ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Há rumores muito fortes de que a Ucrânia pode-se “render”, eu disse, pode é uma possibilidade, mas não estou afirmando que isso acontecerá. No entanto, a possibilidade é forte por um factor bastante “preponderante”: a Rússia no “ataque” de [20] de Novembro a Dniepre “mostrou”, lançou um míssil hipersónico que segundo analistas da NATO é “indestrutível” pelo menos nesse momento o míssil chama-se «Oreshnik» que em russo quer dizer “avelã ”e é tão forte a sua capacidade “destrutiva“ que segundo analistas este míssil não pode ser parado, aliás esse é um dos “motivos” pelos quais o Presidente Vládimir Putin “orgulhou-se” semana passada numa aparição relâmpago na tevê estatal russa dizendo que a sua produção será agora em escala industrial.
Bem, se é um “míssil indestrutível”, se é uma arma para qual não há defesa há sim uma possibilidade forte deque a guerra termine, aliás no dia [26] de Novembro, Terça-feira que vem a NATO, Ucrânia farão uma Reunião de “emergência” para discutir exactamente esta possibilidade e este problema o uso de uma “arma indestrutível” por parte da Rússia, isso nos remete a um momento histórico do passado o fim da segunda guerra mundial, muitos historiadores “dizem” que o fim da segunda guerra mundial só aconteceu no dia [6] de Agosto de 19[45] porquê os Estados Unidos [EU] lançaram uma “arma indestrutível” contra a Cidade de Hiroxima no Japão.
Naquele momento os EU lançaram uma “bomba atómica” e o eixo países do eixo perceberam contra aquela arma não havia nenhuma possibilidade de defesa daí porquê analistas, especialistas e historiadores “dizem” que foi um factor determinante do fim da guerra, esta possibilidade retorna agora, uma vez que, os EU e os países imperialistas da Europa “reconheçam ”que não há defesa contra alguns mísseis russos, para quê insistir numa guerra que pode ser totalmente perdida e levar por exemplo o fim da própria Ucrânia, essa é a questão.
Mas, isso no momento é só uma “aposta ” muita gente diz que a NATO não recuará porquê está m muito envolvida nesse conflito e poderá sim exigir que até último ucraniano perca a sua vida nesta guerra é, uma possibilidade muito também. Por isso, a próxima semana será bastante “decisiva ”em relação à continuidade da guerra.
Se na Terça-feira que vem a NATO e a Ucrânia chegarem à conclusão de que não é + possível parar a Rússia então a guerra pode terminar imediatamente, esta é a perspectiva para a semana que hoje se inicia.
Mas, alem deste problema, além de enfrentar uma “arma indestrutível” no momento a Ucrânia tem outro problema muito sério a falta de mão-de-obra qualificada, ou melhor, o envio de mão-de-obra qualificada de Serviços essenciais para a linha de frente o quê em resumo seria uma própria “sabotagem” contra si mesma, a Ucrânia estaria “sabotando” a si mesma ao tirar mão-de-obra qualificada de Serviços essenciais para enviá-los para a guerra.
E porquê estaria fazendo isso? Bem, o Financial Times escreve uma matéria dizendo que “a Ucrânia sente-se sim, sente a falta de soldados ou de pessoas qualificadas para a guerra, vejam por exemplo, uma matéria republicada da Financial Times no RT News que diz o seguinte: segundo dados do Financial Times o número total de homens ucranianos entre 25 e 60 anos é de 11.100.000 dos quais 7.400.000 não podem ser mobilizados ou já foram recrutados. Assim para ilustrar 1.200.000 estão a serviço do exército, 1.300.000 homens foram para o estrangeiro, 1.500.000 tem mobilidade reduzida e outros 600.000 são trabalhadores críticos; a esses números somam-se cerca de 2.900.000 de homens que vivem em territórios sob o controle russo”. No final das contas isso quer dizer que a Ucrânia no momento conta com poucos soldados para “enfrentar” uma guerra mais prolongada no momento em que a Rússia mostra + músculos e + poder de destruição.
Agora, o principal comentário a esse respeito foi publicado Sexta-feira dia [22] de Novembro na Fundação Cultura Estratégica que diz o seguinte, vou ler um pedaço, porque é muito ilustrativo diz o seguinte a matéria: “a situação da Ucrânia está-se deteriorando rapidamente reflectindo uma realidade que líderes do regime de Kiev há muito tentam esconder através de promessas vazias de apoio ocidental. À medida que o conflito se prolonga a escassez de recursos humanos na frente de combate se tornou uma das maiores fraquezas do país forçando as autoridades a reverter as suas políticas e isenções de mobilização; aqueles que antes eram encarregados de manter a infra-estrutura militar do país, são agora como trabalhadores de grandes empresas ou empresas de defesa importantes estão agora sendo chamados para servir na linha de frente. O recrutamento desses profissionais que antes eram responsáveis por manter aeronaves em serviço reflecte o colapso iminente das capacidades militares de Kiev sua convocação não é apenas uma medida desesperada, mas uma evidência clara de que a Ucrânia em sua tentativa de resistir está-se sabotando ou sabotando a si mesa ao desmantelar sua própria força de trabalho qualificada”.
É um texto muito longo, mas no final do texto escreve que “ não é mais uma questão simplesmente de lutar, mas de garantir a sobrevivência das Forças Armadas com recursos extremamente limitados, a Ucrânia está literalmente esgotando sua capacidade desse manter na guerra levando a sua próprias derrota ou uma derrota praticamente inevitável neste momento.”
Diz a matéria também que “ os ataques russos destruíram estrategicamente a base industrial que apoiava as Forças Armadas de Kiev enfraquecendo irreversivelmente sua infra-estrutura critica e de defesa isso é evidenciado pela crescente incapacidade da Ucrânia de consertar e manter o seu próprio equipamento uma situação que agora se reflecte directamente na escassez de especialistas para concertar o que resta de sua máquina militar”.
Você vê, esses especialistas estão sendo chamados para linha de frente, enquanto isso termina a matéria dizendo: “o ocidente que prometeu apoio incondicional a Ucrânia tem-se distanciado cada vez mais, as potências da NATO que antes forneciam assistência militar e financeira parecem agora estar-se concentrando em outras prioridades geopolíticas apesar da recente onda de autorizações irresponsáveis para uso de mísseis de longo alcance em ataques profundos a realidade mostra outra coisa, a crescente indiferença dos aliados ocidentais revela qual é a realidade: a Ucrânia está sendo deixada para lutar sozinha em um conflito ao que tudo indica está perdido. A retorica apoiando a soberania da Ucrânia soua agora vazia diante da incapacidade do país de sustentar a sua própria guerra; a Ucrânia não é mais vista como um aliado estratégico, mas como uma nação destruída que esgotou as suas opções”.
E, aí claro, não faltam aqueles para “acusar” uma “aventura” por parte de alguém colocado no poder pelos globalistas ou pelo Fórum Económico Mundial como muitos dizem: “Zelensky um aventureiro que caiu de paraquedas na política e acabou levando a Ucrânia a um possível destino, um possível desfecho trágico”.
De facto, o destino da Ucrânia depende de pessoas sérias que podem ainda “salvar” grande parte do seu território, mas se continuarem “obedecendo” os pedidos de Zelensky e a possibilidade de uma NATO “inconsequente” é possível sim… quê a Ucrânia acabe “desaparecendo” como país.
Em relação a Reunião do dia [26] Terça-feira próxima entre a NATO e Ucrânia para ‘discutir a continuidade' da guerra um comentário interessante de H.Tutner, ele diz: “infelizmente os idiotas da NATO que parecem viver em uma câmara de eco desprovida de realidade inventarão provavelmente alguma escalada na esperança de dissuadir a Rússia, mas Vládimir Putin deixou bem claro; não importa o que seja feito na Rússia sempre haverá uma resposta”.
Em relação a Putin, ele diz também na sua aparição relâmpago na tevê estatal russa “de que não é mais preciso manter segrego em relação a estratégia russa, porque afinal eles tem uma arma que não encontra nenhuma resistência e ai não é preciso mais manter nenhum segredo em relação a Ucrânia, está tudo escancarado, está tudo aberto”.
Portanto, isso tudo quer dizer o seguinte: a Rússia continuará lançando os seus “mísseis indestrutíveis” ou “imparáveis” ao ponto até de usá-los com ogivas nucleares se precisar “encarar” outros inimigos além da Ucrânia. Esta é a declaração + enfática do Presidente Vládimir Putin: “chega de segredos, nós temos aqui os nossos mísseis e temos nossas ogivas nucleares, quando precisarmos as usaremos!”
Manuel Bernardo Gondola
Maputo, aos [24] de Novembro, 20[24]