(Venâncio Mondlane não baixou os braços apesar de ter sido “roubado” (e vigarizado!) pela FRELIMO duas vezes...)
Político, Engenheiro Florestal, Comentador de Televisão, Cronista sério, Orador e, arrisco dizer, um dos Homens mais inteligentes que já conheci em Moçambique: VENÂNCIO MONDLANE.
Tem aquele olhar sereno e discreto, está sempre onde deve estar no momento certo e exibe um sorriso tranquilo que transmite confiança e serenidade. Conheci-o em Maputo em 2008, quando esteve na RENAMO em 2017 e já tinha concorrido antes disso, em 2013, como candidato para a Presidência do Município de Maputo pelo MDM — onde não só viria a reforçar este Partido como Deputado na Assembleia da República Moçambicana — como lhe deu uma voz firme nas diversas intervenções memoráveis em que participou.
Como esquecer o confronto que teve com o Ministro Celso Correia já na RENAMO, em consequência deste ter afirmado, em Itália, que 90% da população Moçambicana comia «três refeições diárias» (sic). Foi um Líder combativo em diversas frentes e que esteve ligado alguns anos a ambos os partidos, o que certamente não é por acaso e que diz muito sobre a sua capacidade activa permanente.
Entretanto, corria o ano de 2024 quando se falaram de vários nomes como potenciais candidatos à Edilidade de Maputo e, posteriormente, à Presidência da República, depois da FRELIMO ter falsificado os Boletins de Voto à «boca das urnas», aquando da primeira Eleição. E depois disso às Eleições Presidenciais de Outubro, para as quais veio a concorer também.
Mas sobretudo o que mais se destaca na personalidade da sua figura como Político e ser Humano de Carácter ímpar — Venâncio Mondlane foi/é o que mais me atraiu e despertou/desperta entusiasmo, pela sua inteligência, visão estratégica e pela forma única como se expressa em público. E também — porque não dizê-lo? — pela relação amiga que nos une. Absolutamente fantástico!
Não o admiro apenas pelo seu percurso político, mas também pela maneira como consegue ler os cenários e antecipar soluções, tantas vezes identificando problemas antes de toda a gente, seja no plano Nacional ou a nível dos países que constituem a CPLP e também no plano Internacional. Tê-lo como Presidente seria abrir um capítulo excepcional na História de Moçambique conforme ficou provado nas duas Eleições para as quais concorreu e que foi fortemente prejudicado pelas sucessivas fraudes cometidas pela FRELIMO no “poleiro”, desde 1975, quer pelos seus “Metralhas” da “treta”, quer pelos seus filiados ou simpatizantes aldrabões e vigaristas...
Venâncio Mondlane apesar de ter concorrido através do Partido PODEMOS — um Partido praticamente sem peso absolutamente nenhum na cena política do nosso País — e nem sequer era conhecido, além de ter como seu Presidente um “miúdo” ganancioso e irresponsável, conhecido por Forquinha (mas que raio de nome é este?!), a verdade é que VM7 foi o VENCEDOR INCONTESTÁVEL das Eleições Presidenciais de Outubro de 2024, independentemente do seu concorrente ser uma Figura Exemplar e muito conhecida em Moçambique e ainda do nosso Actual Quadrante Político. Todos concordavam que VM7 — como é tratado com carinho pela maioria dos nossos jovens —, Venâncio Mondlane traz/trouxe a postura de um verdadeiro Estadista, com discrição, visão aguçada, grande capacidade de trabalho sério, raciocínio lógico e uma clareza oratória fora do comum. Coisa rara (convenhamos!) entre a grande parte dos nossos políticos de “aviário” que proliferam por aí...
Aqui chegados, temos de reconhecer, infelizmente, que em ambas as batalhas, VM7 acabaria terrívelmente “abatido” e derrotado pela FRELIMO de “má memória” e irremediavelmente “afastado” pelos seus “concorrentes” «chuxalistas» e “capangas” sem vergonha, vendidos que estavam (e sempre estiveram!) às “mordomias” dos Vigaristas e Aldrabões daqueles...
Assim, o candidato da «frelixo» representado por Daniel Chapo acabaria/acabou por ser eleito como Presidente da República de Moçambique por 72% dos Votos (revelaram “eles”), quando toda a gente sabe, de fonte segura, que nestas Eleições Presidenciais a Abstenção atingiu o recorde dos recordes nunca visto no País, a rondar os 62% de Boletins em Branco e ainda pela ausência significativa (e flagrante!) dos moçambicanos às Mesas de Voto nas Eleições em causa. Como é possível acreditar nestes números surrealistas? Ou será que o Povo Moçambicano estava todo “drogado” e o Governo Português não se apercebeu dos resultados fraudulentos que foram verificados pelo Conselho Constitucional de Maputo?!? Haja Deus, Senhores!... E também ninguém deu pelo facto de que a FRELIMO veio a ganhar, de forma inexplicável, em todas as Mesas do País, estas Eleições para “boi dormir”?!... Em suma: Portugal esteve muito mal na fotografia ao fazer-se representar pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, em Moçambique, na tomada de posse de Daniel Chapo. No mínimo, uma vergonha para não classificar o acto em si como um verdadeiro escândalo inaceitável...