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Veja aqui o Relatório da Kroll
« dezembro 2024 | Main | fevereiro 2025 »
Posted on 31/01/2025 at 15:02 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 31/01/2025 at 14:59 in Eleições 2024 Gerais, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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As Forças de Segurança do Ruanda (RSF, na sigla em inglês) vão enviar um novo contingente para apoiar o combate aos grupos terroristas em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, segundo as autoridades ruandesas.
De acordo com uma informação do Ministério da Defesa do Ruanda, o major-general Wilson Gumisiriza, comandante da Divisão de Infantaria Mecanizada das Forças de Defesa do Ruanda (RDF), despediu-se na quinta-feira (30.01) do contingente das RSF "antes do seu envio para a província de Cabo Delgado".
"O encontro, realizado no Quartel Militar de Kami, em Kigali, incluiu membros da RDF e da Polícia Nacional do Ruanda (RNP) enquanto se preparam para a sua missão, com base em acordos bilaterais entre o Ruanda e Moçambique", refere a mesma informação, sem avançar mais informação sobre o contingente mobilizado.
Esta mobilização coincide com o relato de várias incursões de grupos terroristas em Cabo Delgado, com registo de mortos, mas também de crianças raptadas, em Mocímboa da Praia, segundo fontes locais.
Dirigindo-se ao contingente, o major-general Gumisiriza "instou-os a defender os valores da RDF, a manter a disciplina e a incorporar o trabalho em equipa para representar eficazmente o Ruanda", refere a mesma informação do Ministério da Defesa.
"Esta missão destaca a parceria contínua entre o Ruanda e Moçambique, reforçando os acordos que fortalecem a cooperação entre as duas nações", acrescenta o Governo ruandês.
Uma força de mais de dois mil militares do Ruanda combate desde 2021 os grupos terroristas que operam na província de Cabo Delgado, protegendo nomeadamente a aérea em que a francesa TotalEnergies tem um empreendimento para explorar gás natural, após acordo entre os dois governos.
Reforço da narrativa extremista para conquistar apoio?
Esta força começou a ser reforçada em abril, na sequência da saída progressiva da missão militar dos países da áfrica austral.
O Conselho da União Europeia (UE) aprovou em novembro um apoio adicional de 20 milhões de euros para as forças do Ruanda no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, considerando que este destacamento "tem sido fundamental".
Continue reading "Moçambique: Ruanda envia novo contingente para Cabo Delgado" »
Posted on 31/01/2025 at 14:29 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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O relatório final da Missão de Observação Eleitoral da União Europeia em Moçambique aponta irregularidades e discrepâncias que afetaram os resultados das últimas eleições.
Laura Ballarín, chefe da Missão de Observação Eleitoral da União Europeia em Moçambique, entrega o relatório final ao Presidente moçambicano, Daniel Chapo, em 30 de janeiro de 2025
Laura Ballarín encontrou-se hoje com Daniel ChapoFoto: European Union Election Observation Mission
A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia em Moçambique entregou esta quinta-feira (30.01) às autoridades moçambicanas o seu Relatório Final relativo às sétimas eleições gerais e quartas assembleias provinciais, realizadas a 9 de outubro.
À semelhança dos anteriores pronunciamentos da chefe da missão, Laura Ballarín, o relatório destaca incongruências do processo eleitoral de 2024, que resultou na escolha de Daniel Chapo como Presidente de Moçambique.
Numa nota de imprensa divulgada após encontro com o chefe de Estado moçambicano, Laura Ballarín destacou que "as conclusões do Relatório apontam para várias irregularidades e discrepâncias que afetam a integridade do processo e dos resultados eleitorais no país".
A missão de observação eleitoral não só detetou falhas, como também apresentou um conjunto de 18 recomendações para "reforçar e melhorar os futuros processos eleitorais, em conformidade com os compromissos internacionais de Moçambique em matéria de eleições democráticas", lê-se na nota de imprensa.
A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia em Moçambique apoiou a intenção do Governo moçambicano em promover reformas na legislação eleitoral, colocando-se à disposição para prestar assistência técnica. Saudou ainda o "processo de diálogo político entre todas as partes que está a decorrer e que deve ser inclusivo".
DW – 31.01.2025
Posted on 31/01/2025 at 14:23 in Eleições 2024 Gerais, Europa - União Europeia | Permalink | Comments (0)
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FILIPE Jacinto Nyusi adquiriu uma casa na África do Sul, no valor de 17.5 milhões de Rands (pouco mais de 52.3 milhões de Meticais). A luxuosa propriedade está localizada em Sandhurst, um bairro de elite em Johannesburg na África do Sul.
Um estudo do Centro de Integridade Pública (CIP), divulgado na quinta-feira, revela que o património empresarial da família do Presidente da República duplicou nos últimos cinco anos, passando de 14, em 2019, para 29 empresas, em finais de Setembro de 2024.
O estudo revela que grande parte das empresas registadas pela família de Filipe Nyusi são sociedades anónimas, “o que significa que há uma intenção de ocultar a identidade dos accionistas”. De acordo com os dados recolhidos pelo CIP, neste segundo mandato, a família do Chefe de Estado registou 15 empresas, nomeadamente:
1. African Oracle Corporation, Lda
2. Ntandala Lodge-SA
3. Ntandala Eventos, SA
4. Uralphos Moçambique SA
5. Chitawaleza Safaris, SA
6. FBS-Logistics, SA
7. Daima Mining Mozambique-Manica 02, SA
8. Daima Mining Mozambique-Manica 03, SA
9. Daima Mining Mozambique-Manica 04, SA
10. Daima Mining Mozambique Gilé, SA
11. Rockworld Hotéis e Restaurantes, SA
12. Rockworld Investimentos, SA
13. Rockworld Energy
14. Rockworld Enterprises SGPS, SA
15. Rockworld Travel & Concierge.
Posted on 31/01/2025 at 14:13 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Afonso Almeida Brandão
Os dados estão lançados e a evolução do pensamento dos Moçambicanos brevemente (estamos certos disso) ditará o nosso Futuro Colectivo, enquanto alguns dos pseudo-Comentadores, (vulgo Analistas Políticos) nas nossas televisões e alguns dos “Jornaleiros” que proliferam na nossa praça, por alguns jornais afectos à FRELIMO, tentam tudo para influenciar a cabeça dos cidadãos — anteriormente eleitores enganados —, fazendo de conta que as Eleições Presidenciais de Outubro de 2024 são/foram democráticas. Os programas televisivos de comentário (?) político são uma praga, alguns (?) Comentadores sabem tudo, falam de tudo e nunca têm dúvidas, nunca se interrogam e nunca debatem as razões de Moçambique, ao longo dos últimos 50 anos e com um regime «chuxalista» de políticos tão diferentes, os tais “Metralhas” da FRELIXO que nunca deixaram o País e o Povo de sair da cepa torta e da pobreza em que sempre estiveram, desde 1975. A propósito de pobreza, essa continua a aumentar segundo dados conhecidos, sendo uma maravilha ver e ouvir a “grande família” frelimista a enumerar os grandes feitos dos últimos três (des)governos dirigidos pelos Presidentes da República Joaquim Chissano, Armando Guebuza e Filipe Nyuse ao longo destas cinco décadas, mas sem explicar porque cresce a pobreza. Infelizmente, todos sabemos que a Verdade e a Realidade raramente entram nos Partidos Políticos, sendo que a mentira é já um estado natural na vida do Partido FRELIMO «chuxa-lista».
A naturalidade com que afirmam convictamente as coisas mais absurdas é merecedora de um Óscar para a melhor interpretação. Como os leitores já sabem, a nossa forma de fazer comentário político é através de exemplos retirados da Realidade vivida e das estatísticas publicadas, procurando que a Realidade fale por si. Assim:
Economia — teve um crescimento anémico ao longo dos últimos 20 anos, muito menor do que os parceiros da CPLP do nosso campeonato e apenas a inflação mais recente permitiu equilibrar as finanças públicas, o que, por sua vez, não permitiu que pudesse a Filipe Nyuse enumerar um conjunto de programas assistencialistas, que, todavia, não chegaram para evitar o crescimento da pobreza, o que é naturalmente escamoteado. Além de que sem crescimento económico digno do nome, não haverá (ou houve) forma de haver salários dignos, sendo que o crescimento da Economia e a subida dos salários é a forma de melhorar sustentadamente a vida dos moçambicanos — factores que nunca se concretizaram, como sabemos.
Dívida Pública — a criatividade da Família «chuxa-lista» inventou a ideia de que a dívida diminui, através da criação da sua relação com o PIB, mas, de facto, não parou de aumentar. A dívida pública atingiu ao longo de 2024 o seu máximo de 400 milhões de dolares usd, ou seja, mais 72.000 milhões desde os 10 anos que Filipe Nyuse assumiu o “poleiro”, em 2014. Este é muito do dinheiro distribuído pelo Governo, dinheiro que veio do crescimento da dívida e também, naturalmente, dos fundos recebidos da União Europeia, da China e dos EUA e não da economia produtiva. Sendo que as três origens foram de futuro imprevisível...
Investimento — quer o investimento privado, quer o público atingiram níveis baixíssimos, o que compromete o Futuro da Economia, facto escamoteado através de exemplos pontuais ou fantasiosos, como é o caso do Carvão, do Algodão e de outras riquezas como do Cajú, do Cimento, ou a fantasia do Hidrogénio. Pior, o investimento na Indústria, nomeadamente o investimento estrangeiro, desapareceu, o que é grave porque a Indústria é ainda o sector da economia que pode fornecer melhores salários para os sectores da Sociedade com menos habilitações.
Exportações — Filipe Nyuse andou muito contente porque as exportações nacionais atingiram valores significativos do PIB (segundo a opinião dele). Todavia, a realidade é bem diferente: (a) nenhum País que constituem os PALOP´s e da dimensão de Moçambique com pequenos mercados internos pode sobreviver com exportações de menos de 70% a 100% do PIB, que é o que exportam alguns dos países da nossa dimensão da CPLP; (b) pior, o crescimento das nossas exportações deve-se ao normal crescimento de sectores da indústria, como o calçado (de que foi exemplo a empresa INCATEL (já extinta), a metalomecânica a partir da Matola, cujos investimentos foram iniciados há 30 anos. Além do Turismo mais modernamente, mas este é um sector que por definição pratica baixos salários e não garante continuidade — que o diga a Agência CATUR...
Posted on 30/01/2025 at 23:04 in Afonso Almeida Brandão, Opinião | Permalink | Comments (0)
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O irmão mais velho de duas das sete crianças que, no dia 23 de Janeiro passado, foram raptadas após um ataque terrorista à aldeia de Mumu, no distrito de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado, foi detido na Terça-feira (28.01).
Segundo informações relatadas à Integrity Magazine News, os agentes da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), que não realizaram nenhuma perseguição nem responderam à presença dos terroristas, ao deterem o jovem, alegaram que ele teria ligação com os terroristas.
A justificativa apresentada foi que, como dois dos sete irmãos raptados foram libertos pelos terroristas enquanto os outros ainda permanecem reféns, isso poderia indicar que o jovem tem algum tipo de relação com o grupo terrorista.
No entanto, uma fonte revelou que, após a detenção do jovem, o secretário da aldeia de Mumu informou aos agentes da UIR que o jovem não tinha comportamentos suspeitos e nunca teria se associado aos grupos terroristas. No entanto, esse esclarecimento não foi suficiente para que ele fosse liberto.
A nossa fonte acrescenta que a família do jovem está desesperada e com poucas esperanças de ver o filho de volta, uma vez que, alegadamente, o histórico das detenções por parte da UIR costuma resultar em mortes, detenção ou desaparecimento.
As fontes também informaram que, antes de raptaram as sete crianças, os terroristas mataram um morador da aldeia.
INTEGRITY – 30.01.2025
Posted on 30/01/2025 at 21:23 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas | Permalink | Comments (0)
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ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Vale dizer, que o que está acontecer no Congo-Záire não é “novidade” é uma guerra que já dura há muitos anos, mas [re]começou com + realce em 20[13]. Vale, também aqui dizer em termos de “reflexão” como fiz na última Carta é, 'muito impressionante' como é que o Ruanda um país pequeno e pobre, que 'vive da agricultura e turismo' conseguiu “invadir” e “dominar” uma Cidade congolesa de Gomá.
Lembrando, quê o Congo é um país muito grande, é um país superpopuloso, de muita juventude [força de trabalho] e…rico também. Mas, como isso é possível o Ruanda invadir e controlar Gomá? É claro quê a resposta + rápida que nos surge tem a ver com o [des]investimento que se faz na defesa nacional; o quanto é que o Ruanda está a 'investir' na defesa e quanto é que o Congo está a 'investir' da defesa.
Vale também dizer, que até ao momento em que vos escrevo esta Carta o Presidente do Ruanda, Paul Kagamé não disse nada, o Presidente Félix Tshisekedí já “comunicou” a ONU e “pede ajuda” para que o Ruanda 'possa retirar' da li as suas forças. Imagens oníricas que correm o mundo 'mostram' vários soldados congoleses estão a “entregar-se” às forças ruandesas, o Aeroporto de Gomá já está sobre a 'posse do M23.
Quer dizer, o M23 está muito + “preparado” porquê claramente o Ruanda durante todo esse tempo foi se “preparando” para esse dia e…entrou com tudo, enquanto o Congo-Záire foi fazendo “desinvestimento” nas forças armadas, de modo que, o M23 está em 'condições' de concorrer as eleições ou então de infelizmente poder por meio da força “derrubar” o Governo de Felix Tshisekedí.
O M23 não é só um grupo armado como também é político e…já “declarou” um possível Governo na Cidade de Gomá, quer dizer, estamos aqui a observar um Estado independente, um novo Governo a nascer, um novo país a nascer em Gomá e…atenção que se Gomá ou Kivu for um país têm condições económicas: têm terras férteis, têm recursos minerais, tem água, têm rios, ou seja, tem condições férteis para poder prosperar porque às vezes o que “determina ”um país não é a quantidade de pessoas e de terras, mas sim a 'qualidade dos seus líderes' o quanto é que “investem” nessa população.
De qualquer maneira, enquanto “dura o silêncio” do Presidente Kagamé que tem “negado” a sua participação neste conflito que agora parece ser quase que negáveis, porque os soldados ruandeses estão mesmo em Gomá e estão em algumas Cidades, há inclusive em Gomá Cidade que foi agora tomada por M23, aldeias inteiras que estão a “festejar” que estão felizes com a entrada do M23 naquela Cidade. Porquê estão a dizer que elas eram “maltratadas” pelas FDLR que são Forças Revolucionária para a Libertação do Ruanda que é esse grupo armado rebelde que está no Congo-Záire “apoiado” pelo Governo congolês para destruir/invadir o Ruanda.
No entanto, quando o Presideinde Kagamé vir falar, muita coisa nova nós poderemos saber.
Manuel Bernardo Gondola
Maputo, [30] de Janeiro, 20[25]
Posted on 30/01/2025 at 21:03 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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O Presidente da República de Moçambique, Daniel Francisco Chapo, anunciou hoje as últimas nomeações para a sua equipa governativa, consolidando a estrutura ministerial e administrativa do país.
No exercício das competências conferidas pela alínea a) do número 2 do artigo 159 da Constituição da República, o Chefe de Estado designou Mateus da Cecília Feniasse Saize como Ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, finalizando assim a composição do seu Conselho de Ministros.
Mateus da Cecília Feniasse Saize nasceu a 4 de Março de 1969, em Mungari, distrito de Guro, província de Manica. Doutorado em Direito pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM) desde 2016, foi nomeado Juiz Conselheiro do Conselho Constitucional em 2014.
Com uma vasta experiência na esfera académica e jurídica, exerceu funções como docente universitário, jurista no Banco de Moçambique, Presidente da Assembleia Municipal da Beira e Delegado Provincial do Instituto de Patrocínio e Assistência Jurídica (IPAJ). Actualmente, além de sua função no Conselho Constitucional, e actualmente lecciona na Universidade Eduardo Mondlane.
Noutro exercício, Daniel Chapo, nomeou Secretários de Estado para diversas províncias, reforçando a governação descentralizada e a eficiência administrativa.
Os novos Secretários de Estado são: (Niassa) Silva Fernando Livone, (Cabo Delgado) Fernando Bemane de Sousa, (Tete) Cristina de Jesus Xavier Mafumo, (Manica) Lourenço Mateus Lindonde, (Cidade de Maputo) Vicente Joaquim, (Zambézia) Avelino Pinto Muchine, (Sofala) Cecília Sandra Gerónimo Francisco Chamutota, (Nampula) Plácido Nerino Pereira, (Inhambane) Bendita Donaciano Lopes, (Gaza) Jaime Bessa Augusto Neto e (província de Maputo) Henriques Bongence. (Nando Mabica)
INTEGRITY – 30.01.2025
Posted on 30/01/2025 at 14:17 in Eleições 2024 Gerais, Municípios - Administração Local - Governo, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Posted on 30/01/2025 at 14:10 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 29/01/2025 at 22:45 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Nas duas últimas semanas, houve atividade insurgente em Cabo Delgado, com ataques, raptos e movimentos relatados em vários distritos, principalmente a norte do rio Messalo. Estes eventos não provocaram uma reação das forças estatais estacionadas na zona. No sul da província, a desordem pós-eleitoral continua, embora a níveis reduzidos.
Os insurgentes do Estado Islâmico em Moçambique (EIM) atacaram a aldeia de Pundanhar, em Palma, na noite de 26 de Janeiro, incendiando várias casas e saqueando bens e alimentos. Uma bala perdida feriu um civil, mas não houve registo de fatalidades. As forças estatais não responderam ao ataque, apesar de as RDF operarem uma base em Pundanhar e de a Força Local também estar presente na zona. No entanto, no dia seguinte, do lado tanzaniano da fronteira, a Força de Defesa Popular da Tanzânia aumentou as patrulhas e procedeu com a verificação de documentos de todos os viajantes que se dirigiam para a cidade de Mtwara a partir das zonas fronteiriças. Esta é a primeira acção do EIM em Pundanhar desde Junho, quando os insurgentes decapitaram um homem que encontraram em terrenos agrícolas.
Leia aqui https://www.caboligado.com/portugues/cabo-ligado-13-26-de-janeiro-de-2025
Posted on 29/01/2025 at 22:33 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas | Permalink | Comments (0)
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(Venâncio Mondlane: vítima de Eleições Presidenciais fraudulentas...)
Afonso Almeida Brandão
Ao longo dos últimos anos recebemos uma panóplia de receitas (para a desgraça) que nos permitiu manter na ilusão de que estávamos a recuperar da nossa condição grave e que iria requerer vigilância apertada. Eis senão quando, percebemos que o “douto médico”, que nos estava a tratar da Saúde (em sentido figurado e literal) e inclusive nos incentivava a consumir mais e mais e a cometer diversos excessos, desde o início da sua recomendada terapêutica, era, afinal de contas, um autêntico impostor xamânico, que pouco ou nada percebia de doenças, muito menos de medicamentos adequados ou posologia correcta e que, para além do mais, nos levava “couro e cabelo”, fazendo-nos sempre pagar pelas inúmeras bu(r)las que, com afinco, ao nosso lado nos passava, enquanto nos convencia da necessidade e da inevitabilidade do tratamento, no sentido de justificar o seu custo, para que voltássemos a ter a nossa saúde restituída, que é como quem diz, recuperarmos a autonomia, independência e racionalidade que outrora ainda iamos tendo apesar de tudo e que perdêramos agora com a continuidade fraudulenta da nomeação de Daniel Chapo, como novo (?) Presidente da República de Moçambique eleito.
E a verdade é que ninguém mexeu um dedo para anular os resultados eleitorais que foram verificados, sabe Deus porquê, porque todos puderam constatar que foram uma FARSA e uma VIGARICE sem procedentes (e de forma surrealista arquitectada), alguma vez ocorrida em Moçambique...
Neste longo processo a que fomos sendo sujeitos e verbos (de “esvaziar”, os cofres destes últimos cinco décadas de (des)governação do nosso Estado) era peremptório que o doente não tivesse consciência da sua real situação, exercendo os vários placebos aplicados uma momentânea sensação de alívio do problema, sem nunca verdadeiramente tratar as causas, mas sempre os efeitos, que era aquilo para que o tratamento tinha sido concebido.
Cessados os sintomas, a doença estaria controlada ou, pelo menos, o paciente não se iria aperceber que o problema não só não estava resolvido, como alastrara para todos os “órgãos”. Procedendo desse modo o paciente permitia assim novas dosagens e até algumas experiências pouco ortodoxas mais radicalizadas e uma posologia mais agressiva, tendo sempre preocupação em todo este processo não com a sua real condição, mas com a percepção que o doente (no caso concreto Moçambique) tinha da sua realidade, uma vez que por várias vezes lhe fora dito que a única cura viável era uma receita que a Esquerda FRELIXO «chuxa-lista» não poderia oferecer, fosse por falta de Competência ou de Visão, desajustamento no modelo mental usado e pelo qual se norteava, cegueira ideológica e, o que é mais ridículo até, falta de empatia pelos outros, valor jogado sempre pela Esquerda «chuxalista» da “treta” como norma julgativa para outros partidos, como todos sabem. E que já dura praticamente há 50 anos...
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Posted on 29/01/2025 at 22:22 in Afonso Almeida Brandão, Opinião | Permalink | Comments (0)
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O Presidente do Ruanda, Paul Kagame, disse concordar com o Governo dos Estados Unidos sobre a necessidade de um cessar-fogo no leste do Congo, mas não deu qualquer indicação de ceder aos apelos para que as tropas ruandesas e os rebeldes M23 que apoiam se retirem de Goma.
Civis congoleses que fugiram de Goma, no leste da República Democrática do Congo, chegam a um centro de acolhimento em Rugerero, no Ruanda, a 28 de janeiro de 2025.
Os rebeldes entraram em Goma, a maior cidade do leste da República Democrática do Congo (RDC), na segunda-feira, 27, na pior escalada de um conflito de longa duração em mais de uma década, deixando os hospitais sobrecarregados com o tratamento de pacientes com ferimentos de bala, morteiro e estilhaços.
Crise no Leste da RDC obriga a evacuação de observadores do cessar-fogo
Os Estados Unidos instaram o Conselho de Segurança das Nações Unidas, na terça-feira, a considerar medidas não especificadas para travar a ofensiva rebelde, que obrigou dezenas de milhares de pessoas a abandonar as suas casas. O Conselho tem autoridade para impor sanções.
Em Goma, a capital da província de Kivu do Norte, na República Democrática do Congo (RDC), lojas e casas foram saqueadas, mas, após vários dias de intensos combates, a cidade estava em grande parte calma, com exceção de alguns tiroteios esporádicos na quarta-feira, disseram os residentes.
“Tive uma conversa produtiva com o Secretário (de Estado Marco) Rubio sobre a necessidade de garantir um cessar-fogo no Leste da RDC e abordar as causas profundas do conflito de uma vez por todas”, escreveu Kagame no X na quarta-feira, 29.
Continue reading "Presidente ruandês diz que concorda com EUA sobre cessar-fogo na RD Congo" »
Posted on 29/01/2025 at 22:10 in África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Após boicotarem inicialmente a cerimónia de investidura, os deputados da RENAMO e do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) tomaram posse hoje na Assembleia da República, garantindo assim a sua participação na X Legislatura.
A cerimónia foi conduzida pela Presidente do Parlamento, Margarida Adamugy Talapa, na sede da Assembleia da República, em Maputo.
A tomada de posse marca o fim de um período de “timidez política”, após ambos os partidos terem recusado participar na sessão inaugural da nova legislatura como forma de protesto contra o que consideram ter sido um processo eleitoral fraudulento. No entanto, no prazo legal de 30 dias, os dois partidos decidiram assumir os seus assentos, confirmando as especulações da opinião pública de que voltariam pela “porta dos fundos”.
Na semana passada, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) já havia anunciado que poderia regressar à Assembleia a qualquer momento, sublinhando que a decisão inicial de não participar na investidura não representava uma renúncia definitiva aos mandatos parlamentares.
O MDM garantiu que nunca considerou abandonar a Assembleia que o regresso era uma questão de tempo. “Não significa abdicar em definitivo dos assentos. A qualquer altura claramente vai tomar posse. É que as pessoas estão percebendo mal, a interpretar mal”, reiterou deputado Fernando Bismarque.
Por sua vez, a RENAMO, através do seu porta-voz Marcial Macome, confirmou na Sexta-feira passada que os seus deputados iriam tomar posse após uma reavaliação interna conduzida pela Comissão Política Nacional.
Inicialmente, o partido havia afirmado que a decisão de boicote era uma forma de protesto contra os resultados das eleições de 9 de Outubro de 2024, que considera fraudulentos, e também de solidariedade para com as vítimas da repressão policial durante os protestos eleitorais.
Contudo, após uma análise interna, a Comissão Política da RENAMO decidiu que os seus 28 deputados deveriam assumir os assentos parlamentares. Segundo Macome, a decisão foi tomada para evitar que os lugares da RENAMO fossem redistribuídos aos suplentes, conforme estipula o Estatuto do Deputado. (Bendito Nascimento)
INTEGRITY – 29.01.2025
Posted on 29/01/2025 at 13:03 in Eleições 2024 Gerais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Por Edwin Hounnou
"Quando não é permitido ao povo realizar mudanças pacíficas, então, a revolução violenta se torna inevitável" - Fidel Castro, antigo presidente de Cuba. Estas palavras encerram a situação de violência por que os moçambicanos estão a passar provocada por negação dos direitos humanos, empobrecimento contínuo, corrupção endémica e de fraudes eleitorais.
Em democracia, as eleições servem para o povo exprimir a sua vontade. Em sistemas autoritários, as eleições servem para enganar o povo. Entre nós, ainda prevalece um sistema em que as eleições constituem momentos de incertezas e de violência policial.
O polícia e o soldado saem da aldeia, povoação, bairro onde deixam seus pais, irmãos e amigos, por isso, não tem sentido que, agora, voltem com armas para ferir e matar os seus. Polícias atiram contra o povo cujo crime consiste em se ter recusado continuar a ser oprimido e roubado por um punhado de ladrões que negam largar o poder diante de irrefutáveis evidências de não terem sido votados para continuarem no poder.
Vimos, nas manifestações, um carro blindado bem acelerado a passar por cima de manifestantes, como sinal de arrogância de um regime decadente. As manifestações violentas são a voltar aarpresos para, de seguida, chaciná-los, tal como fazia o regime do ditator de Idi Amin, do Uganda.
Recordar ao polícia e ao soldado para se lembrar, quando aponta a arma, está a wgir contra o povo e a defender os bandidos que estão podres à custa do suor do povo, dos seus familiares e amigos. Não se deixem enganar. Estará a fazê-lo, apenas em defesa de um punhado de gatunos que se acham que podem matar o povo que protestar.
O povo passa fome e desempregado. O ensino é de baixa qualidade. O sistema de saúde é horrível. Não tem indústria nem agricultura comercial. A actual situação interessa aos governanentes para ganharem chorudas comissões por importações do que bem poderia ser produzidos no nosso país. Eles estão se "marimbando" para o povo. Continuaremos pobres enquanto a Frelimo não for retirada do poder. O problema não quem esteja no poder. Se for a Frelimo, o país está tramado. Não tem como fazer diferente.
A violência é do interesse dos que tomaram os nossos recursos minerais, das centrais térmicas, dos nossos complexos ferroportuários, nas empresas de gestão de estradas e estão nos conselhos de administração das empresas públicas e participadas a encherem os seus bolsos de dinheiro que falta faz aos seus pais, irmãos e amigos.
Posted on 29/01/2025 at 12:58 in Opinião | Permalink | Comments (0)
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ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Infelizmente, dois países africanos estão em conflito, o que “chamou atenção” de muitos, minha também particularmente é, como é que um “país tão pequeno e pobre” como o Ruanda “conseguiu invadir” e “conter” uma Província de “um país tão grande e rico” como Congo-Záire.
Sem dúvida, a “corrupção” poderá ser a “resposta”, porque a “corrupção ” não te permite equipar, alimentar e investir na tua própria defesa, é claro quê, o Congo já [se] queixou as Nações Unidas; as Nações Unidas já 'pediram' para que o Ruanda saísse.
Mas, a questão de fundo é que se… a União Africana ‘existisse’ países africanos não iriam lutar, destarte como na América existem os Estados Unidos, os Estados 'não lutam entre si', na Europa existe União Europeia e…os países 'não lutam entre si'. Portanto…a raiz está lá no iniciou da “construção” das nossas democracias que hoje existem; falhamos no iniciou e…não sei se 'conseguiremos corrigir' esse problema do Congo-Záire se não quisermos voltar para a origem da África.
Manuel Bernardo Gondola
Maputo, [29] de Janeiro, 20[25]
Posted on 29/01/2025 at 12:31 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Além dos 400.000 congoleses expulsos de suas casas em Kivu-Nord desde o início do ano, centenas de civis foram mortos quando a milícia M23 e a Força de Defesa de Ruanda (RDF) lançaram seu ataque final na semana passada para tomar o controle de Goma, a capital provincial, uma cidade com quase dois milhões de pessoas.
No extremo leste do Congo-Kinshasa, do outro lado da fronteira com o Ruanda , Goma é também uma cidade-chave centro comercial para exportações de coltan, ouro, estanho e outros minerais essenciais usados em smartphones e hardware de alta tecnologia.
Esta última escalada não surpreendeu as autoridades regionais que têm soado alarmes sobre os planos do M23 e de Ruanda no ano passado. Mas pegou muitos governos ocidentais desprevenidos. O novo Secretário de Estado de Washington, Marco Rubio, telefonou para o Presidente Félix Tshisekedi no domingo, assegurando-lhe que os Estados Unidos apoiavam totalmente a integridade territorial do Congo-Kinshasa.
Autoridades em Goma insistem que ainda estão repelindo as forças atacantes, mas parece provável que a RDF e o M23 consolidem seu controle, a menos que o presidente Paul Kagame seja convencido a interromper a ofensiva.
Por mais que Kagame tenha negado o papel de Ruanda na crise, França , Grã-Bretanha e Estados Unidos pediram que ele retirasse as 4.000 tropas ruandesas que agências de inteligência ocidentais e a ONU calculam que cruzaram para o Congo-Kinshasa. Suas críticas ao papel de Ruanda foram muito mais aguçadas em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU na segunda-feira. Mas eles não chegaram a ameaçar sanções contra Kigali.
Isso levanta a questão dos próximos movimentos. Poucos têm muita esperança de que Kagame ou Tshisekedi, do Congo-K, responderão positivamente ao convite do presidente do Quênia , William Ruto , para uma cúpula regional de emergência em Nairóbi amanhã.
A última vez que o M23 tomou o controle de Goma em 2012, governos ocidentais ameaçaram encerrar a ajuda a Ruanda, que representava cerca de um terço do orçamento. Em uma semana, o M23 e a RDF se retiraram de Goma.
Autoridades ruandesas calculam que a influência ocidental enfraqueceu desde então. A França, por meio de uma instalação da União Europeia, está pagando para que tropas ruandesas executem uma operação de segurança no norte de Moçambique, guardando a planta de exportação de gás da TotalEnergies. E mil soldados ruandeses também estão na República Centro-Africana , ao lado de mercenários do Grupo Wagner da Rússia e uma força de 16.500 homens da ONU, tentando sustentar o regime do presidente Faustin-Archange Touadéra .
Autoridades na África Oriental dizem que uma ocupação de longo prazo do M23 em Goma, apoiada por Ruanda, seria insustentável – diplomaticamente e talvez militarmente. Mas alguns ativistas congoleses afirmam que, desta vez, Ruanda fixou seus olhos em um objetivo de muito mais longo prazo – controlar Kivu-Nord e Kivu-Sud, bem como o comércio de minerais que os atravessa.
Posted on 28/01/2025 at 23:48 in África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Segundo uma publicação da Carta de Moçambique, que cita fontes locais, além de vítimas mortais, o grupo terrorista incendiou estabelecimentos comerciais informais e saquearam bens da população, que se acredita terem sido levados para suportar a logística.
“Foi por volta das 22h00 e uma pessoa foi morta, mas podem existir mais mortos”, disse Pita João Alavalava, um morador de Palma, citado na mesma publicação.
O ataque a Pundanhar ocorreu nas proximidades das posições das Forças de Defesa e Segurança. “Não entendemos por que razão lá estão destacados agentes das Forças de Defesa e Segurança bem como da força local, mas como são assuntos militares, qualquer comentário só com eles”, referiu uma das fontes.
A província de Cabo Delgado enfrenta desde Outubro de 2017 uma insurgência armada com ataques reclamados por movimentos associados ao grupo extremista Estado Islâmico.
MZNews - 28.01.2025
Posted on 28/01/2025 at 17:37 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/01/2025 at 17:30 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/01/2025 at 17:26 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/01/2025 at 17:22 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 28/01/2025 at 17:17 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Insurgentes apoiados pelo Estado Islâmico atacaram a vila de Pundanhar no distrito de Palma, na província de Cabo Delgado, no domingo, queimando várias casas e saqueando bens e alimentos. Uma pessoa foi baleada por uma bala perdida, mas não houve fatalidades relatadas. A Força de Defesa de Ruanda opera uma base na vila.
Este é o primeiro ataque em Palma desde setembro do ano passado.
Posted on 28/01/2025 at 14:24 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas | Permalink | Comments (0)
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(Resta a Daniel Chapo rezar por “um milagre”...)
A eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos em 2016 representou um ponto de inflexão significativo na política internacional. A sua reeleição, agora, consolidada por uma base de apoio fiel e uma plataforma patriótica, reforçou uma postura de distanciamento ao multilateralismo tradicional. Esta breve análise examina as transformações promovidas pela sua liderança na ordem Mundial, analisando mudanças nas alianças globais, nos equilíbrios de poder e nas relações comerciais e diplomáticas de maneira objectiva.
Desde a campanha de 2016, Donald Trump, demonstrou uma visão clara de priorizar os interesses americanos acima de compromissos internacionais. A doutrina “América Primeiro” marcou uma mudança em relação à tradição multilateralista, incentivando maior contribuição financeira de aliados e destacando um cepticismo em relação às instituições globais, como a ONU e a OTAN. Um marco dessa abordagem foi a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris sobre o Clima, argumentando que este impactava negativamente a economia americana. Tal medida sublinhou a disposição da administração Trump de reavaliar compromissos globais sob a óptica dos interesses nacionais. E também a sua retirada da OMS por considerar que a Europa não esteve à altura de gerir o COVID-19.
Durante o governo Trump, as relações com aliados tradicionais passaram por ajustes significativos. Tarifas comerciais sobre produtos da União Europeia e do Canadá exemplificaram uma abordagem protecionista. Além disso, renegociações de acordos como o NAFTA, que deu lugar ao USMCA, visou beneficiar a Economia americana. No campo Diplomático, houve um aumento no uso de canais públicos, como redes sociais, para comunicar decisões. Isso introduziu um elemento de transparência directa, mas também gerou desafios na previsibilidade das relações internacionais e resultou o «fechar da torneira» financeira à CPLP, com destaque particular para o nosso País, argumentando que «os EUA não podem pactuar com Eleições Fraudulentas como aquelas que foram verificadas em Moçambique, com a Eleição às Presidenciais de Outubro último, do Canditado Daniel Chapo, em representação do Partido Político da FRELIMO»... (sic).
Continue reading "LÍNGUA AFIADA: EUA «FECHA A TORNEIRA» A MOÇAMBIQUE" »
Posted on 27/01/2025 at 23:07 in Afonso Almeida Brandão, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/01/2025 at 18:35 in Eleições 2024 Gerais | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/01/2025 at 17:43 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/01/2025 at 17:33 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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O congelamento coloca em em causa biliões de dólares destinados a programas económicos e de segurança em todo o mundo excepção dos recursos destinados a Israel e ao Egipto.
Em Moçambique, poderão ser afectados mais de 400 milhões de dólares que anualmente são destinados ao sector da Saúde, dos quais 250 para o programa de combate ao HIV.
Isto significa que, com a suspensão da ajuda externa, o país poderá enfrentar grandes dificuldades para a compra de antirretrovirais.
Em Abril de 2022, Moçambique e os EUA assinaram um acordo de Cooperação para o Desenvolvimento de 1.5 mil milhões de dólares para cinco anos, ou seja, até 2027.
A pausa de 90 dias em auxílios internacionais determinada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vale para ajudas novas e existentes, segundo memorando do Departamento de Estado ao qual a Reuters teve acesso nesta sexta-feira (24).
Os programas afectados incluem iniciativas de combate à fome, apoio a refugiados e esforços para promover a segurança regional.
O período de revisão deve durar até 90 dias e deixará o destino de centenas de contratos de ajuda externa dos Estados Unidos, estimados em mais de 70 biliões de dólares suspensos por três meses.
Com o congelamento, o Governo de Trump pretende avaliar a eficiência e a consistência dessa política externa.
MZNews - 27.01.2025
Posted on 27/01/2025 at 14:05 in Cooperação - ONGs, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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A Procuradoria-Geral da República tomou conhecimento através das redes sociais da circulação de um jornal denominado "JORNAL DO POVO", através do qual o cidadão Venâncio Mondlane publicou um suposto decreto com o nº 1/2025, de 17 de Janeiro, no qual fixa o que chama de 30 medidas sociais e económicas, alegadamente para aliviar o custo de vida dos moçambicanos, com vista a permitir uma recuperação económica das famílias moçambicanas, bem como, mzczar um processo de estabilidade social.
Devido ao conteúdo veiculado no referido jornal, a Procuradoria-Geral da República procedeu a uma consulta prévia ao Gabinete de Informação (GABINFO), órgão de coordenação e supervisão da comunicação social em Moçambique, sobre a legalidade do mesmo, tendo se constatado que o intitulado "Jornal do Povo" não se mostra registado.
Posted on 27/01/2025 at 13:51 in Eleições 2024 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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Posted on 27/01/2025 at 13:25 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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O maior escândalo de corrupção da história de Moçambique aconteceu antes de Filipe Nyusi se tornar presidente. Mas mesmo assim, ele se beneficiou, incluindo o partido Frelimo, num valor estimado em 10 milhões de USD. O escândalo das dívidas ocultas, um golpe inventado por banqueiros suíços, elites governantes e um punhado de intermediários duvidosos, desviou biliões de dólares norte-americanos destinados ao desenvolvimento para os bolsos de indivíduos.
Alguns indivíduos ligados ao sistema obtiveram subornos de pelo menos 200 milhões de dólares. A fatia de Nyusi foi de cerca de 1 milhão de dólares, que recebeu como “doação de campanha” da Privinvest, de acordo com documentos judiciais no Reino Unido e nos EUA.
Alguns dos funcionários foram, e serão, julgados. Mas os advogados argumentaram que a imunidade presidencial protegeu Nyusi do calote, que deixou o erário público de Moçambique esmagado sob o peso de uma dívida paralisante e atrofiou o crescimento económico do país.
A pura ousadia da corrupção demonstrada no escândalo das dívidas ocultas também designado “títulos do atum” consolidou a percepção pública de que a Frelimo, o partido no poder, era profunda e irremediavelmente corrupta.
Esses sentimentos estão a desempenhar um papel importante nos protestos pós-eleitorais em curso — desencadeados por alegações de fraude eleitoral — que foram reprimidos com força letal pelas forças de segurança de Nyusi.
África do Sul: a lavandaria de Nyusi
Um milhão de dólares de procedência desconhecida é bom, mas traz os seus próprios problemas: onde guardar todo esse dinheiro e como fazer com que pareça legítimo. As elites moçambicanas encontraram uma solução na África do Sul.
Posted on 27/01/2025 at 13:17 in Dívidas ocultas e outras, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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Um grupo armado raptou, no passado dia 23 de Janeiro, sete crianças, todas do sexo masculino, na aldeia Mumu, na localidade Oasse, no distrito nortenho de Mocímboa da Praia, em Cabo Delgado. A incursão está a aumentar o medo e receio de novos ataques na região.
Fontes disseram à “Carta” que se suspeita que o rapto tenha sido perpetrado por grupos terroristas que ainda circulam em Mocímboa da Praia, sobretudo em aldeias onde há fraca presença das Forças de Defesa e Segurança. Contaram as fontes que os raptores entraram na aldeia durante a noite, tendo escalado duas casas, donde, ao saírem, capturaram as crianças, algumas delas da mesma família.
“Isso é verdade. Até as pessoas estão a dormir em esconderijos há três dias. Os malfeitores chegaram, mas não dispararam e, ao sair, levaram consigo os rapazes”, disse Adriano Macassare, para quem o facto de não dispararem era uma estratégia para não atrair a atenção das forças estatais.
Eleutério Sousa, outro residente de Mocímboa da Praia, disse que tomou conhecimento do rapto na aldeia Mumu, através de relatos de pessoas que já se tinham deslocado. “Ouvi isso, até porque tenho informações de que algumas pessoas dormem no mato e outras já saíram para Mueda. Conheço alguém que já está em Mueda, depois dessa ocorrência”, acrescentou.
Os interlocutores não confirmaram quaisquer desdobramentos das Forças de Defesa e Segurança como parte do esforço de recuperação das crianças. Disseram ainda que não está claro por que motivos os rapazes foram raptados, alegando que os terroristas deixaram já há muitos meses de raptar adolescentes para engrossar as suas fileiras.
CARTA - 27.01.2025
Posted on 27/01/2025 at 13:08 in Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas | Permalink | Comments (0)
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ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Reparem nessa imagem que acima atirei, final do Campeonato do Mundo FIFA-20[18] na Rússia, o dia da “premiação e da consagração” do vencedor, do Campeão. Estão ali dois importantes Chefes de Estados: o Chefe de Estado da França o Emmanuel Mácron e a Chefe de Estado da Croácia a Kolinda Grabar-Kitarović, 'chove torrencialmente' e só temos apenas um “guarda-chuva” e…o Presidente Vládimir Putin 'pouco se importando' se os outros incluindo o Presidente da FIFA o Gianni Infantino “estão se molhando ou não“ o Presidente Vládimir Putin [não mostra] nenhum desconforto.
É incontestável essa imagem pois está carregada sim de “questões geopolíticas” o Presidente Putin nessa sua presença de ”pouco se importando“ com os outros; o Presidente Macron, a Presidente Kolinda e do Presidente FIFA é realmente uma “imagem constrangedora”, mas existe um pensamento, existe uma estratégia por detrás dessa imagem que é a ideia de “fortalecimento do nacionalismo russo”.
O que é importante é nós compreendermos um dos aspectos é que o Presidente Putin viveu o período da guerra-fria, faz parte da história, ele “carrega no sangue” essa [disputa], essa tentativa de equilíbrio de poder, ele estava lá quando o Mikhail Gorbatchev em [25] de Dezembro de 19[91] 'anuncia' o fim da guerra-fria e a 'humilhação' da União Soviética e desde que 'assumiu' o poder vai tentando “despertar o nacionalismo russo” fortalecendo a sua ideia de superpotência mundial.
Reparem bem na imagem; final do Campeonato do mundo FIFA-20[18].
Manuel Bernardo Gondola
Maputo, [26] de Janeiro 20[25]
Posted on 26/01/2025 at 22:36 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião | Permalink | Comments (0)
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O voo, inicialmente programado para desembarcar em Minas Gerais, precisou ser redirecionado para Manaus devido a questões técnicas. No entanto, o que era para ser uma breve escala tornou-se um evento que chamou a atenção de autoridades, organizações de direitos humanos e da sociedade em geral. O cenário, descrito como desumano por testemunhas e pelos próprios deportados, trouxe à tona relatos de maus-tratos e negligência no tratamento dispensado pelos agentes norte-americanos durante a viagem.
Entre os relatos mais impactantes, destaca-se o uso prolongado de algemas e correntes, mesmo em um contexto onde a maioria dos deportados não apresentava histórico de violência. A ação imediata do governo brasileiro, ordenando a retirada das restrições e oferecendo suporte aos repatriados, evidenciou a preocupação com os direitos fundamentais dos cidadãos em situações semelhantes.
O contexto das deportações de brasileiros
O aumento no número de deportações de brasileiros nos últimos anos é reflexo de políticas migratórias mais rígidas implementadas nos Estados Unidos. Entre 2021 e 2024, mais de 6.499 brasileiros foram deportados, um número que supera significativamente o registrado em gestões anteriores. A posse de Donald Trump em 2025 trouxe promessas de intensificação dessas políticas, gerando ainda mais preocupação entre os imigrantes.
Esses brasileiros, em sua maioria, migram para os Estados Unidos em busca de melhores condições de vida, enfrentando longas jornadas, altos custos e, muitas vezes, situações de risco. Ao serem deportados, muitos retornam ao Brasil sem recursos financeiros, sem conexões familiares ou um plano claro para reintegração à sociedade.
Relatos de condições desumanas durante o voo
Os passageiros deportados relataram condições de viagem degradantes. Permaneceram algemados e acorrentados por cerca de 50 horas, recebendo alimentação inadequada e enfrentando a falta de assistência médica. Além disso, alguns mencionaram terem sido vítimas de agressões verbais e físicas por parte dos agentes norte-americanos, o que gerou maior indignação entre as autoridades brasileiras.
Posted on 26/01/2025 at 20:27 in Brasil | Permalink | Comments (0)
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A Aliança Democrática (DA) – o segundo maior partido no Governo de Unidade Nacional (GNU) – declarou uma disputa e pediu uma redefinição do relacionamento do GUN com o ANC após a assinatura do Projecto de Lei de Expropriação esta semana pelo presidente Cyril Ramaphosa.
O Procurador público alega que o projecto de lei foi sancionado apesar de um parecer jurídico do ministro do Procurador público, Dean Macpherson, mostrando que ele não passou no crivo constitucional.
O líder da DA, John Steenhuisen, recém-chegado de uma viagem ao Fórum Económico Mundial (FEM) na Suíça, falou à imprensa no Sábado, 25 de Janeiro, na Cidade do Cabo.
No Sábado, Steenhuisen disse que o partido invocaria a Cláusula 19 da Declaração de Intenções, um documento assinado por todos os líderes do GUN. O motivo, Steenhuisen destacou, era “porque a África do Sul merece uma coalizão funcional, onde os parceiros se tratem com respeito em busca de soluções para os muitos problemas urgentes do nosso país”.
Esta cláusula, explicou Steenhuisen, se referia aos procedimentos em torno de disputas e ao alcance de consenso suficiente para resolvê-las. De acordo com Steenhuisen, o consenso suficiente existia quando as partes do GUN representando 60% dos assentos na Assembleia Nacional concordavam com as questões.
“Os únicos partidos no GNU que juntos representam 60% dos assentos no GUN são o ANC e a DA”, disse Steenhuisen, que actua como ministro da agricultura do país no GUN.
“O presidente precisa aceitar que seu partido agora é apenas mais um partido minoritário e o DA é parceiro do GUN”, disse Steenhuisen, acrescentando: “conquistamos mais de 3,5 milhões de votos e estamos no governo para representar nossos eleitores e resgatar a África do Sul”.
“Se não pudermos cumprir este mandato dentro do GUN, teremos que considerar seriamente nossos próximos passos… o DA não será, sob nenhuma circunstância, reduzido a meros espectadores.
“Quero que o povo da África do Sul saiba que a DA não toma essa medida levianamente… A seriedade desta situação exige que envolvamos outras partes do GUN também, como o IFP, que também se manifestou publicamente contra a Lei de Expropriação.”
A colectiva de imprensa aconteceu depois que o presidente Cyril Ramaphosa sancionou na Quinta-feira o Projecto de Lei de Expropriação, que a Presidência explicou na Quinta-feira ser o resultado de um processo de cinco anos de consulta pública e deliberação parlamentar.
Conforme relatado por Rebecca Davis na Sexta-feira, a Presidência enfatizou que as negociações entre o governo e o vendedor devem ocorrer em “termos razoáveis”.
Afirmou: “Em termos desta lei, uma autoridade expropriadora não pode expropriar propriedade arbitrariamente, ou para um propósito que não seja um propósito público ou de interesse público.”
O DA é contra a Lei e, em uma carta ao Presidente Ramaphosa, se opôs à assinatura da Lei com base no fato de que um parecer jurídico solicitado pelo Ministro de Obras Públicas e Infraestrutura, Dean Macpherson (DA), considerou a Lei inconstitucional e contraditória.
Posted on 26/01/2025 at 18:06 in África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Por Francisco Nota Moisés
Alguns dias atrás a província de Nampula declarou que Daniel Chapo, o caudilho da Frelimo e pela Frelimo, era um fora da lei, um indesejável, que não deve pôr pata naquela província por não ser o presidente legal de Moçambique visto que Nampula votou no Venâncio Mondlane e não nele.
Pensei que a decisão dos nampulenses era ótima visto que as pessoas de Nampula e doutras províncias não devem acarinhar o facínora. Decidi lhes parabenizar pela sua justa e sabia decisão de não querer ver o Chapo em Nampula. Além de ser desonrado por Nampula, pelo seu próprio comportamento, Chapo prova que ele é indesejável não só em Nampula como também em todo o país. Desde que se fez de caudilho de Moçambique, ninguém o viu publicamente visto que ele tem medo do povo e sabe que se aparecer em publico, haverá demonstrações contra ele e será apedrejado.
Pensei e conclui que Chapo não anda bem de cabeça quando ele disse no seu esconderijo que os manifestantes que demonstram contra o ele e o seu regime são "os tais 30 por centro que votaram no Venâncio Mondlane." Se assim é, porque é que os 70 por cento que segundo o Conselho Constitutivo da Frelimo votaram nele, nunca apareceram nas ruas para apoiá-lo.
A boa nova também é que Nampula alargou a lista dos foras da lei que não quer ver pôr patas naquela região do país. A lista inclui o Forquilha, a quem deram o apelido de macaco. Diz-se que este homem que foi dado 29,000,000 de meticais para ser parte do regime da Frelimo.
Agora Malaiane consta na lista dos indesejáveis como Bernardino Rafael que só pode passar por Nampula por via aérea, mas não deve por pata no solo de Nampula. Nampula também disse que Felipe Nyusi não deve pôr pata em Nampula e que ele melhor permaneça onde está no seu esconderijo.
Posted on 26/01/2025 at 17:53 in Opinião | Permalink | Comments (0)
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Ontem, 24 de janeiro de 2025, no distrito de Chibuto, Samora Machel, bairro D, província de Gaza, a população tomou medidas para remover os antigos líderes locais escolhidos a dedo pela Frelimo.
Em um evento histórico, o ex-secretário do bairro entregou oficialmente suas funções a novos líderes escolhidos pelo povo. Estiveram presentes no evento membros da UIR, SERNIC e PRM, que foram encarregados de manter a ordem durante a transição.
O chefe local, Mbava Mathe, foi removido devido a alegações de corrupção e má gestão. De acordo com os moradores, Mathe vendeu terras agrícolas pertencentes a mulheres da comunidade a compradores chineses em Mudomeia para a construção de canais de irrigação. Essas mulheres, que dependiam das terras para sua subsistência, não receberam nenhuma compensação, alimentando a indignação pública.
Diante da crescente pressão e da determinação da população, Mathe e seus colaboradores, descritos como “legalistas da Frelimo”, foram destituídos de seus cargos. A presença da UIR, SERNIC e PRM não deteve o povo, que recuperou com sucesso seu poder.
Posted on 26/01/2025 at 17:44 in Eleições 2024 Gerais, Municípios - Administração Local - Governo | Permalink | Comments (0)
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Posted on 25/01/2025 at 16:51 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Estevão Chavisso/Lusa
Moçambique é um fogo que arde há três meses. Venâncio Mondlane, candidato presidencial derrotado nas eleições de outubro, exilou-se, assumiu-se nas redes sociais como rosto da oposição e só voltou no dia da tomada de posse de Daniel Chapo, o candidato da Frelimo. À chegada, de Bíblia na mão, autoproclamou-se Presidente. Relato dos dias de morte e destruição
23 janeiro 2025 22:57
Diz-me que eleições tens, dir-te-ei que país és: relato da destruição que assola Moçambique
Fernando Baltazar de Lima
jornalista, editor do “Zitamar News”, ex-administrador da Mediacoop, proprietária do jornal “Savana”
9 de outubro de 2024
Dia de eleições, fim da tarde. Maria Esperança relaxa à porta de uma sala de aulas, no Instituto Industrial de Maputo, ao fundo da Rua da Resistência, o bairro no epicentro dos acontecimentos violentos que vieram a seguir às votações.
As contagens começam tarde e o apuramento presidencial só aconteceu por volta da meia-noite. Os boletins de voto são alinhados no chão cimentado com uma pedra por cima. Os votos são inscritos a giz branco num quadro preto. À frente de cada candidato, cada cinco “palitos”, correspondentes a igual número de votos, são chancelados por um traço na horizontal, “para facilitar a contagem final”. Na sala, à frente sentam-se os oficiais que presidiram à votação. Do lado direito, os delegados de lista. Ao fundo da sala, jornalistas e observadores. Não faltam duas representantes do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), um braço da Frelimo que despachou 8000 voluntários para observar as eleições.
Resultados: Venâncio Mondlane (Podemos) 294 votos, Daniel Chapo (Frelimo) 201, Ossufo Momade (Renamo) 14, Lutero Simango (MDM) 6. Votos em branco 3, votos nulos 5. Jornalistas e observadores têm direito a escrutinar os montinhos com os boletins de votos. Grande confusão no preenchimento da ata. Os votos escrutinados não coincidem com os boletins subtraídos aos blocos numerados. Ao fim de quase uma dezena de recontagens, com muito nervosismo e cansaço à mistura, sai a sentença de Maria Esperança, presidente da mesa de voto, professora no dia a dia. “Vamos enviar assim mesmo para eles no distrito. Depois eles vão decidir essas diferenças.” E foi assim que chegou até à Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Nas salas próximas, pela voz dos escrutinadores, só dava Venâncio e Chapo. Mais Venâncio do que Chapo. Vejo os resultados da mesa 010118-02: V.M. 265 votos, D.C. 202, O.M. 12, L.S. 7.
No recinto da escola há um vaivém nervoso de uma carrinha Mahindra, sem marcas e com vidros fumados. O seu condutor, um indivíduo de porte atlético, passo apressado e rosto fechado, só fala com os oficiais eleitorais das mesas. Percebo que quer saber resultados. Sai por onde veio, com os pneus a chiar, como nos filmes policiais. Os “mahindras”, como são conhecidos pela população, são carrinhas de origem indiana que equipam habitualmente as forças de defesa e segurança, especialmente a polícia. A marca ganha muitos concursos nas instituições do Estado. Os entendidos realçam o preço/qualidade dos veículos, que desbaratam a concorrência. O representante em Moçambique tem o quase monopólio dos fardamentos das forças militares e paramilitares em Moçambique, numa parceria com uma empresa do ramo securitário.
Vou à Polana, um dos bairros de elite da capital. Chapo leva uma ligeira vantagem sobre Venâncio.
11 de outubro de 2024
Nos apuramentos distritais, Chapo e a Frelimo são anunciados como os grandes vencedores em Maputo. Venâncio antecipa-se e declara ter ganho o escrutínio, segundo as contagens paralelas feitas pela sua equipa.
Em Nampula, Edson Cortez, do consórcio eleitoral Mais Integridade, declara a incapacidade da sua equipa fazer contagens paralelas na capital do maior círculo eleitoral do país. “Pela madrugada, quando nos fomos deitar, os resultados eram uns. Esta manhã, quando fomos ver os editais, os resultados eram outros.” Uma sugestão de alteração dos números eleitorais vertidos para os editais e as atas das mesas de voto. O Conselho Constitucional, na requalificação de votos em grande parte do país, a partir dos editais, não conseguiu cobrir essa lacuna. Porque não recontou os votos.
(No final de dezembro, quando vejo as contagens oficiais revistas na zona metropolitana de Maputo, Venâncio ganhou na Maxaquene e nas Mahotas, na Matola e Marracuene. Em conjunto, a oposição conquistou o bairro nobre de Kamphumo e a vila de Boane, logo a seguir à Matola. Uma coincidência com alguns dos epicentros da revolta popular que eclodiu a 24 de outubro, em protesto contra os resultados eleitorais que davam 70% a Chapo e 20% a Venâncio, os dois grandes protagonistas das eleições moçambicanas.)
19 de outubro de 2024
4h45, hora madrugadora para um sábado de manhã. Atendo o telefone porque tocava incessantemente há vários minutos. Do outro lado, uma voz aos soluços, “mataram o Elvino”. Era o distribuidor habitual do jornal “Savana” em Tete, também trovador popular com o pseudónimo de Mano Modjas Júnior Literário. Estava devastado com a notícia da morte a tiro do advogado Elvino Dias, um zambeziano de Inhassunge, um lugarejo do outro lado do braço de mar a que Vasco da Gama chamou de rio dos Bons Sinais, mesmo defronte a Quelimane.
Estremunhado, meio a dormir, faço o rewind (rebobinar) para a hora a que me deitei após uma dezena de tiros ouvidos nas redondezas nessa noite. O telemóvel assinalava 23h51, hora em que interrompi o envio de um texto para alguns amigos, depois dos disparos. O texto era “Moçambique: um abismo irreversível”, de Luca Bussotti, um sociólogo que é professor no ISCTE em Lisboa. Uma prosa de qualidade sobre as eleições.
Pouco mais de uma dezena de tiros, talvez 12, num ritmo cadenciado e firme, com uma interrupção de alguns segundos pelo meio. Podem ter sido disparos a partir de pistolas NP29, modelo 9 mm da Norinco chinesa, uma arma muito usada nos meios do crime, incluindo os raptos de empresários de origem asiática. As crónicas da altura falam em 25 disparos. Difícil para pistolas com carregadores de nove balas.
Posted on 25/01/2025 at 16:45 in Eleições 2024 Gerais, Opinião | Permalink | Comments (0)
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O governador da província de Kivu Norte, no leste da RDC, morreu devido a ferimentos em combates na linha da frente. Número de deslocados à força na RDC ultrapassou os 400 mil só este ano.
A confirmação oficial da morte do major-general Peter Cirimwami em combates na linha da frente coincide com o avanço rebelde sobre a capital província de Kivu Norte, Goma.
Nas últimas semanas, o M23 obteve ganhos territoriais significativos, cercando Goma, que tem cerca de dois milhões de habitantes e é um centro regional de segurança e esforços humanitários.
As circunstâncias da morte não são claras, mas Cirimwami, que liderou as operações do exército no Kivu Norte, visitou as tropas na linha da frente em Kasengezi, a cerca de 13 quilómetros de Goma, no dia da sua morte.
A sua morte, na quinta-feira (23.01), foi confirmada hoje por uma fonte governamental, uma fonte militar e uma fonte da ONU, que pediram para não serem identificadas por não estarem autorizadas a falar publicamente sobre o assunto.
Na quinta-feira, o pânico espalhou-se em Goma quando os rebeldes tomaram o controlo de Sake, uma cidade a apenas 27 quilómetros da capital provincial e uma das últimas rotas principais para a cidade ainda sob controlo do Governo, de acordo com o representante da missão da ONU.
Posted on 25/01/2025 at 16:36 in África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Assene foi detido pela Interpol no dia 27 de Dezembro de 2024 no posto fronteiriço de Tlokweng, uma cidade próxima de Gaberone.
Ele tinha sido dado como fugitivo desde 2017, no caso em que uma viatura foi apreendida com dois milhões de dólares norte-americanos. A situação se deu na fronteira de Ressano Garcia, quando a viatura pretendia atravessar para a África do Sul.
A justiça moçambicana já estava à procura do cidadão por, alegadamente, participar no crime de branqueamento de capitais. (Fonte: MBC e e WeekendPost-Insightful)
MZNews - 24.01.2025
Posted on 24/01/2025 at 23:03 in Justiça - Polícia - Tribunais, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Pelo menos 315 pessoas morreram em Moçambique nas manifestações pós-eleitorais, mais de 90% vítimas de "balas reais" e 730 ficaram feridos por baleamento, segundo um relatório divulgado pela plataforma eleitoral Decide.
Moçambique vive desde 21 de outubro um clima de forte agitação social, protestos, manifestações e paralisações, convocadas por Venâncio Mondlane
De acordo com o relatório da Organização Não-Governamental (ONG), que monitoriza os processos eleitorais em Moçambique, e que acompanhou as eleições gerais de 09 de outubro com 400 observadores, foram contabilizados até 16 de janeiro 315 mortos em todo o país desde o início das manifestações em 21 de outubro, convocadas pelo ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados oficiais.
Do total de mortos contabilizados em praticamente três meses de contestação no país, 111 registaram-se em Maputo (cidade e província), sul do país, e 81 em Nampula, no norte. Alguns casos documentados no relatório identificam vítimas mortais atingidas a tiro quando se encontravam dentro de casa.
"Deste número, 91% [das mortes] foram causadas por disparos com recursos a balas reais e cerca de 9% por razões diversas tais como atropelamentos, agressões físicas e inalação de gás lacrimogéneo. De salientar que, dos dados totais preliminares, cerca de 6% [das vítimas] são menores, 3.1% mulheres e 4.7% foram agentes das Forças de Defesa e Segurança", lê-se no documento.
MISA Moçambique vai dar "benefício da dúvida" a Daniel Chapo
Detenções e feridos
O relatório acrescenta que foram verificadas, pelo menos, 4.236 "detenções ilegais" em todo o país, sendo que 96% das pessoas detidas se encontram já em liberdade, "devido à pronta intervenção, em grande parte dos casos, da Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM) e, em alguns, de outras instituições como o Instituto de Patrocínio e Assistência Jurídica (IPAJ)".
A linha de denúncia da plataforma Decide e outros meios/órgãos, como as redes sociais e a própria OAM, receberam um total de 2.447 queixas ou reporte de casos, explica a ONG.
O relatório regista ainda a existência de "mais de 3.000 feridos por diversas razões, com destaque para os baleados", que ascendem a um total de 730 em todo o país, e sublinha que a Ordem dos Enfermeiros de Moçambique "tem prestado assistência domiciliar aos mesmos para atenuar o sofrimento das vítimas no que diz respeito às deslocações às unidades hospitalares, porque muitas não têm condições para pagar um transporte".
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Posted on 24/01/2025 at 20:02 in Eleições 2024 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião | Permalink | Comments (0)
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(Ussene Hilário: o Ministro da Saúde que se segue)
Hélio Taborda
A esperança é a última a morrer e o recente Presidente da República de Moçambique Eleito, que assumiu há pouco mais de duas semanas, de forma fraudulenta e surrealista o “poleiro” da Governação do nosso País, acabou de decidir, sem perca de tempo, acelarar as nomeações dos “seus” Ministros e outras entidades para os cargos correspondente e de acordo com as suas áreas profissionais — que são escolhidos por ele, Daniel Chapo, como sabemos.
E de acordo com o conhecido Jornalista e Comentador Político Fernando Lima, «(...) estes senhores vão passar entre “os pingos da chuva” porque são imaturos e nenhum deles tem experiência política e nem sequer são conhecidos da maioria do Povo... (sic)»
Pensamos por isso mesmo que uma boa parte destes senhores deve ter os dias contados nas funções para as quais acabam de ser nomeados, a começar pelo Ministro da Saúde, Ussene Hilário, que conhecemos de “gingeira” há 30 anos. Trata-se de um “figurante” pobre de Cultura, nos mais variados aspectos, a começar por não ter hábitos de leitura, não possuir uma conversação equilibrada no domínio das relações pessoais (para não dizer “vazia”), mas que adora a boa vida, o cheiro do dinheiro e que é conhecido como sendo um «rabo de saia» por excelência — que o digam os seus cinco irmãos...
Em termos profissionais diremos que não é nenhuma referência por aí além, que possamos destacar como Médico, apesar de ter assumido dois ou três cargos ao longo dos últimos 20 anos da sua vida activa e profissional. Aqui chegados, ao que sabemos, ainda não foram anunciadas nenhumas medidas para melhorar a eficiência do Serviço Nacional de Saúde (SNS), e consequentemente o acesso dos Utentes aos respectivos serviços —, facto que ainda não foi sequer anunciado (repetimos) e que ninguém sabe quando é que eventualmente essas medidas irão entrar em vigor — quando na verdade já deviam ter sido anunciadas e entrado em vigor.
Contudo, não obstante todas estas razões, a verdade é que o “nosso” Ministro da Saúde já veio dizer publicamente que a Classe Médica não respeita minimamente o Juramento que fez após terem concluído os seus cursos. «O que é inaceitável» — segundo a sua opinião — «pois a Classe Médica não deve estar em greve por razões do Estado não ter pago ainda o 13ª Mês e as Horas Extras referente a 2024. Isto não é uma atitude de um Médico responsável. Estamos a tratar do assunto e esta questão será regularizada atempadamente...» (sic) — consideraria o “nosso” Ministro à TV-Sucesso, a concluir.
Por outro lado, Ussene Hilário esquece que o Sector da Saúde para o qual acaba de ser nomeado sempre sofreu de graves carências no capítulo das urgências obstétricas e outras, de mau atendimento público não apenas pela maioria dos Enfermeiros (mas também por alguns Médicos), além de que há conhecimento público de casos que obrigou grávidas a percorrerem centenas de quilómetros para poderem ser atendidas no Hospital Central de Maputo ou mesmo em outras unidades hospitalares do País.
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Posted on 24/01/2025 at 19:54 in Opinião, Saúde | Permalink | Comments (0)
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Posted on 24/01/2025 at 19:40 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 24/01/2025 at 19:33 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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EUREKA por Laurindos Macuácua
Cartas a Daniel Chapo (01)
Há uma semana que o senhor tomou posse. E nesse curto espaço de tempo, muitas crónicas já foram escritas sobre o seu Governo. E, diga-se, não são nada animadoras. Eu prefiro ir por outro caminho- o de menos pessimismo. É que penso que nada do que está a ocorrer na política moçambicana, por mais desalentadora que seja ela, pode ser motivo de surpresa, pois estamos diante de uma tragédia didacticamente anunciada pelo seu principal personagem.
O facto objectivo e grave resulta do escancaramento de uma obviedade: temos no poder um usurpador, legitimados pelo Conselho Constitucional e seus apaniguados.
Nada disso é trivial e revela morbidez.
Durante este tempo todo, a Frelimo (o seu partido) vem reafirmando desabridamente o seu desapreço pelos valores conhecidos como inerentes ao nosso estágio civilizatório – direitos políticos, civis e individuais, direito à vida e à liberdade, o pluralismo e a tolerância.
E essa mal querência, a Frelimo reafirma agora nas suas primeiras semanas de desatinos bem ensaiados entre os camaradas. O que intriga e espanta é a evidência de que o “Presidente” Chapo é não apenas um usurpador do poder, mas, em todos os termos da definição, um individuo que nada tem a acrescentar a este Moçambique.
E parece ter abraçado, com vigor, o mesmo sadismo dos que torturam o pobre povo há 50 anos. A tortura, material ou psicológica, é ofício do carrasco, psicopata paranoico, destrutivista e sádico; o sádico alimenta-se na dor que inflige ao outro, e quanto mais este sofre mais ele goza. A crueldade é parte de seu carácter.
É por o que acabei de dizer e outras coisas que não me posso deixar levar pelo mesmo estribilho de que as coisas vão melhorar. Se fosse para algo melhor, já haveria sinais- não interessa se são só dois dias de poder-, ou começava-se por deixar-se governar quem legitimamente foi eleito pelo povo.
Desculpa o não me ter apresentado logo: sou Laurindos. E, por apelido, levo o nome de Macuácua.
DN – 24.01.2025
Posted on 24/01/2025 at 14:12 in Opinião | Permalink | Comments (0)
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ten-coronel Manuel Bernardo Gondola
Para além de não termos registo de pelo menos um Chefe de Estado africano na Cerimónia de tomada de posse do Donald Trump, o Trump também não falou durante seu discurso de África em nenhum momento e… nós sabemos que apesar de não ser habitual nas Cerimónia de tomada posse nos Estados Unidos [EU] convidarem entidades externas, desta vez, o Donald Trump “convidou” o Presidente chinês que enviou o seu Vice-presidente, o senhor Han Zheng, também convidou o Presidente da Argentina, o senhor Javier Milei e também convidou a Primeira ministra da Itália a senhora Georgia Meloni.
Quer dizer, o Trump não “convidou” Chefes de Estado africanos e…no seu discurso não falou da África, prometeu também revogar [anular] muitos Diplomas assinados pelo Presidente Joe Biden, atenção quê nenhum deles ainda afecta o Continente africano e que isso fez-nos claramente “recuar” para o ano de 20[18] quando o Donald Tramp foi “acusado” de ter chamado a África como sendo um “amontoado de países de merda“ incluindo o Haití e El Salvador.
O Donald Trump na época foi acusado e negou as acusações, foi chamado de racista, de 'xenófobo', líderes africanos de vários países “responderam” às acusações, Organizações não-governamentais de luta contra a desigualdade racial e não só… chamaram o Donald Trump sendo “racista” e…meses depois em [11] de Janeiro quando se “comemora” o dia de Martin Luther King, o Donald Trump “promulgou” uma lei em que tornava a casa em que o líder moral Martin Luther King nasceu e todos os lugares que o pertenciam fossem “declarados” como sendo património histórico nacional.
Bom…não sei se…foi com a intenção de poder baixar “a bola” sobre as suas “declarações” em relação aos países africanos, mas o Donald Trump criou uma “controvérsia” onde alguém que chamou a África “países de merda” e depois “reconhece e curvasse” perante a grandeza do líder moral Martin Luther King como alguém que deve-se respeitar e deve-se honrar.
Desta vez, o Donald Trump claramente volta a “humilhar” líderes africanos, volta a “desprezar” a África porque na Ásia alguém foi convidado, na Europa alguém foi convidado, na América Latina alguém foi convidada e…em África ninguém foi “convidado” claramente está a colocar a África de lado. Estamos tristes, mas em geopolítica se você não “ameaça ninguém” do ponto de vista económico ou militar, se você não é um país emergente que está a formar uma tecnologia, um sector que o mundo quer 'reconhecer' como por exemplo, os Emirados Árabes Unidos são uma potência turística, e se você é um país 'dependente' ninguém vai-te respeitar.
Reitero, em geopolítica se você não “ameaça ninguém”, se você é 'dependente' e…se você não é emergente ninguém te respeita; os países africanos são totalmente ‘dependentes’ vivem “mendigando” por empréstimos na Europa e nos EU, por isso, não nos respeitam. Agora, esperemos nós que este segundo “desprezo” do Presidente Donald Trump aos líderes africanos possa servir como sendo um “energético” ou como sendo uma 'provocação positiva': “desprezaram-me para que eu me possa rever e voltar amanhã forte.”
Repare, porquê muitas vezes fecham-nos às portas, 'desprezam-nos', desrespeitam-nos e 'abusam-nos' para que nós nos demos tempo de nos revermos e voltarmos grandes, fazermos com que o Trump possa “engolir” as palavras que falou para nós quando nos chamou de shit hall countrie, ou seja, “países de merda”.
Manuel Bernardo Gondola
Maputo, [24] de Janeiro, 20[25]
Posted on 23/01/2025 at 23:39 in Bernardo Gondola - Elementos de Autocritica, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Gulamo Nabi foi um cidadao Moçambicano, era um jovem comerciante de 31 anos de idade, casado e pai de duas filhas.
Na altura, Gulamo Nabi dedicava-se à venda de mobílias e tinha a sua própria loja. Foram tempos difíceis e teve que arranjar um negócio alternativo para o seu sustento. Julgou que fosse oportuno dedicar-se à venda de camarão e comercializava-o na Swazilândia e na África do Sul. Sempre que vendesse o camarão, comprava vídeos- cassete e reprodutores para viaturas para revendê-los em Moçambique. Não era um negócio lucrativo. Era meramente uma forma de sobrevivência.
Numa data qualquer de 1983, a Polícia moçambicana na fronteira de Namaacha recebeu uma denúncia de que alguém iria passar dali com o camarão para vendê-lo na Swazilândia. Foi nesse dia que o motorista de Gulamo Nabi foi preso e com ele foram encontrados 20 caixinhas que nem totalizavam 40 quilos de camarão.
Quando o jovem motorista foi detido, ele confessou que o dono da mercadoria era Gulamo Nabi. Onde mais tarde Gulamo viria a ser preso. Nabi confessou ainda que pelo camarão ganhava qualquer coisa como 50 a 250 contos. Gulamo Nabi foi levado para a cadeia da BO.
Nos dias 25, 26 e 29 de Março e 1 de Abril houve julgamento e o Major Luís Mondlane condenou Gulano Nabi a pena de fuzilamento, e ao seu motorista à pena de 12 anos de prisão e 45 chicotadas. Na altura, o Governo Britânico, o Papa de lá do Vaticano, a Comunidade Muçulmana de Portugal e Inglaterra, a Comunidade Ismaelita da França e muitos outros interessados com a causa, pediram ao Governo moçambicano para que concedesse clemência a Gulamo Nabi e que comutasse a sua pena de execução em prisão perpétua, o que foi rejeitado.
ULTIMOS DIAS DE GULAMO NABI (Morte)
#Part-II
No dia 9 de Abril de 1983 um contingente policial irrompeu pela cela de Gulamo Nabi. Eram 5 horas da manhã. Gulamo Nabi estava ainda a dormir. Sacudiram-no ao chao. De repente uma voz imperativa soou: “Vamos”, ordenaram. “Vão me matar agora?”, perguntou Gulamo Nabi. “Não”, responderam-lhe. Mesmo assim ele pediu: “Dêem-me três minutos para rezar, por favor”. Os seus algozes negaram-lhe e arrastaram-lhe para fora, meteram-no num camião e foi transportado para a lixeira de Hulene.
Lá estavam presentes o presidente do Conselho Executivo da Cidade de Maputo, Gaspar Zimba, estruturas do partido frelimo, grupos dinamizadores e uma banda militar a tocar músicas revolucionárias (aquela cançao frelimista-comunista). Para além de Gulamo Nabi, naquela data foram fuzilados outros cinco presos. Gulamo Nabi foi metralhado entre lágrimas gritava YA ALLAH! YA ALLAH!
Aassim foi o término da vida de um pacato cidadão, condenado por indivíduos mesquinhos só para satisfazerem a sua ambição.
A luta continua!
Posted on 23/01/2025 at 22:46 in História, Vidas | Permalink | Comments (0)
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É mais uma contratação pública milionária, que não tem resultados e com indícios de corrupção.
Vamos por partes:
A Autoridade Tributária de Moçambique (AT) lançou um concurso público internacional, com o n.º 01/AT/16 em 2016, para a contratação de um sistema destinado a modernizar e optimizar a arrecadação fiscal, promover eficiência e transparência no sector tributário.
O projecto ficou conhecido como “máquinas fiscais”. Foram investidos no mesmo ano, 70 milhões 203 mil 799 meticais e 90 centavos para a aquisição do supracitado Sistema Informático que permanece até hoje inoperacional.
De acordo com uma investigação do MOZTIMES, que contou com o apoio do Centro de Integridade Pública (CIP) no âmbito de Programa de Combate à Corrupção na Justiça, foi seleccionado o Consórcio Lis/Inspur, constituído pelas empresas Lis-Sistemamrs Integrados, Ldañhmr e Inspur (chinesa).
A Lis-Sistemas Integrados, Lda é detida por Hélio Mahanjane (60%), Alberto Clésio dos Santos Nhamposse (30%) e Lis Moçambique (10%) – esta última tem também como accionista maioritário Hélio Mahanjane. Diga-se que este consórcio recebeu na totalidade o valor do contrato assinado.
Fonte da MBC TV aponta suspeitas de corrupção envolvendo altos quadros da AT e gestores da empresa fornecedora de serviços. Diligencias ao Ministério Público foram feitas em 2019 e até ao presente momento não foram efectuadas medidas para responsabilização dos envolvidos.
Apurou-se ainda que, parte dos fundos destinados a financiar o projecto foram desviados para pagar comissões a altos dos funcionários da AT.
A MOZTIMES também "destapa o vêu", de um plano urdido para se pagar comissões a pessoas não identificadas de forma explícita. Para o efeito, recorreu-se ao uso de uma linguagem codificada para identificar as referidas pessoas.
Os pagamentos são de subornos e ou de comissões ilegais para funcionários da AT que facilitaram o negócio e também para Dino Maleiane, filho do antigo Primeiro-Ministro e cumulativamente Ministro da Economia e Finanças, nos Governos de Filipe Nyusi.
Na folha dos pagamentos ilícitos constam, por exemplo, pessoas denominadas “Manipulador” que em termos práticos é Bruno Rodolfo, director do Projecto na Autoridade Tributária, que recebeu 5 milhões e 920 mil meticais, “Irmão do teu amigo”, que na verdade é Dino Maleiane, filho de Adriano Maleiane que encaixou 3 milhões e 100 mil meticais, e “Apoio técnico da AT”, que recebeu 600 miil meticais meticais.
Este é mais dos demais casos de corrupção, que acontecem sob olhar impávido do Ministério Público.
MBC TV
Posted on 23/01/2025 at 21:29 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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