Depois de ter feito a abertura oficial da sua campanha eleitoral na cidade da Matola, concretamente na província de Maputo, o candidato presidencial Venâncio Mondlane e que nos últimos dias passou a ser apoiado pelo PODEMOS, decidiu deixar os apoiantes à deriva em Moçambique e seguir para África do Sul, onde pretende reunir com algumas organizações empresariais, políticas e certos cidadãos moçambicanos residentes naquele País vizinho.
De acordo com um comunicado de imprensa enviado à nossa redacção pela sua equipa de comunicação e imagem refere que “Venâncio Mondlane e o Partido PODEMOS têm a honra de informar aos órgãos de comunicação social e ao público em geral que o candidato à Presidência da República, Eng. Venâncio Mondlane, no âmbito das suas jornadas da Campanha Eleitoral, vai fazer uma visita ao País vizinho África do Sul com partida para às 16h de hoje dia 25.08.2024 e regresso a 28.08.2024.”
Segundo a nota recebida, “na sua estadia de mais de 2 dias no País vizinho, Mondlane dará prioridade ao contacto com as várias comunidades moçambicanas lá residentes e estenderá a sua agenda para alguns contactos com organizações políticas e empresariais daquele país irmão. Dentro desse período estão previstas várias entrevistas com órgãos locais.”
Entretanto, estas viagens acontecem num contexto que em vários cantos do País segundo apuramos nem um panfleto ou cartaz do candidato Venâncio Mondlane e do PODEMOS é tido e nem achado, ou seja, é como se tudo dependesse exclusivamente do candidato que já se ausentou do País e ficará por três dias sem fazer campanha eleitoral no País.
Lembre-se que recentemente VM7, conforme é conhecido, esteve em Portugal, onde dentre vários partidos que se reuniu com eles, acabou sendo recebido pelo CHEGA, facto que lhe custou várias críticas de alguns intelectuais e a sociedade moçambicana, tendo inclusive perdido diversos seguidores devido a este encontro. E como é público África do Sul existem também partidos que defendem certas posições radicais e agendas anti-independentistas, não sabendo se o VM7 irá se reunir com estes partidos ou não.
Quem também se encontra fora do País é Ossufo Momade, Presidente e candidato presidencial da RENAMO que inclusive nem esteve na abertura da campanha, facto que deixou vários membros e simpatizantes da Perdiz atónito e incrédulos. Situações vistas como incompreensíveis, uma vez que estes candidatos receberam enormes quantias do erário público para concorrerem às eleições presidenciais e para terem como enfoque os problemas dos moçambicanos residentes no País, mas logo nos primeiros dias priorizaram “viajar para o exterior”. (IMN)
INTEGRITY – 26.08.2024