Caro António A.S. Kawari,
Como eu compreendo as suas palavras
O que me preocupa é o facto de muitos moçambicanos não se preocuparem do extremismo em Moçambique, actos anti-democráticos, mas falam de Portugal como se alguém tivesse sido deportado de Portugal a mando do CHEGA/Ventura. Em Portugal como qualquer país da UE rege a lei, a Constituição da República ou do Reino.
Pelo contrário, em Moçambique até um administrador distrital pode mandar deportar quem defende os camponeses desde que isso desfavoreça o seu partido. Não estou a inventar, falo dum caso que aconteceu em Monapo, em 2014. Outro caso, em 2009, José Pacheco, então Ministro do Interior, mandou deportar um cidadão na Beira, por ser próximo do Daviz Simango.
Pelo contrário, em Moçambique até um administrador distrital pode mandar deportar quem defende os camponeses desde que isso desfavoreça o seu partido. Não estou a inventar, falo dum caso que aconteceu em Monapo, em 2014. Outro caso, em 2009, José Pacheco, então Ministro do Interior, mandou deportar um cidadão na Beira, por ser próximo do Daviz Simango.
Eu próprio fui deportado de Moçambique a 25 de Janeiro de 2022, após 7 anos a tentar vingar os meus negócios, pelo Diretor de Emigração de Nampula, o Sr. Jorge Bande, me exigiu uma multa de 228 000 meticais eu não paguei porque aquela multa era ilegal, o Departamento de Trabalho de Nampula, tinha efetuado corrupção comigo, ao passar o Contrato de Trabalho da minha empresa, um funcionário esteve preso e o Sr. Niconte o Diretor do Trabalho de Nampula foi expulso, os Frelimos nunca são presos por corrupção são trocados de posição, vão roubar para outra província.
O Tribunal de Nampula, já depois de eu estar em Portugal, a sentença foi que o Diretor de Emigração de Nampula, o Sr. Jorge Bande, não tem poderes para deportar ninguém, só Maputo o pode fazer, e a multa de 228 000 meticais era completamente ilegal porque foi passada por boca, nunca me foi apresentado um papel com essa multa, mas o Sr. Jorge Bande me ameaçou de prisão se eu não pagasse a multa ilegal.
A escolha era ou regressava a Portugal deportado ou ficaria a apodrecer na prisão por 228 000 meticais, obviamente que regressei a Portugal, não trabalho para encher a mula de funcionários públicos corruptos em Moçambique.
Em Moçambique são dezenas os Portugueses que são deportados ilegalmente e se dizemos algo ao nosso consulado, a resposta é que são problemas internos de Moçambique a Embaixada de Moçambique no Maputo nada faz. Pior ainda os Portugueses que estão presos em Moçambique a maioria inocentes, a embaixada nem um sistema tem para visitar na cadeia ou dar apoio, o governo Português se demite completamente em relação aos cidadãos portugueses que estão presos em Moçambique.
Lembro ainda que o Sr. Paul Kagamé um facínora esclavagista, assinou um acordo com o Reino Unido, com o Sr. Sunak para os emigrantes que chegavam ao Reino Unido serem deportados para o Ruanda a troco de dinheiro, não avançou porque o Sr. Sunak já não é Primeiro Ministro.
A escravatura não acabou em África porque os Africanos o decidiram, a escravatura acabou com destino ao Brasil e à Europa porque os países Colonialistas assim o decidiram, aliás a escravatura em Moçambique continua mesmo após 50 anos de independência, o governo Frelimo continua a praticar escravatura contra o povo Indígena de Moçambique.
A velha Chica sabia, mas não dizia a razão de tanta pobreza, de tanto sofrimento,
Che minino, não fala politica, não fala politica
Pedro Mesquita
