Passavam poucos minutos das 13 horas desta terça-feira, 29 de Outubro quando, bem no centro da cidade de Maputo, na Avenida Armando Tivane, a poucos metros da entrada da FEIMA, mais um empresário foi vítima de rapto. Desta vez é um cidadão português, e representa, em Moçambique, a empresa Tecnocontrol.
Recentemente, o Gabinete de Informação Financeira de Moçambique (GIFiM) revelou que a onda de raptos que tem assolado o País resultou na movimentação de mais de 2,1 mil milhões de meticais (33 milhões de dólares) desde 2014, no âmbito de práticas de branqueamento de capitais.
O Presidente de Moçambique reconheceu, em Julho passado, que o combate aos crimes de raptos ainda constitui “um desafio” no País e pediu à polícia para trazer a público os seus “mandantes”.
Este incidente eleva para 14 o número de raptos registados em Moçambique desde o início do ano, a maioria dos quais ocorreram na cidade de Maputo, sendo que um ocorreu na Beira. Desde 2012, regista-se uma média de 15 raptos por ano, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Interior, em Março passado.