Movimentação de alegados terroristas cria pânico em Macomia (2)
Por Francisco Nota Moisés
"A população de Macomia, na província moçambicana de Cabo Delgado, relatou horas de pânico na localidade devido aos receios provocados pela circulação de alegados grupos de terroristas na zona, noticia a agência Lusa. ... Na mesma hora, militares estavam a passar. Aí ficámos inseguros, com medo, se os próprios defensores estavam a fugir, só podes imaginar a população", disse. ...
As notícias sobre a guerra do Norte emitidas pelas Pravdas e pelos Diários populares em Maputo são misturas do que pode ser verdades com muita mistificação que obriga o leitor a fazer muito esforço para fazer sentido do que os panfletos comunistas dizem. Isto é o que acontece quando os nonagenários entre grandes dos terroristas da Frelimo tais como Joaquim Chissano, Armando Guebuza, Alberto Chipande com o miúdo Felipe Nyusi como editor de tais desinformações decidem o que os jornalecos podem ou não podem dizer.
No falar de tais indivíduos, as baixas da Frelimo na guerra do norte significam a fuga dos rebeldes sendo perseguidos pela soldadesca da Frelimo, soldadesca esta que está desmoralizada e confusa e em estado de pânico e delírio agoniador. Se não vejamos, num recente ataque rebelde, a soldadesca frelimista e alguns dos seus aliados estrangeiros não conseguiram fugir. Estiveram a correr no mesmo lugar como drogados enquanto que os rebeldes punham bens capturados a essa mesma soldadesca nos seus próprios camiões – nos camiões dessa mesma soldadesca.
Não se sabe o que aconteceu aquela soldadesca, se foi capturada ou se rendeu aos rebeldes ou se, no fim e ao cabo, conseguiu fugir, galgando pedras e embatendo-se contra arbustos e arvores, magoando-se alguns deles, antes de entrarem em covas para se abrigarem nelas com porcos do mato para assim escaparem da zanga dos valiosos rebeldes que dizem que não negociarão nunca, jamais nunca, com ngurwe e mashaitani (swahili para dizer porcos e satanases) como eles se referem a Frelimo.
Essa caracterização dos frelimistas como porcos e demónios é muito triste, mas quem pode culpar os rebeldes por se sentirem como se sentem com memórias das suas mesquitas queimadas durante o regime khmer rouge-esco do Pol Pot Samora Machel, como o congresso americano descreveu o antigo Idi Amin de Moçambique (O Serviço Mundial da BBC em inglês, Marco, 1986).
Agora esses mentirosos da Frelimo nos dizem que os terroristas ruandeses são inatacáveis. Que fantasia tão rata e barata enquanto se sabe que os terroristas de Kigali sofrem muitas baixas como aconteceu quando foram investigar um camião da Frelimo em baixo duma ponte quanto os rebeldes desencadearam um fogo com armas pesadas sobre eles.
O artigo cujas passagens cito em cima conta que recentemente os rebeldes atacaram uma base dos ruandeses que algures perderam quatro blindados por causa de obuses improvisados pelos rebeldes. Uma coluna ruandesa que saíra da Mocímboa da Praia para ir tentar socorrer a soldadesca da Frelimo em Macomia não chegou ao destino e nem regressou ao ponto de partida – a Mocímboa da Praia portanto. Isso tudo aconteceu para se falar de emboscadas que os soldados ruandeses do Paul Kagame, apelidado UM ASSASSINO SEM FRONTEIRAS como o título dum livro que acaba de ser publicado na Inglaterra.