O partido Frelimo está a obrigar funcionários do Estado a realizar contribuições monetárias para, supostamente, assegurar as necessidades das campanhas eleitorais em todo o país.
A denúncia é do Centro de Integridade Pública (CIP), através do seu Boletim Eleitoral, tal que aponta para contribuições entre 500 meticais e 30 mil meticais.
De acordo com o documento, o valor é determinado em conformidade com o ponto de recolha, no caso distritos, mas também segundo o escalão do funcionário.
Por exemplo, na Maganja da Costa, na província da Zambézia, os professores e Directores Pedagógicos devem contribuir 500 meticais fixos.
Por seu lado, no distrito de Tambara, em Manica, as contribuições variam de 1000 a 30 mil meticais. A cobrança é feita a todos os funcionários que ocupam cargos de chefia.
A tabela apresentada pelo CIP faz saber que: funcionários simples devem pagar mil meticais; chefes de secretarias, três mil meticais; directores das escolas, cinco mil meticais; directores dos serviços distritais, 12 mil meticais; e administrador distrital, 30 mil meticais.
Na verdade, “o valor destina-se ao pagamento do subsídio aos fiscais do partido Frelimo nas mesas de votação.”
MZNews - 04.09.2024