(Quem “alimenta” a guerra dos “insurgentes” que mata indiscriminadamente as nossas crianças, as nossas mulheres e nossos idosos, em Cabo Delgado?!?)
A vida em paz e harmonia constitui uma bênção celestial, mas, para ser concretizada, exige um comportamento adequado das pessoas. Porém, muitas pessoas colocam em primeiro lugar as suas tentações de egoísmo e a falta de verdadeiro respeito pelos outros, alimentando invejas, ódios, ambições e vontade de vingança. As notícias sobre actos de violência e de aversão são abundantes e a má formação ética leva a que sejam exemplos de comportamento normal e, por isso, arrastem muita gente jovem a imitar, em vez de ficarem horrorizados e evitar tais casos, quase sempre, detestáveis. Há várias ocorrências de pessoas mortas a tiro, por vezes por familiares ou vizinhos, e tem havido feridos por esfaqueamento.
Os governantes devem impulsionar a divulgação de boas regras de comportamento social com ética e moralidade que conduza a boas relações de amizade entre todos. Isso seria benéfico. Mas a realidade mostra que essas boas qualidades não são alimentadas por eles, que pensam principalmente nos seus interesses sociais, vulgarmente no âmbito de ambições próprias e de seus amigos “compinchas” (ou “da onça”!) E, por isso, a Sociedade encontra-se em acelerada degradação, com esquecimento da ética e sem exemplos de boa harmonia e amizade, e com frequentes crimes comportamentais a todos os níveis.
A situação é grave no Médio Oriente, na Ucrânia e em Moçambique com o que se passa em Cabo Delgado — e isto para não incluirmos também o Continente Africano no seu todo. Felizmente, há casos de políticos bem colocados que estão preocupados com perigos de conflitos graves.
A ONU destaca “forte apoio a operações de manutenção da Paz”, mas será bem que diga mais pormenores sobre modalidades de comportamento correctivo nas situações actuais em diversas áreas do Planeta onde podem ocorrer ataques violentos, inclusivamente com DRONES e até com outros meios mais destruidores, como temos observado, a título de exemplo, o caso da Rússia a atacar a Ucrânia sem «dó nem piedade», de Israel a «atacar Gaza com barbaridade», já para não falarmos de Cabo Delgado, onde a população moçambicana continuam (também ela) a ser todos os dias massacrada, onde as nossas crianças, mulheres e idosos inocentes continuam a morrer, sem que o Governo da FRELIMO e o “metralha” do Presidente Filipe Nyuse nada fazem para evitar a continuação deste lamentável conflito... A quem interessa, afinal de contas, esta guerra...?!
Como todos sabemos, em Gaza tem havido muitos mortos em consequência de ataques aéreos de Israel. Em diversas capitais tem havido manifestações a solicitarem o fim das agressões israelitas contra Gaza. Mas, infelizmente, estas intenções não passam de palavras e não contribuem, efecticamente, para resultados desejáveis. O mesmo acontecendo com a Ucrânia e com Moçambique. Três situações em três diferentes Países, três calamidades que ninguém sabe ao certo quando é que irão terminar.
Uma agressão com meios militares é altamente nociva não apenas pelos danos causados, mas, principalmente, pelas retaliações que podem ocorrer repetidamente com apoios recebidos pelas partes envolvidas, com origem em países amigos (ou não). A solução mais rápida é a negociação de ACORDO que termine o conflito, nas condições que forem combinadas. Um acto agressivo, gera uma resposta de violência semelhante ou mais forte e estas reacções podem repetir-se até ser aceite um acordo que ponha termo às hostilidades. Por isso, o comportamento social deve ser dominado pela harmonia e amizade a fim de evitar aspectos violentos.
A amizade é um vínculo valioso em nossas vidas, capaz de proporcionar apoio incondicional e compartilhamento de experiências. A amizade é uma conexão humana profunda e significativa, baseada na confiança, lealdade e apoio mútuo. É uma relação que transcende barreiras e proporciona conforto emocional.
A amizade merece o máximo cuidado porque constitui um valor muito respeitável. A verdadeira amizade é uma construção inteligente entre duas ou mais partes — ou pessoas moralmente bem formadas, sensatas e bem-intencionadas que decidem ser amigos, companheiros e colaborantes, prontos a oferecer ajuda quando o outro esteja carente de afecto. E a verdade é que nada disso tem acontecido até hoje em relação a Moçambique, à Ucrânia e a Gaza. Porquê?!