Uma Holding detida pela Privinvest, Armando Guebuza, Ndambi, Chang, Gregório de Leãoe Carlos do Rosário, com sede no Liechtenstein, iria actuar em vários sectores em Moçambique, incluindo a assessoria exclusiva ao Ministério das Finanças.
Já era sabido que a relação entre o antigo presidente Armando Guebuza com o grupo Privinvest foi muito para além de
negócios do Estado. Os dirigentes da empresa que vendeu barcos e outros equipamentos ao Governo de Moçambique
desenvolveram uma relação, até de afinidade, com Guebuza. Este facto notou-se em vários momentos, como nas mensagens
de texto (SMS) trocadas entre Guebuza e Jean Boustani nas quais este chamava aquele de “papá”. Esta semana, no julgamento
de Manuel Chang em Nova Iorque, apareceram mais evidências desta relação censurável entre Guebuza, membros do seu
governo e a empresa que esteve por detrás da contratação de cerca de 2 mil milhões de dívida, com garantias do Estado
moçambicano, dando origem às dívidas ocultas.
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