Temos assistido com bastante tristeza e preocupação vários jornais que se dizem independentes servindo de caixas de ressonância de um regime tirano, ilegítimo e decadente. Isso é patente em seus editoriais, artigos e muitas das vezes com recurso aos tais colunistas invariavelmente corrompidos e escrevendo artigos encomendados e emitindo opiniões do tipo tapar o sol com a peneira.
Nada podemos fazer e ou lhes tentar travar, são as opções e as escolhas que fizeram ao apostar em esticar a sua visão no máximo até ao raio dos seus umbigos, em muitos já invisíveis perdidos nessas barrigas intermináveis. Única coisa que nos preocupa, é tentarem usar essa profissão tao nobre de Jornalista para reproduzir mentiras e propaganda de um regime acabado e inútil para os nossos tempos e para o futuro das gerações vindouras. Como tem dito o VM7 nas suas Live-rdades, é um regime perdido no pó da história, um elefante branco desdentado ou mesmo um tigrezinho de papel.
Na verdade, Jornalismo ou Jornalista independentes quase não existem em Moçambique, se existem são tao poucos que cabem muito bem na palma da minha mão. Mesma tendência com a Sociedade Civil, hoje infiltrada e alguns cobardes que votam na CNE e em outros fóruns camuflados a gatos-pingados. O que temos são jornalecos entrincheirados em diferentes carteis que controlam o sistema, uns aparecendo a defender uma ou outra facção, mas dentro do mesmo sistema sanguinário, explorador e estuprador do Povo.
Hoje gostaríamos de comentar um artigo de um outro imbecilzinho que decidiu ir vomitar no Jornal a Carta num artigo que pode ser acessado aqui: https://www.cartamz.com/index.php/politica/item/18041-carta-a-venancio-mondlane-o-dono-do-povo. Esta CARTA já anda famosa de reproduzir opiniões deste tipo, provavelmente ao serviço dum sistema que espezinha, aterroriza e de quando em vez assassina o Povo e os seus porta-vozes.
Não existe muita distência entre a Carta online e Carta da Semana que parece reprodução do primeiro, com os retoques de um outro editorzinho mesquinho, também, para não variar ao serviço do sistema, mas acantonado no pseudo-jornalismo independente e servindo de canal para fazer chagar aos Tiranos a lista dos Jornalistas e intelectuais mais rebeldes para os devidos efeitos. Se for verdade o que se anda a dizer e a comentar alguns publicamente e outros nos bastidores, a direcção deste Jornal a CARTA deve não ter aprendido nada do saudoso Carlos Cardoso.
O autor neocolonialista e pro-tirania que escreve o artigo que acabamos de citar, perdeu a oportunidade de ficar calado, preferindo abrir a boca para entrarem moscas neste verão caldeirante, se bem que nem tem opção de calar, visto pensar pelo estômago, ao vir ao público para dizer aberrações de dimensões infernais e satânicas. Senão vejamos:
O engenheiro dele anunciou ser empregado do povo, mas que na verdade foi provando ao longo do seu mandato que é o verdadeiro patrão do povo e às vezes carrasco do povo, quando ainda no seu reinado a Polícia tem carta branca para assassinar o tal aparente e suposto patrão, que hoje reivindica melhores condições de vida, dignidade e acima de tudo, a sua natural liberdade. O outro engenheiro das Live-rdades, talvez o único que pode publicar o Diploma de Engenheiro, nunca chamou a si proprietário do Povo como o metralha tenta aqui fazer entender.
O VM7 é simplesmente o profeta deste Povo e quem acredita nele e nas suas profecias, o segue – às vezes, infelizmente cegamente – a fé tem dessas, é cega. E o Povo – a maioria, o tal 20% dos trocadilhos da CNE (a matemática e estatística estão a ser reinventados pelos órgãos eleitorais, onde 20% na prática significam a maioria ou seja, 80%, como temos vindo a assistir nas ruas e na redes sociais).
Ele até pode não ser dono do país (o que sabemos e o que ele VM7 tem dito que é que este país é do Povo, não existe verdade mais verdadeira que essa) e muito menos o dono do Povo, mas o VM7 transformou-se na nova esperança e luz deste Povo. É por isso que o povo o ouve e o segue como se de rebanho se tratasse. Este Povo, não têm como encobrirem os factos e a verdade, virou ovelhas do VM7 e não há dúvidas que o mesmo há muito andava com sede de verdadeiras lideranças e há muito andava a navegar nas trevas, estamos a falar de 50 Anos à deriva e a viver de utopias e sonhos imaginários e inalcançáveis.
O imbecil clama que o país não é uma igreja, até poder não ser, e qual é o país que é alguma igreja na face deste planeta? Mesmo o Vaticano não é uma igreja, pode ser a sede de uma igreja, mas é longe de ser uma igreja. O Povo pode não estar ou pertencer a Igreja do VM7, mas o segue como de rebanho se tratasse, para a dor de cotovelo de muitos neocolonialistas como é o escrevinhador daquele artigo que se pretende de opinião, que de opinião não tem nada, tirando as precoces que anda a espalhar nos olhos dos incautos, em particular dos cegos adeptos, como ele/ ela, de um regime e sistema ilegítimo e batoteiro.
O homenzinho vem para discutir mérito ou demérito do VM7 em relação aos banhos de multidões. O VM7 nunca veio reclamar qualquer mérito do sucesso dos levantamentos populares, para além de que ele tem afirmado que a aderência às manifestações não resulta apenas da roubalheira e batota eleitoral, mas sim das insatisfações acumuladas durante 50 anos. Não vemos, portanto, o quê o metralha opinionista vem acrescentar nesse exercícios de meritocracias que tenta trazer.
E para mais palhaçada desse diabinho, recolhesse que a situação actual – das revoltas e insatisfações – foram criadas pelos próprio sistema e regime totalitário, stalinista, nazista e pol-potista que engana o Povo há meio século e a caminho a passos largos dos 100 anos profetizados por aquele poeta de meia-tigela que hoje padece nas profundezas do inferno, se é que não conseguiu golpear e derrubar o próprio Satanás e ser ele mesmo o Diabo que comanda este caos social e económico que tem vindo a consumir o país como uma eterna chama.
Os vómitos do insolente continuam: Tenta agora atrair o VM7 para o seu ninho dos maribombos, como diriam os angolanos, para o ninho de jiboias, sequestradores, terroristas e assassinos. Diz que o VM7 devia dar peito às balas. Não chega o sangue dos melhores filhos/ filhas e profetas deste Povo sofrido que foi derramada no meio dos esquadrões da Morte, julgamentos sumários e revolucionários, que de revolucionários não tinham nada, tirando terrorismo contra vozes inconformados? Agora é o VM7 que devia ser sacrificado por atiradores de elite no meio das multidões, assassinando mais cidadãos indefesos no meio de danos colaterais dos atentados quase que certos ao VM7 em caso de dar o tal peito tao cobiçado por esse pulha autor do artigo de temos vindo a citar.
Cada um faz a liderança e mobilização do Povo à sua maneira e a seu estilo. O VM7 não é copiador de Martin Luther King, Malcom X, etc., é revolucionário dos nossos tempos. No tempo de Martin Luther King não havia redes sociais, não havia Inteligência Artificial. O metralha e o regime que representa devem deixar o VM7 conduzir a revolução à maneira que ele pode e idealizou. Não vai ser esse imbecil e a sua escumalha que vai ditar ao VM7 como deve conduzir a sua revolução e deste maravilhoso Povo.
Sobre filhos/ filhas deste povo tombados e assassinados neste dilúvio, não existe revolução sem vítimas, mesmo as tais revoluções que cita dos Malcom X, etc., mesmo a presença deles não evitou morte de inocentes e revolucionários do Povo. Com ou sem VM7 nas marchas, haverá vítimas e mesmo derramamento de sangue. É a revolução, senão seria um concerto de música ao vivo, mas infelizmente não é, como temos vindo assistir este pacato e humilde Povo em ebulição nas ruas, nas suas casas e nas suas comunidades.
Mesmo durante a guerra colonial contra o Colonialismo português, perguntem bem onde andavam e viviam os chefes de Frente de Libertação a FRELIMO. Nenhum foi a linha da frente para combater, viviam nas melhores casas de praia e com guarda-costas. Quando é que deram algum peito às balas? Nunca! E porque o VM7 deve dar o seu peito para vampiros sugarem o seu sangue?
Reza a verdadeira história que esses chefes do seu regime eram os maiores cobardes, tanto mais que mesmo o tal o 1º Tiro se questiona até hoje, com dezenas de versões sobre o mesmo facto recente. As várias versões da história e estórias à mistura indicam que o Chefe do Posto não morreu naquele dia como vem nos manuais oficiais, o que pode levar a concluir que não houve nenhum 1º Tiro, para satisfação da memória do chefe do posto e dos cultores da verdadeira história recente de Moçambique.
Sobre as promessas não cumpridas (de aparecer nas marchas na linha da frente), é normal, um líder visionário muda de plano e estratégia para melhor alcance dos seus objectivos, ninguém pode ser condenado por mudar de estratégia para melhor sucesso da sua missão. O VM7, deferentemente do regime neocolonial que o opinionista representa, nunca prometeu nada ao Povo que não tenha cumprido, porque nunca lhe foi dado a Oportunidade para mostrar e provar as suas promessas eleitorais.
O VM7 foi recentemente roubado as eleições autárquicas, hoje estaria a provar que pode cumprir com as suas promessas eleitorais. Hoje, está sendo roubado a Presidência da República, mais uma oportunidade gorada para provar que pode cumprir promessas. Quem é especialista em quebrar promessas é o regime totalitário e decadente que o insolente representa e defende com unhas e garras.
E regista muito bem isto: o seu Regime tem sorte porque as pessoas indefesas e desarmadas ainda estão nas ruas a se manifestar pacificamente. Há grupos e fóruns que já falam que esses manifestantes um dia vão se organizar para se auto defender, usando as mesmas ou mesmo melhores armas e balas que o sistema usa para os reprimir e assassinar a população: não falta muito.
Outra nota importante é que esse Regime pode até sobreviver, mais uma vez estas eleições, mas mais 10 anos não tem antes de se desmoronar por completo, como tem dito o VM7 que o sistema está pobre e se compara a uma muralha a se desmoronar todos os dias aos pedaços.
O Povo vai tomar o poder, é o uma questão de tempo, aqui mesmo ao virar da esquina e hoje, nesse mundo organizado e sistema financeiro mundial e internacional controlado pelos implacáveis Americanos (os gringos), não há onde vão poder esconder as riquezas e o dinheiro (que o diga o Manuel Chang, a.K.a chopstick) do povo roubado durante meio século (50 anos de desgovernação, arrogância e destruição). As riquezas do Povo vão ser rastreadas e nacionalizadas para servir esse povo secularmente sofrido, abusado e abandonado.
Numa outra passagem, o metralha tenta fazer entender que o Povo é proibido de sonhar e renovar as suas esperanças para um Futuro (e mesmo Presente) melhor. Como já dissertamos acima, quem pode ser julgado hoje pelas promessas não cumpridas e pelo fracasso total é o Regime que ele/ ela defende, não é o VM7 que nunca foi lhe dado oportunidade (permitido) governar. Oportunidades de governar até o Povo tem dado ao VM7, mas nunca foi lhe permitido governar pelos órgãos eleitorais e pela máquina adulteradora de resultados eleitorais que o Sistema comanda.
Portanto, o homenzinho tem de deixar o povo sonhar e renovar as suas esperanças. Melhor abraçar nossos sonhos, esperanças e aventuras, do que continuar a escutar a mesma música saindo dum disco riscado que de tão gasto só emite ruídos e não inspira confiança e muito menos alimenta esperança de dias melhores.
Sobre o Podre processo eleitoral, o insolente opinionista exige provas de vitória do VM7, mas parece que está a exigir essas provas a pessoa errada. Não existe na lei eleitoral qualquer exigência dos candidatos e partidos provarem qualquer que seja o resultado. Quem deve provar a lisura dos resultados eleitorais são os próprios órgãos eleitorais que têm a máquina para conduzir o processo de forma limpa e guardar evidência fidedignas dos resultados a serem anunciados ou anunciados.
Não é segredo para ninguém que a CNE anunciou os resultados nas pressas (que o VM7 é proibido de ter) sem evidências materiais que sustentam tais resultados, o que é uma autêntica violação à lei eleitoral. Quem deve provar os 70%/20%/ etc. atribuídos a este ou aquele candidato é a CNE e não é o VM7 e o seu partido ou qualquer outro partido. Eles como parte interessada do processo recolheram (e devem recolher) as cópias de editais originais e outras evidencia dos factos no terreno, mas quem deve trazer editais originais (e não fabricados) é a CNE e não VM7.
A CNE deve publicar os editais usados como base para a centralização dos resultados divulgados, tem clamado o Povo por esses editais, os partidos políticos querem ver editais, a Ordem dos Advogados quer ver editais publicados pela CNE e não pelo VM7, os observadores e a comunidade internacional querem ver publicados os editais da CNE, autoridade eleitoral deste país, não é o VM7 que deve publicar editais (até ele o VM7 e o seu partido também querem ver os editais da CNE), é a CNE que devia ter publicado já há muito tempo, junto com a promulgação dos tais resultados de 70%, 20%, …
Se a CNE tivesse feito isso, hoje não teríamos nenhum VM7 a trazer Live-rdades e nem o Povo nas ruas, salvo se os Editais não condissessem com os resultados publicados, que parece ser o caso, razão pela qual a CNE continua fechada entre copas com os Editais Originais, negando a sua publicação para a tranquilidade do Povo e dos partidos concorrentes.
E ainda sobre o Papel da CNE e do CC, questiona-se porque a CNE (os tais vogais) deve votar sobre a promulgação dos resultados? Se os votos são vontade popular, porque um punhado de gente deve votar sobre os votos soberanos do povo? O mesmo se pergunta sobre o CC, porque deve ficar dias (infinitos e sempre prazo legal) a alterar os resultados que resultam da vontade popular?
Essas duas entidade deviam ter um papel simbólico no processo eleitoral e não terem a faca e o queijo ou o martelo. Quem tem martelo e decide sobre quem deve governar o Povo é o próprio Povo através do seu voto soberano e não existe nenhum órgão na face desta terra capaz de alterar ou modificar essa vontade.
Em países sérios e com instituições credíveis, os resultados são promulgados em fracção de dias ou semanas e em alguns já há tomada de posse. Três exemplos recentes, África do Sul, em 2 semanas já havia resultados. Botswana, as eleições foram realizadas depois de Moçambique, em 1 semana já havia resultados e até o Presidente Eleito já tomou posse (e ouvimos ter sido a cerimónia oficial/ vai ser atendida pelo 1º Ministro de Moçambique, deve ter passado uma vergonha lá, nem? os outros dirigentes sérios a lhe perguntar quando Moçambique vai conhecer seu novo presidente e governo). Há dias nos EUA houve eleições, bem depois das nossas, já há Presidente, em fracção de dias. E cara de pau, como dizem os brasileiros, alguém anda se divertir enviando felicitações aos presidentes eleitos. Quando vai felicitar o verdadeiro presidente eleito pelo Povo moçambicano?
Porquê as nossas eleições têm de ser caracterizadas por dramas, desconfiança total, aldrabices, batotas e manifestações? Africa do Sul, Zâmbia (campeão em alternância de poder) e o Botswana estão aqui nas nossas barbas. Particularmente, a RSA com uma democracia madura e um processo eleitoral transparente, mas com a mesma idade democrática com a nossa. Porque nós nunca realizados eleições limpas e pacíficas?
Sobre a proclamação dos vencedores ou resultados finais em Moçambique, não se iluda senhor/ senhora, na história da democracia deste país, o CC só serve para confirmar os resultados da CNE independentemente da CNE ter conduzido eleições livres, justas e transparentes ou não. O CC tem a missão de aplicar carimbo e publicar, as vezes antecedido de teatroziho de perguntas e envio de pedidos de esclarecimentos e demandas a CNE. Os incautos ficam animados dizendo que deste vez o CC está a trabalhar. É teatro meus irmãos/ irmãs, é para o inglês (a comunidade internacional) e distrair os incautos. Independentemente das reclamações dos partidos, invariavelmente da oposição e barrulho popular, dai vai sempre sair um acórdão favorável aos verdadeiros donos deste país.
O que temos visto, ultimamente, é tirar votos de um partido ou candidato e atribuir a outro (sem o CC se dar o trabalho de explicar o porque do procedimento), isso conforme se diz nos bastidores, como resultado de negociações em baixo da mesa entre os partidos. Há membros de partidos da oposição que andam ricos com esse tipo de negociatas e são bem conhecidos e com artigos do jornal publicados sobre essas negociatas e traição do voto e da vontade popular.
E mesmo o VM7 que se cuide, dizem que o Líder da Igreja dele já anda à Ponta Vermelhas e a dar closes com o chefão. Que o dica o nosso “rider” Dlakas os golpes similares sofridos, acabando morrendo de malária nas serras e paupérrimo, e outros vivendo em luxos a custa desses golpes baixos. Alertamos ao VM7 a ficar vigilantes nestes tempos turbulentos e que oportunistas e vende-pátrias nunca faltaram neste país, razão para estarmos onde estamos hoje. Vamos rezar para que a história de traições ao povo e aos líderes da oposição não se repita.
Portanto, não há milagre nenhum a esperar do CC, com base na história de cerca de 30 anos de democracia, incluindo desde os Acordos gerais da Paz onde a oposição foi sempre enganada, ludibriada e alguns dos seus membros saindo podres de dinheiro como resultado dessas traições ao povo. Logo, essa conversa de esperar órgãos ou instituições competentes não cola. Já não existe órgão ou instituição competente a ser confiado neste país, a julgar pelos eventos recorrentes de falta de seriedade, independência e transparência de diferentes órgãos e instituições.
Talvez no dia em que os poderes serão separados de facto e reduzidos os excesso de poder tirânico atribuído ao presidente da república. Atenção que não estamos a falar de alguém em concreto, estamos a falar da figura do PR como autoridade e chefe do executivo, que devia terminar por aí e não se estender para outros poderes, como nomeação de juízes, por exemplo, que é invasão ao poder judicial e sem falar da influência ao Parlamento através de presidências acumuladas do país e do partido no poder.
E já agora, porquê apenas o VM7 deve ser recordado sobre o cumprimento ou observância da Constituição? Devias começar por pregar constituição, leis e sobretudo lei eleitoral a CNE, STAE e ao CC, esses órgãos precisam mais da constituição e leis para trazer a justiça e verdade eleitoral mais do que o pobre do VM7. Mais uma vez, este imbecil opinionista está sempre a bater em teclas erradíssimas. Muita coisa que exige ao VM7 devia ir exigir aos chefes dele que capturaram o Estado, as instituições e até algumas mentes, incluindo a mente e alma deste senhor/ senhora que temos vindo a descascar e a desmascarar.
Sobre o Conceito do Povo, é importante ficar bem clara a definição. Povo, nosso/ nossa burrinho/a é aquele que tem visto nos banhos de multidões a serem disparado e dispersado pela polícia e muitos outros que preferem ficar pelas redes sociais, porque a tecnologia permite, não é? Já não é tempo dos Malcon X ou Martin Lutjer King, estes são outros e novos tempos, dos visionários a outro nível, não são tempos de lutas de libertação e de espera-poucos, como pode ver e sentir o/a nosso/ nossa imbecil opinidora.
A minoria opressora e as pessoas como o senhor/ senhora que apoia esse regime, nunca caberia no conceito do Povo que tomou o poder. Vocês só cabem no grupo de traidores deste povo. O povo é a maioria, mais de 70% que não votou nos vossos chefes e que tem estado presente nas ruas ou manifestado por várias outras formas. Manifestar não é apenas ir à rua, há muitas formas que o verdadeiro povo tem usado para se manifestar e exibir a sua indignação, se engana quem pensa que os descontentes são apenas os que se fazem presente nas ruas.
Mesmo os que decidem ficar em casa apenas, não ir trabalhar ou abrir lojas em desacato aos desesperados chefes já não tem nenhum poder e nem autoridade – excepto o poder bélico e opressor, são também manifestantes. Pela ironia, até grande número dos que sempre suportaram o sistema andam descontentes hoje, que o digam os secretários dos bairros e outras estruturas locais, já não se beneficiam em nada do sistema, excepto algumas migalhinhas que colhem durante campanhas eleitorais para continuarem a policiar e a enganar o Povo.
Mesmo no tempo colonial havia um punhado de gente como o/a nosso/a opinionista. Como sabe, no tempo colonial havia muitos assimilados acomodados nas regalias e benefícios desse estatuto e nem estavam interessados sequer pela independência. Chamavam o verdadeiro Povo que clamava e lutava pela liberdade por vândalos e ambiciosos. Até alguns moçambicanos negros luraram ao lado do exército colonial português contra os seus irmãos também negros durante a luta de libertação.
Portanto, estamos habituados a traidores como o senhor ou senhora, nem todos podemos faze parte do verdadeiro e genuíno Povo. Mesmo no tempo da escravatura, nosso irmãos, pais, mães e avos foram vendidos por chefes locais/ negros (minorias, sempre a sacrificar a maioria). Portanto, tirando a sua dúvida: O senhor ou senhora não faz parte do Povo (por sinal a maioria) que tem sido referido pelo VM7. Deve fazer é, parte o Povo opressor minoritário. E não desse Povo revolucionário e determinado para a mudança que apoia e suporta a causa de VM7.
O homenzinho cita muito bem o Hino Nacional, é contra esses tiranos que o Povo marcha hoje. O povo resiste (e resistirá até ao fim) ser dirigido por tiranos. E o exemplo que dá de tirania encaixa como uma luva ao Regime que o senhor ou senhora defende hoje. Lembra-se da euforia dos primeiros dias da independência? Em que todo mundo sonhava com o el dourado? Essa sacola de sonhos do seu regime virou em pouco tempo uma assombração e hoje, estamos no cúmulo em que nos encontramos – no meio da tirania, perseguições, assassinatos constantes dos Profetas do Povo, da liberdade, assassinato dos mais básicos e fundamentais direitos humanos, entre outras atrocidades.
Tal como a mudança de regimes produziu tiranos em algumas nações (incluindo a nossa desde a Independência? Nacional), e muitas outras as revoluções produziram melhoria de qualidade de vida das suas populações, está aí a Europa, América (que um dia foi uma colónia como nós), entre outros infinitos exemplos, onde as revoluções triunfaram de verdade em benefício dos seus Povos. E a ti, visionário de meia tigela, quem te garante que os novos ventos revolucionários em Moçambique não vão trazer Paz e prosperidade para este sofrido, aterrorizado e estuprado Povo?
O/ A canalha termina dizendo que é o moçambicano cansado de [SIC] guerra, mas quem cria e alimenta as guerras? Não é esse seu Regime que defende cegamente? A guerra colonial foi iniciada pelo seu Regime, a guerra de desestabilização/ civil dos 16 anos resultou da monopolização do poder e castração de liberdades e da democracia, as guerrinhas de desestabilização que se seguiram resultaram da sistemática violação dos Acordos Gerais de Paz e pelos roubos de votos, o terrorismo em Cabo Delgado (que já dura quase metade da Guerra Civil) dizem que é negócio dos seus chefes tiranos e luta de carteis de crime organizado que capturaram o Sistema e o Estado.
Estás cansado de guerras, mas quem lança e tem lançado as sementes para a guerra? Não é o tal Regime que hoje defende com unhas e garras? Porque não vai desabafar sobre guerras nas pessoas certas que tem criado condições para guerras em Moçambique ao logo da sua curta história recente? Da longa lista de guerras e guerrinhas que Moçambique já passou, pode indicar alguma provada por VM7 ou em que ele tenha participado? Onde entre o VM7 nos seus cansaço pelas guerras? Se quer Paz elimina os ingredientes que propiciam Guerras e qual tem sido o papel do vosso regime caduco nesse esforço de promoção e preservação da Paz?
Um abraço revolucionário senhor/ senhora pateta! Até a próximo Live-rdade e a até a marcha triunfal final. Um dia Moçambique será livre e o nosso Povo voltará a sorrir e a prosperar.
Ga Famba Bicha? A Gui Fambe!
(Recebido por E-mail)