Alguns directores distritais do STAE não aceitam os crachás emitidos pelos STAE provinciais, alegadamente porque podem ser falsos. Depois do porta-voz do STAE de Ribáuè, em Nampula, na semana passada, agora é o director distrital de Mecufi, em Cabo Delgado, que está a impedir os correspondentes do CIP de observar o recenseamento. O director do STAE de Mecufi ameaça mandar prender o observador do CIP que se fizer ao posto de recenseamento apenas com crachá.
Os nossos correspondentes sentem-se intimidados e contam que foram mesmo impedidos de observar o recenseamento, não obstante estarem devidamente credenciados. O director do STAE distrital de Mecufi alega não conhecer a ele e diz que além de crachás emitidos pelo STAE provincial, os correspondentes do CIP devem trazer uma credencial emitida pela mesma entidade. O STAE distrital afirma que o crachá “não é suficiente” para observarem um recenseamento eleitoral. Precisam de adicionar “uma credencial”.