs, familiares de militares ou qualquer outro dado abandonado nas redes sociais, isto não cria sono e nem Paz no dia a dia de Governantes de Cabo Delgado. O Governador se esquece que Cabo Delgado está todo mapeado e o Mundo todo, colocou a sua tecnologia sobre esta Província e o Jornalista é o último a receber dados sobre Cabo Delgado.
Cabo Delgado mais do que nunca, já é prioridade, ainda que haja exageros (denúncia de movimentações de meios e recursos do Estado) mas métodos de tecnologia de ponta, estão por aqui a monitorar.
Quem dá ordens para a recolha obrigatória e estado de sítio, já nem é o Governador e muito menos um jornalista. Um miliciano ou força local, pode e muito bem o fazer, sem contemplações ou consulta aos seus colegas, subalternos ou superiores. Às vezes, o fazem sob efeito de alguma coisa, que lhes estimule, quando o salário ou subsídio está longe ou atrasado de chegar em suas mãos.
Hoje (18-02-2023) que vos escrevo, nesta madrugada, um efectivo de 40 insurgentes, está ao redor da ponte sobre o rio Lúrio, no Distrito de Mecufi, a se alimentarem e recompor, para depois, pretenderem atravessar pela ponte e entrar em Memba, província de Nampula, à qualquer altura. Espero que não seja surpresa para o Governador de Cabo Delgado e caso isso aconteça, que o outro Governador não chame ao primeiro por, negligente pois, teve chances quando, há sensívelmente 3 semanas, os mesmos jornalistas reportaram que o efectivo de insurgentes se redistribuiu em dois, depois do ataque Mucojo sendo um grupo, ficou a cobrar taxas de circulação, mediante a inúmeros "avisos de maus tempos" sob forma de cartas, em posses de singulares e também, jornalistas e o outro, saltou a estrada Nacional passando por redondezas de Mieze, Mecufi e Chiúres (povoados de Onanthana, Onakharikha, Nações, Onkira, Naiocothi, Muendazi, Muerotha, Muamula) montes rathalli e locomovem-se usando afluentes do rio Lúrio. E, advinha quando e como pensam em regressar??? - População e alguns jornalistas já o imaginam, menos a inteligência militar e os serviços secretos que, desde o princípio da coisa, falhou monitorar.
Se a tecnologia não funciona, para rastrear 40 pessoas que estão a caminhar juntas, de aldeia em aldeia, a queimar e saquear bens públicos e privados, podem contactar cidadãos pacatos, caçadores e camponeses e claramente dirão, quais são as possíveis próximas aldeias alvas ou susceptíveis a serem atacadas.
Outro sim, a classe jornalística vai se pronunciar por cima do seu pronunciamento mas avanço que, já podem envolver alguns jornalistas, aparentemente patrióticos, que possam colaborar escrevendo o correcto, sendo residentes.
Na verdade, temos dados e queremos ajudar, havendo essa abertura e pequena verba, para o efeito é desde já. Chega de mandar perseguir e matar jornalistas, por saberem acima da média, sobre Cabo Delgado e em determinados assuntos.
Don't waste your time and go for it, ahead and openly, dear Governor
Arlindo Chissale