ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Segundo as autoridades israelitas, de 11[95] pessoas das quais supostamente [815] seriam civis, outras [251] pessoas foram “capturadas” como reféns; actualmente [96] desses reféns permaneceriam vivos e no poder da Resistência palestiniana. 'Aturdido' e 'humilhado' o Governo Netanyahu 'respondeu' com uma declaração de guerra; a “pretexto” de combater o HAMAS nos dias seguintes teria iniciou uma “carnificina“ contra o povo palestiniano facilmente identificada e denunciada no Tribunal Penal Internacional como uma operação de genocídio.
Até o dia [04] de Outubro de 20[24] de acordo com o último Relatório do Ministério de Saúde de Gaza, 41[82] palestinianos foram ”assassinados” na região aos quais se somam outros [742] mortos na Cisjordânia, cerca de [10] mil pessoas estão 'desaparecidas' sob os escombros provavelmente mortas.
O total de prováveis 52[62] mortos representa [2,33%] da população do Enclave 'calculada' em [2.226.000] até o dia [07] de Outubro de 20[23]. Por exemplo, se esse percentual fosse aplicado ao Brasil representaria [4,8] milhões de mortos, o cálculo das autoridade palestinas é que dentre os mortos “reconhecidos” há [17.051] crianças, além de outras [4] mil crianças 'desaparecidas'.
Também foram “assassinadas” desde [07] de Outubro do ano passado [12.158] mulheres, pelo menos, mil dessas mulheres 'estariam grávidas'. Os nomes de [34.344] palestinianos “assassinados” já tinham sido identificados e publicados até dia [17] de Setembro, a 'máquina' da morte israelita “abateu” também [174] profissionais da comunicação.
Para termos uma “comparação” nos seis anos da segunda guerra mundial o + 'brutal conflito' da história humana 'pereceram' [69] Jornalistas, também 'faleceram' em Gaza [986] Médicos e Enfermeiro, outros [500] trabalhadores da Saúde foram “presos” e levados às Cadeias israelitas muitos não 'suportaram os maus tractos' e igualmente perderam a vida.
O Regime sionista nitidamente, depois do [7] de Outubro queria “vingança e punição” colectiva, mas também 'impor' um novo ritmo em sua histórica estratégia de “colonização”, há portanto, uma lógica nessa 'psicopatia' expressada por Netanyahu e seus parceiros imperialistas.
Em Reunião com seus Ministros no dia [7] de Outubro último o Benjamin Netanyahu “propôs” a “mudança” do nome dado a missão contra o povo palestiniano de «Operação Espadas de Ferro» para «Guerra de Renascimento». Repare, a 'proposta' faz todo sentido e é reveladora da lógica do regime sionista, através da 'retaliação genocida' o Estado de Israel pretende 'fechar' todos caminhos para o surgimento de um Estado palestiniano e “avançar” sua presença no Médio-Oriente tornando-se um Potência regional e hegemónica.
Esse 'objectivo' somente será alcançado se a resistência palestiniana for 'esmagada' a ferro e fogo, tanto nos territórios palestinianos, quanto no Líbano, no Iraque, no Iémen e…claro no Irão. A ideia de 'renascimento' proposta pelo carrasco Netanyahu é evidentemente “inspirada” pela meta político-religiosa sempre 'acalentada' pelo movimento sionista de que o Estado judeu deveria ter como fronteiras finais o mesmo território do rio Eufrates ao rio Nilo que supostamente sobre o qual teria sido “construído o mítico” Reino Unido de Israel e Judá de 10[47] a [930] a.C.
Este território em termos actuais 'corresponderia' além da Palestina histórica a incorporação integral do Líbano e da Jordânia, além de boa parte do Iraque, da Síria, da Arábia Saudita, do Kuwait e do Egipto. Através de 'mecanismos' coloniais, militares e económicos essa 'expansão' é o Plano Estratégico do Netanyahu “anunciado” claramente se estão lembrados da tribuna das Nações Unidas em Setembro, aquando da 79ª Secção da Assembleia Geral das NU, quando “separou” os países e forças da região entre os 'pertencentes' ao Campo da bendição seus aliados e clientes e os 'integrantes' do Campo da maldição, ou seja, os inimigos a serem abatidos.
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