Arlindo Chissale, jornalista investigativo, com residência em Nacala-Porto, desapareceu quando se deslocava da Cidade de Pemba para Nacala-Porto, no dia 07 deste Janeiro.
O último contacto que teve com uma pesdoa próximo foi quando já se encontrava no cruzamento SILVA MAKUA.
Ele teve que cortar a chamada tendo dito que voltaria a ligar mais tarde, o que conclui que já se encontrava como prisioneiro. Daí até hoje, nada se sabe mais do seu paradeiro nem da sorte que lhe deram.
Mas antes de sair de Pemba, um familiar seu disse que Arlindo Chissale fez três tentativas de viajar mas sempre dizia que estava a pressentir algo mal. A última tentativa foi por volta das 15 horas e nunca mais foi visto nem vestígio.
Arlindo Chissale trabalhou no Conselho Municipal de Nacala-Porto, chefiando o Gabinete de Imagem. Quando chegou o fenómeno VM7, abraçou a luta até ao seu desaparecimento quase "misterioso", no passado dia 07 de Janeiro corrente.
Arlindo Chissale sempre esteve no encalço da polícia (SERNIC) que o suspeitava de colaborar com terrorista, o que nunca ficou provado e há fortes suspeitas de ter sido vítima da polícia, tal como aconteceu com o jornalista da Rádio Comunitária de Palma, Ibrahimo Abu Mbaruco que, também, desapareceu para sempre, depois de ter enviado uma mensagem a dizer que estava cercado por militares.
NOTA: Recorde aqui alguns textos de Arlindo Chissale https://macua.blogs.com/moambique_para_todos/arlindo-chissale/