ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Presidente Vládimir Putin e Xi Jinping realizaram um encontro que durou horas em Pequim, na mesa de negociações os líderes trataram de diversos assuntos e fizeram uma declaração conjunta onde citaram conflito na Ucrânia. O assunto virou tema de artigos de imprensa em várias partes do mundo; aliança sino-russa é cada vez + vista como 'desafiou' para o eixo Estados Unidos e Europa no mundo. Nesta Carta eu trago para você[s] os detalhes destes importantíssimo tema.
Para 'solução' da crise ucraniana é necessário resolver suas causas iniciais. Foi exactamente com essas palavras que Pequim e Moscovo se expressaram em uma Declaração conjunta sobre o 'aprofundamento' das relações de carácter estratégico entre China e Rússia. O texto, também mostra que ambos os países 'defendem' a consideração das questões de Segurança de todos os países envolvidos na crise.
Por sua vez, a Delegação russa encabeçada pelo próprio Presidente Vládimir Putin disse que 'valoriza' a posição chinesa sobre a questão ucraniana e aceita sua 'prontidão' de ter um papel construtivo para resolver a referida crise.
É bom ressaltar quê o encontro bilateral se deu pouco depois do Presidente Xi Jinping ter feito um “giro” pela Europa onde líderes imperialistas teriam tentado 'pressionar' para se' posicionar contra' a Rússia, enquanto nas Declarações abertas ao publico a Ursula von der Layen sugeriu de forma 'polida' as tensões entre Bruxelas e Pequim e pediu meios para evitar desentendimentos: “A União Europeia e a China querem boas relações, e dado o peso global da China, nossa abordagem é uma chave para assegurar o respeito mútuo para evitar desentendimentos e encontrar soluções para os desafios globais”.
Mas, as “soluções“ que os imperialistas querem parece não serem as “soluções” quê os chineses querem e…uma prova disso é o próprio encontro com o Presidente Vládimir Putin. O Presidente Xi Jinping não 'mudou' o seu posicionamento sobre a Rússia mesmo depois das palavras de Von der Layen que…ele ouviu cerca de dez dias antes do encontro com o Presidente Putin.
A viagem do Presidente Putin, também foi um 'acto de honra' para Pequim, porquê a China foi o primeiro país que o Presidente Russo 'resolveu' visitar após sua reeleição, um 'claro sinal' de que Moscovo e Pequim 'coordenam' suas acções e…isso agrada a China: “Senhor Presidente, esta é a primeira vista ao exterior desde o iniciou do novo mandato Presidencial, o que é forte indicação da atenção que o Senhor e o Governo russo dão às relações sino-russas. Para nós é também uma continuação de nossa boa tradição e contacto. Imediatamente após a minha reeleição como Presidente, também escolhi a Rússia como o país de minha primeira visita ao exterior.
Este ano marcará o 75º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre nossos países, trata-se de um marco jubilar, que tem um significado importante na história de nossas relações bilaterais. Durante 75 anos, a China e a Rússia conseguiram abrir um novo caminho junta na interacção entre as principais potências do mundo e os países vizinhos no espírito de respeito mútuo, coexistência harmoniosa e cooperação ganha-ganha. Graças aos nossos esforços comuns, nossas relações têm se desenvolvido de forma constante em uma estratégia ascendente, aprofundando constantemente a cooperação nas esferas comercial, económica, de investimento, energético, cultural e humanitária, e em nível regional.
Tudo isso tem servido como factor positivo na manutenção da estabilidade estratégica global e na democratização das relações internacionais. Este ano marca o 75º aniversário da fundação da República Popular da China estamos avançando de forma abrangente na modernização da China com base no desenvolvimento de alta qualidade, desenvolvimento intensivamente das forças produtivas de nova qualidade, dando assim um impulso adicional ao crescimento da economia global.
A China e a Rússia, como membros permanentes do Conselho de Segurança e principais países de mercados emergentes, estão profundando a interacção estratégica expandindo o escopo da cooperação mutuamente benéfica e fizeram uma escolha estratégica comum em favor da tendência histórica de formação de um mundo multipolar e da globalização económica. No contexto do 75º aniversário do estabelecimento das relações diplomática como um novo ponto de partida, as partes são obrigadas a intensificar ainda mais o empenhamento das estratégias nacionais de desenvolvimento, para dar novo conteúdo a cooperação bilateral em benefício de nossos países e povos. O Presidente está pronto para se juntar ao Senhor na manutenção de nossas relações bilaterais no caminho certo do desenvolvimento e na elaboração de novos planos de cooperação em todas áreas. Muito obrigado.”
Por sua vez, o Presidente Vládimir Putin 'elogio' as relações entre ambos os países com a seguinte Declaração: “esta cooperação, sem dúvida, serve como exemplo de como devem ser construídas as relações entre Estados vizinhos em uma atmosfera calorosa entre parceiros. Nós, discutimos com o Presidente Xi Jinping o estado e a perspectiva da cooperação bilateral com satisfação, nós vimos a intensificação do diálogo na esfera política, Segurança, a alta dinâmica das trocas económicas, expansão dos contactos humanitários e coordenação efectiva no cenário internacional”.
Presidente Xi e Presidente Putin já se encontraram por + de quarenta vezes desde quê se tornaram líderes de seus países; actualmente as trocas comerciais entre chineses e russos são feitas em pelo menos [90%] em 'yuan' e 'rubro' . O comércio entre os dois países 'alcançou valores' equivalente a [240] bilhões de dólares em 20[23].
Apesar de clima de grande amizade ambos os países ‘ressaltaram’ quê não pretendem 'construir' alianças de carácter militar como por exemplo é a famigerada NATO. Você vê, abordagem ao tema de Segurança mostra como o Presidente Xi Jinping e o Presidente Vládimir Putin 'evitam' se assemelhar a abordagem da famigerada NATO, de facto, estratégia 'visa' apaziguar países vizinhos em uma região historicamente não muito estável como a Euro-Ásia.
Manuel Bernardo Gondola
Maputo, aos [17] de Maio, 20[24]