RESUMO DA SITUAÇÃO
Após o ataque do Estado Islâmico de Moçambique (EIM) à vila de Macomia, a 10 de Maio, os insurgentes na província de Cabo Delgado mantiveram-se, em grande parte, discretos. Para além de dois ataques reivindicados pelo EIM, o desenvolvimento mais notável foi o regresso dos insurgentes ao distrito de Nangade, no norte, na fronteira com a Tanzânia, onde não actuam desde 2022.
O EIM afirmou ter baleado e matado uma pessoa na aldeia Muaguide, no distrito de Meluco, 22 km a sul da vila de Macomia,no dia 13 de Maio, mas isto ainda não foi corroborado por outras fontes. Na tarde de 14 de Maio, os insurgentes atacaram a aldeia de Nanduli, no distrito de Ancuabe, enquanto muitos trabalhavam nas machambas, segundo a agência Lusa. O EIM alegou ter queimado um posto militar moçambicano na aldeia. Dois dias depois, divulgou imagens do ataque, incluindo a foto de um pequeno esconderijo de armas capturadas. Carta de Moçambique informou que a força insurgente era composta por seis homens e que as forças de segurança do Ruanda foram enviadas para proteger a sede do distrito de Ancuabe. Uma fonte informou que cerca de 25 crianças também foram raptadas, mas isto não foi verificado de forma independente.
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