Os resultados eleitorais anunciados na quinta-feira pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) mostram 170.000 votos falsos para a Frelimo e para Chapo. Mais uma vez, os números falam, e contam uma história de fraude.
Cada eleitor chega e recebe três boletins de voto, um para cada uma das três eleições. Há três urnas separadas e ninguém denuncia eleitores que colocam boletins de voto numa caixa e não nas outras.
No entanto, a CNE relata que, na Zambézia, 56.000 eleitores colocaram boletins de voto na urna para o Parlamento (Assembleia da República) mas não para o Presidente. Em Inhambane, 6% dos eleitores supostamente votaram para o Parlamento mas não para o Presidente, e ninguém se apercebeu.