Por Afonso Almeida Brandão
É uma imbecilidade votar em alguém que esteja a representar a FRELIMO. Há décadas que isso dá garantidamente pobreza, dívida, estagnação, emigração, serviços públicos deficientes, ajudas europeias desperdiçadas e os últimos lugares económicos da SADC. Cada vez que há uma crise Nacional, como agora com a inflação alta, o Banco de Moçambique não faz outra coisa senão continuar a cometer algumas irregularidades. A título de exemplo citamos a recente exoneração de Amorim Bila, do cargo de Director-Geral Adjunto do Gabinete de Informação Financeira de Moçambique (GIFiM), que chega à barra da Justiça, em consequência das supostas irregularidades e ilegalidades cometidas pelos “metralhas” Adriano Maleiane, Primeiro-Ministro e Max Tonela, Ministro da Economia e Finanças na tomada de decisão destes senhores.
Ou seja: este caso está há um ano no Tribunal Administrativo (TA) — factos estes que a maioria do cidadão moçambicano desconhece — e que o queixoso alega (na pessoa de Amorim Bila) «que desde que a nova Direcção do GIFiM assumiu funções em Junho de 2023, já se passou um ano a esta data, sem que haja algum despacho formal da minha exoneração exarado pelo Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane —, enquanto, por outro lado, Max Tonela é acusado de usurpar funções “à boa maneira frelimista”, uma vez que o Processo ainda está a decorrer através do TA» — argumentam os advogados de defesa de Amorim Bila. E tudo isto acontece porque o nosso País é desgovernados por gente despesista e anormal — há que admitir, em conclusão.
Claramente, e sobre qualquer medida objectiva de desempenho, o nosso Primeiro-Ministro e o Ministro da Economia e Finanças — além dos demais Ministros «chuxa»-listas da FRELIMO —, a verdade é que o “panorama” do resto dos “metralhas” que nos (des)governam há quase cinco décadas — sempre foi/é muito fraco em termos de resultados, mas grandes foliões na festa socrática.
Ou seja: estes “comparsas da treta” adoram espatifar o dinheiro todo dos nossos impostos e ajudas que nos chegam da Europa e não só, e demais negócios dos amigos que os promovem e mandam mentir na TVM e na «voz do dono» representada pelos jornais NOTÍCIAS, DOMINGO, PÚBLICO e DIÁRIO DE MOÇAMBIQUE que o Partido no “poleiro” «é óptimo e recomenda-se vivamente»...
Como se enganam milhões de cidadãos moçambicanos a votarem repetidamente na FRELIMO? Desde Joaquim Chissano a darem maiorias absolutas ao mesmo grupo de indivíduos inábeis e esbanjadores? Como é possível entregar de bandeja o PODER num País Africano no Séc. XXI a um grupo tão medíocre profissionalmente e sem mundo nem sofisticação, como o de Filipe Nyuse, Adriano Maleiane e dos seus Ministros “formados” na Juventude «chuxa»-listas ou nos cursos mais fáceis, os de Sociologia, sem Matemática nem Ciência? Como é que não exigimos resultados nem retornos no investimento dos nossos impostos “geridos” por tais “boys” frelimistas, que não conseguiriam no mundo mais emprego nenhum senão serem nomeados pelos “camaradas metralhas” para o Governo com os piores resultados dos PALOP´s, Justiça mais lenta e Função Pública mais caótica?
Os moçambicanos inteligentes, do Centro e da Direita, têm de denunciar como falsa — e desprezar activamente — a (?) informação da “DELES” Comunicação Social, TVM, RM e Jornais esquerdistas, subornadas pela actual FRELIMO. Há demasiado tempo que essa Comunicação Social faz muito mal a Moçambique, porque engana cerca de 5 milhões de Moçambicanos eleitores incautos da FRELIMO que caem em mentiras, logo votam FRELIMO. Tal Comunicação Social «chuxa»-lista pertence aos falsos empresários subsídio-dependentes, que recebem milhões sem fim das mais diversas proveniências e dos nossos impostos através da FRELIMO.
Isto para, em troca, elogiarem, sem pudor, a “competência” dos nossos Ministros incapazes vindos da Juventude Frelimista e das hostes anteriores a 1975. Isto apesar da total ausência de resultados de tal governação. Tais empresários propagandistas da FRELIMO deviam ter vergonha de tirarem tanto ao País e não darem nada em troca, senão contribuírem há décadas para a perpetuação do Socialismo e Terceiro-Mundismo de estagnação económica, quase Comunista. O modelo da gestão “jovem” frelimista-socialista é baseada em altíssimos impostos (excepto para os amigos nos negócios onde há perdões fiscais e outras ajudas “esquesitas”) e salários todos nivelados por baixo.
Na RM, TVM e Jornais da «Voz do Dono» dos amigos da FRELIMO ouvimos (?) Comentadores (ditos Analistas) jovens e de meia idade com elogios aos Ministros inábeis, que mais parecem panfletos de amor juvenil imbecil escritos num vão de escada de escola secundária. A RM, por exemplo, que já foi uma rádio credível nos “tempos colonialistas da outra senhora” (digamos assim!), tornou-se numa anedota de liceu de tanto amor exaltado e cheio de acne que demonstra por um certo Ministro do Partido no Poder vindo da “juventude frelimista” e que faz/fez “voar” o nosso dinheiro na LAM (a “tal” Companhia de Bandeira dizem eles). Tais governantes só sabem espatifar milhares de milhões de Meticais sem nada em retorno, mas para os “jornalistas” que vivem de os bajular e amar, são perfeitos. Nem vale apena aqui referir nomes, mas não podemos esquecer de um, em especial: o “metralha” pseudo-jornalista FRANCISCO REDOLFO, Chefe do Gabinete de Imprensa da FRELIMO e um cronista sofrível a “vomitar verborreia” em alguns Semanários da nossa praça...
É patético e deprimente ver gente a arrastar-se para elogiar a FRELIMO. Aqueles que promovem a FRELIMO para benefício pessoal não demonstram amor pela Pátria, nem pela sorte dos seus concidadãos, só pelo umbigo. Alguém tem dúvidas? Lamentamo-nos especialmente que os donos “desses” Órgãos de Comunicação (anti)Social não ambicionem melhor para Moçambique que uma governação de pantanal frelimista do Terceiro-Mundista, a misturar negócios com política, que não promove a excelência, nem a concorrência. Um País governado pelos seus piores, que ainda por cima não são questionados pela verdadeira e idónea Imprensa. Gente, em suma, que não tem qualquer capacidade de competição Nacional, quanto mais Internacional.
Os resultados estão à vista de todos. Estamos em últimos da CPLP e somos os mais pobres e endividados dos PALOP´s e da África Austral toda. A nossa economia é frágil. Os nossos baixos salários são penosos comparados com os outros países africanos (apesar de tudo e em termos comparativos). A nossa carga Fiscal altíssima e nem sequer Saúde em condições nos garante. Metade da População Moçambicana nem sequer tem dinheiro para consultar um Médico privado e sujeita-se “à má sorte” das “bichas” dos Hospitais e dos Centros de Saúde que temos por aí, “à molhada”... Os outros povos africanos, nossos conterrâneos, apesar de pagarem menos impostos para valores salariais idênticos, têm médicos e auto-estradas de graça. Nós pagamos tudo a dobrar do próprio bolso, pois os nossos impostos não servem para quase nada. São esbanjados.
Somos desgovernados por “incompetentes” e sociólogos da FRELIMO sem qualquer mundo nem profissão, quanto mais capacidade de execução, demonstração de resultados ou produzirem qualquer retorno significativo no nosso investimento em impostos. Numa multinacional de sucesso, que não vivesse do Estado, os nossos Ministros Frelimistas eram logo despedidos ao segundo dia porque nunca apresentam lucro, só prejuízo infindável. Os nossos Ministros só são qualificados para colocar cartazes e jantar nas sedes do Partido da FRELIMO ou fazerem dissertações sociólogas inúteis. Triunfam dando empregos no Estado a gente ainda mais inábil que eles. Há décadas que afundam a nossa Economia, destroem a nossa Saúde o ano inteiro; no Verão deixam arder tudo no sentido figurado, claro!
De que esperam reputados Sociológos como Tomás Vieira-Pinto, Luca Bossotti, João Mosca ou Adriano Nuvunga, para escreverem sobre estes temas e tantos outros?!? Citamos estes nomes apenas a título de exemplo e por serem figuras credíveis e respeitadas na Sociedade Moçambicana.
No entanto, a imprensa subornada pela FRELIMO mente despudoradamente que tais frelimistas da Treta são os maiores da cantareira. Qualquer contraditório ou opinião da Sociedade Civil Inteligente Moçambicana é censurada, pois a TVM dos negócios misturados com política e dinheiro do Estado só são permitidos políticos da FRELIMO ou comentadores favoráveis ao Regime a elogiarem-se todos uns aos outros. Senão não há dinheiro dos Duadores Internacionais e dos nossos Impostos para os amigos da FRELIMO, a quem o partido envia dinheiro (ou ajuda) para comprarem outros jornais.
Numa palavra: coçam-se todos as costas uns aos outros, numa promiscuidade nepotista que faz desaparecer fundos Europeus que deviam servir para desenvolver Moçambique e fazer prosperar as vidas dos Moçambicanos.
Cinco milhões de moçambicanos otários — ou serão mais? —, apesar da carteira vazia e de verem os impostos e preços de tudo a aumentar, não vêem o óbvio nem os motivos da palha que comem na TVM, RM e nos Jornais que já referimos nesta crónica. Acreditam e votam como carneiros bem amestrados pela propaganda. Dão maioria absolutas sucessivas à FRELIMO. Deram a Joaquim Chissano, a Armando Guebuza e deram a Filipe Nyuse. Se não fizermos nada, ainda hão-de dar maioria ao sucessor deles, o CHAPO que vem a caminho...
Em conclusão, mais de CINCO milhões de eleitores frelimistas preferem a mediocridade da FRELIMO e os políticos do costume que aparecem nas Televisões e nas primeiras páginas dos Jornais. Somos literalmente governados pela nossa ralé em vez de pela nossa elite. Estamos tão atrasados enquanto País que somos a contradição do que já Chissano — o moçambicano clássico original, não o cidadão indiciado por corrupção — segundo acusou o ex-Deputado da RENAMO, Venâncio Mondelane, que denunciou recentemente num dos seus vídeos.
Os nossos empresários donos da Comunicação (dita) Social deviam ter um rebate de consciência, uma centelha de patriotismo. Exigir mais e melhor dos seus jornalistas que bajular a FRELIMO e perpetuar a mediocridade no poder e resultados. Enganar idosos iletrados, a maioria da população que vota FRELIMO, não é bonito. E por aqui ficamos.