Por Afonso Almeida Brandão
O nosso talibanismo africano politicamente correcto é persistente — por mal dos nossos pecados seja dito — e continua a querer provar que os Moçambicanos são “estruturalmente racistas”, se não mesmo “o povo africano da CPLP mais estruturalmente racista”.
Se a persistência é admirável, os argumentos aduzidos são — e importa reconhecê-lo, com algum pesar — cada vez mais risíveis, até porque os exemplos são imensos.
O mais recente caso detectado implica o (?) “articulista” de meia tigela Felisberto Botão, mais conhecido entre nós como o “desflorido” de trazer por casa, graças à conivência do jornal EVIDÊNCIAS. A partir de uns artigos «sem pés nem cabeça», cheios de inverdade e de prosa sofrível de gosto pseudo-intelectual duvidoso, o nosso talibanismo politicamente correcto vem de novo querer provar que, de facto, o povo moçambicano é “estruturalmente racista”, se não mesmo “o povo africano mais estruturalmente racista”. E neste caso específico representado por uma anedota de pessoa...
Ora, não é preciso ser doutorado em Filosofia para perceber, imediatamente, a razão lógica desta alegação: se, de facto, o povo moçambicano é “estruturalmente racista”, ou, mais ainda, maximamente, “o povo africano dos PALOP´s mais estruturalmente racista”, jamais teríamos “Botões Desfloridos” a escrever as babuseiras que escreve (nem jornais ditos em prol da Verdade) a dar “guarida a colaboradores deste “calibre” — que em nada dignifica a Comunicação Social Moçambicana nem os jornalistas sérios que ainda temos. Evidentemente que há excepções, nem todos os artigos de Opinião que temos lido são iguais a este VÓMITO “desflorido”...
E a responsabilidade também é de quem pactua com colaboradores deste “calibre”, designadamente as Chefias de Redacção, ao promoverem tipos destes que não passam de uns convencidos de que já atingiram “o estrelado da sabedoria” intelectual quando, afinal, não passam é de uns ignorantes de merda!!!...
Chegados aqui, o talibanismo politicamente correcto recorrerá ao único exemplo aparentemente comparável: o de Inglaterra, em que o seu actual Primeiro-Ministro, Rishi Sunak, tem também ascendência indiana, é ainda um excelente escritor e articulista. O paralelo é, porém, falso: Rishi Sunak não foi eleito Primeiro-Ministro nem candidato a Cronista de Opinião — ascendeu a tal cargo após aquele que foi realmente eleito, Boris Johnson, ter sido destituído pelos Deputados do Partido de ambos (e só à segunda tentativa…). E sem artigos de Opinião pelo meio... E isto para não falarmos do nosso Presidente Filipe Nyuse que é a vergonha das vergonhas a falar... “pertuguês”.
Em suma: o povo moçambicano é mesmo um povo ímpar — pelo menos, à escala africana. Sendo um povo “estruturalmente racista”, senão mesmo “o povo da CPLP mais estruturalmente racista”, conseguiu eleger, por maioria absoluta das Chefias e do Corpo Redactorial do EVIDÊNCIAS, este medíocre fazedor de Opinião “da laia” do Felisberto Botão que já devia ter sido corrido à muito tempo do leque dos Colaboradores (ditos) Efectivos.
Talvez tenha sido apenas “para disfarçar”, balbuciará, em desespero, o nosso talibanismo politicamente correcto. Mas, se os Leitores que não andam a dormir na forma acordarem de repente estamos certos que irão detectar a fraude que este “escriba” sem qualidade, é a prova final de tudo que alertamos em artigos anteriores àcerca da sua pessoa e a conclusão estará feita: os Leitores vão descobrir, finalmente, o quanto este imbecil «desflorido BOTÃO» andou disfarçado e em como nunca deixou de ser um individuo “estruturalmente racista” que há muito devia estar era na Marginal da Costa do Sol, de cana de pesca em riste à pesca do anzol em vez de continuar a “moer a paciência” de quem já não tem paciência para aturar “este individuo estruturalmente racista”. Mas por mal dos nossos pecados, a verdade é que este “Desflorido” não está sózinho. Temos os exemplos “gritantes” do Rui de Carvaho e do Francisco Redolfo, outras duas pérolas do Índico que já deviam ter sido propostos publicamente pelos jornais aos quais estão ligados à Fundação Fernando Couto para o Prémio Literário Mia-Mia Couto.
Pois é! Para nosso gáudio, o talibanismo politicamente correcto nunca se engana. Um Bom início de Semana para todos!