Comentadores e jornalistas da generalidade dos nossos jornais, deliberadamente ou por ignorância, têm apresentado os comentários mais descarados à laia de sondagens low cost como sendo cientificamente rigorosos — e muitos dos votantes que no dia 9 deste mês de Outubro irão às urnas estarão já condicionados por tais notícias. Mas que valor pode ter uns tantos artigos de opinião e outras tantas notícias baseadas no “palavreado” dos nossos “candidatos ao poleiro” à Ponta de Ouro e à AR, se mais de metade dos quais, em média, nem sequer sabem o que estão a dizer, já que tudo não passa de “fantasia balofa” e dito da boca para fora, sem grande seriedade?
Nestes últimos dias têm-se multiplicado as notícias e o “palavreado barato” dos nossos candidatos, algumas delas feitas sem qualquer credibilidade técnica (e que nem sequer devem constar ou estarem inscritas na Comissão Nacional de Eleições). A falta de credibilidade científica e técnica do que os quatro Candidatos e os Deputados que concorrem aos lugares da AR têm proferido à população, a verdade é que não passam de “palavreado” à laia do tipo low cost. É um factor evidente para quem as analise com cuidado, como vamos tentar procurar provar nesta breve crónica de opinião.
Infelizmente, nesta última semana de campanha de desinformação, a maioria dos comentadores de “aviário” que dominam os “media” no nosso País — incluindo os muitos jornalistas medíocres que participam nesse engano descarado, só podem estar a “brincar” com o “pagode” pois ignoram, ocultando mesmo, as limitações e deficiências dessas opiniões
não deixa de serem “surrealistas”, cujas apreciações são utilizadas como se fossem garantidas e rigorosos. E isto com o objectivo de condicionar o Voto dos Moçambicanos, procurando desmobilizá-los ou incentivá-los a votar naqueles que dizem que serão os “vencedores”. E em relação a Daniel Chapo, candidato da FRELIMO com “vozes de peso a seu favor”, «todo o cuidado é pouco»... Ignoram ou não divulgam a Verdade da Realidade das (suas) proposta vazias e fraca de objectivos — onde APENAS consta o baixo nível de postura e a baixa taxa de questões que deviam ser prioritárias e para o nosso País e não são...
O fracasso da Campanha dos nossos Candidatos em Eleições anteriores devia levar Comentadores, Analistas Políticos e Jornalistas sérios a terem mais cuidado nas suas afirmações, mas, infelizmente, a Ética e a Responsabilidade estão cada vez mais ausentes.
A “música” desta “gente” em campanhas eleitorais no Passado foram sempre feitas com base em “palavreado balofo”, habitualmente a um número diminuto de Moçambicanos (convenhamos!) e publicadas na Imprensa sempre foram duvidosas. E isto porque sempre foram/são de “low cost” — e quem sabe senão “encomendadas”... —.
Para que os nossos Leitores possam avaliar a consistência (ou a falta dela) científica das noticias, ora publicadas, e cujos resultados são utilizados pela Comunicação Social Moçambiacana como se fossem rigorosas, manipulando, assim, a opinião pública, interessa comparar a dimensão dessas mesmas notícias que a “nossa” Imprensa na sua generalidade utilizam com as amostras dos Resultados reunidos pela CNE que na maioria das vezes não têm credibilidade técnica e científica elevada que deviam ter, porque conivente com o Partido FRELIMO que nos (des)Governa desde 1975...
O fracasso repetido das notícias “low cost” anteriores é ignorado para facilitar a manipulação. Não faltam exemplos que mostram o falhanço desta Informação nas notícias relacionadas com anteriores eleições que têm enxameado os períodos anteriores a todas eleições com o objectivo de condicionar a Votação do cidadão Moçambicano. Alguma dúvida?
Quem, ingenuamente, acreditou nas noticias e nas análises dos nossos Jornalistas e Comentadores da “treta”, certamente sentiu-se enganado. Muitos ainda se recordam da intensa campanha desenvolvida nos media, segundo a qual Joaquim Chissano iria ganhar as eleições a Afonso Dlakhama. E o resultado foi que Chissano ganhou mesmo as Eleições Presidenciais para o Segundo Mandato com maioria absoluta. A este propósito chamamos à atenção dos nossos Leitores para a crónica esclarecedora do Prof. Dr. Luca Bossoti, na última edição do Semanário EVIDÊNCIAS.
E podemos acrescentar sem qualquer problema que o mesmo aconteceu com outros Candidatos que estiveram envolvidos no Passado, em anteriores Eleições, quer Autárquicas, quer Presidenciais. A Vitória do Concorrente da RENAMO, Venâncio Mondlane, por exemplo, à Edilidade de Maputo, era quase certa e a verdade é que a vitória do Candidato da FRELIMO é que obteve a maioria absoluta e ganhou. E hoje dirige os destinos da maior Câmara Municipal do País...
Enfim, aldrabices que a CNE determinou que assim fosse, com a ajuda de um determinado Bispo “VENDIDO à FRELIMO” que resolveu favorecer o Partido no “poleiro”.
Mais: se se os Leitores derem ao trabalho de estudar e recuar ao Ano de 1975, concluirão facilmente que os fracassos das Notícias, ao longo destes últimos 50 anos, quer da nossa Comunicação Social Televisiva, quer da Rádio e dos Jornais, irão verificar que os exemplos são numerosos, «mais do que as mães», como diria o nosso Amigo e Saudoso Jornalista, Miguéis Lopes Júnir. Mais comentários para quê?