Por Francisco Nota Moisés
Primeiro saúdo o glorioso povo de Moçambique por se ter acordado depois de 49 anos sob a opressão dos adamastores ou seja dos terríveis monstros da Frelimo que a cada um de nós faziam medo. Mas com o tempo o povo meteu a mão na consciência e perdeu o medo. A perda do medo dos monstros que por 49 anos semearam o medo, a morte, o luto, as trevas que apagaram a luz do dia em Moçambique fez com que o povo se dissesse que não tinha nada a perder, mesmo se a Frelimo o matar, como sempre o fez, em confrontação com ela desta vez. O povo convenceu-se na verdade que seria melhor morrer lutando do que permitir a Frelimo matá-lo sem resistência.
O povo agitou-se duma maneira pacifica. E só recorreu aos pneus, as pedras e paus para repelir a polícia do tal Bernardino Rafael que disparava as suas espingardas de qualquer maneira e atirava o gás lacrimogêneo contra os gloriosos manifestantes, poluindo assim o ar da grande cidade de Maputo.
Para mostrar aos policias que manifestantes tinham identificado como os cães de fila raivosos dos maus governantes da Frelimo, alguns militantes já iam fazendo a justiça com as suas próprias mãos com o que apelidavam como "visitas especiais" a residências de tais policias para linchá-los e queimar as suas casas ou palhotas.
E os militantes nunca fizeram mais do que pensavam que deviam fazer para dissuadir os policias para lhes respeitar. A combinação de contra medidas do povo no poder contra os policias era para intimidar os policias e lhes fazer perceber que ele, o povo, estava mesmo preparado a travar uma guerra militar, como uns militantes diziam.
E despois disse-se que os policias abrandaram da sua carnificina contra o povo que reivindicava os seus direitos como cidadãos, visto que não tem mais munições e gás lacrimogêneo.
Abaixo vejam o vídeo do povo no poder perante a TVM Moz. Que disciplina exemplar! A multidão só vozeia a sua zanga contra o facto de que a TVM é um porta-voz assíduo dos caducos da Frelimo e dos seus dirigentes sem lançar pedras a mão ou usando fundas contra o edifício da TVM. E nem tentaram entrar no edifício.
Vejam,