Afonso Almeida Brandão
A queda do regime de Bashar al-Assad, que marcou o fim de um ciclo brutal na Síria, não é o fim de um sofrimento, mas possivelmente o começo de um capítulo ainda mais sombrio. A Síria, durante anos marcada pela repressão, pela violência e pelo uso de armas químicas contra o seu próprio povo, está agora diante de um Futuro incerto. O que inicialmente poderia ser visto como uma Vitória para a Democracia e para a Liberdade está a ser eclipsado por uma ascensão ainda mais perigosa de forças jihadistas, que tomam o Poder, com Ahmed Al Sharaa à frente, impondo uma nova realidade no País.
Este novo capítulo parece um reflexo de tendências geopolíticas observadas noutros contextos do Oriente Médio, como o Afeganistão e a Líbia, onde as quedas de ditaduras se traduziram não na Paz, mas em um vácuo de poder preenchido por extremistas. O facto de a Vitória contra Assad poder significar a ascensão de forças ainda mais radicais, que agora se posicionam como os novos governantes, traz à tona questões desconfortáveis sobre as consequências de um regime mais tolerado pelo Ocidente do que é frequentemente admitido.
Novo Talibã ou uma Revolução Radical?
Ahmed Al Sharaa, líder de um movimento jihadista agora com crescente influência na Síria, é uma figura que representa uma viragem drástica. Assim como o talibã no Afeganistão, Al Sharaa visa implementar um regime islâmico radical, com uma forte rejeição a qualquer influência ocidental. O movimento jihadista, liderado por ele, é ideologicamente mais alinhado com os interesses da Al-Qaeda e outros grupos terroristas. O apoio da população síria a esse movimento pode ser devido ao desespero de quem viveu anos sob o regime de Assad, mas as suas políticas radicais e repressivas, especialmente em relação às mulheres e aos direitos humanos, ameaçam transformar a Síria num novo bastião do extremismo.
A ascensão de Al Sharaa traz à tona um debate crucial: o que está o Ocidente realmente a apoiar? Se Assad era uma ditadura brutal, a ascensão de grupos jihadistas que defendem uma ideologia igualmente opressiva, se não mais, representa uma vitória verdadeira?
O Colapso de Kadafi E o Caos pós-ditatorial
O que aconteceu na Líbia após a queda de Muammar Kadafi é uma lição clara sobre o perigo de não se ter uma estratégia pós-conflito. Quando Kadafi foi deposto em 2011, a Líbia entrou num período de instabilidade profunda. A ausência de um governo central eficaz permitiu que milícias rivais e grupos extremistas, como os da Al-Qaeda e Estado Islâmico, tomassem o controle de várias regiões do País. Essa situação ilustra como a remoção de um Ditador não pode ser vista como uma vitória, a menos que seja seguida de um processo claro de reconciliação e construção de um Estado. A queda do regime de Bashar al-Assad, que marcou o fim de um ciclo brutal na Síria, não é o fim de um sofrimento, mas possivelmente o começo de um capítulo ainda mais sombrio. A Síria, durante anos marcada pela repressão, pela violência e pelo uso de armas químicas contra o seu próprio povo, está agora diante de um futuro incerto. O que inicialmente poderia ser visto como uma vitória para a democracia e para a liberdade está a ser eclipsado por uma ascensão ainda mais perigosa de forças jihadistas, que tomam o poder, com Ahmed Al Sharaa à frente, impondo uma nova realidade no país.
Este novo capítulo parece um reflexo de tendências geopolíticas observadas noutros contextos do Oriente Médio, como o Afeganistão e a Líbia, onde as quedas de ditaduras se traduziram não na paz, mas em um vácuo de poder preenchido por extremistas. O facto de a vitória contra Assad poder significar a ascensão de forças ainda mais radicais, que agora se posicionam como os novos governantes, traz à tona questões desconfortáveis sobre as consequências de um regime mais tolerado pelo Ocidente do que é frequentemente admitido.
E Como é Que Fica Moçambique...?!
O mesmo acontece com Moçambique e com a FALTA DE CORAGEM da desição definitiva e esclarecedora por parte do Conselho Constitucional que «não ata nem desata». Enquanto isso, o País virou um autêntico Inferno e os demais Partidos Políticos e os seus responsáveis — a começar pelos “metralhas” da FRELIMO — é que são os verdadeiros responsáveis por toda esta situação dramática, em consequência de 50 anos de (des)governação e roubos sucessivos ao Erário Público, relegando a População para a extrema pobreza e falta de horizontes. E o resultado está à vista... e não sabemos como tudo isto vai terminar. Esperamos que não seja numa Guerra Civil.
E a verdade — DOA A QUEM DOER — é que Venâncio Mondlane, do Partido PODEMOS foi/é o Vencedor absoluto das Eleições Presidenciais de Outubro de 2024, pois está provado que as Urnas foram viciadas e que os Boletins de Voto foram falsificados pela FRELIMO —que ainda não entendeu que o seu tempo de “poleiro” chegou ao fim... e que a maioria dos seus Membros responsáveis pelo (des)Governo de quase cinco décadas de roubos, desvios, tráfico de droga e de influências, entre os seus pares e de sistemático compadrio, nada fez senão AFUNDAR o País na Miséria em que se encontra, pois “bateu fundo” por nunca ter tido a orientação e o rumo que devia ter tido no período dos três mandatos dos Presidentes da República Joaquim Chissano, Armando Guebuza e Filipe Nyuse, que que estiveram à frente dos Destinos de Moçambique. Por tudo isso deviam, isso sim, serem todos eles responsabilizados e alguns presos (conjuntamente com os seus Ministros e Vice-Ministros), a partir de Janeiro de 2025...