(MATIAS GUENTE, um Editor-Executivo “muito verde”...)
Há indíviduos no nosso Jornalismo moçambicano convencidos que são “gente importante”, pessoas que têm, isso sim, de um modo geral, uma postura pessoal pouco edificante e educada.
Ao nível da escrita digamos que ainda lhes falta muito para chegar ao patamar do razoável, e os assuntos que abordam são sofríveis e a falta de respeito pelos adversários (ou pelos factos que abordam) não deixam de ser de uma pobreza confrangedora e de «bradar aos céus», pois as suas posturas (ou a falta dela!) tem sido uma constante, bem como a utilização de uma linguagem nem sempre polida e que, por vezes, roça mesmo a falta de educação.
Ao nível da Escrita e das Ideias também não se pode dizer que a cortesia, o respeito pelo outro e a cordialidade tenham sido as tónicas dominantes. Estamos, em suma, na presença de uma “molhada” de indíviduos com trejeitos de menosprezo, olhar de ódio e poses de altivez e arrogância pelos temas que abordam, através dos seus Editoriais ou artigos de Opinião, dada a forma como se têm evidenciado com frequência.
A sua falta de nível e de carácter são uma constante naquilo que escrevem e estão longe dum eventual nível de elevação profissional, pois ostentam em si um puro acto de hipocrisia e estupidez.
Os seus textos, no geral, têm sido duma fraca prestação, deturpando, omitindo e/ou mentindo descaradamente, sem apresentar um real caminho em termos de opinião sustentável, logo vazios de conteúdo novo para os reais problemnas do País.
Os seus artigos nada mais são do que ARROTOS soltos, com um fito tacitamente oportunista de alguém convendido que já é/são uns grandes profissionais do Jornalismo quando, afinal, ainda estão muito longe de ser alguma coisa...
Aqui chegados referimos a título de exemplo o jornalista MATIAS GUENTE que é o actual Editor-Executivo do Semanário CANAL DE MOÇAMBIQUE que tem ostentado mal «a pedra de toque dos textos que assina» convencido que é o “maior entre os maiores da faina” dos nossos jornalistas (?) políticos cá do burgo...
Um Leitor mais atento e/ou exigente, tem sérias dúvidas sobre o que este “jornaleiro” tem VOMITADO em quase tudo aquilo que escreve, pois a verdade é que não apresenta uma única solução séria para o Futuro de Moçambique, em termos de opinião, para os próximos cinco anos que se avizinham a partir de Janeiro de 2025. «NÃO PASSA DUM MIÚDO QUE TEM MUITO QUE APRENDER» — dir-nos-ia a sorrir um colega da nossa praça.
Mais: nenhum dos Colaboradores do jornal que dirige (ou finge dirigir) também são, em nossa opinião, uns “comentadores de aprendizes” e de (?) analistas políticos incapazes de apresentarem uma estratégia devidamente estruturada para o desenvolvimento de Moçambique, salvo uma ou outra excepção. A verdade e que nenhum deles clarificou, através do que temos lido, no quadro Nacional ou da SADC em que nos situamos, qual o papel próprio e específico que se pretende (ou defendem) para Moçambique e para o seu Povo!
Do que se tem conseguido depreender em alguns dos seus artigos de opinião é que o País irá continuar a pedir dinheiro aos Duadores Internacionais para levar a cabo algumas mudanças ou iniciativas, mantendo-se — ou mesmo reforçando-se — a lógica da subsídio-dependência face aos restantes países que constituem os PALOP´s.
Em concreto, eis aqui alguns domínios relevantes da vida do nosso País que tem sido sistematicamente negligenciados ou mal aflorados pelos “distintos” Colaboradores do CANAL DE MOÇAMBIQUE e também pelo seu Editor-Executico da “treta”. Ei-los:
Energia — quais as soluções técnicas potenciadoras da independência de Moçambique e diminuição da factura dos cidadãos… voltar ao carvão, priorizar a Energia Verde ou tentar o eventual Nuclear?
Transportes — iremos manter um País com importantes Capitais de Distrito sem Comboios, Transportes Rodoviários ou ligações regulares aéreas com a fragilidade da LAM que conhecemos? Haverá por ai “lobby´s” que não conhecemos...?!
Água — qual a ideia para tornar o País menos dependente dos cursos de água com origem em Cabora Bassa? Para quando uma vincada aposta nos projectos de dessalinização com distribuição/irrigação subsequente?
Reforma do Estado — para quando a diminuição drástica do número de Distritos, Concelhos e Freguesias num País como o nosso? Será que valerá apenas? E a eliminação de compadrios, amigalhaços e desvios ao Erário Público, de “Metralhas” da FRELIMO e outras entidades inúteis, sugadoras do dinheiro dos Contribuintes? Para quando o deferimento automático dos diferentes requerimentos dos cidadãos face à falta de resposta atempada dos diferentes serviços do Estado Central e local?
Saúde — qual a configuração a dar à nossa Segurança Social e Serviços de Saúde, incluído Hospitais Públicos e Clinicas Privadas? E a responsabilização real dos seus dirigentes políticos e operacionais? Para quando a uniformização do Sistema de Assistência? Aposta-se ou não em força no cheque-saúde ou similar, deixando ao cidadão a liberdade de escolha da sua opção assistencial — como alguém já aflorou (e bem!) esta possibilidade?
Educação — a recuperação do tempo de serviço dos Professores agora prometida por todos (até pelos que sempre a negaram!…), se bem que mais do que justa e urgente, esgota a intervenção do Estado neste domínio? Aparte uma ou outra referência à necessidade de reposição da disciplina e da dignificação dos docentes, com imensas Escolas ainda sem Edifícios e Salas condignas, além da falta de condições de carteiras e bancos para os Alunos se sentarem? O que está na Agenda das Prioridades dos Candidatos às Eleições Presidenciais de Outubro próximo, em termos curriculares e em relação a todas estas falhas, que são as nossas Escola espalhadas de Norte a Sul do nosso País, em suma, com o mundo real — numa palavra? Vai continuar a negligenciar-se o saber-fazer em prol dos muito discutíveis saber, saber-ser (ou “ser feliz”)?
Justiça — vai continuar a saga da produção legislativa pelos grandes gabinetes de advocacia e “grupinhos” afins, que não são mais do que clientes do Sistema? Continuará a permitir-se que os cidadãos morram sem lhes ser aplicada ou reconhecida a justiça, tal é a sua inadmissível morosidade para não falar já na falta de apoio a ela? Os mais poderosos irão poder continuar a usufruir de circunstâncias especiais? E quanto àqueles mais pobres e remediados? Haverá mão dura para os Juízes que produzem sentenças “à la carte” mas que não abdicam de reclamar para si mais regalias, caso contrário ameaçam com greves? E para os Procuradores que acusam sem o devido fundamento? E para os advogados litigantes de má-fé?
Em suma: o que mudará em Moçambique nos próximos cinco anos, a partir de Janeiro de 2025? Que País teremos nós após o novo ciclo governativo, admitindo-se que o mesmo se cumpra?
Os políticos em campanha eleitoral, pese uma ou outra pontual excepção, não se comprometem com medidas vincadamente disruptivas, eventualmente inconvenientes para alguns sectores da Sociedade, mas, a termo, estruturantes e potenciadoras de Crescimento Económico e do bem-estar social, à excepção do candidato independente Venâncio Mondlane que tem trilhado na campanha que vem fazendo uma postura e seriedade nas propostas que tem apresentado — sejamos justos.
Aparte as acusações que os Candidatos fazem uns aos outros, o que os move verdadeiramente? O Poder pelo Poder? Ou o Poder Servir? Ou simplemente as Mordomias e o Vil Metal?!...
Aqui chegados e para concluir, os artigos dos nossos Colaboradores de “trazer por casa” e do Editor-Executivo Matias Guente, não passam de análises “sem sumo”, são opiniões muito ao estilo dos “jornais desportivos” (ou de “revistas humorísticas”) que temos por cá e que poderão ser publicamente (ou mesmo televisivamente bons para as audiências e para os Leitores), mas têm sido de um vazio completo de ideias e soluções — e isto aqui para nós, que ninguém nos ouve...