Por Francisco Nota Moisés
Escrevendo alguns dias atrás sobre a decisão da província de Nampula de não querer ver Chapo, o presidente da Frelimo, na Frelimo e pela Frelimo, na sua região, precisei que desde que Chapo não se tinha mostrado ao publico desde que se fez empossar como presidente e que, se o fizesse, ele encararia demonstrações e podia até ser apedrejado por não ser o presidente que o povo escolheu e desejaria ver.
Dito e feito, isto acaba de acontecer na Zambézia no último dia do mês de Janeiro para onde o fenômeno com a forma de girafa decidiu ir, esperando que lá talvez ele seria recebido diferentemente de como a população de Maputo, que ele vê de perto, iria o receber.
O bandido Chapo correu em erro grave. No aeroporto, os zambezianos o encararam agitando ramos de arvores, talvez com ramos de arvores magicas para exorcizar o seu ambiente da presença maléfica do demônio vindo de Maputo. De facto Chapo não passa de demônio. Na verdade, numa conversa fictícia que apareceu num vídeo da YouTube, um rapaz se rie da maneira como Nyusi pronuncia certas palavras portuguesas. Ele estabelece dois campos, o céu e o inferno, para onde devem ir os membros das duas categorias, os santos e os demónios, como Nyusi pronuncia a palavra demónios. O rapaz diz os nomes e Nyusi diz se é santo ou demónio para que campo deve ir.
E assim, o rapaz começa: "
"Venâncio Mondlane,
Nyusi diz que é santo e vai para o céu."
"Joaquim Chissano."
"Demónio, vai para o inferno," diz Nyusi.
"Armando Guebuza."
"Demónio, vai para o inferno" responde Nyusi.
"Chapo,"
"Demónio para o inferno," adianta Nyusi
"Ivone Soares,"
"Demónio para o inferno," afirma Nyusi, em vez de categorizar Ivone Soares como demónia por ser mulher.
"Felipe Nyusi,"
"Demónio para o inferno," diz Nyusi em voz bem alta.
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