Definitivamente, Marcelo Rebelo de Sousa não virá à tomada de posse de Daniel Chapo. Para isso vai enviar o ministro Paulo Rangel, chefe da diplomacia portuguesa, a representar Portugal. João Lourenço e Cyril Ramaphosa, presidentes de Angola e da África do Sul, não virão. Muitos países, incluindo da União Europeia e da SADC, serão representados por embaixadores.
A decisão de Portugal de enviar ministro, segundo o jornal Público de Portugal, resulta da concertação entre o Governo e a Presidência Portuguesa e considera a decisão como uma “solução intermédia. O jornal refere, citando um diplomata, que “Há um grave problema interno em Moçambique, o que obriga a ser prudente. Ir um ministro e não o Presidente é um gesto que
mostra que Portugal reconhece e sinaliza que alguma coisa não está bem em Moçambique.” Rebelo de Sousa foi a todas as tomadas de posse da CPLP, com excepção a da Guiné Equatorial, ausência que foi interpretada como “sinal político”.
A África do Sul vai ser representada pelo ministro das Relações Internacionais, Ronald Lamola. O Presidente da Namíbia, Nangolo Mbumba, disse esta segunda-feira que ainda não decidiu. Outros países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) vão enviar chefes de diplomacia.
Muitos países da União Europeia (UE) vão-se fazer representar pelos respectivos embaixadores em Maputo, lê-se no jornal que temos vindo a citar.