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Posted on 07/01/2025 at 19:51 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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O sector madeireiro é fértil em polémicas, mas o caso da província de Sofala é sui generis, porquanto, e de acordo com informações em nossa posse, são os próprios “guardiões” da legalidade que tudo fazem para desvirtuar a lei e todos os valores ético-morais de uma sociedade civilizada. O caso mais recente tem que ver com a colocação para venda em hasta pública, esta sexta-feira, 27 de Dezembro, de enormes quantidades de madeira apreendidas de forma ilegal, segundo a empresa H&J Importação e Exportação, proprietária do produto.
Trata-se, em termos precisos, de 483,5 metros cúbicos de sândalo, 6.140,2 metros cúbicos de chacate-preto, 906 metros cúbicos de pau-preto, 1.377 metros cúbicos de monzo, 788,4 metros cúbicos de missanda, 1.145,9 metros cúbicos de panga-panga, 222,3 metros cúbicos de chanate e 80 metros cúbicos de chacate-preto em pranchas.
Há uma data de controvérsias em relação ao processo que culminou com a colocação desta madeira em hasta pública, mas, por uma questão de fluidez, convém começar do início, o que nos leva a Dezembro de 2022. Nessa altura, ciente de quão a exposição à chuva e ao sol acelera a depreciação, a H&J decidiu seleccionar a madeira mais valiosa e conservá-la em contentores. 45, ao todo.
Ao tomar conhecimento de tal facto, a Agência Nacional para o Controlo da Qualidade Ambiental (AQUA) ao nível de Sofala enviou uma equipa de inspecção que, peremptoriamente, passou multa de 10 milhões de meticais à empresa, acusando-a de “tentativa de exportação”, tendo de seguida iniciado as démarches para a apreensão da mesma, deixando a empresa incrédula.
“O processo de exportação tem suas formalidades, e os pontos de exportação são os portos, que por sinal são controlados pelo Estado. Logo, não é possível um cidadão comum ou qualquer empresa privada organizar seu produto e chegar ao porto dar entrada sem ter obedecido os trâmites legais”, lembra Mário Silva, administrador da H&J.
Não obstante a contestação imediatamente apresentada pela empresa, atacando a falta de fundamentos legais da AQUA, o certo é que esta entidade governamental não arrepiou caminho, acabando por colocar o produto – pouco mais de 600 metros cúbicos – em hasta pública em Dezembro de 2023.
Foi a “insuspeita” HT – em Sofala, diz-se que esta empresa vive à base de hastas públicas – quem adquiriu a madeira a um valor descrito por Mário Silva como irrisório, até porque “sequer corresponde à taxa que o Estado cobra aos operadores que cortam a madeira”. Concretamente, a madeira foi vendida a pouco mais de dois milhões de meticais, quando o seu preço de custo era de 30 milhões.
Era só o início
Desengane-se quem pensa que com a venda em hasta pública acabou o “pesadelo” da H&J. Na verdade, era apenas o início de uma série de episódios estranhos que, na opinião da empresa, consubstanciam “perseguição”. É que, após o levantamento da madeira, a H&J optou por dar férias colectivas de 30 dias aos seus colaboradores e encerrar temporariamente as portas. O objectivo, explica o administrador, “era reflectir sobre como passaríamos a trabalhar diante do ambiente instalado na Beira”.
Continue reading "EM SOFALA: Sector Madeireiro GUARDIÕES DA LEI TORNAM -SE VIOLADORES " »
Posted on 29/12/2024 at 13:01 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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O ciclone Chido matou pelo menos 94 pessoas em Moçambique durante a sua passagem mortal pelo Oceano Índico na semana passada, informou a agência de gestão de catástrofes do país no domingo, aumentando o número anterior de 76 mortos.
O ciclone, que devastou o território insular francês de Mayotte antes de atingir o continente africano, também destruiu 110.000 casas em Moçambique, segundo as autoridades.
Este fenómeno ocorre no momento em que a nação da África Austral se ressente de uma crise pós-eleitoral mortífera que opõe o partido no poder desde a independência de Moçambique de Portugal a uma oposição que se queixa de alegada fraude eleitoral.
Depois de atingir a costa, a tempestade assolou a província de Cabo Delgado, no norte do país, com rajadas de cerca de 260 quilómetros por hora e 250 milímetros de chuva num dia.
Esta parte do norte de Moçambique é regularmente assolada por tempestades tropicais e luta contra a agitação causada por uma insurreição islâmica de longa data.
Mais de 500.000 dos 620.000 moçambicanos afetados pela tempestade - que, segundo os especialistas, se tornou mais intensa devido às alterações climáticas provocadas pelo homem - estão concentrados em Cabo Delgado.
No distrito de Mecufi, duramente atingido, uma mesquita ficou com o telhado destruído pelo vendaval, como se pode ver nas imagens tiradas pela UNICEF.
"Os nossos irmãos precisam", apela Chapo
O candidato presidencial do partido Frelimo, no poder, Daniel Chapo - cuja vitória nas urnas em outubro foi denunciada pela oposição como fraudulenta - visitou as áreas afetadas no domingo.
O líder da oposição, Venâncio Mondlane, ameaçou com o “caos” se o Conselho Constitucional validasse os resultados iniciais que o colocaram em segundo lugar nas eleições de 9 de outubro.
Para já, Moçambique continua a ser o país com o maior número de mortos devido ao Chido.
Sete dias depois de o ciclone ter atingido Mayotte, o Ministério do Interior francês anunciou a morte de 35 pessoas e cerca de 2500 feridos no arquipélago.
Mas teme-se que o número de mortos possa aumentar consideravelmente, tendo em conta os muitos imigrantes clandestinos das ilhas Comores, que tendem a habitar os muitos bairros de lata de Mayotte, arrasados pela tempestade.
Depois de passar por Moçambique, o ciclone deslocou-se para o Malawi. Apesar de ter perdido intensidade, matou 13 pessoas e feriu cerca de 30, segundo a agência de gestão de catástrofes do Malawi. A tempestade atingiu o Malawi e Moçambique numa altura em que estes dois países se debatiam com uma das piores secas do século na África Austral, segundo as Nações Unidas.
VOA – 22.12.2024
Posted on 22/12/2024 at 19:52 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Pelo menos 76 pessoas morreram, uma está desaparecida e outras 768 ficaram feridas durante a passagem do ciclone Chido no norte e centro de Moçambique, segundo um novo balanço divulgado este sábado pelas autoridades.
O ciclone Chido afetou ainda 380.147 pessoas, o correspondente a 75.182 famílias, nas províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula, no norte, e Tete e Sofala, no centro, segundo o novo balanço do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) de Moçambique, divulgado este sábado (21.12), com dados preliminares até às 18:00 de sexta-feira.
No balanço anterior, com dados até quinta-feira, o INGD apontava 75 mortos e 329.565 pessoas afetadas, o correspondente a 65.293 famílias, em consequência do ciclone tropical, que se formou em 05 de dezembro no sudoeste do oceano Indício e entrou no domingo pelo distrito de Mecúfi, em Cabo Delgado, "com ventos que rondaram os 260 quilómetros por hora" e chuvas fortes.
Segundo as autoridades, no novo balanço, o ciclone Chido destruiu totalmente 61.561 casas e parcialmente outras 24.980 - totalizando quase o dobro face ao dia anterior -, afetou 52 unidades hospitalares, 26 casas de culto, 11 torres de telecomunicação e 89 edifícios públicos.
Os dados apontam ainda para um total de 109.793 alunos, 1.556 professores, 1.126 salas de aula e 250 escolas afetados, além de 338 postes de energia tombados e 454 embarcações de pesca danificadas.
Dois dias de luto nacional
O Governo moçambicano decretou dois dias de luto nacional na sequência da passagem do ciclone Chido.
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Posted on 21/12/2024 at 18:41 in Ambiente - Ecologia - Calamidades | Permalink | Comments (0)
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Posted on 19/12/2024 at 14:26 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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A mesma tendência se verifica no número de feridos que agora subiu de 493 para 600, incluindo graves e ligeiros.
Segundo o Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD), o ciclone Chido afectou mais de 180 mil pessoas.
Apesar das vítimas e dos danos em várias infra-estruturas, o ciclone Chido causou muito menos estragos em Moçambique comparativamente as Ilhas Mayotte, no Canal de Moçambique, que sofreu o impacto total da tempestade no sábado, causando a morte de mais de 1000 pessoas
A Organização não governamental (ONG) “Save the Children” anunciou que cerca de 650.000 crianças e suas famílias estão em perigo devido ao ciclone Chido.
MZNews - 19.12.2024
Posted on 19/12/2024 at 13:44 in Ambiente - Ecologia - Calamidades | Permalink | Comments (0)
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O Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) de Moçambique atualizou para 34 o número de vítimas mortais depois da passagem do ciclone Chido pelo Norte do país no fim de semana.
O boletim divulgado na noite de segunda-feira, 16, indica que 28 das vítimas mortais são de Cabo Delgado, três de Nampula e três de Niassa e que há 319 feridos.
Aumenta para 15 o número de mortes provocadas pelo ciclone Chido em Moçambique
O total de pessoas afetadas, até agora, ascende a 174.518 pessoas, num total de 34.219 famílias.
Quanto aos danos materiais, o INGD aponta 3.598 totalmente destruídas e 11.744 casas parcialmente destruídas, cinco casas de culto, nove escolas e 34 unidades de saúde, além interrupção do sinal das três operadoras de telecomunicações móveis em Cabo Delgado e o corte do cabo de fibra ótica entre Chiure e Namapa, naquela província.
No anterior balanço, aquele órgão informou que 66 embarcações estão desaparecidas, 102 destruídas e 26 redes de pesca perdidas.
Durante a passagem do ciclone de nível 3, numa escala de 1 a 5, mais de 200 mil clientes ficaram sem energia elétrica.
Autoridades e líderes comunitários admitem que os números podem ainda aumentar.
VOA – 17.12.2024
Posted on 17/12/2024 at 13:59 in Ambiente - Ecologia - Calamidades | Permalink | Comments (0)
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Posted on 17/12/2024 at 13:34 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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O ciclone tropical "Chido" provocou devastação significativa nas províncias de Nampula e Cabo Delgado, no norte de Moçambique, resultando em 15 mortes e 100 feridos, segundo informações preliminares divulgadas pelas autoridades.
O levantamento inicial, apresentado em 16 de dezembro, indica que o fenómeno afectou 46.129 pessoas em Nampula.
No distrito de Memba, uma das áreas mais atingidas, foram contabilizadas 22.027 pessoas afectadas e a destruição de 3.682 casas, das quais 1.625 sofreram danos parciais. Além disso, 25 salas de aula foram destruídas, comprometendo o funcionamento das escolas locais. No sector marítimo, 102 embarcações foram destruídas e 69 desapareceram, agravando os impactos económicos na região.
As autoridades destacam que os números ainda são preliminares e devem aumentar à medida que as equipas de socorro cheguem às áreas mais isoladas.
Entretanto, o ciclone enfraqueceu, sendo agora classificado como tempestade tropical moderada. Apesar disso, ainda há previsão de chuvas acima de 150 mm/24h, acompanhadas de trovoadas e ventos fortes com rajadas de até 100 km/h, podendo atingir as províncias de Niassa, Tete, Manica e Sofala. (Nando Mabica)
INTEGRITY – 16.12.2024
Posted on 16/12/2024 at 18:00 in Ambiente - Ecologia - Calamidades | Permalink | Comments (0)
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Posted on 02/12/2024 at 13:25 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 25/11/2024 at 22:04 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Este evento global reúne líderes mundiais, cientistas, organizações internacionais e representantes da sociedade civil para abordar os desafios mais urgentes relacionados às mudanças climáticas e promover soluções concretas para um futuro sustentável do Planeta.
A Conferência das Partes (COP) é o principal fórum internacional de discussão e tomada de decisão sobre mudanças climáticas, organizada pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), a COP29 busca alinhar os compromissos globais ao Acordo de Paris, priorizando acções para limitar o aquecimento global a 1,5°C.
Em Baku, a COP29 esta a abordar temas estruturantes para o combate das mudanças climática tais como: (1) Financiamento Climático, com enfoque no estabelecimento de novos objetivos financeiros para apoiar os países em desenvolvimento na adaptação e mitigação dos impactos climáticos, (2) Redução de Emissões, para discutir sobre as medidas urgentes para reverter o aumento contínuo das emissões de gases de efeito estufa, (3) Transição Energética, olhar profundo na aceleração da transição para fontes de energia renovável e limitação do uso de combustíveis fósseis, (4) Infraestrutura Resiliente; Estratégias para construir cidades e infraestruturas mais resilientes às mudanças climáticas, e (5) Justiça Climática, Garantir que as ações climáticas sejam equitativas, considerando as necessidades e vulnerabilidades dos países em desenvolvimento.
Neste contexto, a Cidade de Quelimane, esta representada ao mais alto nível pelo seu Edil, Manuel Araújo, este que foi convidado como orador em varias mesas redondas de destaque, cujo os temas são pertinentes: (1) Desbloquear o Potencial do Transporte Urbano Sustentável para Mais Ação Climática; Mesa redonda organizada pelo Banco Mundial em parceria com a UN-Habitat e a UITP, o painel vai explorar como sistemas de transporte urbano sustentável podem reduzir emissões e contribuir para ações climáticas significativas; (2) Cidades Resilientes, Escalando Ações de Adaptação através do Transporte e da Infraestruturas Urbanas, organizado pelo Banco Mundial.
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Posted on 18/11/2024 at 12:17 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Mundo - Internacional, Municípios - Administração Local - Governo | Permalink | Comments (0)
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Posted on 11/11/2024 at 19:49 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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A província de Nampula é a que registou mais mortes, com um total de 111, seguida por Sofala, 44, Zambézia, 20, e Inhambane, Niassa e Maputo, com 15, 14 e 13, respectivamente.
A informação foi avançada por Elvira Matola, directora da Divisão de Segurança, Inspecção e Comunicações Marítimas do Instituto Nacional do Mar (INAMAR) citada pelo “Notícias.”
A fonte anotou que apesar da queda significativa de casos de naufrágio, se comparado ao ano passado, no presente houve mais vítimas mortais, devido ao impacto do acidente registado em Lunga, na Ilha de Moçambique, no qual pereceram 98 pessoas.
O número de afogamentos registou um incremento em 17 casos, com o registo de 94 incidentes nos últimos nove meses deste ano.
Ainda de acordo com mesma fonte, a maioria dos acidentes marítimos, resultou da inobservância do boletim meteorológico, superlotação das embarcações ou sua deficiente manutenção, falta de equipamento de segurança nos mais de 450 mil barcos que se dedicam à pesca e transporte de pessoas e bens no país.
Com vista a reduzir o índice de sinistralidade, o INAMAR está a trabalhar no sentido de intensificar a presença nos principais pontos de embarque e desembarque de passageiros e carga.
MZNews - 30.10.2024
Posted on 30/10/2024 at 10:15 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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Posted on 21/10/2024 at 17:15 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 14/10/2024 at 12:27 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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A Iniciativa de Miombo foi assinada na capital de Moçambique, que se tornou um exemplo da forma como as empresas chinesas exploram as florestas de Miombo.
Moçambique perde uma quantidade de floresta de Miombo equivalente a 1.000 campos de futebol por ano. De acordo com a Agência de Investigação Ambiental, mais de 89% das exportações de madeira são ilegais. Uma grande parte é constituída por árvores de pau-rosa raras e ameaçadas de extinção.
Entre 2017 e 2023, Moçambique exportou cerca de 3,7 milhões de toneladas métricas de madeira para a China. A maioria era pau-rosa e parte dela provinha de zonas do país controladas por terroristas, financiando as suas operações.
Os países que partilham a floresta de Miombo não dispõem, em geral, dos planos de gestão e das leis necessárias para garantir que a exploração de madeira se mantenha dentro de um limite que permita a sobrevivência da floresta, segundo os investigadores da Miombo Network, sediada no Malawi.
Em Moçambique, o maior exportador de madeira da África Austral, essas empresas transportam os troncos extraídos ilegalmente do campo para a fábrica de mobiliário por apenas 500 dólares em subornos pagos a funcionários do governo, de acordo com os investigadores da Global Voices.
“Estes funcionários públicos facilitam a comunicação e asseguram a passagem nos postos de controlo, representando outra forma de conluio para violar as proibições de abate de árvores,” escreveram recentemente os investigadores.
O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, disse numa conferência dedicada à preservação do Miombo que os países que se encontram dentro dos limites da floresta devem cooperar para a proteger.
“Para irmos longe, temos de trabalhar em conjunto,” disse Nyusi. Por enquanto, a exploração chinesa das Florestas de Miombo está a ultrapassar a capacidade de regeneração da floresta.
“Embora existam alguns exemplos de exploração sustentável, o abate de árvores na floresta de Miombo é insustentável,” escreveram os investigadores da Miombo Network num estudo de 2018. “Consequentemente, a maioria das espécies de madeira está a extinguir-se economicamente.”
(ADF/INTEGRITY) – 24.09.2024
Posted on 24/09/2024 at 12:40 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Macau - China | Permalink | Comments (0)
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Posted on 16/09/2024 at 10:27 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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De acordo com o ministro do Ambiente, o abate será efetuado legalmente e ajudará a descongestionar as paisagens do país, que tem uma população total de cerca de 100.000 elefantes, bem como reduzirá os conflitos entre as pessoas e os animais selvagens.
O Zimbabué iniciará um programa de abate de até 1.000 elefantes no final deste mês para aliviar situações de fome nas comunidades locais e reduzir a pressão sobre os recursos naturais, devido à seca, disse esta sexta-feira o Governo.
"O Zimbabué tem mais elefantes do que precisa e temos mais elefantes do que as nossas florestas podem suportar. Estamos a falar com a ZimParks (Parques Nacionais e Vida Selvagem do Zimbabué) e com algumas comunidades locais sobre o assunto", afirmou à agência de notícias espanhola EFE o ministro do Ambiente, Clima e Vida Selvagem, Sithembiso Nyoni.
"Vamos fazer o que a Namíbia já fez antes, ou seja, vamos abater elefantes e mobilizar os locais para recolherem a carne e secá-la para beneficiar as comunidades como alimento proteico", acrescentou Nyoni.
De acordo com o ministro, o abate será efetuado legalmente e ajudará a descongestionar as paisagens do país, que tem uma população total de cerca de 100.000 elefantes, bem como reduzirá os conflitos entre as pessoas e os animais selvagens. Este é o segundo programa deste tipo que o Zimbabué realiza desde a sua independência do Reino Unido em 1980, tendo o primeiro sido em 1988.
O Zimbabué segue uma decisão idêntica da Namíbia, que anunciou no final de agosto passado o abate de 723 animais, incluindo elefantes, zebras, hipopótamos e búfalos, entre outros, para também aliviar a fome provocada pela seca.
Mais de 30 milhões de pessoas na África Austral estão a ser afetadas por uma seca severa causada pelo El Niño, afirmaram as Nações Unidas no início de junho, apelando à ajuda internacional para evitar a insegurança alimentar.
O impacto crescente do fenómeno meteorológico conduziu a graves défices de precipitação na África Austral, com temperaturas cinco graus acima da média. De facto, em 2024, a região teve o fevereiro mais seco dos últimos 100 anos, recebendo apenas 20% da precipitação normal esperada para este período.
Mesmo antes da seca, os níveis de insegurança alimentar e de necessidades humanitárias eram elevados, devido aos desafios socioeconómicos, aos elevados preços dos alimentos e às consequências agravadas da crise climática.
Angola, África do Sul, Moçambique, Namíbia, Malawi, Zâmbia e Zimbabué estão a braços com os impactos da seca e os quatro últimos declararam estado de emergência.
Posted on 13/09/2024 at 23:37 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Com efeito, está em marcha um estudo de viabilidade para aferir a qualidade de água a sair de uma das nascentes da Serra da Gorongosa, informa a Rádio Moçambique.
De acordo com esta estação emissora pública, ainda esta semana, o grupo de empresários do Zimbabwe trabalhou nesta região de Sofala, onde partilhou as suas ideias para a materialização do projecto.
Numa primeira o projecto vai empregar cidadãos moçambicanos, referiu o representante dos investidores, Nhawambe Prize.
As autoridades governamentais de Gorongosa congratulam a implementação do projecto, realçando que o mesmo vai abrir portas de emprego para cidadãos nacionais.
MZNews - 13.09.2024
Posted on 13/09/2024 at 11:11 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Posted on 09/09/2024 at 11:18 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Os denunciantes dizem que as instituições governamentais para as quais recorreram não atenderam as suas solicitação e as acusam de frequentemente estar em conluio com a administração do PNG.
O grupo de trabalhadores demitidos reclama que foram convocados para o escritório de recursos humanos na tarde de 21 de Março de 2024, sem nenhuma informação prévia. No dia seguinte, foram demitidos colectivamente em uma pequena sala em grupos de quatro.
“A forma como nos foi dito foi muito dura e não houve atenção aos nossos sentimentos nem espaço para perguntas”, disseram os trabalhadores numa queixa apresentada à direcção provincial do trabalho, com o conhecimento do governador e do secretário de Estado da província de Sofala, avança o Zitamar.
Sem alternativas, os trabalhadores assinaram cartas de rescisão com promessas de indemnizações.
O Coordenador de Recursos Humanos do PNG, Olisio Cumbane, disse que estava a cumprir ordens do Director Financeiro e Administrativo, Mike Marchington, que assina os contratos de funcionários.
A decisão de demissão não foi partilhada com o Sindicato dos Trabalhadores e o Ministério do Trabalho, de acordo com os denunciantes. Além disso, o Director do sindicato local foi um dos demitidos.
As tentativas de o MZNews obter mais esclarecimentos junto do Parque Nacional de Gorongosa redundaram em fracasso.
MZNews - 03.09.2024
Posted on 03/09/2024 at 10:51 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Trabalho - Formação profissional, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Posted on 02/09/2024 at 22:04 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 02/09/2024 at 11:08 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Moçambique eclipsou outros países africanos como o principal fornecedor de pau-rosa à China, um material cobiçado pela sua utilização em mobiliário caro.
Moçambique enviou 20.000 toneladas métricas de madeira protegida internacionalmente para a China só em 2023, apesar de uma proibição de longa data de exportação de toros. Ao fazê-lo, Moçambique ultrapassou Madagáscar, Nigéria e Senegal como a principal fonte de pau-rosa da China. De acordo com os especialistas, esses países viram as suas reservas de pau-rosa nativo serem destruídas ou esgotadas pelas empresas madeireiras chinesas ou começaram a aplicar de forma mais rigorosa as proibições existentes em relação ao pau-rosa.
Grande parte dos madeireiros moçambicanos, tanto legais como ilícitos, fazem a colheita na província de Cabo Delgado, que continua a ser atacada pelos insurgentes da Ahlu Sunnah Wal Jamaah, que têm ligações com o grupo Estado Islâmico. Os insurgentes beneficiam financeiramente da exploração madeireira ilegal, de acordo com um relatório recente da Agência de Investigação Ambiental (EIA).
A EIA concluiu recentemente uma investigação de quatro anos sobre o contrabando de pau-rosa em Moçambique e descobriu que cerca de 30% do pau-rosa do país cresce em florestas controladas por insurgentes.
INTEGRITY – 22.08.2024
Posted on 22/08/2024 at 17:21 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Macau - China | Permalink | Comments (0)
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Catorze pessoas entre adolescentes e adultos, perderam a vida nos últimos cinco meses vítimas de ataques de crocodilos no rio Monapo, que passa pelo bairro de Carrupeia.
Apuramos junto das autoridades locais que as vítimas foram devoradas quando tentavam atravessar o rio, em cujas as margens a maior parte da população do bairro cultiva alimentos, enquanto outras foram surpreendidas a tirar água ou a lavar roupa.
Margarida Matias, líder comunitária disse a nossa reportagem que a situação é critica, tanto é que há registo de três pessoas que se encontram com dificuldades de locomoção apos escaparem da morte depois de ataque dos répteis.
A fonte sugeriu a construção de uma ponte sobre o rio para facilitar a travessia das pessoas em segurança. Lázaro Cristóvão, uma vítima dos ataques, disse que enfrenta dificuldades no dia-a-dia, pois ficou sem um dos braços. (JN)
INTEGRITY – 10.08.2024
Posted on 10/08/2024 at 13:42 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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O Parque Nacional da Gorongosa lançou um novo website concebido para melhorar a experiência do visitante e promover o seu rico património natural.
A nova plataforma digital dedica-se a fornecer informações e recursos abrangentes para os turistas ansiosos por explorar as paisagens deslumbrantes do parque e a diversidade da vida selvagem. Este lançamento marca um desenvolvimento emocionante nos esforços do parque para combinar aventuras de safari com um turismo responsável.
O Gorongosa Safaris, acessível em gorongosasafaris.com, foi concebido com o viajante em mente. A interface moderna e intuitiva do website facilita aos potenciais visitantes o planeamento da sua ‘escapadela’ de sonhos para um safari. Com conteúdos enriquecedores, disponibilidade em directo e maior acessibilidade, esta nova plataforma digital tornará mais fácil do que nunca explorar a rica biodiversidade do parque e as actividades em curso antes de reservar a sua experiência.
As principais características do novo website incluem:
Experiência de reserva simplificada: o sistema de gestão de canais assegura uma experiência de reserva sem problemas com actualizações de disponibilidade em tempo real;
Informações abrangentes para os visitantes: secções pormenorizadas sobre alojamento, actividades, enfoque na conservação e trabalho comunitário;
Design de fácil utilização: a navegação simplificada e o conteúdo claro e conciso tornam a informação facilmente acessível a todos os utilizadores;
Elementos visuais e interactivos: fotografias deslumbrantes e vídeos envolventes que dão vida à beleza do parque online;
Acessibilidade melhorada: totalmente optimizado para computadores e dispositivos móveis, com características melhoradas para um público mais vasto.
“O Parque Nacional da Gorongosa é um dos últimos grandes lugares selvagens de África. O nosso novo website abre a cortina sobre o que é indiscutivelmente o segredo de safari mais bem guardado do continente, permitindo que as pessoas planeiem e reservem a sua visita com apenas alguns cliques. E, ao fazê-lo, desempenham o seu papel na salvaguarda deste canto notável do planeta”, afirma Doug Flynn, director executivo do Gorongosa Safaris.
O Gorongosa Safaris está agora a oferecer aos visitantes 20% de desconto em todas as reservas feitas até ao final de Setembro e está ainda a realizar um concurso nas redes sociais, dando aos participantes a oportunidade de ganhar uma luxuosa estadia de duas noites no Wild Camp na Gorongosa ou no Muzimu Lodge, incluindo voos de e para o Aeroporto Internacional da Beira. Para participar, visite as páginas nas redes sociais Facebook (Muzimu Lodge and Wild Camp) e Instagram (Muzimu Lodge and Wild Camp) para mais informações.
Posted on 21/07/2024 at 14:13 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), em Cabo Delgado, apresentou à Imprensa na quarta-feira (10), quase 30 quilogramas de marfim, que foram recuperados no barro Ingonane, arredores da cidade de Pemba.
Na sequência, segundo a porta-voz do SERNIC em Cabo Delgado, Noémia João, dois indivíduos supostamente traficantes estão detidos, estando em curso a perseguição a outros membros da quadrilha.
Na altura da detenção dos indivíduos pelos agentes do SERNIC, de acordo com Noémia João, as duas pontas que têm origem no distrito de Palma estavam prestes a serem comercializadas a três mil meticais a cada quilograma.
“Só apenas eles diziam que estas pontas seriam para venda aqui em Pemba por 3 mil a cada Kg de marfim, neste caso, estamos aqui a falar de talvez 88 mil as duas pontas de marfim”, explicou Noémia João.
É mais um caso de venda e tráfico de espécies proibidas em Cabo Delgado, neste caso do marfim, o que mostra que apesar do factor terrorismo, caçadores ilegais continuam a caçar animais nesta província onde se localiza o Parque Nacional das Quirimbas (PNQ). (Mussa Yussuf)
INTEGRITY – 11.07.2024
Posted on 11/07/2024 at 13:03 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Justiça - Polícia - Tribunais, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Cerca de cinco mil extensionistas agrários a nível nacional estão sem salários há quatro meses. Depois de cinco anos do SUSTENTA, encabeçado pelo actual ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, os extensionistas agrários sentem-se enganados por Celso Correia e pelo Presidente daRepública, Filipe Nyusi. A última vez que os extensionistas viram a cor do dinheiro foi nos meses de Janeiro e Fevereiro. O problema não é novo. No ano passado, por exemplo, passaram os meses de Setembro, Outubro e Novembro sem salários. Todos os meses, os extensionistas vivem num cenário de incerteza. Não sabem exactamente quando terão salário.
“Já passam quatro meses que não recebemos os nossos salários. Desde que o ano começou só recebemos salário nos meses de Janeiro e Fevereiro”, disse um extensionista. No início do programa SUSTENTA, a relação era boa, mas com o tempo se deteriorou, com o Governo a não honrar os seus compromissos para com o grupo.
No ano passado, por exemplo, os extensionistas passaram os meses de Setembro, Outubro e Novembro sem salários. Nessa altura, a esposa de um extensionista perdeu a vida porque o esposo não tinha dinheiro para comprar medicamentos. “A minha esposa perdeu a vida por falta de dinheiro para comprar medicamentos. Estamos a passar mal”, contou a fonte ao Centro para Democracia e Direitos Humanos (CDD).
SUSTENTA já não é prioridade para o Governo e deixa para trás um legado de gestão danosa e criminosa com dívidas para o erário público
Criado em 2016 e inicialmente implementado nas províncias de Nampula e Zambézia e, a partir de meados de 2019, expandido para o resto do país, o SUSTENTA era visto como uma das bandeiras, senão a bandeira, de governação de Filipe Nyusi, principalmente neste que é o segundo e último mandato. Porém, está a mostrar que foi um embuste; que a sua criação visava interesses políticos, nomeadamente de consolidação da influência do ministro da Agricultura, Celso Correia, no Governo.
Quando estamos a poucos meses do fim do mandato, o SUSTENTA deixou de constar das prioridades do executivo, em claro anúncio da sua morte, tal como sucedeu com outras iniciativas do regime, como o “Fundo de Desenvolvimento Distrital” e “Revolução Verde”. Ninguém mais fala do SUSTENTA, nem o seu criador, Celso Correia. O que resta do programa é um legado de gestão danosa e criminosa, com dívidas para o erário público, contraídas junto do Banco Mundial.
A última vez que Celso Correia falou do SUSTENTA foi para dizer que o programa não foi compreendido pela sociedade, principalmente no meio urbano. “Muita gente não percebe o programa SUSTENTA, se calhar porque não traz benefícios para a zona urbana ainda. Mas, no meio rural, o sentimento é que estamos a introduzir tecnologia que evite o hábito de desmatamento”, disse Celso Correia.
Aquando da sua criação, o SUSTENTA vendeu a ilusão de um programa que pretendia a integração dos produtores em cadeias de valor, através de apoios directos no fornecimento e uso de insumos, de mecanização e de introdução de inovações tecnológicas. Também apareceu com o discurso de pretender promover um upgrade técnico das explorações dos PACE (Pequenos Agricultores Comerciais Emergentes) e estes, por sua vez, influenciarem e/ou apoiarem os PA (Pequenos Agricultores) nas suas zonas de influência. Entretanto, o cruzamento de estudos e de informação disponível mostra que o programa não está a cumprir o mandato para o qual foi criado. É partidarizado (apenas os membros da Frelimo beneficiam do programa).
Posted on 01/07/2024 at 19:17 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Três cidadãos moçambicanos estão detidos no Malawi, flagrados na posse ilegal de cinco pontas de marfim num Centro Comercial onde procurava mercado para as peças.
Os três são todos provenientes de Nyerere, distrito de Mandimba, província do Niassa, presos em Namwera, no Malawi, após terem sido surpreendidos pela polícia, escreve a Rádio Moçambique.
Ainda desconhecem a origem destas cinco pontas de marfim que pesam 12 quilogramas, segundo contam as autoridades policiais daquele país.
A prisão, seguiu a uma denúncia feita por alegados compradores, que tinham sido contactados.
Os indiciados pelo crime contra a fauna bravia, serão presentes em breve ao Tribunal para responder pelos crimes de tráfico e venda de espécies protegidas e incorrem a uma pena de três a cinco anos de prisão efectiva e de trabalho forçado.
MZNews - 01.07.2024
Posted on 01/07/2024 at 19:06 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Turismo - Parques Caça - Aviação, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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SUSPEITOS PRETENDIAM PROCEDER À VENDA NA PROVÍNCIA DE TETE
A Polícia deteve três pessoas na posse de oito pontas de marfim, quando pretendiam vender na província de Tete, centro de Moçambique, disse esta sexta-feira fonte do Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic).
Os homens foram detidos em flagrante, no distrito de Cahora Bassa, em Tete, e os animais pertenciam ao Parque Nacional de Mágoe, na mesma província, disse Celina Roque, porta-voz do Sernic em Tete.
“As oito pontas de marfim pesam aproximadamente 50 quilogramas e eles venderiam cada quilograma por cinco mil meticais. Portanto, iriam lograr com esta venda cerca de 250 mil meticais”, acrescentou a porta-voz.
O Sernic referiu ainda que decorrem trabalhos, em coordenação com a ANAC , visando combater “a caça furtiva, abate de animais e venda de recursos faunísticos”. “Estamos a apertar o cerco concretamente no Parque de Mágoe e arredores, tanto é que estes [suspeitos] foram detidos no distrito de Cahora Bassa e não em Mágoe”, concluiu Celina Roque.
O Parque Nacional de Mágoe foi criado em 2013 e possui uma extensão de cerca de 355 mil hectares composta por uma floresta semi-fechada, com predominância de espécies de vegetação seca e diversas espécies de fauna bravia, incluindo búfalos, elefantes e crocodilos.
A caça furtiva em Moçambique tem sido uma grave ameaça à vida selvagem, mas as autoridades estimam que o abate de elefantes tenha diminuído nos últimos anos, fruto dos esforços de fiscalização e conservação. Segundo dados da ANAC, Moçambique tem cerca de dez mil elefantes.
DN – 27.05.2024
Posted on 27/05/2024 at 12:25 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Justiça - Polícia - Tribunais, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Na sua mais recente investigação, a TV Sucesso lança um documentário que revela detalhes inéditos sobre a exploração de ouro na província de Manica, Moçambique. O filme foca-se na figura de Christian Malanga, conhecido por liderar a milícia que invadiu o palácio presidencial na República Democrática do Congo, evento no qual foi morto imediatamente. A reportagem da TV Sucesso apurou que Malanga e seu filho realizavam frequentes viagens a Moçambique, onde mantinham relações estreitas com altos dirigentes locais e desfrutavam de "livre trânsito" em diversas áreas estratégicas.
Posted on 25/05/2024 at 21:48 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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RESUMO
Pela sua localização geográfica, Moçambique é considerado como um dos países mais vulneráveis aos desastres naturais ao nível da região Austral de África. Está, pois, fortemente exposto a eventos extremos ligados às alterações climáticas, como cheias, inundações, seca, ciclones, desastres naturais de origem antropogénica, entre outros. O objetivo deste artigo é o de impulsionar o surgimento do empreendedorismo social no contexto de desastres naturais no país, através da criação de uma Agência Inovadora de custódia de animais. Com efeito, foi formulada a seguinte pergunta de partida: de que forma a Agência Inovadora pode minimizar a perda de animais, em particular o gado bovino, no contexto de desastres naturais? O estudo baseou-se na abordagem qualitativa, aliada à pesquisa exploratória e aplicada, tendo como técnicas de recolha de dados, a análise bibliográfica e a entrevista. Os resultados obtidos concluem que um dos grandes problemas em situações de desastres naturais, nomeadamente, as operações de busca e salvamento, relaciona-se com o facto dos esforços se direcionarem apenas aos seres humanos em detrimento dos animais, como por exemplo, o gado bovino, caprino e suíno, cujo valor é muito mais que monetário. Daí que, sendo os desastres naturais cíclicos, sugere-se a criação de uma Agência Inovadora para minimizar os prejuízos causados aos animais.
Leia aqui Download Custódia+de+animais+em+situações+de+desastres+naturais+em+Moçambique+ok_
Posted on 21/05/2024 at 16:57 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Opinião | Permalink | Comments (0)
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O contrabando de madeira, estimado em 23 milhões de dólares (18 milhões de libras) por ano, das florestas de Moçambique para a China, está a ajudar a financiar uma brutal insurgência islâmica, bem como uma grande rede criminosa no norte do país.
Este comércio ilícito de pau-rosa está ligado ao financiamento de militantes violentos em Moçambique com ligações ao Estado Islâmico na província de Cabo Delgado, no extremo norte, segundo dados da Agência de Investigação Ambiental (EIA), uma ONG que faz campanha contra alegados crimes ambientais.
O pau-rosa de Moçambique está protegido por um tratado internacional, o que significa que apenas é permitido um comércio muito limitado que não ameace a espécie.
No entanto, uma investigação secreta de quatro anos levada a cabo pela EIA em ambos os países revelou que a má gestão das concessões florestais oficialmente sancionadas, a exploração ilegal da madeira e a corrupção entre os funcionários portuários estão a permitir que o comércio se expanda sem controlo em áreas controladas pelos insurgentes.
A revelação surge numa altura em que há um recrudescimento significativo dos combates no norte de Moçambique. Na sexta-feira (10), pelo menos 100 insurgentes realizaram o ataque mais ousado em três anos à vila de Macomia, que acabou por ser repelido pelo exército.
A localização do ataque confirma que a insurgência deslocou as suas bases mais para sul devido ao aumento da presença de soldados no norte. “Também ganhou fundos suficientes para recrutar na província vizinha de Nampula, mais a sul”, segundo o analista Joe Hanlon.
O Relatório Nacional de Avaliação de Risco sobre o Financiamento do Terrorismo publicado no início deste ano pelo governo moçambicano, e a que a BBC teve acesso, diz que os insurgentes da Al-Shebab aproveitaram o comércio ilícito de madeira para “alimentar e financiar a reprodução da violência”.
O relatório afirma que o envolvimento dos insurgentes no “contrabando de produtos da fauna e da flora”, incluindo madeira, e na “exploração de recursos florestais e faunísticos” está a contribuir para um “nível muito elevado de angariação de fundos” para o grupo insurgente. O relatório estimou que a receita obtida com essas actividades era de US$ 1,9 milhão por mês.
Dado o desafio no acesso à região de Cabo Delgado, é difícil quantificar o nível de envolvimento diário dos insurgentes no comércio de madeira, mas há relatos de empresas que pagam uma taxa de protecção de 10% a grupos insurgentes para realizarem a exploração madeireira ilegal em áreas florestais.
Florestas com árvores valiosas, e não apenas pau-rosa, são divididas em parcelas ou concessões. Quem quiser desmatar essas áreas deverá pagar uma taxa às autoridades. Estes são normalmente licenciados a um cidadão moçambicano, o intermediário, e alugados a empresas madeireiras chinesas. Fontes comerciais que não quiseram ser identificadas estimam que 30% da madeira extraída em Cabo Delgado resulta potencialmente de florestas ocupadas pela insurgência.
Pensa-se que existem três áreas florestais principais em Cabo Delgado onde ocorre a exploração madeireira e a venda de madeira: Nairoto; Muidumbe e Mueda, além de outra em Napai, na província vizinha de Nampula.
Continue reading "O comércio ilícito com a China alimenta a insurgência de Moçambique – BBC News" »
Posted on 16/05/2024 at 12:17 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Macau - China | Permalink | Comments (0)
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Os financiadores continuam a avaliar se devem reafirmar o seu apoio a um projeto multibilionário de GNL em Moçambique, enquanto a operadora Total procura reiniciar os trabalhos.
O projeto foi suspenso em 2021 depois de insurgentes conhecidos como Estado Islâmico de Moçambique terem atacado Palma, uma cidade na província de Cabo Delgado, norte do país.
Total declarou força maior e retirou seu pessoal do local do projeto Afungi nas proximidades.
Mas no início deste ano, a gigante francesa de energia anunciou sua intenção de reiniciar o projeto, o que significa que seus parceiros financeiros também devem confirmar seu compromisso.
Uma coligação de 124 grupos da sociedade civil, incluindo BankTrack e Amigos da Terra, apelou aos financiadores para reconsiderarem o seu apoio ao projeto e instou-os a retirar o seu financiamento devido à "continuação dos ataques insurgentes e ao fracasso do governo moçambicano e da TotalEnergies em enfrentar os motores do conflito".
Eles também citam "violações contínuas dos direitos humanos" e "impactos climáticos e ambientais irreversíveis" como razões para encerrar o apoio.
O projeto é apoiado por uma série de instituições financeiras públicas e privadas, incluindo oito agências de crédito à exportação (ECAs) e 15 bancos comerciais.
As ACE envolvidas são o Export-Import Bank of the United States (US Exim), UK Export Finance (UKEF), o Export-Import Bank of Thailand, a Sace de Itália, a Nippon Export and Investment Insurance do Japão (Nexi), a Export Credit Insurance Corporation of South Africa (ECIC), a Atradius DSB dos Países Baixos e o African Export-Import Bank (Afreximbank).
Nahuel Mercedes, porta-voz da Atradius, disse ao GTR: "Neste momento, o proprietário do projeto está olhando para a continuação e pediu a aprovação de todas as ECAs envolvidas, incluindo nós mesmos. Nossa diligência ainda está em andamento e não está claro qual é o possível cronograma para uma decisão final."
"O projeto Moçambique LNG está pausado por força maior desde abril de 2021. Estamos atualmente em negociações com patrocinadores do projeto e outros credores, incluindo agências de crédito à exportação, sobre o status mais recente do projeto e o potencial de levantamento da situação de força maior", disse um porta-voz do UKEF ao GTR.
Um alto funcionário da Exim dos EUA disse ao GTR: "Nenhuma decisão foi tomada ainda com relação à alteração do financiamento aprovado para este projeto. O pedido de alteração está sendo processado em conformidade com as políticas padrão da Exim."
"A Exim permanece em coordenação com os outros credores do projeto. Por motivo de força maior, nenhum desembolso foi feito até o momento nessa transação", afirmam.
Continue reading "TCE continuam a debater destino do projecto de GNL de Moçambique" »
Posted on 17/04/2024 at 23:13 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Gás - Petróleo - Biodiesel | Permalink | Comments (0)
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Deslocamentos, danos ambientais e emissões de CO2 de projetos em Moçambique e Uganda são apenas o capítulo mais recente de uma longa história.
Hoje, 28 de março de 2024, completam-se 100 anos da gigante francesa de petróleo e gás TotalEnergies. Ao observarmos seu centenário, é hora de contar com o verdadeiro custo de seu legado. É hora de reconhecer que a busca incansável da empresa pelo lucro veio às custas das comunidades mais vulneráveis da África e dos ecossistemas insubstituíveis.
A TotalEnergies hoje tem uma base em mais de 130 países e operações que abrangem todo o espectro do setor de combustíveis fósseis, da exploração à produção, do refino à distribuição. Sua primeira incursão na África aconteceu em 1956. Desde então, tem impulsionado e lucrado com a exploração dos recursos naturais do continente. A gigante francesa de petróleo e gás é a maior produtora de hidrocarbonetos da África.
No entanto, é também em África que as suas acções deixaram algumas das cicatrizes mais profundas. Em todo o continente, os lucros da empresa têm tido um enorme custo para as comunidades locais e para o meio ambiente.
Em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, o projeto de Gás Natural Liquefeito (GNL) da TotalEnergies contribuiu para o surgimento de uma crise humanitária, com comunidades enfrentando violência, deslocamento e abusos dos direitos humanos. Ao declarar força maior em 2021, a empresa se desfez de seus compromissos e obrigações contratuais, mantendo os principais benefícios de ser a dona do projeto, priorizando o lucro em detrimento do bem-estar das pessoas.
Além disso, o impacto ambiental do projeto é impressionante. Os pesquisadores estimam que suas emissões totais ao longo da vida sejam de cerca de 3,3-4,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente – mais do que as emissões anuais combinadas de gases de efeito estufa de todos os 27 países da União Europeia. Isso claramente torna o projeto incompatível com a meta do Acordo do Clima de Paris de limitar o aumento da temperatura global a 1,50C.
Se este limite for ultrapassado, são países como Moçambique que mais sofrerão. Nos últimos três anos, foi devastada pelos ciclones Idai, Kenneth e Freddy, que afetaram milhões de pessoas e deixaram cerca de 1.000 mortos. Devido à crise climática, hotspots de biodiversidade como o Parque Nacional das Quirimbas, um santuário para milhares de espécies de aves, mamíferos, répteis e flora, estão ameaçados.
Mas Moçambique é apenas um entre muitos exemplos. Em Uganda, a TotalEnergies planeja produzir quase 200.000 barris de petróleo por dia em Tilenga e está envolvida na construção do oleoduto de petróleo bruto da África Oriental (EACOP), com 1.433 km de extensão, para transportar esse combustível até o porto tanzaniano de Tanga.
Esses projetos representam riscos adicionais para comunidades e ecossistemas. Combinados, eles devem impactar diretamente a terra de cerca de 118 mil indivíduos. Muitas pessoas que já foram deslocadas ficaram angustiadas devido aos atrasos nas indenizações, enquanto várias outras foram intimidadas por resistir ao projeto e rejeitar os termos da indenização. Membros da sociedade civil e jornalistas que falam sobre os malefícios dos projetos da TotalEnergies foram intimidados e até presos em várias ocasiões.
Os projetos também representam uma ameaça às fontes críticas de água. Aproximadamente 460 km de EACOP estarão na bacia de água doce do Lago Victoria, o maior lago da África. No caso de um derramamento de petróleo, o que é provável em algum momento, as fontes de água que sustentam diretamente os meios de subsistência de mais de 40 milhões de pessoas serão poluídas. A extração nos campos de petróleo, entretanto, afetará diretamente o Parque Nacional Murchison Falls, dentro do qual a TotalEnergies planeja perfurar cerca de 130 poços de petróleo, representando uma séria ameaça à biodiversidade e espécies raras e ameaçadas de extinção. Afluentes importantes do Nilo que fluem nas proximidades também estarão ameaçados. As comunidades expressaram preocupação com a possibilidade de derramamentos de petróleo e outras formas de poluição afetarem o rio e terem impactos tão distantes quanto o norte da África. Um estudo de 2022 do Climate Accountability Institute (CAI) estimou que as emissões totais dos 25 anos de operação do gasoduto totalizam 379 milhões de toneladas de CO2 – 25 vezes as emissões anuais de Uganda e Tanzânia combinadas, tornando a TotalEnergies um contribuinte-chave para a pegada de carbono da África.
Apesar das evidências crescentes de suas práticas destrutivas, a TotalEnergies não mostra sinais de desaceleração. Sua busca pelo lucro continua a superar as preocupações com as pessoas e o planeta, perpetuando um ciclo de exploração e sofrimento. É hora de os países liderarem uma nova visão que priorize a sustentabilidade, a justiça e o respeito às pessoas e ao planeta. O século de exploração da TotalEnergies deve servir como um alerta, lembrando aos governos a necessidade urgente de fazer a transição para longe dos combustíveis fósseis e para um futuro verdadeiramente sustentável para todos.
In https://africanarguments.org/2024/03/totalenergies-at-100-a-legacy-of-destruction-in-africa/
Posted on 01/04/2024 at 00:13 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião | Permalink | Comments (0)
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A África enfrenta uma enorme lacuna energética devido ao rápido crescimento populacional e às redes subdesenvolvidas.
O continente tem recursos abundantes para energia solar, eólica e hidrelétrica.
Novos dados sugerem que a África pode alcançar a descarbonização completa até 2050 por meio do investimento em energia renovável.
O continente africano está num ponto crítico de viragem. A demanda de energia da região deve disparar no momento em que as mudanças climáticas começam a afetar os meios de subsistência locais a sério. Os países africanos estão entre os mais vulneráveis às alterações climáticas, apesar de terem contribuído menos para a crise climática. Confrontada com um acentuado crescimento populacional e uma necessidade de desenvolver as economias locais e nacionais, África também tem de enfrentar simultaneamente o imperativo urgente de manter as emissões sob controlo. É uma ordem alta. Na verdade, a África é um exemplo perfeito do que é conhecido como o trilema da energia: o complicado problema de criar energia suficiente e, ao mesmo tempo, manter essa energia sustentável e acessível.
O que torna a situação da África tão única e tão terrível é a escala intensa de cada uma dessas tendências. O continente tem algumas das redes de energia mais subdesenvolvidas do globo e também enfrenta o maior boom populacional em qualquer lugar da Terra. A África tem a população que mais cresce no mundo, com previsão de dobrar até 2050. Isso significa que, em meados do século, um quarto da população global estará na África Subsaariana.
Isso representa uma enorme lacuna de energia e infraestrutura nas próximas décadas. Atualmente, cerca de 600 milhões de pessoas em toda a África não têm acesso à eletricidade. Além disso, para grande parte daqueles que têm acesso, ele não é confiável ou estável, já que falhas de energia e apagões são uma ocorrência comum. Essa eletricidade intermitente é comum em áreas urbanas, enquanto em áreas rurais estabelecer qualquer forma de conectividade de rede pode representar um grande desafio.
Espera-se que a demanda de energia africana aumente em um terço na próxima década, à medida que a África Subsaariana cresce, se desenvolve e se industrializa. Para atender a essa demanda, a capacidade de geração de energia terá que aumentar em um fator de 10 até 2065. Mas para avançar em direção a tais metas sem quebrar as promessas climáticas e, de modo mais geral, contrariar o progresso global em direção à descarbonização, a África tem que "saltar" sobre o que normalmente é a próxima fase de desenvolvimento na jornada econômica de uma nação pobre. Ao contrário de outras nações na história que enriqueceram e desenvolveram sua economia queimando enormes quantidades de combustíveis fósseis baratos e abundantes com abandono, os países em desenvolvimento agora não têm a mesma opção.
Felizmente, África é uma mina de ouro de potenciais recursos energéticos renováveis. "O continente é extremamente rico em gás natural (considerado um trampolim para longe de combustíveis fósseis mais sujos, como carvão e petróleo), bem como sol abundante, vento e minerais de terras raras altamente procurados, como lítio e cobalto, que são componentes essenciais de tecnologias renováveis, incluindo painéis solares fotovoltaicos e baterias de íons de lítio para veículos elétricos e armazenamento de energia renovável. " Preço do petróleo reportado em julho de 2023.
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Posted on 23/03/2024 at 20:56 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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A redação de Moçambique Bio recebeu de fonte seguras informações que o Serviço de Investigação Criminal (SERNIC) e Autoridade Tributária de Moçambique interceptaram no dia 21 de Março de 2024, por volta das 11h00, suspeita de um contentor de vinte pés com número CRXU3427102, selo 206897, de cor castanha que se encontrava na D.P World pronto para embarcar no navio, com objectivo de ser exportado.
Segundo a informação que tivemos acesso, foi feito uma examinação (kudumba) ao contentor da D.P World de imediato e foi constituída uma equipe multissectorial composta pelo SERNIC, Alfândegas, PTC e a PPRNMA, de modo a proceder com o exame físico e detalhado.
Após o exame minucioso foi constatado existência de espécies proibidas denominada pontas de marfim empacotados em sacos de cor branca, em uma quantidade de 651(seiscentos e cinquenta e uma unidades), estás espécies foram arrumados na parte central do interior do contentor e na tentativa de ludibriar as autoridades e foram arrumados ao redor sacos de milho para dar entender que tratava se de milho, ademais tinha como destino DUBAI, no entanto seguir-se-á a pesagem do produto e posteriormente diligências para identificar o exportador e despachante aduaneiro.
O Advogado David Ucama disse em exclusivo a Moçambique Bio que a SERNIC deve comunicar a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) para se fazer a perícia destes produtos apreendidos.
“A SERNIC vai comunicar a ANAC para se fazer a perícia e ser o fiel depositário como tem sido habitualmente” - disse advogado em matéria de conservação da Biodiversidade, David Ucama.
Moçambique Bio ouviu um Especialista Moçambicano em Crime de Vida Selvagem que pediu anonimato tendo dito que:
“Pelas fotos que tive acesso e o que vi, pela qualidade do marfim, deve ser um produto de vida selvagem proveniente não sou de Moçambique, como também de crime organizado instalado nos países vizinhos. Estes queriam usar o Porto de Moçambique para exportar o produto” - disse o Especialista Moçambicano em Crime de Vida Selvagem.
Moçambique Bio contactou o Porta Voz da SERNIC a nível nacional, Leonardo Simbine tendo informado que Autoridade Tributária está preparar se para dar uma conferência de imprensa sobre o assunto.
Segundo a informação que Moçambique Bio teve acesso diligências estão em curso para localização do proprietário da mercadoria.
Posted on 22/03/2024 at 11:29 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Justiça - Polícia - Tribunais, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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A Juíza Evandra Uamusse determinou primeiramente uma pena de 45 anos de prisão maior, mas em Moçambique a pena máxima é de 30 anos, e o caçador furtivo viu a sua pena reduzida.
Chabane Adamuge Assuba, conhecido por “Kudiazanga”, 51 anos conhece foi condenado nesta quinta-feira, 21 de março de 2024, a sentença, na 10ª Sessão do Tribunal da Cidade de Maputo, a 30 anos de prisão maior, e dois anos de multa.
Chabane Adamuge Assuba matou 42 leões, 20 elefantes e 4 rinocerontes.
Os animais, segundo a acusação do Processo n° 01/2024-A-BC, julgado pela juíza Evandra Uamusse, correspondem às peças de espécies proibidas encontradas na casa do arguido, de entre elas 14 crânios de leão; 128 molhos de caudas de leão; 88 garras de leão; 57 kg de ossadas de leão, distribuídos por três sacos; 55 pedaços de pontas de marfim; 74 ossos de elefante; e 24 maxilares de leão.
O arguido foi detido a 5 de dezembro de 2022, na baixa da cidade de Maputo, na posse de mais de 9 kg de produtos de fauna (cornos de rinoceronte), que tencionava vender a cidadãos de origem asiática.
Na sequência, procedeu-se a uma busca na residência do arguido, situada no bairro do Infulene, posto administrativo da Machava, província de Maputo, onde foram apreendidos 629,72 kg de espécies proibidas.
Em consequência, foi indiciado, acusado, pronunciado e julgado pela prática de crimes de Associação criminosa, tráfico ilegal (posse e armazenamento) de produtos de fauna, branqueamento de capitais, entre outros. (MZ Bio)
Posted on 21/03/2024 at 12:26 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Justiça - Polícia - Tribunais, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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A City Mayors Foundation, sediada em Londres, anunciou nesta quarta-feira (13.03), os vencedores do Prémio e dos Prémios Mundiais para Presidentes de Câmara de 2023. As distinções bienais são atribuídas desde 2004.
O Prémio Mundial do Júri para Presidentes de Câmara, foi atribuído a Manuel De Araújo, Presidente da Câmara Municipal de Quelimane, Moçambique, pela sua defesa dos valores democráticos no seu país e pelos seus ambiciosos planos e iniciativas para fazer de Quelimane uma das cidades mais sustentáveis de África. Tan vom Hove, Senior Fellow da City Mayors Foundation, afirmou que, sob a liderança do Presidente da Câmara De Araújo, a cidade de Quelimane passou a fazer parte de uma rede de cidades globais que trabalham em conjunto para criar comunidades sustentáveis.
O Prémio Mundial do Júri, foi concebido para apoiar os presidentes de câmara dos países em desenvolvimento, nos seus esforços para tornar as suas cidades mais seguras e mais saudáveis para os seus cidadãos. O Prémio celebra igualmente os presidentes de câmara que desenvolveram iniciativas de apoio às empresas locais.
As iniciativas do Presidente Araújo, em trazer um ambiente seguro e saudável para os seus concidadãos, são admiradas por cidades em África e não só. “A visão do Autarca Araújo, para fazer de Quelimane a capital da bicicleta em África é clarividente e ambiciosa, acrescentou Tann vom Hove. A Iniciativa Bloomberg para as Cidades também aprovou os planos do Presidente do Município de Quelimane e atribuiu à cidade cerca de 400.000 dólares americanos.
Manuel De Araújo receberá a placa World Mayor Community Mundial. Para além do Prémio do Júri, a Fundação dos Presidentes de Câmara atribuiu o Prémio Mundial de Autarcas 2023, o Prémio da Comunidade 2023 e o Prémio da Amizade 2023.
Prémio da Amizade
Por exemplo, o Prémio Mundial de Autarcas 2023 foi atribuído a Elke Kahr, Presidente da Câmara de Graz, Áustria, pela sua dedicação desinteressada à sua cidade e à sua população. A Presidente Kahr provou que a política orientada para os cidadãos pode ser convincente e bem sucedida. A sua decisão de partilhar uma grande parte do seu salário com pessoas necessitadas atraiu a admiração mundial.
O Prémio Mundial da Amizade para Presidentes de Câmara foi atribuído a Stefan Fassbinder, Presidente da Câmara de Greifswald, Alemanha, por apoiar comunidades na Ucrânia, Polónia e Brasil. Juntamente com muitos dos seus concidadãos, prestou também uma ajuda generosa aos refugiados que chegam da Ucrânia devastada pela guerra e o World Mayor Community Award foi atribuído a Tony Keats, Presidente da Câmara de Dover, Terra Nova e Labrador, Canadá, pelo extraordinário serviço prestado à sua cidade e à sua população desde 1996. (Texto: Conselho Autárquico da Cidade de Quelimane)
INTEGRITY – 13.03.2024
Posted on 13/03/2024 at 23:21 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Municípios - Administração Local - Governo | Permalink | Comments (0)
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Parque Nacional da Gorongosa
Posted on 06/03/2024 at 20:06 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Na base de dados da EIA indica-se que Angola esteve envolvida no confisco de, pelo menos, 11 toneladas de marfim desde 2016, mas apenas 23% das apreensões foram efetuadas no país.
Angola está a ser alvo de sanções desde 10 de janeiro pela Agência de Investigação Ambiental (EIA) por não fazer progressos no combate ao comércio ilegal de marfim de elefante desde 2020, anunciou a entidade.
O Comité Permanente da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES) “recomendou a suspensão de todo o comércio de espécies constantes da lista da CITES com Angola até nova ordem”, com efeitos a partir de 10 de janeiro de 2024, anunciou a EIA esta quinta-feira através de um comunicado divulgado na sua página na internet.
Angola faz parte do Plano Nacional de Ação para o Marfim (NIAP, na sigla em inglês) da CITES desde 2014, mas está “a fazer progressos inadequados na implementação do plano de ação”, que visa reforçar a resposta nacional à caça furtiva e ao tráfico através de uma série de atividades legislativas, políticas e de conservação, concluiu em novembro último o Comité Permanente da CITES – que junta o secretariado da convenção, governos e organizações da sociedade civil.
“A implementação lenta ou inadequada das atividades do NIAP é motivo de grande preocupação, uma vez que pode prejudicar a luta contra a caça furtiva e o tráfico”, afirmou a CITES.
Várias atividades do NIAP de Angola, fundamentais para a criação de uma resistência nacional à caça furtiva de elefantes e ao tráfico de marfim “estagnaram”, incluindo “ações relacionadas com os serviços de informação e investigação e o reforço da aplicação da lei”, acrescentou a organização.
“Apesar de Angola ter sido instruída a apresentar um relatório ao secretariado da CITES com atualizações sobre estes temas vitais no prazo de 60 dias após o final [da reunião de novembro], o relatório que apresentou foi novamente considerado inadequado e foram agora aplicadas sanções comerciais numa tentativa de obrigar Angola a implementar o NIAP e de incentivar o cumprimento da Convenção”, estabeleceu o Comité Permanente.
Angola tem uma população de aproximadamente 6.000 elefantes, dos quais uma grande parte é transfronteiriça. “Preocupantemente, entre todos os países do Kavango Zambeze, Angola registou o terceiro maior rácio de carcaças de elefantes em 2022, indicando uma elevada mortalidade e uma possível tendência populacional negativa”, descreve-se no comunicado.
Além disso, “o país tem sido explorado por redes organizadas transnacionais como um país de exportação e trânsito para o tráfico de marfim e chifres de rinoceronte de África para a Ásia”, acusou a CITES.
Na base de dados da EIA indica-se que Angola esteve envolvida no confisco de, pelo menos, 11 toneladas de marfim desde 2016, mas apenas 23% das apreensões foram efetuadas no país, o que sublinha que grandes quantidades de marfim ilegal saíram de Angola sem serem detetadas e foram apreendidas no estrangeiro.
No início de 2023, as autoridades vietnamitas apreenderam mais de sete toneladas de marfim contrabandeado de Angola, que tinha transitado em Singapura. No entanto, não há informações sobre a cooperação internacional em matéria de aplicação da lei entre o Vietname e Angola para investigar e responsabilizar as pessoas e entidades envolvidas pelas suas infrações.
Além de Angola, mais 13 países estão em incumprimento na implementação dos respetivos NIAP e o abate de elefantes e comércio ilegal de marfim “está a atingir níveis sem precedentes”, segundo a CITES. (NOVO com Lusa)
Posted on 19/02/2024 at 18:41 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Angola - Cabinda, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Por Estácio Valoi
De norte a sul de Moçambique numa descida vertiginosa na corrida pela exploração mineira em Moçambique, desde Cabo Delgado, Tete, Nampula, Beira, Zambézia, províncias de Inhambane e outras onde as concessões durante as últimas décadas foram concedidas que nem cogumelos para multinacionais ligadas a o principal partido político, a FRELIMO, e outros bandidos beneficiam de biliões de dólares, deixando nada ou quase nada para as comunidades locais.
Pessoas, comunidades estão patinando em suas próprias terras a favor de uma pequena elite com suas empresas multinacionais amigas, como a mineradora britânica Gemfields, a canadense FURA, Vulcan Resources – VALE, Huyan, Syran, SASOL e outras. Apesar das políticas governamentais supostamente destinadas a ajudar a mineração comunitária, os aldeões que esperavam explorar ficaram com cicatrizes resultantes de mortes causadas por balas, pessoas enterradas vivas, mutiladas, feridas, presas, sem empregos, “a riqueza sob os seus pés” foi “enganada”.
As organizações comunitárias locais na provincial de Inhambane dizem que tem ganho pouco com a exploração do gás natural pelo grupo petroquímico sul-africano Sasol em Pande e Temane.
“Quando olhamos para os exemplos de Tete a mineradora de carvão mineral- Vale, Cabo Delgado, são experiências interessantes, importantes de ver. Cabo Delgado não viu o benefício directo para as comunidades devido aos problemas que aí existem. Tete com a VALE sabemos o que aconteceu, está a acontecer com as comunidades vizinhas. Areia pesada em Moma sabemos quais os impactos que aconteceram às comunidades, não estamos a ver nada que possa ser diferente nesta área em comparação com o que aconteceu, está a acontecer em essas outras áreas, províncias!”
As principais actividades na província de Inhambane são a pesca e o turismo mas actualmente o governo a realizar uma consulta sobre as actividades mineiras envolvendo algumas empresas em diferentes áreas desde petróleo e gás, areias pesadas.
Mário Gonga da Consultora Blue Planet na província de Inhambane vê com maus olhos ! ‘É um estudo que vai ser feito e pensamos naqueles que vão falhar. Em primeiro lugar, a vida marinha que existe nesta área é especial, como baleias, tartarugas marinhas, dugongos e outras como os peixes e possivelmente se estes estudos que se pretendem realizar possam criar impactos irreversíveis nestas espécies marinhas, afectando directamente a biodiversidade na área do turismo, da pesca e também da vida das comunidades desta zona, aqui na zona de Bazaruto, Inhanssoru e também aqui na zona de Vilanculos, por isso queremos acreditar que não é hora de um projecto que possa interessar a comunidade aqui
‘Não há mineração, não estamos interessados, organizações locais, comunidades, não queremos e os riscos são elevados.” Dizem as comunidades locais.
Mário Gonga da organização ambiental Blue Planet em Vilanculo antes de começar a explicar o que tem acontecido naquele local de Moçambique. Levantar questões que foram feitas durante a reunião de consulta mas sem resposta!
Quais são as garantias de risco zero para o ambiente e ecossistema marinho da nossa costa!? Quais são as compensações se houver impactos adversos após a primeira fase da investigação sísmica no turismo e na pesca? Na reunião de hoje em Vilanculos, houve forte oposição expressada pela comunidade em geral. Os seguintes pontos foram especificamente abordados:
– Impactos inevitáveis no turismo e nos pescadores artesanais; Muito próximo de duas áreas de conservação designadas; Estatuto da KBA, IMMA, centro para aves migratórias, local de nidificação para 5 espécies de tartarugas marinhas; Precedentes na África do Sul, onde os pedidos de testes sísmicos foram recusados em ambientes menos sensíveis; Envolvimento comunitário totalmente inadequado; Outros importantes projectos de investimento (centenas de milhões de dólares) centrados no ecoturismo, protecção ambiental e desenvolvimento comunitário que serão comprometidos por esta actividade; Relatórios imprecisos e seletivos de ocorrências de megafauna durante a apresentação de hoje; Conflito com os objetivos governamentais e internacionais de 30×30 e Economia Azul.
É muito importante que outras questões técnicas e científicas sejam apresentadas por escrito por ambas as organizações.
Fora de sua terra, mar!?
As empresas mineiras só se preocupam com o lucro, enquanto o governo, além de alguns impostos, também espera receber muitas comissões por baixo da mesa. Novas concessões estão prestes a ser atribuídas na província sul de Inhambane que apresenta um grande potencial turístico e oportunidades de investimento ao longo dos seus 700 quilómetros de costa, com praias banhadas por águas cristalinas, grande beleza paisagística e diversidade de flora e fauna marinha e terrestre e enorme comunidade de pesca. A auscultação, essa continua!
Continue reading "Mais uma vez expulsos de suas terras e mares!?" »
Posted on 06/02/2024 at 17:44 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Dois indivíduos de nacionalidade vietnamita, ambos de 31 anos de idade, foram detidos em flagrante, na sexta-feira (02.02), na posse de 19 cornos de rinoceronte; 18 garras e quatro unhas de leão.
O caso foi registado no Aeroporto Internacional de Maputo quando os detidos se preparavam para embarcar em direcção ao seu país de origem. A mercadoria estava escondida em três malas de viagem.
De referir que em fevereiro de 2023, uma cidadã de nacionalidade vietnamita foi condenada a 16 anos de prisão por posse e tráfico de produtos da vida selvagem, incluindo chifres de rinoceronte e garras de leão.
Na altura, segundo a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), a vietnamita pretendia exportar os produtos a partir do Aeroporto Internacional de Maputo em 2020, onde foi detida na posse de 127 garras de leão, 36 dentes de leão e cinco chifres de rinoceronte.
“A detenção foi efectuada pela Polícia da República de Moçambique, com o apoio de cães farejadores da Unidade Canina da ANAC instalada no aeroporto”, revelou à ANAC na ocasião.
INTEGRITY – 03.02.2024
Posted on 03/02/2024 at 11:08 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Justiça - Polícia - Tribunais, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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As florestas, como as que a Portucel planta e gere de forma responsável em Moçambique, desempenham um papel importante no processo de sequestro de carbono, uma vez que as árvores capturam dióxido de carbono da atmosfera, transformando-o em biomassa, através da fotossíntese. O carbono fica, então, acumulado na árvore (tronco, ramos, casca, folhas, raízes), bem como nos detritos orgânicos que vão caindo e se acumulam no solo.
De acordo com a FAO, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, as florestas mundiais armazenam cerca de 662 gigatoneladas de carbono em biomassa viva (44%), matéria orgânica do solo (45%) e o restante em madeira morta e lixo.
As áreas florestais sob gestão da Portucel Moçambique nas províncias de Manica e Zambézia são responsáveis pela captura de 1,9 milhões de toneladas de CO2. (FONTE: Portucel)
INTEGRITY – 23.01.2024
NOTA: Enquanto moçambicanos e chineses abatem árvores, a portuguesa Portucel planta árvores. E depois o governo moçambicano apela a subsídios e ajudas por causa dos efeitos climáticos. Uma vergonha!
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 23/01/2024 at 12:56 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Portugal | Permalink | Comments (0)
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Chegada de novos exploradores, que desrespeitam os regulamentos, cortando madeira em zonas não licenciadas, tem criado transtornos nas comunidades. Esperança está na criação de concessões florestais.
Numa altura em que o mundo debate cada vez mais as alterações climáticas e formas de proteger o meio ambiente, no norte de Moçambique, a província do Niassa continua a assistir ao aumento do abate das suas florestas.
A chegada de novos exploradores, que desrespeitam os regulamentos, cortando madeira em zonas não licenciadas, tem criado transtornos nas comunidades. A população, que tem direito a 20% da exploração legal dos recursos florestais, não está a ser beneficiada.
Por isso, denunciou a situação. A esperança das comunidades, explica à DW o diretor dos serviços distritais das atividades económicas do distrito de Nipepe, Nandinho Manuel, é ver os exploradores seguirem os trâmites legais através de uma consulta comunitária dirigida pelos administradores distritais.
"Temos vindo a chamar atenção de que [os exploradores] não podem fazer coisas que não constam na sua licença. Eles, por pagarem a licença, acham que podem explorar onde querem", começa por afirmar Nandinho Manuel, acrescentando que estas empresas "conversam com as comunidades sem o consentimento do governo, oferecendo-lhes poços, chapas para construir escolas ou outros benefícios". "Não lhes cabe a eles [oferecer]. Têm de obedecer às regras", explica Nandinho Manuel.
No final de 2023, mais de setenta metros cúbicos de madeira da espécie chanfuta, explorados ilegalmente, foram apreendidos no distrito de NipepeNo final de 2023, mais de setenta metros cúbicos de madeira da espécie chanfuta, explorados ilegalmente, foram apreendidos no distrito de Nipepe
A cobertura florestal está continuamente a ser reduzida na província. Em 2021, por exemplo, foi registada uma perda de cerca de 435.000 hectares nos vários distritos, nomeadamente: Chimbonila (65.000 hectares), Mecula (54.000 hectares), Sanga (50.000 hectares), Cuamba (47.000 hectares) e N'gauma (46.000 hectares)
No final de 2023, mais de setenta metros cúbicos de madeira da espécie chanfuta, explorados ilegalmente, foram apreendidos no distrito de Nipepe, lesando as comunidades de Muroquiua e Muliala.
Concessões florestais
Faustino Nassera, membro da sociedade civil e coordenador de coligação das associações para o ambiente e desenvolvimento sustentável da província, afirma que, com a ajuda do governo, a sociedade civil conseguiu que se eliminassem as licenças simples e passassem a ser atribuídas concessões florestais
Como explica à DW, estas concessões irão facilitar o controlo dos recursos florestais, na medida em que "funcionam como uma entidade empresarial que tem responsabilidades claras em relação à exploração e reflorestamento".
"Devem ter um viveiro na sua área de exploração e maquinaria, como tratores e outros equipamentos que facilitam a exploração florestal de forma sustentável", explica.
É também nesta província que está a Reserva Nacional do Niassa que, segundo um estudo do Observatório do Meio Rural, é uma das últimas regiões selvagens preservadas de África. No entanto, também não escapa à exploração florestal e mineira ilegais.
Ainda assim, garante Faustino Nassera, a província está empenhada "na preservação das florestas com espécies nativas".
Neste campo, garante, "estamos a fomentar a apicultura. Ou seja, temos duas coisas: primeiro sensibilizar as pessoas para não fazerem queimadas descontroladas e segundo, criar alternativas de renda”.
A expetativa é que "dentro de dez anos as comunidades tenham alternativas de vida sustentáveis, podendo fazer escolhas diferentes a respeito do meio ambiente para que a preocupação do desenvolvimento sustentável seja uma realidade".
DW – 15.01.2024
Posted on 15/01/2024 at 22:56 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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Posted on 07/01/2024 at 13:39 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Às 05:33 do dia 6 de Dezembro, uma equipa de patrulha do Departamento de Segurança da Montepuez Ruby Mining (MRM) identificou um grupo de mais de 80 invasores na concessão da MRM. O grupo estava equipado para realizar actividades ilegais de mineração dentro da área concessionada à MRM.
A invasão foi imediatamente informada à central de controle da MRM que, de imediato, enviou uma segunda equipa de patrulha acompanhada por agentes da polícia para dissuadir a multidão. Relatos indicam que os mineiros ilegais deixaram o local momentaneamente, tendo retornado às 6:55 em número ainda maior, mais de 100 indivíduos.
Os agentes de segurança tentaram dialogar com o grupo de forma a deixar a área de concessão de forma pacífica. Em resposta ao escalar da agressividade por parte dos invasores, um dos oficiais da polícia disparou um tiro de advertência para o alto. Os invasores usaram picaretas, pás e catanas para atacar a equipa de proteção, na sua maioria desarmada.
Oito membros da segurança foram feridos no incidente, incluindo um agente da polícia atingido gravemente e com várias sequelas. Às 7:00, um terceiro contingente chegou ao local do incidente e o grupo de invasores dispersou-se.
Os agentes feridos receberam assistência médica e espera-se que se recuperem completamente. A MRM não tem conhecimento de nenhum invasor que tenha sido ferido.
As autoridades, a nível nacional e provincial, foram notificadas sobre o incidente.
A MRM tem estado a notar um aumento da actividade de mineração ilegal durante a época chuvosa devido à humidade, que torna o solo mais leve e fácil de cavar, e a existência de poças de água que facilitam o processo de lavagem. Contudo, a humidade aumenta o risco de deslizamento de terra e colapso dos tuneis (ou covas). É nessas condições que a maioria das fatalidades de mineiros ilegais ocorre. A MRM aconselha os indivíduos a não optarem por este tipo de actividades.
A MRM desenvolve actividade de comunicação permanentes, no sentido de consciencializar as comunidades circunvizinhas (onde os mineiros ilegais se abrigam temporariamente) sobre os perigos da mineração ilegal, para evitar que os indivíduos coloquem em risco a si e aos outros.
Este incidente foi levado ao conhecimento das autoridades de nível nacional e provincial, na esperança de que acções proactivas sejam levadas a cabo contra aqueles que financiam, facilitam e encorajam o comercio ilegal dos rubis moçambicanos, prejudicando Moçambique e a sua população, devido à perda de vidas e privação das tão necessárias receitas fiscais provenientes dos recursos minerais do país. (IMN)
Posted on 08/12/2023 at 12:16 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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Três (3) pessoas, todas do sexo masculino, foram atacadas mortalmente por búfalos, nas aldeias Natocua e Nanguwo, localidade Saláue, distrito de Ancuabe, em Cabo Delgado. Fontes disseram à "Carta" que duas das três vítimas foram atacadas ao longo da semana quando fabricavam carvão vegetal, numa mata.
"Os dois homens estavam juntos, quando preparavam carvão vegetal e de repente apareceram os dois búfalos e atacaram mortalmente", contou Suema Bacar, residente da aldeia Nangumi, que também acolhe várias famílias deslocadas dos ataques terroristas.
De acordo com as fontes, a outra vítima, a terceira, residente na aldeia Natocua, foi encontrada num cajual a apanhar castanha e depois foi atacada pelos animais. Como consequência, nos últimos dias, a população está com receio de ir às suas machambas.
"A população não vai à machamba por medo dos elefantes. O que acontece é que, quando o animal vê uma pessoa, corre para atacar e as pessoas estão muito preocupadas. A informação foi reportada às autoridades e não sabemos o que estão a fazer, mas esta é a nossa realidade".
Leia mais em https://cartamz.com/index.php/sociedade/item/15483-bufalos-atacam-mortalmente-tres-pessoas-no-distrito-de-ancuabe
Posted on 04/12/2023 at 13:34 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Posted on 03/12/2023 at 17:54 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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