Ao que parece, Albino Forquilha, presidente do Partido Optmista de Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), não vai ter a vida facilitada.
Depois de ter decidido, unilateralmente, que os seus deputados tomassem posse na X Legislatura, facto ocorrido na Segunda-feira, 13 de Janeiro, contrariando os apelos de membros e simpatizantes do partido e, os apoiantes de Venâncio Mondlane, uma nova polémica despoletou, envolvendo o lider da oposição.
O Centro para Democracia e Direitos Humanos (CDD) acusa-o, na Segunda-feira, de ter recebido 219 milhões de meticais para parar de lutar pela reposição da verdade eleitoral. Mas o CDD não se ficou apenas pela acusação. Esta Terça-feira (14), submeteu uma denúncia no Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), em Maputo, contra o presidente do PODEMOS.
“Nós recebemos uma informação que indica que o Presidente do PODEMOS recebeu uma quantia de 219 milhões de meticais para vender a justiça eleitoral”, referiu Adriado Nuvunga, director do CDD à saida do GCCC, acrescentando que o documento submetido é para desencadear uma investigação que leve, igualmente, à recuperação do dinheiro.
“Esse é dinheiro público. Como sabem, as pessoas envolvidas nesta operação são do partido Frelimo” acusou.
Sem mencionar nomes, Adriano Nuvunga assegurou que as pessoas que forneceram as informações sobre o caso à organização que dirige, “se dizem próximas ao assunto”.
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O PODEMOS já reagiu ao caso. Contactado pela MBC TV, sem gravar entrevista, o porta-voz do partido Duclésio Chico, reconheceu a gravidade das acusações que pesam sobre Albino Forquilha, que as considerou de infundadas. “Exigimos que o CDD e o Professor Nuvunga nos apresentem provas. Esta acusação é grave e atenta contra o bom-nome do partido e do nosso presidente”, disse Chico, acrescentado que o Professor Nunvunga está ao serviço de “forças estranhas” que pretendem semear a discórdia no seio do partido e dos moçambicanos.
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