Por Francisco Nota Moisés
Vejam
Parece que o presidente Macron da França, que a comentadora Chancella Tsala, a congolesa que neste comentário o chama Makaroni, o nome do grande dos franceses, provavelmente a versão Lingala do nome do gaulês, e que também fala em alternância em francês e em Lingala, decidiu se rir do ditador Paul Kagame de Ruanda e ridiculizar Makaroni como um homem pouco sério que não é pai de nenhuma criança. Do francês foi me possível formular a situação com que ela se debate.
A sua análise ronda em volta da bobice do Macron que recentemente chateou Benjamin Natanyau de Israel por ter apelado a países para não venderem armas a Israel. Com um tom de extrema zanga e gestos de grande chatice e sem nenhuma diplomacia, Natanyau mandou Macron passear, dizendo que Israel vai fazer aquilo que deve fazer contra agressão dos terroristas de Hamas, do Hezbollah (o que quer dizer "o partido de Deus") e do Irão contra Israel com as suas próprias forças.
E por sua vez, Donald Trump, candidato concorrente a presidência do EUA, diz que se destruam as estações nucleares do Irão, o que quer dizer que ele gostaria que Israel o fizesse.
Segundo Tsisekedi do Congo, o erro principal do Macron foi o de no seu discurso da sua abertura não mencionar e condenar a agressão ruandesa contra o Congo, e depois apelou para que o Congo e Ruanda regressem a Luanda para falarem do assunto entre os seus dois países. Quando Macron tentou arranjar um encontro entre Kagame e Tsisekedi, este último recusou encontrar-se com o governante ruandês e foi logo tomar o avião de regresso para o Congo, mandando assim passear o convite do Macron para ele se encontrar com o ruandês.
Foi somente no discurso do encerramento da Francofonia que Macron sem misturar palavras disse a Ruanda e aos terroristas do M23 para retirarem as suas tropas do Congo.