Por: Elísio Macamo
A Frelimo surpreendeu a oposição quando em Maio indicou Daniel Francisco Chapo para candidato presidencial das eleições de Outubro próximo. A oposição estava à espera de um nome que fosse fácil exposto a opinião pública nacional. Todos argumentos estavam preparados para estremecer a hegemonia da Frelimo.
Daniel Chapo se apresenta como candidato jovem, contrariando o argumento da idade que sempre foi usando para se criar oposição as propostas da Frelimo. Chapo tem um perfil de dirigente desde a base e é da geração de muitos que hoje estão activos em várias plataformas para debater política. Chega até ser uma espécie de contradição genética tentar opor-se as ideias e pensamentos de Daniel Chapo porque todos tem consciência de que enquanto estudante ele partilhou desafios no lar de estudantes na Beira, no lar de estudantes na UEM. Portanto as privações da juventude moçambicana não são nenhuma novidade para o candidato presidencial da Frelimo. Enquanto dirigente a nível do distrito viveu com as pessoas mais humildes do país e ajudou a resolver problemas essenciais de um povo como habitação, alimentação, emprego e provisão de serviços públicos essenciais. Acima de tudo foi advogado do povo.
O grande objectivo da oposição pelos factos arrolados acima é em criar uma mancha para sujar o nome de Daniel Chapo. Querem acima de tudo conotar Chapo com a violência. Por isso que Venâncio Mondlane e seus tentam a todo custo interferir no périplo de Daniel Chapo. Primeiro foi a ida à Portugal. Começaram por fazer birra quando o candidato presidencial da Frelimo se deslocou a Lisboa e manteve encontro com Marcelo Rebelo de Sousa, tudo que queriam era ter atenção do Presidente Português. Conseguiram mesmo perante uma diplomacia política paradoxal que incluiu reuniões com o CHEGA, os radicais portugueses que só podiam ser amigos de Venâncio Mondlane.
A oposição não está a conseguir construir mensagens de campanha, mesmo as redes sociais que eram seu refúgio não apresentam um engajamento ordeiro como o da Frelimo e seu candidato. A mensagem da oposição não passa de insultos e argumentos de ataque pessoal bem como do Fake News até de uso de falsas qualidades.
Daniel Chapo iniciou sua campanha em Sofala e desde lá está a trabalhar na zona centro do país. Coincidência ou não é que estranhamente Venâncio está na Zambézia e a forçar presença nos distritos por onde o candidato da Frelimo tem estado a escalar. Não há nenhuma lógica na campanha de Venâncio e o itinerário que ele define e segue tem em conta sempre an agenda da Frelimo. Isto propicia violência e confronto entre as caravanas. É isso que Venâncio quer, que Daniel Chapo seja um candidato associado a violência e arruaça. Mas os intentos de Venâncio que não pode nada, estão a falhar porque Chapo está concentrado em mobilizar os eleitores e transmitir a sua mensagem. A presença massiva de moçambicanos nos comícios de Chapo é uma prova inequívoca do apoio popular a Frelimo e seu candidato.
A pré disposição de Venâncio para criar agitação e violência eleitoral é tal que até prefere andar a noite a fazer comícios nos distritos em função da informação que vai recebendo sobre a presença de Daniel Chapo. Ainda bem que Ossufo está já a fazer campanha, poderá Venâncio virar os canos para este que é na verdade o seu inimigo político.
A oposição só pode investir na violência e na agitação porque do ponto de vista de mensagem e mobilização a Frelimo tem sido espectacular. Venâncio Mondlane não precisa da violência para se manter politicamente vivo. O ensaio da violência é vitimização por parte do Venâncio foi feito em Inhambane e vai se sofisticando há medida que o tempo passa. Mas com a lição bem estudada e o foco de Daniel Chapo é pouco provável que Venâncio consiga o que quer.