Não sabia que eu incomadava assim tanto que acabo de ser “removido” (na linguagem do WhatsApp) do maior grupo de jornalistas de Moçambique.
Foi logo a seguir à minha notícia sobre a ida do VM à RAS.
Nenhum dos administradores ligou-me para, no mínimo, a anunciar que a cúpula me sentenciara com remoção por causa do que escrevo, noticio e comento no gozo pleno dos meus direitos civis, entre os quais a liberdade de expressão.
Desconheço os critérios para tal decisão.
Senti o odor fétido da censura! Censura dentro da classe de jornalistas em Moçambique! O estilo pidesco assumido com rigor. A autocracia contra a palavra escrita e o livre pensamento.
Paciência! Não, não vou reivindicar o retorno a esse grupo…passo bem sem ele (de resto não se debate nada lá e nem pedi para ser incluído).
Meu interesse único residia no facto de estarem lá jovens jornalistas de todos os cantos do país e isso facilitava o “outreach” dos meus comentários.
Nesse sentido, fiquei coartado. Mas nada que derrube meu voo! A vida prossegue e minha caneta continuará a jorrar a tintura da irreverência e do inconformismo que me define, escrevendo sempre para o benefício dos leitores
Apetece-me dizer “vade retro” ao fulano que puxou do gatilho mas não sei ele era um pobrezinho cumprindo ordens. Poupo-o dessa diabolizacão.
Aos que la ficaram, um abraço.
Marcelo Mosse
25 de Agosto se 2024