Resumo da situação
Nas duas últimas semanas, houve atividade insurgente em Cabo Delgado, com ataques, raptos e movimentos relatados em vários distritos, principalmente a norte do rio Messalo. Estes eventos não provocaram uma reação das forças estatais estacionadas na zona. No sul da província, a desordem pós-eleitoral continua, embora a níveis reduzidos.
As forças estatais não respondem às acções do EIM
Os insurgentes do Estado Islâmico em Moçambique (EIM) atacaram a aldeia de Pundanhar, em Palma, na noite de 26 de Janeiro, incendiando várias casas e saqueando bens e alimentos. Uma bala perdida feriu um civil, mas não houve registo de fatalidades. As forças estatais não responderam ao ataque, apesar de as RDF operarem uma base em Pundanhar e de a Força Local também estar presente na zona. No entanto, no dia seguinte, do lado tanzaniano da fronteira, a Força de Defesa Popular da Tanzânia aumentou as patrulhas e procedeu com a verificação de documentos de todos os viajantes que se dirigiam para a cidade de Mtwara a partir das zonas fronteiriças. Esta é a primeira acção do EIM em Pundanhar desde Junho, quando os insurgentes decapitaram um homem que encontraram em terrenos agrícolas.
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