(Daniel Chapo: um Presidente “emprestado”...?!)
Finalmente já temos um Presidente da República eleito, em Moçambique, e chama-se Daniel Chapo — apesar de alguns analistas políticos da nossa praça de “Comentadores” e de uns tantos “jornaleiros” da nossa vasta Comunicação Social considerarem que se trata de «um Presidente emprestado e com os dias contados» (sic). Será assim? Os estaremos todos a sonhar acordados?!... Foi necessário esperar que tivessem passado pouco mais de três meses pelos resultados aldrabados e fraudulentos do Conselho Constitucional de Maputo para se conhecer o rosto da personalidade «chuxalista» da “FRELIXO” da nossa desgraça que acabou de ser empossado no passado dia 15 de Janeiro último, para a Presidência da República de Moçambique e que, por “mal dos nossos pecados”, vamos continuar todos “nas mãos deste bando metralhas” por mais cinco anos — como se 50 ANOS de “poleiro” já não fossem o suficiente para “aguentarmos” com este Partido de “aviário”... que mais não fez senão (des)governar, roubar, maltratar, traficar droga e encher as suas contas bancários em Paraísos Fiscais e deixar o nosso País pelas ruas da amargura!!!... Alguma dúvida?
Dantes, nas mãos de Joaquim Chissano, Armando Guebuza e Filipe Nyuse e agora nas mãos do frelimista «chuxalista» Daniel Chapo, ao que sabemos, todo “radiante” por ter sido eleito apesar das VIGARICES que os amigos “metralhas” arquitectaram para que CHAPO fosse o actual Presidente de todos os Moçambicanos, à frente dos Destinos do nosso (pobre e maltratado) País.
Chegados aqui resta-nos apenas saber, concretamente com que “linhas” o nosso empossado Chapo se vai orientar e que medidas sérias e concretas irá tomar como prioritárias, já que tem nas mãos um País praticamente nas lonas e com graves problemas para resolver. Gostaríamos de saber exactamente qual é o cerne dessa (secreta) realidade e em que moldes vai/irá o nosso empossado apresentar-se ao respectivo POVO que acabou de o eleger com cerca de 70% dos seus Votos “surrealistas”, já que a ABSTENÇÃO rondou aproximadamente os 62% de resultados verificados. Ou seja: qual irá ser exactamente a configuração da estratégia de Daniel Chapo que vai ser adoptada e que medidas prioritárias irão ser tomadas nestes primeiros seis meses de mandato que se avisinham complicadas e difíceis...
Ficámos, no entanto, a saber, para já, que «o nosso Presidente» pretende unir o Povo, remediar os estragos e prejuízos que foram feitos nestes últimos dois meses e meio pelos apoiantes de VM7 (segundo a FRELIMO) e que vai precisar do apoio de todos os Partidos Políticos com assento na AR. A ver vamos como é que as coisas vão correr, pois o candidato perdedor já veio dizer que também vai anunciar medidas para serem cumpridas e a partir daqui sinceramente não fazemos ideia de «quem é quem» e quem é que vai realmente mandar e organizar os destinos reais de Moçambique e do Povo — que continua a gritar bem alto pela nomeação de Venâncio Mondlane e a exigir que ocupe os “aposentos” da Ponta Vermelha... Seja como for, temos, pois, de saber qual destes duas personalidades políticas irá prevalecer, com objectividade e a aspirar a exercer o cargo de Presidente da República de Moçambique, independentemente de Daniel Chapo ter sido eleito com alguma “pompa e circunstância”, perante 2.500 convidados, na Praça Samora Machel, e Venâncio Mondlane ter-se eleito no Átrio do Aeroporto de Mavalane, em Maputo, à sua chegada, perante uma multidão que o aclamava com fervor. E, aqui chegados — nesse sentido —, pensamos que estão preenchidos os requisitos para nos podermos debruçar com alguma profundidade sobre uma dessas escolhas efectivas e decidir em conformidade — o que representa para Moçambique e para o Povo —, a VONTADE e as características pessoais e políticas principais de cada um destes dois políticos, neste sufrágio eleitoral pela conquista do Poder do maior e mais importante cargo do País, que representou a Eleição para a nomeação de Presidente da República de Moçambique.
“O Princípio da Incerteza”, onde com regularidade se juntam alguns dos Comentadores Políticos das nossas Televisões, Rádios e Jornais, através das mais diversas opiniões, pensamos que este assunto devia ser sériamente debatido, pois estamos perante uma situação insólita de termos dois Presidentes da República em simultâneamente, o que é, convenhamos, caricato e inaceitável. Todavia, do ponto de vista estritamente político, i.e., da acção política que o exercício do cargo de Presidente da República presentemente acarreta por excelência, tem de ser tranparente e não constituir uma «brincadeira de Carnaval».
Contudo, é bom recordar, de resto, que veiculam as más-línguas, haver dentro da FRELIMO quem diga em surdina que esta nomeação de Daniel Chapo foi a fórmula que o Partido dos “metralhas” encontraram para ARRUMAR de vez com «a sufocante presença contínua» no processo de VM7, a estas Eleições, em termos de decisão e condução da estratégia política que os «chuxalistas» a nível Nacional encontraram para continuar a liderar o Partido no “Poleiro”, não obstante as aldrabices verificadas (e mais que provadas!) que foram cometidas à Boca das Urnas na Mesa de Votos de todo o País, para perpetuar a continuação da FRELIMO à frente dos Destinos de Moçambique — custasse o que custasse — e isso foi pela quinta vez conseguido como todos tivemos a ocasião de constatar... Amém!