A SADC recusou-se, ontem, a apoiar a Frelimo e Daniel Chapo. Este facto é evidente quando o comunicado diz “A Cimeira elogiou as repúblicas de Moçambique, Botswana e Maurícias por terem realizado com sucesso eleições pacíficas e felicitou os líderes recém-eleitos, nomeadamente o Presidente Duma Gideon Boko, da República do Botswana, e o Honorável Dr. Navin Ramgoolam, o Primeiro-Ministro das Maurícias.” Não foi feita nenhuma referência a Daniel Chapo nem à Frelimo.
https://drive.google.com/file/d/19De5r88zUUfiBlDNQU_JKKXOBY7Lnylk/view
Mais tarde o comunicado dizia que “recebeu uma actualização de Sua Excelência Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da República de Moçambique, sobre a situação política e de segurança pós-eleitoral no país e reafirmou o seu compromisso inabalável de trabalhar com a República de Moçambique para garantir a paz, a segurança e a estabilidade através das estruturas relevantes da SADC”. Mais uma vez, nenhum apoio a Moçambique sobre a situação “política pós-eleitoral”.
A cimeira da SADC realizou-se ontem, 20 de Novembro, em Harare. Nela estiveram presentes apenas cinco presidentes: do Zimbabué, Botswana, RDC, Madagáscar e de Moçambique. Da África do Sul e de outros membros da SADC estiveram apenas funcionários de nível inferior.