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Posted on 09/09/2024 at 11:18 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Os denunciantes dizem que as instituições governamentais para as quais recorreram não atenderam as suas solicitação e as acusam de frequentemente estar em conluio com a administração do PNG.
O grupo de trabalhadores demitidos reclama que foram convocados para o escritório de recursos humanos na tarde de 21 de Março de 2024, sem nenhuma informação prévia. No dia seguinte, foram demitidos colectivamente em uma pequena sala em grupos de quatro.
“A forma como nos foi dito foi muito dura e não houve atenção aos nossos sentimentos nem espaço para perguntas”, disseram os trabalhadores numa queixa apresentada à direcção provincial do trabalho, com o conhecimento do governador e do secretário de Estado da província de Sofala, avança o Zitamar.
Sem alternativas, os trabalhadores assinaram cartas de rescisão com promessas de indemnizações.
O Coordenador de Recursos Humanos do PNG, Olisio Cumbane, disse que estava a cumprir ordens do Director Financeiro e Administrativo, Mike Marchington, que assina os contratos de funcionários.
A decisão de demissão não foi partilhada com o Sindicato dos Trabalhadores e o Ministério do Trabalho, de acordo com os denunciantes. Além disso, o Director do sindicato local foi um dos demitidos.
As tentativas de o MZNews obter mais esclarecimentos junto do Parque Nacional de Gorongosa redundaram em fracasso.
MZNews - 03.09.2024
Posted on 03/09/2024 at 10:51 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Trabalho - Formação profissional, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Posted on 02/09/2024 at 22:04 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Posted on 02/09/2024 at 11:08 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Moçambique eclipsou outros países africanos como o principal fornecedor de pau-rosa à China, um material cobiçado pela sua utilização em mobiliário caro.
Moçambique enviou 20.000 toneladas métricas de madeira protegida internacionalmente para a China só em 2023, apesar de uma proibição de longa data de exportação de toros. Ao fazê-lo, Moçambique ultrapassou Madagáscar, Nigéria e Senegal como a principal fonte de pau-rosa da China. De acordo com os especialistas, esses países viram as suas reservas de pau-rosa nativo serem destruídas ou esgotadas pelas empresas madeireiras chinesas ou começaram a aplicar de forma mais rigorosa as proibições existentes em relação ao pau-rosa.
Grande parte dos madeireiros moçambicanos, tanto legais como ilícitos, fazem a colheita na província de Cabo Delgado, que continua a ser atacada pelos insurgentes da Ahlu Sunnah Wal Jamaah, que têm ligações com o grupo Estado Islâmico. Os insurgentes beneficiam financeiramente da exploração madeireira ilegal, de acordo com um relatório recente da Agência de Investigação Ambiental (EIA).
A EIA concluiu recentemente uma investigação de quatro anos sobre o contrabando de pau-rosa em Moçambique e descobriu que cerca de 30% do pau-rosa do país cresce em florestas controladas por insurgentes.
INTEGRITY – 22.08.2024
Posted on 22/08/2024 at 17:21 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Macau - China | Permalink | Comments (0)
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Catorze pessoas entre adolescentes e adultos, perderam a vida nos últimos cinco meses vítimas de ataques de crocodilos no rio Monapo, que passa pelo bairro de Carrupeia.
Apuramos junto das autoridades locais que as vítimas foram devoradas quando tentavam atravessar o rio, em cujas as margens a maior parte da população do bairro cultiva alimentos, enquanto outras foram surpreendidas a tirar água ou a lavar roupa.
Margarida Matias, líder comunitária disse a nossa reportagem que a situação é critica, tanto é que há registo de três pessoas que se encontram com dificuldades de locomoção apos escaparem da morte depois de ataque dos répteis.
A fonte sugeriu a construção de uma ponte sobre o rio para facilitar a travessia das pessoas em segurança. Lázaro Cristóvão, uma vítima dos ataques, disse que enfrenta dificuldades no dia-a-dia, pois ficou sem um dos braços. (JN)
INTEGRITY – 10.08.2024
Posted on 10/08/2024 at 13:42 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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O Parque Nacional da Gorongosa lançou um novo website concebido para melhorar a experiência do visitante e promover o seu rico património natural.
A nova plataforma digital dedica-se a fornecer informações e recursos abrangentes para os turistas ansiosos por explorar as paisagens deslumbrantes do parque e a diversidade da vida selvagem. Este lançamento marca um desenvolvimento emocionante nos esforços do parque para combinar aventuras de safari com um turismo responsável.
O Gorongosa Safaris, acessível em gorongosasafaris.com, foi concebido com o viajante em mente. A interface moderna e intuitiva do website facilita aos potenciais visitantes o planeamento da sua ‘escapadela’ de sonhos para um safari. Com conteúdos enriquecedores, disponibilidade em directo e maior acessibilidade, esta nova plataforma digital tornará mais fácil do que nunca explorar a rica biodiversidade do parque e as actividades em curso antes de reservar a sua experiência.
As principais características do novo website incluem:
Experiência de reserva simplificada: o sistema de gestão de canais assegura uma experiência de reserva sem problemas com actualizações de disponibilidade em tempo real;
Informações abrangentes para os visitantes: secções pormenorizadas sobre alojamento, actividades, enfoque na conservação e trabalho comunitário;
Design de fácil utilização: a navegação simplificada e o conteúdo claro e conciso tornam a informação facilmente acessível a todos os utilizadores;
Elementos visuais e interactivos: fotografias deslumbrantes e vídeos envolventes que dão vida à beleza do parque online;
Acessibilidade melhorada: totalmente optimizado para computadores e dispositivos móveis, com características melhoradas para um público mais vasto.
“O Parque Nacional da Gorongosa é um dos últimos grandes lugares selvagens de África. O nosso novo website abre a cortina sobre o que é indiscutivelmente o segredo de safari mais bem guardado do continente, permitindo que as pessoas planeiem e reservem a sua visita com apenas alguns cliques. E, ao fazê-lo, desempenham o seu papel na salvaguarda deste canto notável do planeta”, afirma Doug Flynn, director executivo do Gorongosa Safaris.
O Gorongosa Safaris está agora a oferecer aos visitantes 20% de desconto em todas as reservas feitas até ao final de Setembro e está ainda a realizar um concurso nas redes sociais, dando aos participantes a oportunidade de ganhar uma luxuosa estadia de duas noites no Wild Camp na Gorongosa ou no Muzimu Lodge, incluindo voos de e para o Aeroporto Internacional da Beira. Para participar, visite as páginas nas redes sociais Facebook (Muzimu Lodge and Wild Camp) e Instagram (Muzimu Lodge and Wild Camp) para mais informações.
Posted on 21/07/2024 at 14:13 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), em Cabo Delgado, apresentou à Imprensa na quarta-feira (10), quase 30 quilogramas de marfim, que foram recuperados no barro Ingonane, arredores da cidade de Pemba.
Na sequência, segundo a porta-voz do SERNIC em Cabo Delgado, Noémia João, dois indivíduos supostamente traficantes estão detidos, estando em curso a perseguição a outros membros da quadrilha.
Na altura da detenção dos indivíduos pelos agentes do SERNIC, de acordo com Noémia João, as duas pontas que têm origem no distrito de Palma estavam prestes a serem comercializadas a três mil meticais a cada quilograma.
“Só apenas eles diziam que estas pontas seriam para venda aqui em Pemba por 3 mil a cada Kg de marfim, neste caso, estamos aqui a falar de talvez 88 mil as duas pontas de marfim”, explicou Noémia João.
É mais um caso de venda e tráfico de espécies proibidas em Cabo Delgado, neste caso do marfim, o que mostra que apesar do factor terrorismo, caçadores ilegais continuam a caçar animais nesta província onde se localiza o Parque Nacional das Quirimbas (PNQ). (Mussa Yussuf)
INTEGRITY – 11.07.2024
Posted on 11/07/2024 at 13:03 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Justiça - Polícia - Tribunais, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Cerca de cinco mil extensionistas agrários a nível nacional estão sem salários há quatro meses. Depois de cinco anos do SUSTENTA, encabeçado pelo actual ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, os extensionistas agrários sentem-se enganados por Celso Correia e pelo Presidente daRepública, Filipe Nyusi. A última vez que os extensionistas viram a cor do dinheiro foi nos meses de Janeiro e Fevereiro. O problema não é novo. No ano passado, por exemplo, passaram os meses de Setembro, Outubro e Novembro sem salários. Todos os meses, os extensionistas vivem num cenário de incerteza. Não sabem exactamente quando terão salário.
“Já passam quatro meses que não recebemos os nossos salários. Desde que o ano começou só recebemos salário nos meses de Janeiro e Fevereiro”, disse um extensionista. No início do programa SUSTENTA, a relação era boa, mas com o tempo se deteriorou, com o Governo a não honrar os seus compromissos para com o grupo.
No ano passado, por exemplo, os extensionistas passaram os meses de Setembro, Outubro e Novembro sem salários. Nessa altura, a esposa de um extensionista perdeu a vida porque o esposo não tinha dinheiro para comprar medicamentos. “A minha esposa perdeu a vida por falta de dinheiro para comprar medicamentos. Estamos a passar mal”, contou a fonte ao Centro para Democracia e Direitos Humanos (CDD).
SUSTENTA já não é prioridade para o Governo e deixa para trás um legado de gestão danosa e criminosa com dívidas para o erário público
Criado em 2016 e inicialmente implementado nas províncias de Nampula e Zambézia e, a partir de meados de 2019, expandido para o resto do país, o SUSTENTA era visto como uma das bandeiras, senão a bandeira, de governação de Filipe Nyusi, principalmente neste que é o segundo e último mandato. Porém, está a mostrar que foi um embuste; que a sua criação visava interesses políticos, nomeadamente de consolidação da influência do ministro da Agricultura, Celso Correia, no Governo.
Quando estamos a poucos meses do fim do mandato, o SUSTENTA deixou de constar das prioridades do executivo, em claro anúncio da sua morte, tal como sucedeu com outras iniciativas do regime, como o “Fundo de Desenvolvimento Distrital” e “Revolução Verde”. Ninguém mais fala do SUSTENTA, nem o seu criador, Celso Correia. O que resta do programa é um legado de gestão danosa e criminosa, com dívidas para o erário público, contraídas junto do Banco Mundial.
A última vez que Celso Correia falou do SUSTENTA foi para dizer que o programa não foi compreendido pela sociedade, principalmente no meio urbano. “Muita gente não percebe o programa SUSTENTA, se calhar porque não traz benefícios para a zona urbana ainda. Mas, no meio rural, o sentimento é que estamos a introduzir tecnologia que evite o hábito de desmatamento”, disse Celso Correia.
Aquando da sua criação, o SUSTENTA vendeu a ilusão de um programa que pretendia a integração dos produtores em cadeias de valor, através de apoios directos no fornecimento e uso de insumos, de mecanização e de introdução de inovações tecnológicas. Também apareceu com o discurso de pretender promover um upgrade técnico das explorações dos PACE (Pequenos Agricultores Comerciais Emergentes) e estes, por sua vez, influenciarem e/ou apoiarem os PA (Pequenos Agricultores) nas suas zonas de influência. Entretanto, o cruzamento de estudos e de informação disponível mostra que o programa não está a cumprir o mandato para o qual foi criado. É partidarizado (apenas os membros da Frelimo beneficiam do programa).
Posted on 01/07/2024 at 19:17 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Três cidadãos moçambicanos estão detidos no Malawi, flagrados na posse ilegal de cinco pontas de marfim num Centro Comercial onde procurava mercado para as peças.
Os três são todos provenientes de Nyerere, distrito de Mandimba, província do Niassa, presos em Namwera, no Malawi, após terem sido surpreendidos pela polícia, escreve a Rádio Moçambique.
Ainda desconhecem a origem destas cinco pontas de marfim que pesam 12 quilogramas, segundo contam as autoridades policiais daquele país.
A prisão, seguiu a uma denúncia feita por alegados compradores, que tinham sido contactados.
Os indiciados pelo crime contra a fauna bravia, serão presentes em breve ao Tribunal para responder pelos crimes de tráfico e venda de espécies protegidas e incorrem a uma pena de três a cinco anos de prisão efectiva e de trabalho forçado.
MZNews - 01.07.2024
Posted on 01/07/2024 at 19:06 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Turismo - Parques Caça - Aviação, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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SUSPEITOS PRETENDIAM PROCEDER À VENDA NA PROVÍNCIA DE TETE
A Polícia deteve três pessoas na posse de oito pontas de marfim, quando pretendiam vender na província de Tete, centro de Moçambique, disse esta sexta-feira fonte do Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic).
Os homens foram detidos em flagrante, no distrito de Cahora Bassa, em Tete, e os animais pertenciam ao Parque Nacional de Mágoe, na mesma província, disse Celina Roque, porta-voz do Sernic em Tete.
“As oito pontas de marfim pesam aproximadamente 50 quilogramas e eles venderiam cada quilograma por cinco mil meticais. Portanto, iriam lograr com esta venda cerca de 250 mil meticais”, acrescentou a porta-voz.
O Sernic referiu ainda que decorrem trabalhos, em coordenação com a ANAC , visando combater “a caça furtiva, abate de animais e venda de recursos faunísticos”. “Estamos a apertar o cerco concretamente no Parque de Mágoe e arredores, tanto é que estes [suspeitos] foram detidos no distrito de Cahora Bassa e não em Mágoe”, concluiu Celina Roque.
O Parque Nacional de Mágoe foi criado em 2013 e possui uma extensão de cerca de 355 mil hectares composta por uma floresta semi-fechada, com predominância de espécies de vegetação seca e diversas espécies de fauna bravia, incluindo búfalos, elefantes e crocodilos.
A caça furtiva em Moçambique tem sido uma grave ameaça à vida selvagem, mas as autoridades estimam que o abate de elefantes tenha diminuído nos últimos anos, fruto dos esforços de fiscalização e conservação. Segundo dados da ANAC, Moçambique tem cerca de dez mil elefantes.
DN – 27.05.2024
Posted on 27/05/2024 at 12:25 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Justiça - Polícia - Tribunais, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Na sua mais recente investigação, a TV Sucesso lança um documentário que revela detalhes inéditos sobre a exploração de ouro na província de Manica, Moçambique. O filme foca-se na figura de Christian Malanga, conhecido por liderar a milícia que invadiu o palácio presidencial na República Democrática do Congo, evento no qual foi morto imediatamente. A reportagem da TV Sucesso apurou que Malanga e seu filho realizavam frequentes viagens a Moçambique, onde mantinham relações estreitas com altos dirigentes locais e desfrutavam de "livre trânsito" em diversas áreas estratégicas.
Posted on 25/05/2024 at 21:48 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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RESUMO
Pela sua localização geográfica, Moçambique é considerado como um dos países mais vulneráveis aos desastres naturais ao nível da região Austral de África. Está, pois, fortemente exposto a eventos extremos ligados às alterações climáticas, como cheias, inundações, seca, ciclones, desastres naturais de origem antropogénica, entre outros. O objetivo deste artigo é o de impulsionar o surgimento do empreendedorismo social no contexto de desastres naturais no país, através da criação de uma Agência Inovadora de custódia de animais. Com efeito, foi formulada a seguinte pergunta de partida: de que forma a Agência Inovadora pode minimizar a perda de animais, em particular o gado bovino, no contexto de desastres naturais? O estudo baseou-se na abordagem qualitativa, aliada à pesquisa exploratória e aplicada, tendo como técnicas de recolha de dados, a análise bibliográfica e a entrevista. Os resultados obtidos concluem que um dos grandes problemas em situações de desastres naturais, nomeadamente, as operações de busca e salvamento, relaciona-se com o facto dos esforços se direcionarem apenas aos seres humanos em detrimento dos animais, como por exemplo, o gado bovino, caprino e suíno, cujo valor é muito mais que monetário. Daí que, sendo os desastres naturais cíclicos, sugere-se a criação de uma Agência Inovadora para minimizar os prejuízos causados aos animais.
Leia aqui Download Custódia+de+animais+em+situações+de+desastres+naturais+em+Moçambique+ok_
Posted on 21/05/2024 at 16:57 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Opinião | Permalink | Comments (0)
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O contrabando de madeira, estimado em 23 milhões de dólares (18 milhões de libras) por ano, das florestas de Moçambique para a China, está a ajudar a financiar uma brutal insurgência islâmica, bem como uma grande rede criminosa no norte do país.
Este comércio ilícito de pau-rosa está ligado ao financiamento de militantes violentos em Moçambique com ligações ao Estado Islâmico na província de Cabo Delgado, no extremo norte, segundo dados da Agência de Investigação Ambiental (EIA), uma ONG que faz campanha contra alegados crimes ambientais.
O pau-rosa de Moçambique está protegido por um tratado internacional, o que significa que apenas é permitido um comércio muito limitado que não ameace a espécie.
No entanto, uma investigação secreta de quatro anos levada a cabo pela EIA em ambos os países revelou que a má gestão das concessões florestais oficialmente sancionadas, a exploração ilegal da madeira e a corrupção entre os funcionários portuários estão a permitir que o comércio se expanda sem controlo em áreas controladas pelos insurgentes.
A revelação surge numa altura em que há um recrudescimento significativo dos combates no norte de Moçambique. Na sexta-feira (10), pelo menos 100 insurgentes realizaram o ataque mais ousado em três anos à vila de Macomia, que acabou por ser repelido pelo exército.
A localização do ataque confirma que a insurgência deslocou as suas bases mais para sul devido ao aumento da presença de soldados no norte. “Também ganhou fundos suficientes para recrutar na província vizinha de Nampula, mais a sul”, segundo o analista Joe Hanlon.
O Relatório Nacional de Avaliação de Risco sobre o Financiamento do Terrorismo publicado no início deste ano pelo governo moçambicano, e a que a BBC teve acesso, diz que os insurgentes da Al-Shebab aproveitaram o comércio ilícito de madeira para “alimentar e financiar a reprodução da violência”.
O relatório afirma que o envolvimento dos insurgentes no “contrabando de produtos da fauna e da flora”, incluindo madeira, e na “exploração de recursos florestais e faunísticos” está a contribuir para um “nível muito elevado de angariação de fundos” para o grupo insurgente. O relatório estimou que a receita obtida com essas actividades era de US$ 1,9 milhão por mês.
Dado o desafio no acesso à região de Cabo Delgado, é difícil quantificar o nível de envolvimento diário dos insurgentes no comércio de madeira, mas há relatos de empresas que pagam uma taxa de protecção de 10% a grupos insurgentes para realizarem a exploração madeireira ilegal em áreas florestais.
Florestas com árvores valiosas, e não apenas pau-rosa, são divididas em parcelas ou concessões. Quem quiser desmatar essas áreas deverá pagar uma taxa às autoridades. Estes são normalmente licenciados a um cidadão moçambicano, o intermediário, e alugados a empresas madeireiras chinesas. Fontes comerciais que não quiseram ser identificadas estimam que 30% da madeira extraída em Cabo Delgado resulta potencialmente de florestas ocupadas pela insurgência.
Pensa-se que existem três áreas florestais principais em Cabo Delgado onde ocorre a exploração madeireira e a venda de madeira: Nairoto; Muidumbe e Mueda, além de outra em Napai, na província vizinha de Nampula.
Continue reading "O comércio ilícito com a China alimenta a insurgência de Moçambique – BBC News" »
Posted on 16/05/2024 at 12:17 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Macau - China | Permalink | Comments (0)
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Os financiadores continuam a avaliar se devem reafirmar o seu apoio a um projeto multibilionário de GNL em Moçambique, enquanto a operadora Total procura reiniciar os trabalhos.
O projeto foi suspenso em 2021 depois de insurgentes conhecidos como Estado Islâmico de Moçambique terem atacado Palma, uma cidade na província de Cabo Delgado, norte do país.
Total declarou força maior e retirou seu pessoal do local do projeto Afungi nas proximidades.
Mas no início deste ano, a gigante francesa de energia anunciou sua intenção de reiniciar o projeto, o que significa que seus parceiros financeiros também devem confirmar seu compromisso.
Uma coligação de 124 grupos da sociedade civil, incluindo BankTrack e Amigos da Terra, apelou aos financiadores para reconsiderarem o seu apoio ao projeto e instou-os a retirar o seu financiamento devido à "continuação dos ataques insurgentes e ao fracasso do governo moçambicano e da TotalEnergies em enfrentar os motores do conflito".
Eles também citam "violações contínuas dos direitos humanos" e "impactos climáticos e ambientais irreversíveis" como razões para encerrar o apoio.
O projeto é apoiado por uma série de instituições financeiras públicas e privadas, incluindo oito agências de crédito à exportação (ECAs) e 15 bancos comerciais.
As ACE envolvidas são o Export-Import Bank of the United States (US Exim), UK Export Finance (UKEF), o Export-Import Bank of Thailand, a Sace de Itália, a Nippon Export and Investment Insurance do Japão (Nexi), a Export Credit Insurance Corporation of South Africa (ECIC), a Atradius DSB dos Países Baixos e o African Export-Import Bank (Afreximbank).
Nahuel Mercedes, porta-voz da Atradius, disse ao GTR: "Neste momento, o proprietário do projeto está olhando para a continuação e pediu a aprovação de todas as ECAs envolvidas, incluindo nós mesmos. Nossa diligência ainda está em andamento e não está claro qual é o possível cronograma para uma decisão final."
"O projeto Moçambique LNG está pausado por força maior desde abril de 2021. Estamos atualmente em negociações com patrocinadores do projeto e outros credores, incluindo agências de crédito à exportação, sobre o status mais recente do projeto e o potencial de levantamento da situação de força maior", disse um porta-voz do UKEF ao GTR.
Um alto funcionário da Exim dos EUA disse ao GTR: "Nenhuma decisão foi tomada ainda com relação à alteração do financiamento aprovado para este projeto. O pedido de alteração está sendo processado em conformidade com as políticas padrão da Exim."
"A Exim permanece em coordenação com os outros credores do projeto. Por motivo de força maior, nenhum desembolso foi feito até o momento nessa transação", afirmam.
Continue reading "TCE continuam a debater destino do projecto de GNL de Moçambique" »
Posted on 17/04/2024 at 23:13 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Cabo Delgado e Niassa - Ataques e incidências, Gás - Petróleo - Biodiesel | Permalink | Comments (0)
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Deslocamentos, danos ambientais e emissões de CO2 de projetos em Moçambique e Uganda são apenas o capítulo mais recente de uma longa história.
Hoje, 28 de março de 2024, completam-se 100 anos da gigante francesa de petróleo e gás TotalEnergies. Ao observarmos seu centenário, é hora de contar com o verdadeiro custo de seu legado. É hora de reconhecer que a busca incansável da empresa pelo lucro veio às custas das comunidades mais vulneráveis da África e dos ecossistemas insubstituíveis.
A TotalEnergies hoje tem uma base em mais de 130 países e operações que abrangem todo o espectro do setor de combustíveis fósseis, da exploração à produção, do refino à distribuição. Sua primeira incursão na África aconteceu em 1956. Desde então, tem impulsionado e lucrado com a exploração dos recursos naturais do continente. A gigante francesa de petróleo e gás é a maior produtora de hidrocarbonetos da África.
No entanto, é também em África que as suas acções deixaram algumas das cicatrizes mais profundas. Em todo o continente, os lucros da empresa têm tido um enorme custo para as comunidades locais e para o meio ambiente.
Em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, o projeto de Gás Natural Liquefeito (GNL) da TotalEnergies contribuiu para o surgimento de uma crise humanitária, com comunidades enfrentando violência, deslocamento e abusos dos direitos humanos. Ao declarar força maior em 2021, a empresa se desfez de seus compromissos e obrigações contratuais, mantendo os principais benefícios de ser a dona do projeto, priorizando o lucro em detrimento do bem-estar das pessoas.
Além disso, o impacto ambiental do projeto é impressionante. Os pesquisadores estimam que suas emissões totais ao longo da vida sejam de cerca de 3,3-4,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente – mais do que as emissões anuais combinadas de gases de efeito estufa de todos os 27 países da União Europeia. Isso claramente torna o projeto incompatível com a meta do Acordo do Clima de Paris de limitar o aumento da temperatura global a 1,50C.
Se este limite for ultrapassado, são países como Moçambique que mais sofrerão. Nos últimos três anos, foi devastada pelos ciclones Idai, Kenneth e Freddy, que afetaram milhões de pessoas e deixaram cerca de 1.000 mortos. Devido à crise climática, hotspots de biodiversidade como o Parque Nacional das Quirimbas, um santuário para milhares de espécies de aves, mamíferos, répteis e flora, estão ameaçados.
Mas Moçambique é apenas um entre muitos exemplos. Em Uganda, a TotalEnergies planeja produzir quase 200.000 barris de petróleo por dia em Tilenga e está envolvida na construção do oleoduto de petróleo bruto da África Oriental (EACOP), com 1.433 km de extensão, para transportar esse combustível até o porto tanzaniano de Tanga.
Esses projetos representam riscos adicionais para comunidades e ecossistemas. Combinados, eles devem impactar diretamente a terra de cerca de 118 mil indivíduos. Muitas pessoas que já foram deslocadas ficaram angustiadas devido aos atrasos nas indenizações, enquanto várias outras foram intimidadas por resistir ao projeto e rejeitar os termos da indenização. Membros da sociedade civil e jornalistas que falam sobre os malefícios dos projetos da TotalEnergies foram intimidados e até presos em várias ocasiões.
Os projetos também representam uma ameaça às fontes críticas de água. Aproximadamente 460 km de EACOP estarão na bacia de água doce do Lago Victoria, o maior lago da África. No caso de um derramamento de petróleo, o que é provável em algum momento, as fontes de água que sustentam diretamente os meios de subsistência de mais de 40 milhões de pessoas serão poluídas. A extração nos campos de petróleo, entretanto, afetará diretamente o Parque Nacional Murchison Falls, dentro do qual a TotalEnergies planeja perfurar cerca de 130 poços de petróleo, representando uma séria ameaça à biodiversidade e espécies raras e ameaçadas de extinção. Afluentes importantes do Nilo que fluem nas proximidades também estarão ameaçados. As comunidades expressaram preocupação com a possibilidade de derramamentos de petróleo e outras formas de poluição afetarem o rio e terem impactos tão distantes quanto o norte da África. Um estudo de 2022 do Climate Accountability Institute (CAI) estimou que as emissões totais dos 25 anos de operação do gasoduto totalizam 379 milhões de toneladas de CO2 – 25 vezes as emissões anuais de Uganda e Tanzânia combinadas, tornando a TotalEnergies um contribuinte-chave para a pegada de carbono da África.
Apesar das evidências crescentes de suas práticas destrutivas, a TotalEnergies não mostra sinais de desaceleração. Sua busca pelo lucro continua a superar as preocupações com as pessoas e o planeta, perpetuando um ciclo de exploração e sofrimento. É hora de os países liderarem uma nova visão que priorize a sustentabilidade, a justiça e o respeito às pessoas e ao planeta. O século de exploração da TotalEnergies deve servir como um alerta, lembrando aos governos a necessidade urgente de fazer a transição para longe dos combustíveis fósseis e para um futuro verdadeiramente sustentável para todos.
In https://africanarguments.org/2024/03/totalenergies-at-100-a-legacy-of-destruction-in-africa/
Posted on 01/04/2024 at 00:13 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Gás - Petróleo - Biodiesel, Opinião | Permalink | Comments (0)
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A África enfrenta uma enorme lacuna energética devido ao rápido crescimento populacional e às redes subdesenvolvidas.
O continente tem recursos abundantes para energia solar, eólica e hidrelétrica.
Novos dados sugerem que a África pode alcançar a descarbonização completa até 2050 por meio do investimento em energia renovável.
O continente africano está num ponto crítico de viragem. A demanda de energia da região deve disparar no momento em que as mudanças climáticas começam a afetar os meios de subsistência locais a sério. Os países africanos estão entre os mais vulneráveis às alterações climáticas, apesar de terem contribuído menos para a crise climática. Confrontada com um acentuado crescimento populacional e uma necessidade de desenvolver as economias locais e nacionais, África também tem de enfrentar simultaneamente o imperativo urgente de manter as emissões sob controlo. É uma ordem alta. Na verdade, a África é um exemplo perfeito do que é conhecido como o trilema da energia: o complicado problema de criar energia suficiente e, ao mesmo tempo, manter essa energia sustentável e acessível.
O que torna a situação da África tão única e tão terrível é a escala intensa de cada uma dessas tendências. O continente tem algumas das redes de energia mais subdesenvolvidas do globo e também enfrenta o maior boom populacional em qualquer lugar da Terra. A África tem a população que mais cresce no mundo, com previsão de dobrar até 2050. Isso significa que, em meados do século, um quarto da população global estará na África Subsaariana.
Isso representa uma enorme lacuna de energia e infraestrutura nas próximas décadas. Atualmente, cerca de 600 milhões de pessoas em toda a África não têm acesso à eletricidade. Além disso, para grande parte daqueles que têm acesso, ele não é confiável ou estável, já que falhas de energia e apagões são uma ocorrência comum. Essa eletricidade intermitente é comum em áreas urbanas, enquanto em áreas rurais estabelecer qualquer forma de conectividade de rede pode representar um grande desafio.
Espera-se que a demanda de energia africana aumente em um terço na próxima década, à medida que a África Subsaariana cresce, se desenvolve e se industrializa. Para atender a essa demanda, a capacidade de geração de energia terá que aumentar em um fator de 10 até 2065. Mas para avançar em direção a tais metas sem quebrar as promessas climáticas e, de modo mais geral, contrariar o progresso global em direção à descarbonização, a África tem que "saltar" sobre o que normalmente é a próxima fase de desenvolvimento na jornada econômica de uma nação pobre. Ao contrário de outras nações na história que enriqueceram e desenvolveram sua economia queimando enormes quantidades de combustíveis fósseis baratos e abundantes com abandono, os países em desenvolvimento agora não têm a mesma opção.
Felizmente, África é uma mina de ouro de potenciais recursos energéticos renováveis. "O continente é extremamente rico em gás natural (considerado um trampolim para longe de combustíveis fósseis mais sujos, como carvão e petróleo), bem como sol abundante, vento e minerais de terras raras altamente procurados, como lítio e cobalto, que são componentes essenciais de tecnologias renováveis, incluindo painéis solares fotovoltaicos e baterias de íons de lítio para veículos elétricos e armazenamento de energia renovável. " Preço do petróleo reportado em julho de 2023.
Continue reading "O salto energético de África dos combustíveis fósseis para a potência renovável" »
Posted on 23/03/2024 at 20:56 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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A redação de Moçambique Bio recebeu de fonte seguras informações que o Serviço de Investigação Criminal (SERNIC) e Autoridade Tributária de Moçambique interceptaram no dia 21 de Março de 2024, por volta das 11h00, suspeita de um contentor de vinte pés com número CRXU3427102, selo 206897, de cor castanha que se encontrava na D.P World pronto para embarcar no navio, com objectivo de ser exportado.
Segundo a informação que tivemos acesso, foi feito uma examinação (kudumba) ao contentor da D.P World de imediato e foi constituída uma equipe multissectorial composta pelo SERNIC, Alfândegas, PTC e a PPRNMA, de modo a proceder com o exame físico e detalhado.
Após o exame minucioso foi constatado existência de espécies proibidas denominada pontas de marfim empacotados em sacos de cor branca, em uma quantidade de 651(seiscentos e cinquenta e uma unidades), estás espécies foram arrumados na parte central do interior do contentor e na tentativa de ludibriar as autoridades e foram arrumados ao redor sacos de milho para dar entender que tratava se de milho, ademais tinha como destino DUBAI, no entanto seguir-se-á a pesagem do produto e posteriormente diligências para identificar o exportador e despachante aduaneiro.
O Advogado David Ucama disse em exclusivo a Moçambique Bio que a SERNIC deve comunicar a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC) para se fazer a perícia destes produtos apreendidos.
“A SERNIC vai comunicar a ANAC para se fazer a perícia e ser o fiel depositário como tem sido habitualmente” - disse advogado em matéria de conservação da Biodiversidade, David Ucama.
Moçambique Bio ouviu um Especialista Moçambicano em Crime de Vida Selvagem que pediu anonimato tendo dito que:
“Pelas fotos que tive acesso e o que vi, pela qualidade do marfim, deve ser um produto de vida selvagem proveniente não sou de Moçambique, como também de crime organizado instalado nos países vizinhos. Estes queriam usar o Porto de Moçambique para exportar o produto” - disse o Especialista Moçambicano em Crime de Vida Selvagem.
Moçambique Bio contactou o Porta Voz da SERNIC a nível nacional, Leonardo Simbine tendo informado que Autoridade Tributária está preparar se para dar uma conferência de imprensa sobre o assunto.
Segundo a informação que Moçambique Bio teve acesso diligências estão em curso para localização do proprietário da mercadoria.
Posted on 22/03/2024 at 11:29 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Justiça - Polícia - Tribunais, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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A Juíza Evandra Uamusse determinou primeiramente uma pena de 45 anos de prisão maior, mas em Moçambique a pena máxima é de 30 anos, e o caçador furtivo viu a sua pena reduzida.
Chabane Adamuge Assuba, conhecido por “Kudiazanga”, 51 anos conhece foi condenado nesta quinta-feira, 21 de março de 2024, a sentença, na 10ª Sessão do Tribunal da Cidade de Maputo, a 30 anos de prisão maior, e dois anos de multa.
Chabane Adamuge Assuba matou 42 leões, 20 elefantes e 4 rinocerontes.
Os animais, segundo a acusação do Processo n° 01/2024-A-BC, julgado pela juíza Evandra Uamusse, correspondem às peças de espécies proibidas encontradas na casa do arguido, de entre elas 14 crânios de leão; 128 molhos de caudas de leão; 88 garras de leão; 57 kg de ossadas de leão, distribuídos por três sacos; 55 pedaços de pontas de marfim; 74 ossos de elefante; e 24 maxilares de leão.
O arguido foi detido a 5 de dezembro de 2022, na baixa da cidade de Maputo, na posse de mais de 9 kg de produtos de fauna (cornos de rinoceronte), que tencionava vender a cidadãos de origem asiática.
Na sequência, procedeu-se a uma busca na residência do arguido, situada no bairro do Infulene, posto administrativo da Machava, província de Maputo, onde foram apreendidos 629,72 kg de espécies proibidas.
Em consequência, foi indiciado, acusado, pronunciado e julgado pela prática de crimes de Associação criminosa, tráfico ilegal (posse e armazenamento) de produtos de fauna, branqueamento de capitais, entre outros. (MZ Bio)
Posted on 21/03/2024 at 12:26 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Justiça - Polícia - Tribunais, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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A City Mayors Foundation, sediada em Londres, anunciou nesta quarta-feira (13.03), os vencedores do Prémio e dos Prémios Mundiais para Presidentes de Câmara de 2023. As distinções bienais são atribuídas desde 2004.
O Prémio Mundial do Júri para Presidentes de Câmara, foi atribuído a Manuel De Araújo, Presidente da Câmara Municipal de Quelimane, Moçambique, pela sua defesa dos valores democráticos no seu país e pelos seus ambiciosos planos e iniciativas para fazer de Quelimane uma das cidades mais sustentáveis de África. Tan vom Hove, Senior Fellow da City Mayors Foundation, afirmou que, sob a liderança do Presidente da Câmara De Araújo, a cidade de Quelimane passou a fazer parte de uma rede de cidades globais que trabalham em conjunto para criar comunidades sustentáveis.
O Prémio Mundial do Júri, foi concebido para apoiar os presidentes de câmara dos países em desenvolvimento, nos seus esforços para tornar as suas cidades mais seguras e mais saudáveis para os seus cidadãos. O Prémio celebra igualmente os presidentes de câmara que desenvolveram iniciativas de apoio às empresas locais.
As iniciativas do Presidente Araújo, em trazer um ambiente seguro e saudável para os seus concidadãos, são admiradas por cidades em África e não só. “A visão do Autarca Araújo, para fazer de Quelimane a capital da bicicleta em África é clarividente e ambiciosa, acrescentou Tann vom Hove. A Iniciativa Bloomberg para as Cidades também aprovou os planos do Presidente do Município de Quelimane e atribuiu à cidade cerca de 400.000 dólares americanos.
Manuel De Araújo receberá a placa World Mayor Community Mundial. Para além do Prémio do Júri, a Fundação dos Presidentes de Câmara atribuiu o Prémio Mundial de Autarcas 2023, o Prémio da Comunidade 2023 e o Prémio da Amizade 2023.
Prémio da Amizade
Por exemplo, o Prémio Mundial de Autarcas 2023 foi atribuído a Elke Kahr, Presidente da Câmara de Graz, Áustria, pela sua dedicação desinteressada à sua cidade e à sua população. A Presidente Kahr provou que a política orientada para os cidadãos pode ser convincente e bem sucedida. A sua decisão de partilhar uma grande parte do seu salário com pessoas necessitadas atraiu a admiração mundial.
O Prémio Mundial da Amizade para Presidentes de Câmara foi atribuído a Stefan Fassbinder, Presidente da Câmara de Greifswald, Alemanha, por apoiar comunidades na Ucrânia, Polónia e Brasil. Juntamente com muitos dos seus concidadãos, prestou também uma ajuda generosa aos refugiados que chegam da Ucrânia devastada pela guerra e o World Mayor Community Award foi atribuído a Tony Keats, Presidente da Câmara de Dover, Terra Nova e Labrador, Canadá, pelo extraordinário serviço prestado à sua cidade e à sua população desde 1996. (Texto: Conselho Autárquico da Cidade de Quelimane)
INTEGRITY – 13.03.2024
Posted on 13/03/2024 at 23:21 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Municípios - Administração Local - Governo | Permalink | Comments (0)
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Temos o prazer de anunciar que fomos nomeados para o Safari Awards 2024!
Por favor, mostre o seu apoio votando em nós aqui: https://thesafariawards.com/vote/rate/wild-camp-gorongosa
Para votar, basta clicar no link, escolher as categorias e avaliar-nos com 5 estrelas!
Obrigado pelo seu apoio!
Parque Nacional da Gorongosa
Posted on 06/03/2024 at 20:06 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Na base de dados da EIA indica-se que Angola esteve envolvida no confisco de, pelo menos, 11 toneladas de marfim desde 2016, mas apenas 23% das apreensões foram efetuadas no país.
Angola está a ser alvo de sanções desde 10 de janeiro pela Agência de Investigação Ambiental (EIA) por não fazer progressos no combate ao comércio ilegal de marfim de elefante desde 2020, anunciou a entidade.
O Comité Permanente da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES) “recomendou a suspensão de todo o comércio de espécies constantes da lista da CITES com Angola até nova ordem”, com efeitos a partir de 10 de janeiro de 2024, anunciou a EIA esta quinta-feira através de um comunicado divulgado na sua página na internet.
Angola faz parte do Plano Nacional de Ação para o Marfim (NIAP, na sigla em inglês) da CITES desde 2014, mas está “a fazer progressos inadequados na implementação do plano de ação”, que visa reforçar a resposta nacional à caça furtiva e ao tráfico através de uma série de atividades legislativas, políticas e de conservação, concluiu em novembro último o Comité Permanente da CITES – que junta o secretariado da convenção, governos e organizações da sociedade civil.
“A implementação lenta ou inadequada das atividades do NIAP é motivo de grande preocupação, uma vez que pode prejudicar a luta contra a caça furtiva e o tráfico”, afirmou a CITES.
Várias atividades do NIAP de Angola, fundamentais para a criação de uma resistência nacional à caça furtiva de elefantes e ao tráfico de marfim “estagnaram”, incluindo “ações relacionadas com os serviços de informação e investigação e o reforço da aplicação da lei”, acrescentou a organização.
“Apesar de Angola ter sido instruída a apresentar um relatório ao secretariado da CITES com atualizações sobre estes temas vitais no prazo de 60 dias após o final [da reunião de novembro], o relatório que apresentou foi novamente considerado inadequado e foram agora aplicadas sanções comerciais numa tentativa de obrigar Angola a implementar o NIAP e de incentivar o cumprimento da Convenção”, estabeleceu o Comité Permanente.
Angola tem uma população de aproximadamente 6.000 elefantes, dos quais uma grande parte é transfronteiriça. “Preocupantemente, entre todos os países do Kavango Zambeze, Angola registou o terceiro maior rácio de carcaças de elefantes em 2022, indicando uma elevada mortalidade e uma possível tendência populacional negativa”, descreve-se no comunicado.
Além disso, “o país tem sido explorado por redes organizadas transnacionais como um país de exportação e trânsito para o tráfico de marfim e chifres de rinoceronte de África para a Ásia”, acusou a CITES.
Na base de dados da EIA indica-se que Angola esteve envolvida no confisco de, pelo menos, 11 toneladas de marfim desde 2016, mas apenas 23% das apreensões foram efetuadas no país, o que sublinha que grandes quantidades de marfim ilegal saíram de Angola sem serem detetadas e foram apreendidas no estrangeiro.
No início de 2023, as autoridades vietnamitas apreenderam mais de sete toneladas de marfim contrabandeado de Angola, que tinha transitado em Singapura. No entanto, não há informações sobre a cooperação internacional em matéria de aplicação da lei entre o Vietname e Angola para investigar e responsabilizar as pessoas e entidades envolvidas pelas suas infrações.
Além de Angola, mais 13 países estão em incumprimento na implementação dos respetivos NIAP e o abate de elefantes e comércio ilegal de marfim “está a atingir níveis sem precedentes”, segundo a CITES. (NOVO com Lusa)
Posted on 19/02/2024 at 18:41 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Angola - Cabinda, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Por Estácio Valoi
De norte a sul de Moçambique numa descida vertiginosa na corrida pela exploração mineira em Moçambique, desde Cabo Delgado, Tete, Nampula, Beira, Zambézia, províncias de Inhambane e outras onde as concessões durante as últimas décadas foram concedidas que nem cogumelos para multinacionais ligadas a o principal partido político, a FRELIMO, e outros bandidos beneficiam de biliões de dólares, deixando nada ou quase nada para as comunidades locais.
Pessoas, comunidades estão patinando em suas próprias terras a favor de uma pequena elite com suas empresas multinacionais amigas, como a mineradora britânica Gemfields, a canadense FURA, Vulcan Resources – VALE, Huyan, Syran, SASOL e outras. Apesar das políticas governamentais supostamente destinadas a ajudar a mineração comunitária, os aldeões que esperavam explorar ficaram com cicatrizes resultantes de mortes causadas por balas, pessoas enterradas vivas, mutiladas, feridas, presas, sem empregos, “a riqueza sob os seus pés” foi “enganada”.
As organizações comunitárias locais na provincial de Inhambane dizem que tem ganho pouco com a exploração do gás natural pelo grupo petroquímico sul-africano Sasol em Pande e Temane.
“Quando olhamos para os exemplos de Tete a mineradora de carvão mineral- Vale, Cabo Delgado, são experiências interessantes, importantes de ver. Cabo Delgado não viu o benefício directo para as comunidades devido aos problemas que aí existem. Tete com a VALE sabemos o que aconteceu, está a acontecer com as comunidades vizinhas. Areia pesada em Moma sabemos quais os impactos que aconteceram às comunidades, não estamos a ver nada que possa ser diferente nesta área em comparação com o que aconteceu, está a acontecer em essas outras áreas, províncias!”
As principais actividades na província de Inhambane são a pesca e o turismo mas actualmente o governo a realizar uma consulta sobre as actividades mineiras envolvendo algumas empresas em diferentes áreas desde petróleo e gás, areias pesadas.
Mário Gonga da Consultora Blue Planet na província de Inhambane vê com maus olhos ! ‘É um estudo que vai ser feito e pensamos naqueles que vão falhar. Em primeiro lugar, a vida marinha que existe nesta área é especial, como baleias, tartarugas marinhas, dugongos e outras como os peixes e possivelmente se estes estudos que se pretendem realizar possam criar impactos irreversíveis nestas espécies marinhas, afectando directamente a biodiversidade na área do turismo, da pesca e também da vida das comunidades desta zona, aqui na zona de Bazaruto, Inhanssoru e também aqui na zona de Vilanculos, por isso queremos acreditar que não é hora de um projecto que possa interessar a comunidade aqui
‘Não há mineração, não estamos interessados, organizações locais, comunidades, não queremos e os riscos são elevados.” Dizem as comunidades locais.
Mário Gonga da organização ambiental Blue Planet em Vilanculo antes de começar a explicar o que tem acontecido naquele local de Moçambique. Levantar questões que foram feitas durante a reunião de consulta mas sem resposta!
Quais são as garantias de risco zero para o ambiente e ecossistema marinho da nossa costa!? Quais são as compensações se houver impactos adversos após a primeira fase da investigação sísmica no turismo e na pesca? Na reunião de hoje em Vilanculos, houve forte oposição expressada pela comunidade em geral. Os seguintes pontos foram especificamente abordados:
– Impactos inevitáveis no turismo e nos pescadores artesanais; Muito próximo de duas áreas de conservação designadas; Estatuto da KBA, IMMA, centro para aves migratórias, local de nidificação para 5 espécies de tartarugas marinhas; Precedentes na África do Sul, onde os pedidos de testes sísmicos foram recusados em ambientes menos sensíveis; Envolvimento comunitário totalmente inadequado; Outros importantes projectos de investimento (centenas de milhões de dólares) centrados no ecoturismo, protecção ambiental e desenvolvimento comunitário que serão comprometidos por esta actividade; Relatórios imprecisos e seletivos de ocorrências de megafauna durante a apresentação de hoje; Conflito com os objetivos governamentais e internacionais de 30×30 e Economia Azul.
É muito importante que outras questões técnicas e científicas sejam apresentadas por escrito por ambas as organizações.
Fora de sua terra, mar!?
As empresas mineiras só se preocupam com o lucro, enquanto o governo, além de alguns impostos, também espera receber muitas comissões por baixo da mesa. Novas concessões estão prestes a ser atribuídas na província sul de Inhambane que apresenta um grande potencial turístico e oportunidades de investimento ao longo dos seus 700 quilómetros de costa, com praias banhadas por águas cristalinas, grande beleza paisagística e diversidade de flora e fauna marinha e terrestre e enorme comunidade de pesca. A auscultação, essa continua!
Continue reading "Mais uma vez expulsos de suas terras e mares!?" »
Posted on 06/02/2024 at 17:44 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Dois indivíduos de nacionalidade vietnamita, ambos de 31 anos de idade, foram detidos em flagrante, na sexta-feira (02.02), na posse de 19 cornos de rinoceronte; 18 garras e quatro unhas de leão.
O caso foi registado no Aeroporto Internacional de Maputo quando os detidos se preparavam para embarcar em direcção ao seu país de origem. A mercadoria estava escondida em três malas de viagem.
De referir que em fevereiro de 2023, uma cidadã de nacionalidade vietnamita foi condenada a 16 anos de prisão por posse e tráfico de produtos da vida selvagem, incluindo chifres de rinoceronte e garras de leão.
Na altura, segundo a Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), a vietnamita pretendia exportar os produtos a partir do Aeroporto Internacional de Maputo em 2020, onde foi detida na posse de 127 garras de leão, 36 dentes de leão e cinco chifres de rinoceronte.
“A detenção foi efectuada pela Polícia da República de Moçambique, com o apoio de cães farejadores da Unidade Canina da ANAC instalada no aeroporto”, revelou à ANAC na ocasião.
INTEGRITY – 03.02.2024
Posted on 03/02/2024 at 11:08 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Justiça - Polícia - Tribunais, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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As florestas, como as que a Portucel planta e gere de forma responsável em Moçambique, desempenham um papel importante no processo de sequestro de carbono, uma vez que as árvores capturam dióxido de carbono da atmosfera, transformando-o em biomassa, através da fotossíntese. O carbono fica, então, acumulado na árvore (tronco, ramos, casca, folhas, raízes), bem como nos detritos orgânicos que vão caindo e se acumulam no solo.
De acordo com a FAO, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, as florestas mundiais armazenam cerca de 662 gigatoneladas de carbono em biomassa viva (44%), matéria orgânica do solo (45%) e o restante em madeira morta e lixo.
As áreas florestais sob gestão da Portucel Moçambique nas províncias de Manica e Zambézia são responsáveis pela captura de 1,9 milhões de toneladas de CO2. (FONTE: Portucel)
INTEGRITY – 23.01.2024
NOTA: Enquanto moçambicanos e chineses abatem árvores, a portuguesa Portucel planta árvores. E depois o governo moçambicano apela a subsídios e ajudas por causa dos efeitos climáticos. Uma vergonha!
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 23/01/2024 at 12:56 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Portugal | Permalink | Comments (0)
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Chegada de novos exploradores, que desrespeitam os regulamentos, cortando madeira em zonas não licenciadas, tem criado transtornos nas comunidades. Esperança está na criação de concessões florestais.
Numa altura em que o mundo debate cada vez mais as alterações climáticas e formas de proteger o meio ambiente, no norte de Moçambique, a província do Niassa continua a assistir ao aumento do abate das suas florestas.
A chegada de novos exploradores, que desrespeitam os regulamentos, cortando madeira em zonas não licenciadas, tem criado transtornos nas comunidades. A população, que tem direito a 20% da exploração legal dos recursos florestais, não está a ser beneficiada.
Por isso, denunciou a situação. A esperança das comunidades, explica à DW o diretor dos serviços distritais das atividades económicas do distrito de Nipepe, Nandinho Manuel, é ver os exploradores seguirem os trâmites legais através de uma consulta comunitária dirigida pelos administradores distritais.
"Temos vindo a chamar atenção de que [os exploradores] não podem fazer coisas que não constam na sua licença. Eles, por pagarem a licença, acham que podem explorar onde querem", começa por afirmar Nandinho Manuel, acrescentando que estas empresas "conversam com as comunidades sem o consentimento do governo, oferecendo-lhes poços, chapas para construir escolas ou outros benefícios". "Não lhes cabe a eles [oferecer]. Têm de obedecer às regras", explica Nandinho Manuel.
No final de 2023, mais de setenta metros cúbicos de madeira da espécie chanfuta, explorados ilegalmente, foram apreendidos no distrito de NipepeNo final de 2023, mais de setenta metros cúbicos de madeira da espécie chanfuta, explorados ilegalmente, foram apreendidos no distrito de Nipepe
A cobertura florestal está continuamente a ser reduzida na província. Em 2021, por exemplo, foi registada uma perda de cerca de 435.000 hectares nos vários distritos, nomeadamente: Chimbonila (65.000 hectares), Mecula (54.000 hectares), Sanga (50.000 hectares), Cuamba (47.000 hectares) e N'gauma (46.000 hectares)
No final de 2023, mais de setenta metros cúbicos de madeira da espécie chanfuta, explorados ilegalmente, foram apreendidos no distrito de Nipepe, lesando as comunidades de Muroquiua e Muliala.
Concessões florestais
Faustino Nassera, membro da sociedade civil e coordenador de coligação das associações para o ambiente e desenvolvimento sustentável da província, afirma que, com a ajuda do governo, a sociedade civil conseguiu que se eliminassem as licenças simples e passassem a ser atribuídas concessões florestais
Como explica à DW, estas concessões irão facilitar o controlo dos recursos florestais, na medida em que "funcionam como uma entidade empresarial que tem responsabilidades claras em relação à exploração e reflorestamento".
"Devem ter um viveiro na sua área de exploração e maquinaria, como tratores e outros equipamentos que facilitam a exploração florestal de forma sustentável", explica.
É também nesta província que está a Reserva Nacional do Niassa que, segundo um estudo do Observatório do Meio Rural, é uma das últimas regiões selvagens preservadas de África. No entanto, também não escapa à exploração florestal e mineira ilegais.
Ainda assim, garante Faustino Nassera, a província está empenhada "na preservação das florestas com espécies nativas".
Neste campo, garante, "estamos a fomentar a apicultura. Ou seja, temos duas coisas: primeiro sensibilizar as pessoas para não fazerem queimadas descontroladas e segundo, criar alternativas de renda”.
A expetativa é que "dentro de dez anos as comunidades tenham alternativas de vida sustentáveis, podendo fazer escolhas diferentes a respeito do meio ambiente para que a preocupação do desenvolvimento sustentável seja uma realidade".
DW – 15.01.2024
Posted on 15/01/2024 at 22:56 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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Posted on 07/01/2024 at 13:39 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Às 05:33 do dia 6 de Dezembro, uma equipa de patrulha do Departamento de Segurança da Montepuez Ruby Mining (MRM) identificou um grupo de mais de 80 invasores na concessão da MRM. O grupo estava equipado para realizar actividades ilegais de mineração dentro da área concessionada à MRM.
A invasão foi imediatamente informada à central de controle da MRM que, de imediato, enviou uma segunda equipa de patrulha acompanhada por agentes da polícia para dissuadir a multidão. Relatos indicam que os mineiros ilegais deixaram o local momentaneamente, tendo retornado às 6:55 em número ainda maior, mais de 100 indivíduos.
Os agentes de segurança tentaram dialogar com o grupo de forma a deixar a área de concessão de forma pacífica. Em resposta ao escalar da agressividade por parte dos invasores, um dos oficiais da polícia disparou um tiro de advertência para o alto. Os invasores usaram picaretas, pás e catanas para atacar a equipa de proteção, na sua maioria desarmada.
Oito membros da segurança foram feridos no incidente, incluindo um agente da polícia atingido gravemente e com várias sequelas. Às 7:00, um terceiro contingente chegou ao local do incidente e o grupo de invasores dispersou-se.
Os agentes feridos receberam assistência médica e espera-se que se recuperem completamente. A MRM não tem conhecimento de nenhum invasor que tenha sido ferido.
As autoridades, a nível nacional e provincial, foram notificadas sobre o incidente.
A MRM tem estado a notar um aumento da actividade de mineração ilegal durante a época chuvosa devido à humidade, que torna o solo mais leve e fácil de cavar, e a existência de poças de água que facilitam o processo de lavagem. Contudo, a humidade aumenta o risco de deslizamento de terra e colapso dos tuneis (ou covas). É nessas condições que a maioria das fatalidades de mineiros ilegais ocorre. A MRM aconselha os indivíduos a não optarem por este tipo de actividades.
A MRM desenvolve actividade de comunicação permanentes, no sentido de consciencializar as comunidades circunvizinhas (onde os mineiros ilegais se abrigam temporariamente) sobre os perigos da mineração ilegal, para evitar que os indivíduos coloquem em risco a si e aos outros.
Este incidente foi levado ao conhecimento das autoridades de nível nacional e provincial, na esperança de que acções proactivas sejam levadas a cabo contra aqueles que financiam, facilitam e encorajam o comercio ilegal dos rubis moçambicanos, prejudicando Moçambique e a sua população, devido à perda de vidas e privação das tão necessárias receitas fiscais provenientes dos recursos minerais do país. (IMN)
Posted on 08/12/2023 at 12:16 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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Três (3) pessoas, todas do sexo masculino, foram atacadas mortalmente por búfalos, nas aldeias Natocua e Nanguwo, localidade Saláue, distrito de Ancuabe, em Cabo Delgado. Fontes disseram à "Carta" que duas das três vítimas foram atacadas ao longo da semana quando fabricavam carvão vegetal, numa mata.
"Os dois homens estavam juntos, quando preparavam carvão vegetal e de repente apareceram os dois búfalos e atacaram mortalmente", contou Suema Bacar, residente da aldeia Nangumi, que também acolhe várias famílias deslocadas dos ataques terroristas.
De acordo com as fontes, a outra vítima, a terceira, residente na aldeia Natocua, foi encontrada num cajual a apanhar castanha e depois foi atacada pelos animais. Como consequência, nos últimos dias, a população está com receio de ir às suas machambas.
"A população não vai à machamba por medo dos elefantes. O que acontece é que, quando o animal vê uma pessoa, corre para atacar e as pessoas estão muito preocupadas. A informação foi reportada às autoridades e não sabemos o que estão a fazer, mas esta é a nossa realidade".
Leia mais em https://cartamz.com/index.php/sociedade/item/15483-bufalos-atacam-mortalmente-tres-pessoas-no-distrito-de-ancuabe
Posted on 04/12/2023 at 13:34 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Posted on 03/12/2023 at 17:54 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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A Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) está disponível para apoiar Moçambique na estruturação de regadios e do uso do solo, anunciou hoje, em Maputo, a ministra da Agricultura e da Alimentação de Portugal, Maria do Céu Antunes.
“Neste momento esse protocolo está pronto para poder ser assinado e estamos disponíveis para começar a trabalhar imediatamente com o Governo moçambicano e com os empresários nesta dimensão”, disse a ministra, em declarações à agência Lusa.
A governante encontra-se em visita a Maputo e esta manhã reuniu-se com alguns empresários portugueses do setor a operar em Moçambique, tendo avançado o princípio de acordo para a EDIA usar a sua experiência no país africano.
Explicou que Portugal “tem vindo a trabalhar desde há um ano a esta parte” na dimensão do uso da água e o uso do solo e que a proposta de protocolo para envolver a empresa pública EDIA está pronta para avançar.
“Que possa ajudar a estruturar a dimensão do regadio ou de regadios públicos coletivos e eficientes aqui em Moçambique. E que isso também ajude, nomeadamente ao uso da terra, que a propriedade da terra tem sido um entrave, nomeadamente ao desenvolvimento da agricultura”, acrescentou Maria do Céu Antunes.
Para a ministra da Agricultura e da Alimentação de Portugal, esse apoio pode abranger o uso do solo e da água como “ativo”, mas “também potenciando”, através da instalação de sistemas fotovoltaicos para a produção de energia limpa, “que ajude também a construir sistemas mais resilientes e mais capazes de produzir mais com menos custo”.
“Se olharmos para Alqueva, o que foi antes da EDIA e depois de EDIA, percebemos que ajudou a estruturar o uso da água, mas ajudou a estruturar também a utilização do solo para potenciar uma atividade agrícola, nomeadamente para podermos melhorar a nossa balança comercial, que tem sido essencial. E, portanto, é o mesmo que queremos ajudar a construir aqui, numa dimensão de sustentabilidade da atividade económica”, insistiu.
Criada em 1995, a EDIA é tutelada pelo Ministério da Agricultura, tendo como missão conceber, executar, construir e explorar o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA), contribuindo para a promoção do desenvolvimento económico e social de uma área de intervenção com 20 concelhos dos distritos de Beja, Évora, Portalegre e Setúbal.
Com sede em Beja, a empresa refere ter uma orientação estratégica baseada nos eixos prioritários do aproveitamento do empreendimento assente no recurso “Água” e no aumento da produção e rentabilização dos investimentos nas infraestruturas criadas.
Maria do Céu Antunes participou na quarta-feira, em Maputo, no primeiro Fórum de Investimento União Europeia – Moçambique, que visa potenciar as relações económicas entre o bloco e o país africano, através da iniciativa Global Gateway.
“Consideramos da maior importância aproximar a Europa do continente africano e promover o desenvolvimento sustentável da sua economia, seja do ponto de vista social, seja do ponto vista económico, seja do ponto de vista ambiental também”, apontou.
A iniciativa europeia, defendeu, tem igualmente para Portugal “especial importância”, por ser porta de entrada e saída da Europa para África: “Ainda por cima porque quando falamos de Moçambique, quando falamos da comunidade de língua portuguesa no continente africano, que é muito expressiva, nós podemos e devemos assumir aqui um papel muito preponderante”.
“E, portanto, nós consideramos que este Global Gateway, que já tem obra física a acontecer de ligação dentro de Moçambique, através do estímulo à criação de portos, à recuperação de portos, a ferrovia, a rodovia, é absolutamente determinante para as empresas que aqui estão instaladas, muitas portuguesas”, concluiu.
Posted on 24/11/2023 at 16:08 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Cooperação - ONGs, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Portugal | Permalink | Comments (0)
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Os activistas ambientais instaram os bancos a retirar o financiamento e as garantias para o projecto de GNL de Moçambique, no valor de 20 mil milhões de dólares, liderado pela supergrande TotalEnergies, alegando que a construção e operação da central contribuiria para as alterações climáticas e exacerbaria os abusos dos direitos humanos no país.
“Como apoiante financeiro crítico do projecto, vocês têm uma responsabilidade directa e importante nos seus terríveis impactos”, escreveram mais de 100 grupos de activistas climáticos numa carta aos credores vista pela Reuters .
O alerta dos ambientalistas surge no momento em que o supermajor francês considera reiniciar o projeto depois de ter sido interrompido em 2021, na sequência de ataques perto das instalações.
Em Abril deste ano, o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, disse que agora é seguro para a TotalEnergies reiniciar os trabalhos no projecto Mozambique LNG de 20 mil milhões de dólares, mas a supermajor francesa disse que a decisão de retomar a construção cabe a todos os accionistas do empreendimento.
No mês passado, a TotalEnergies rejeitou as acusações numa queixa contra a empresa por “homicídio culposo e falta de assistência a pessoas em perigo” durante os ataques terroristas ocorridos no norte de Moçambique em março de 2021.
Na altura, a TotalEnergies afirmou “A decisão de reiniciar o projecto depende da capacidade de conclusão do projecto em boas condições de segurança. Esta posição é partilhada por todos os parceiros do Mozambique LNG.”
“As actuais actividades no local limitam-se ao reforço da infra-estrutura de segurança e à melhoria das estradas de acesso”, disse a TotalEnergies em Outubro.
Posted on 19/11/2023 at 22:27 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Gás - Petróleo - Biodiesel | Permalink | Comments (0)
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Um grupo de furtivos está a abater árvores nativas preciosas para a obtenção de madeira em cemitérios e locais sagrados, na localidade de Mulima, no distrito de Chemba, na província de Sofala.
A comunidade local cansada e alarmada com a situação, emitiu uma carta que à “Integrity” teve acesso de repúdio a atitude. Na carta que temos em nossa posse a comunidade escreve o seguinte: “No posto administrativo de Mulima, distrito de Chemba, nesse momento está decorrer corte de madeira no local sagrado, local que serve para sepultura dos nossos entequeridos e invocação dos espíritos caso haja necessidades, tais como: Pedido de Chuvas etc.”
Entretanto, os assinantes da carta revela que a comunidade do Posto Administrativo acima referido, não quer que isso aconteça mais, e apesar de um silêncio cúmplice por parte do governo local e tanto Distrital, os subscritores dizem que farão de tudo para que a situação pare.
Portanto, a população foi ameaçada com a força policial para aceitarem que a madeira do local seja explorada. “É um drama que está acontecer aqui. Pedimos a quem de direito, para intervir nessa situação”, explicaram na carta.
A “Integrity” ouviu Búfalo Augusto Jessinao, membro da sociedade civil na localidade de Mulima, Distrito de Chemba que disse que “é visível e alarmante o que está acontecer e os estragos estão sendo protagonizados por cidadãos chineses, cujo nome é de um indivíduo natural e conhecido localmente por Marino Denja.”
“Nesse momento, que estamos a conversar, as motosserras estão a roncar no cemitério e num local sagrado, onde recorremos para cultuar em pedido de chuva e outras benenses para a comunidade”, disse Búfalo para quem se a acção continuar adivinhas dias piores para a comunidade de Mulima, Distrito de Chemba, na província de Sofala.
No entanto, “Integrity” tentou ouvir a versão dos implicados no caso, mas debalde, entre as fontes que não aceitou falar à nossa reportagem está o sector de fiscalização florestal do distrito de Chemba que mesmo com tanta insistência não atendeu as nossas chamadas.
Contudo, “Integrity” sabe que em Chemba, na província de Sofala, nenhum operador florestal está credenciado para explorar madeira naquela região e o cidadão Marino Denja, sempre apresenta um documento no qual ele permitido, quando na verdade não. (
INTEGRITY – 18.11.2023
Posted on 18/11/2023 at 11:25 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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Download National Geographic Outubro 2023
Destaque:
Reserva do Niassa
Uma Natureza excepcional. Para ajudar a proteger a sua maior reserva de vida selvagem, Moçambique está a partilhar o seu sucesso com as comunidades locais.(Págs 34 a 54)
Posted on 11/11/2023 at 12:15 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Informação - Imprensa, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Trinta e duas baías pertencentes a 17 países, incluindo Moçambique, participam desde esta sexta-feira em Yeosu, na Coreia do Sul, no décimo sétimo Congresso das Baías Mais Belas do Mundo.
Moçambique está representado pela baía de Pemba, a terceira maior do mundo e a primeira em África.
Falando na abertura do evento, o presidente da associação das Baías Mais Belas do Mundo, Loius Thebault, citado pela Rádio Moçambique, apontou a poluição dos oceanos, como um dos desafios que esta agremiação internacional enfrenta, e pediu o envolvimento de todas as nações no combate aos males que perturbam o equilíbrio da natureza.
Para o representante do Ministro dos Oceanos e das Pescas na Coreia do Sul, Song Myung, o evento constitui um momento oportuno para a partilha de acções entre os países membros, visando a protecção e conservação do meio costeiro.
Representantes de algumas baías, dizem esperar que com este congresso, os laços de amizade e de cooperação, sejam reforçados, para permitir melhor execução dos objectivos traçados.
Recorde-se que a Associação das Baías Mais Belas do Mundo, que integra a de Pemba, é constituída por outras 43, localizadas na África, Ásia, Europa, América do Norte e do Sul.
Moçambique, através de Pemba, foi admitido no clube das mais belas baías do mundo, em 2009, no congresso que teve lugar em Setúbal, Portugal, depois de submeter o seu pedido, dois anos antes, em encontro similar, na praia do Rosa, Estado de Santa Catarina, Brasil.
MZNEWS – 25.10.2023
Posted on 29/10/2023 at 12:13 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Residentes das comunidades de Corropa e Mponha, nodistrito de Moma, a sul da província de Nampula, denunciam a empresa chinesaHaiyu Mozambique Mining de estar a destruir dunas primárias, legalmenteprotegidas no exercício da exploração mineira.
Um residente de Corropa disse a nossa reportagem que “alguns moradores confirmaram que eles só estão a deixar 12 metros para o mar, o que a lei não permite”. Esta nossa fonte exige que o governo tome medidas, de forma a evitar graves violações do meio ambiente.
“Por exemplo em Mponha, eles compraram um rio com os líderes que estão a usar de qualquer maneira”, anotou este nosso interlocutor. “Aqueles chineses não vale a pena”, disse uma outra fonte, explicando que “eles estão a destruir tudo aqui. Quando levamos o caso ao tribunal eles vão para lá e pagam ao tribunal e o caso morre”, por isso “estamos a pedir socorro. Estamos mal com essa gente”.
Uma outra fonte anotou que “muitas vezes eles para bloquearem os líderes comunitários lhes oferecem vagas de emprego, e quando os líderes tentam reclamar eles ameaçam expulsar a pessoa que empregaram”.
Entretanto, fontes locais revelaram à “Integrity” que a principal razão para todos estes desmandos é pelo facto de a empresa estar a pagar comissões ao Partido Frelimo, que lhes dá carta branca para fazer e desfazer. (O. O)
Posted on 29/09/2023 at 18:33 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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Presidente Nyusi em Washington para assinar Pacto de Conectividade e Resiliência Costeira que inclui projetos de infraestrutura e foco na inclusão social e ambiental de Moçambique.
O Governo moçambicano assina hoje, no Capitólio, em Washington, com a Millennium Challenge Corporation (MCC), o segundo compacto de financiamento, de 500 milhões dólares, na presença do chefe de Estado, Filipe Nyusi.
De acordo com informação da MCC, a cerimónia de assinatura do Pacto de Conectividade e Resiliência Costeira de Moçambique está agendada para as 10:00 locais (15:00 em Lisboa) e contará também com a presença da presidente daquela agência de apoio externo do Governo dos Estados Unidos da América (EUA), Alice Albright, e do ministro da Economia e Finanças de Moçambique, Ernesto Max Tonela.
"O Pacto de Conectividade e Resiliência Costeira de Moçambique é uma tentativa ambiciosa e inovadora de abordar os riscos multifacetados das alterações climáticas para os investimentos do Compacto da MCC. Único na conceção do 'pacto' é o foco em infraestruturas resistentes ao clima, no financiamento climático e no desenvolvimento costeiro, que visa fortalecer as economias locais dependentes da agricultura e das pescas, mas limitadas pela conectividade e pelo acesso fiável", explicou anteriormente aquela agência.
Este compacto de financiamento contará com "três projetos inter-relacionados que cumprem todos os critérios abrangentes de investimento da MCC", promovendo "uma forte inclusão social, de género, juventude", além de alavancar o investimento privado.
O conselho de administração da Millennium Challenge Corporation (MCC, agência de apoio externo norte-americana) aprovou, em 28 de junho, um novo compacto de financiamento, de 500 milhões de dólares (465,7 milhões de euros), para o Pacto de Conectividade e Resiliência Costeira de Moçambique.
A aprovação segue-se ao memorando assinado com o Governo em janeiro e "reafirma o compromisso da MCC em enfrentar diretamente as restrições ao crescimento económico através de soluções inovadoras", anunciou na altura a organização.
O programa vai incidir no desenvolvimento da província da Zambézia, centro do país.
"Em Moçambique, estamos a implementar o pacto mais climático da MCC, uma combinação de infraestruturas de transporte resilientes, oportunidades de economia verde, economia azul e reformas políticas e institucionais para permitir um crescimento mais eficaz e a longo prazo", detalhou a agência.
Este é o segundo pacto da MCC com Moçambique, depois de um outro no valor de 506,9 milhões de dólares (472,9 milhões de euros), concluído em 2013, e que apostou no abastecimento de água e saneamento, em questões de propriedade da terra, transporte e agricultura.
Desta vez, a aposta recai na melhoria das redes de transporte em áreas rurais, incentivar a agricultura comercial através de reformas políticas e fiscais e melhorar os meios de subsistência costeiros através de iniciativas de resiliência climática.
A MCC é uma agência financiada pelo Governo dos Estados Unidos da América que providencia subsídios por um período determinado a países em desenvolvimento.
LUSA – 21.09.2023
Posted on 21/09/2023 at 11:30 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Cooperação - ONGs, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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Diariamente vários camiões atrelados transportam quantidades volumosas de toros de madeira do tipo umbila, cientificamente conhecida por Pterocarpus angolensis, das florestas existentes no distrito de Balama, na província de Cabo Delgado, curiosamente em áreas de conservação previamente mapeadas por vários especialistas.
Portanto, algumas empresas do sector madeireiro da província de Cabo Delgado, vem usando furtivos locais para o abate da espécie umbila que em todos os inventários florestais ao nível nacional, vem constatando que se regista uma redução das espécies umbila, jambirre, Pau-ferro e Mondzo, ano—pós-ano.
O método do grupo após o abate, consiste em colocar a madeira em camiões, que não circulam durante o dia, mas sim, na calada da noite, sem que nenhum membro da equipa fiscal que ficam ao longo da estrada cheguem a exigir qualquer documento, conforme constatou à nossa reportagem nos últimos dias.
Conforme verificamos, antes que os camiões sigam a rota, um membro da equipa “paga subornos aos agentes” e em seguida os camiões começam a viagem transportando quantidades elevadas de madeira, que grande parte é explorada ilegalmente nas vastas florestas do distrito de Balama. Portanto, diante das evidências, “Integrity” não conseguem colher uma reacção das autoridades locais e provinciais, sejam elas florestais como governamentais.
Entretanto, segundo o Projecto de Balama Central – Suni Resources S.A, constatou que a Pterocarpus angolensis está distribuída em áreas florestais em toda a África Oriental e austral em países como: Moçambique, Botswana, Malawi, África do Sul, Zâmbia e Zimbabwe. Contudo, a maior parte da sua gama não há controlo sobre a taxa de colheita, onde esta espécie é amplamente utilizada para fins de construção, colocando a espécie na lista vermelha em Moçambique, o que levou as autoridades a definirem novas medidas. (IMN)
Posted on 19/09/2023 at 20:03 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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O Governo moçambicano, através da ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze, revelou esta segunda-feira, 11 de Setembro, que o País detém cerca de 45 milhões de créditos de carbono prontos para serem negociados.
Falando durante a reunião de preparação para a COP28, a governante assegurou que “o levantamento feito pelas nossas equipas mostra que temos cerca de 45 milhões de créditos de carbono disponíveis para serem negociados com todos os interessados para complementar a agenda de comercialização do produto”.
Maibaze explicou que para explorar o potencial do mercado de carbono, Moçambique “tornou-se membro da Iniciativa Africana dos Mercados de Carbono e iniciou a elaboração de um Plano de Activação do Mercado de Carbono, com um grupo de trabalho a dar prioridade à produção de um quadro regulamentar abrangente e propício”.
Da regulação, segundo a ministra, advirão, entre outras vantagens, a participação do País nos mercados internacionais de carbono e projectos que irão beneficiar as comunidades locais.
“Este quadro regulamentar ajudará a garantir a integridade ambiental dos nossos projectos de carbono, permitirá que o País participe nos mercados internacionais de carbono ao abrigo do artigo 6 do Acordo de Paris e proporcionará clareza aos que desenvolvem projectos e aos compradores de carbono. Acima de tudo, vai garantir que os nossos projectos apoiem e beneficiem as comunidades locais e a população moçambicana em geral”, referiu a responsável, sublinhando que “no contexto da transacção dos créditos de carbono, Moçambique posiciona-se enquanto actor relevante no planeta para fazer face aos desafios trazidos pelas mudanças climáticas”.
Segundo Ivete Maibaze, o País pode, igualmente, “posicionar-se como um actor relevante no mundo, com possibilidades de aumento dos sumidouros de carbono, através de uma agricultura climaticamente inteligente, da preservação florestal, do reflorestamento e da economia azul”.
Moçambique adoptou, em 2018, uma regulamentação nacional para projectos de redução de emissões do desmatamento, degradação florestal e aumento das reservas de carbono (REDD+), um mecanismo que reconhece o papel das florestas na mitigação do efeito das mudanças climáticas, bem como a necessidade de compensar os países que contribuem para o efeito, através de medidas que promovam a conservação florestal.
Posted on 16/09/2023 at 12:15 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Cooperação - ONGs, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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Localizado a mais de 140 quilómetros da cidade de Nampula, a Reserva Florestal de Mecubúri, no distrito com o mesmo nome, tem sido, recorrentemente, invadida por madeireiros furtivos, que a meio a proibições abatem espécies proibidas por lei.
Esta actividade dos furtivos desafia a capacidade das autoridades governamentais locais, e não só, na garantia do cumprimento rigoroso de normas oficiais, incluindo a legislação do sector em vigor.
Uma investigação levada a cabo pelo Ikweli naquele ponto da província de Nampula constatou que para garantirem o transporte destes produtos florestais, os madeireiros furtivos acabam corrompendo funcionários públicos, incluindo as lideranças locais.
Líderes comunitários localizados na zona tampão da reserva afirmam que recebem benesses diversos, incluindo motorizadas, para facilitar a vida dos furtivos. Eles dizem que aceitam porque a vida está difícil naquele ponto do país.
Um estudo feito em 2020, por uma publicação brasileira denominada Revista Sociedade e Território do Rio Grande, sugere que naquele ano uma grande área florestal sofreu desmatamento bruto, sobretudo na região norte do distrito, mas anota que de 2002 a 2020 havia um exagerado corte de madeira de 2.165 hectares por ano.
Esta realidade é agravada pela fraca efectivação do plano de recuperação das áreas em devastação, primeiro pelo facto da falta de interesse dos madeireiros e de seguimento das autoridades governamentais além do desconhecimento desinteresse das lideranças comunitárias, estas últimas acusadas de facilitar a exploração ilegal em troca de irrisórios valores monetários.
Com uma área de 230.000 hectares, a Reserva Florestal de Mecubúri correspondente a um triângulo Mecubúri-Muite-Imala. Todavia, devido a invasão humana para dentro da reserva, cerca de 35.200 hectare de terra tiveram que ser desanexada para a produção de algodão e construção de habitação. Esta invasão humana com uma taxa normal de crescimento de 2.5% ao ano tem tendência a aumentar ao longo do tempo devido a ineficiente fiscalização no local (Awasse & Mushove 2000, citados e Sitoe at al 2007) e reforçada pela Política e Estratégia de Desenvolvimento de Florestas e fauna Bravia (Decreto 8/97 de 01 de Abril).
A Reserva Florestal de Mecubúri é de acordo com alínea 32 do artigo 1 e artigos 10 uma zona de protecção e reserva nacional; de acordo com o artigo 12 ambos da Lei 10/99 de 7 de Julho, Lei de Florestas e Fauna Bravia, isto é, um espaço territorial que se destina a preservação de certas espécies de flora, fauna raras, endémicas, ameaçadas ou em via de extinção, ou que denunciem declínio, e os ecossistemas frágeis. De acordo com a mesma lei, a Reserva Florestal de Mecubúri, classifica-se como uma Floresta de Conservação (alínea a) do artigo 5) e não floresta de utilização múltipla (alínea c) do artigo 5) e muito menos floresta produtiva (alínea b) do artigo 5)
“Queremos comer”
Um líder comunitário entrevistado pelo Ikweli afirmou que tem cooperado com os madeireiros furtivos, mas justifica que o faz porque os pagamentos que ganha não o têm o ajudado.
Continue reading "“Apoiados” pela corrupção: Madeireiros furtivos “tomam” a reserva de Mecubúri" »
Posted on 12/09/2023 at 10:25 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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Mais de 15.000 pessoas morreram e milhares ficaram feridas depois do abalo que destruiu a cidade de Agadir.
O sismo foi considerado uma das maiores tragédias no país. Alertamos para a violência das imagens.
O último grande sismo em Marrocos aconteceu em 1960. Há 63 anos, bastaram segundos para um terramoto, com intensidade de 5,7 na escala de Richter, praticamente destruir Agadir.
A cidade, repleta de edifícios já velhos e frágeis, foi quase toda destruída. Mais de 15.000 pessoas morreram, milhares ficaram feridas e desalojadas. Até hoje, quando o país volta a sofrer um grande sismo, este ainda é o mais mortífero terramoto em Marrocos.
Pelas ruas, viam-se milhares de cadáveres e o rasto de destruição era indescritível. Houve ainda tempo para salvamentos e resgates milagrosos.
Gerou mudanças em Portugal
A destruição foi tal que veio trazer mudanças até para Portugal.
Depois do sismo, as regras de segurança na construção de imóveis no país, por exemplo, foram alteradas.
Posted on 10/09/2023 at 12:27 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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O grupo de conservação African Parks planeja liberar 2.000 rinocerontes-brancos-do-sul na natureza depois de comprar a maior operação privada de reprodução de rinocerontes em cativeiro do mundo na África do Sul.
Os animais gigantes, o segundo maior mamífero terrestre, são considerados sob extrema pressão devido à caça furtiva.
Acredita-se que restem 18.000 rinocerontes-brancos-do-sul. São classificadas como uma subespécie quase ameaçada.
O grupo conseguiu financiamento de emergência para comprar a fazenda de rinocerontes de 7.800 hectares (19.000 acres), conhecida como Platinum Rhino, na província do noroeste da África do Sul, depois que o proprietário John Hume a colocou à venda em abril.
O projeto da African Parks marca um dos maiores programas de rewilding em todo o continente realizados para qualquer espécie.
O CEO Peter Fearnhead disse que inicialmente eles não tinham intenção de possuir uma operação de criação de rinocerontes em cativeiro, mas "reconhecem totalmente o imperativo moral de encontrar uma solução para esses animais, para que eles possam mais uma vez desempenhar seu papel integral em ecossistemas em pleno funcionamento".
A organização diz que planeja liberar os rinocerontes em áreas seguras e bem gerenciadas para protegê-los da caça ilegal e que trabalhará com parceiros de financiamento, governos e outros grupos de conservação para garantir que isso aconteça.
Hume recebeu reconhecimento como conservacionista, no entanto, também enfrentou críticas por defender o comércio de chifres de rinoceronte. Ele argumentou que o comércio era necessário para proteger seus rinocerontes da caça ilegal e arrecadar fundos para sustentar a fazenda.
A população de rinocerontes-brancos-do-sul despencou para um mínimo histórico de 30 a 40 animais na década de 1930, no entanto, através de medidas de conservação eficazes, os números aumentaram para mais de 20.000 em 2012.
Há apenas dois membros sobreviventes da outra subespécie, o rinoceronte-branco-do-norte - ambos fêmeas e ambos no Quênia. Acredita-se que a caça furtiva de chifres de rinoceronte tenha provocado sua quase extinção.
A maioria dos rinocerontes-brancos-do-sul é encontrada na África do Sul, Namíbia, Zimbábue e Quênia.
A União Internacional para a Conservação da Natureza diz que uma espécie está "quase ameaçada" quando se pensa que pode ser vulnerável num futuro próximo.
Posted on 06/09/2023 at 11:08 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Turismo - Parques Caça - Aviação, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Entrevista à adolescente sueca Ia Anstoot, que avançou com um processo no Tribunal de Justiça da UE para contestar a oposição da Greenpeace aos apoios ambientais à energia nuclear. “A Greenpeace, devido aos seus dogmas, acaba por prejudicar o movimento climático. É por isso que apelamos a que abandone a sua oposição à energia nuclear"
AGreenpeace está habituada a ser o David na luta contra os Golias – as grandes corporações e os governos. Desta vez, a organização veste a pele de Golias contra Ia Anstoot, uma jovem sueca de 18 anos que decidiu avançar com um processo contra a mais conhecida associação ambientalista do mundo.
A iniciativa, apoiada pela RePlanet, uma organização não governamental que defende soluções científicas para os problemas ambientais, vem na sequência de um processo que a Greenpeace interpôs contra a Comissão Europeia no Tribunal de Justiça da União Europeia, devido à decisão de incluir a energia nuclear na Taxonomia Verde (permitindo que beneficie de apoios dados à energias sustentáveis).
Ia Anstoot, que integrou durante três anos o movimento de greve climática “Sextas-feiras pelo Futuro”, liderado pela sua compatriota Greta Thunberg, considera que a investida contra a energia nuclear é anacrónica e anticientífica, e que prejudica a ação climática ao provocar um aumento da queima de combustíveis fósseis, quando as suas campanhas resultam no encerramento de centrais nucleares (como aconteceu na Alemanha, que aumentou as suas emissões ao substituir energia nuclear por centrais a carvão).
A adolescente decidiu, por isso, e juntamente com ativistas climáticos de outros cinco países da União Europeia, lançar a campanha “Dear Greenpeace” (“Cara Greenpeace”), tendo entregado esta semana no Tribunal de Justiça da UE os documentos necessários para se tornar uma “parte interessada” na batalha legal que opõe a Greenpeace à Comissão Europeia. Se o tribunal aceitar, a jovem e outros ativistas vão depor contra a organização, defendendo o papel da energia nuclear como imprescindível para produzir energia limpa e assim combater as alterações climáticas. “A Greenpeace, devido aos seus dogmas contra o nuclear, acaba inadvertidamente por prejudicar o movimento climático”, diz Ia. “É por isso que apelamos à Greenpeace que abandone a sua oposição à energia nuclear.”
Não será uma batalha com as mesmas armas: a Greenpeace Internacional tem um orçamento anual de €92 milhões; a campanha “Dear Greenpeace” tem um orçamento de €30 mil.
Qual é o papel da energia nuclear no combate à crise climática?
Sendo esta crise tão grande, precisamos de todas as fontes de energia que temos. Tudo o que é livre de combustíveis fósseis: eólico, solar, nuclear, hidroelétrico, tudo. A energia nuclear é uma ferramenta muito importante nesse caminho. É uma ferramenta que está à nossa disposição e devemos usá-la.
As pessoas que são contra o nuclear dizem que os resíduos e o perigo de acidente são razões suficientes para evitarmos esta fonte de energia. O que lhes responde?
No que diz respeito aos resíduos, vale a pena lembrar que temos soluções de gestão de resíduos muito boas para a energia nuclear. A Finlândia, por exemplo, está a construir um armazenamento de longo prazo. A França dispõe de instalações de reciclagem de resíduos nucleares. Existem opções. Além disso, é uma preocupação com a qual definitivamente podemos lidar mais tarde. A crise climática tem de ser enfrentada agora. Se a minha geração tiver um planeta, podemos tratar dos resíduos nucleares mais tarde.
E quanto ao risco de acidentes, como Chernobyl e Fukushima?
Os acidentes são horríveis, mas temos de levar em conta que 7 milhões de pessoas por ano já morrem todos os anos devido à poluição do ar interior, devido à queima [de gás e madeira] nas suas casas. E a ONU prevê que centenas de milhões morrerão devido ao clima extremo nos próximos anos. Estamos a falar de escalas tão maciças de acidentes na crise climática… As centrais nucleares têm absolutamente de ser o mais seguras possível, mas, quando a alternativa é o efeito de estufa incontrolável, temos de reconsiderar as nossas opções.
Posted on 02/09/2023 at 10:39 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Europa - União Europeia | Permalink | Comments (0)
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Três indivíduos estão detidos pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) na província do Niassa, acusados de prática do crime de captura e tentativa de venda de um pangolim na semana finda.
A porta-voz do SERNIC na província do Niassa, Mirza Manguanda, disse na apresentação dos três indivíduos na sexta-feira que os acusados estavam prestes a efectivar o negócio, no distrito de Majune, ao preço de 250 mil meticais.
Segundo Manguanda, a detenção ocorreu em colaboração com uma equipa de fiscalização da Reserva Especial do Niassa. Esta é a primeira vez que a província do Niassa reporta um caso de captura de pangolim neste ano, embora tenham sido apresentados outros crimes ambientais.
Posted on 28/08/2023 at 12:59 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Justiça - Polícia - Tribunais, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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O Governo decidiu reduzir para quase metade as taxas de licença de pesca de atum por frotas estrangeira, indicam as tabelas que entraram em vigor no final de Julho e consultadas pela Lusa.
Trata-se do diploma ministerial n.º 100/2023, que actualiza as taxas de licença de pesca de atum aplicáveis à frota nacional com porto base no estrangeiro e à frota estrangeira com porto base no estrangeiro que operam nas águas jurisdicionais de Moçambique.
Segundo a fonte, no diploma dos ministérios do Mar, Águas Interiores e Pescas e da Economia e Finanças, as taxas anuais a pagar por cada embarcação de pesca de frota estrangeira na pescaria de atum sofrem um corte em todas as artes.
As taxas de pesca de cerco por embarcações com porto nacional caem 55%, para 4,038 milhões de meticais, face ao anteriormente em vigor, e das embarcações com porto estrangeiro descem 41%, para sete milhões de meticais.
Na pesca de palangre (tipo de pesca à linha), as embarcações de frotas estrangeira com porto nacional caem 77%, para 1,489 milhão de meticais e as de porto estrangeiro descem 62,5%, para 3,150 milhões de meticais.
LUSA – 09.08.2023
NOTA: Qual a razoanabilidade deste medida? Em terra são portagens por todo o lado. No mar baixam-se as "portagens",
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 09/08/2023 at 10:28 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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Moçambique perde todos os anos 267 mil hectares de florestas, segundo dados avançados em Maputo pelo Director nacional de Florestas, Cláudio Afonso.
“Temos estado a registar algumas preocupações porque anualmente perdem-se cerca de 267 mil hectares de florestas”, afirmou o responsável à margem da primeira reunião do Comité Técnico para a Operacionalização da Declaração de Maputo sobre a Gestão Sustentável e Integrada da Floresta de Miombo, evento de dois dias que arrancou na quinta-feira.
As actividades madeireiras são apontadas como responsáveis por este cenário. A iniciativa da Declaração de Miombo foi lançada pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, e durante estes dois dias de reunião está a ser discutido o regulamento do funcionamento dos comités (técnico e ministerial) e o plano de ação bienal dos onze países da região austral de África que adotaram a declaração.
Para a implementação destas ações, Moçambique já garantiu cerca de 17 milhões de dólares, para necessidades totais avaliadas em 30 milhões de dólares identificadas para a implementação do plano de ação traçado e que deve vigorar por um período de dois anos.
Neste evento, foi anunciado que o Fundo Global vai disponibilizar a Moçambique cerca de 12 milhões de dólares para revitalização das reservas florestais, restauro, apoio institucional e implementação do sistema de monitoramento florestal do país. Outros cinco milhões de dólares serão disponibilizados pela Agência de Cooperação Italiana, anunciou ainda a secretária permanente do Ministério da Terra e Ambiente de Moçambique, Emília Fumo.
A Floresta do Miombo é responsável pela manutenção da bacia hidrográfica do Zambeze, ao longo da qual vivem mais de 40 milhões pessoas dos oito países atravessados por este curso de água.
Em Moçambique, a Floresta de Miombo alarga-se da parte norte de Inhambane às províncias de Manica, Tete, Sofala e Zambézia, zona centro, e Nampula, Niassa e Cabo Delgado, na região norte do país.
A pressão sobre os recursos da floresta de Miombo, segundo o Director nacional de Florestas, Cláudio Afonso, são mais intensos nas províncias da Zambézia, Nampula e Niassa.
A declaração de Miombo foi adotada em agosto de 2022 e estabelece a necessidade de união de esforços dos países da África austral para o incremento de opções de proteção e conservação da Floresta de Miombo e desenvolvimento da região do grande Zambeze.
LUSA – 28.07.2023
Posted on 28/07/2023 at 17:40 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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A Iniciativa Global Contra o Crime Organizado Transnacional, composta por uma rede de 600 especialistas globais e regionais, denuncia a existência de uma rede criminosa, que está a dizimar animais selvagens de importante valor comercial na reserva do Niassa em Moçambique.
Os criminosos, a partir da fronteira de Chiponde, que estabelece limite entre Moçambique e Malawi, têm acesso à província do Niassa através da fronteira de Mandimba.
Uma investigação levada a cabo durante 30 meses pela Iniciativa Global Contra o Crime Organizado Transnacional que tem o objectivo de combater redes criminosas, revelou que as operações transnacionais convergentes incluem o comércio ilegal de animais selvagens, o tráfico de pedras preciosas e o contrabando de um pesticida proibido em Moçambique.
No Malawi, segundo o relatório da investigação, os traficantes de animais selvagens fazem encomendas a partir do Niassa, em Moçambique, com seus intermediários.
Marfim, escamas de pangolim, dentes de leão e garras, são os produtos comercializados. Os correctores são principalmente comerciantes de pedras preciosas do Malawi.
Na província do Niassa, segundo escreve o jornal The Times baseado no Malawi, os gestores desta rede, contratam caçadores furtivos de Mandimba para obter produtos a partir da reserva do Niassa, uma das maiores áreas protegidas da vida selvagem em Moçambique, com uma extensão de mais de 42.000 quilómetros quadrados.
O relatório refere ainda que os caçadores furtivos, estão a usar um veneno para dizimar animais na reserva do Niassa, e aponta os garimpeiros de rubi e outras pedras preciosas como os maiores protagonistas.
Uma vez adquiridos, os produtos da vida selvagem são transportados juntamente com pedras preciosas, para Lichinga, de onde são traficados para o posto fronteiriço de Chiponde, através de Mandimba.
Aqui, com a conivência da guarda fronteira e alfândega, os produtos são contrabandeados directamente para Lilongwe ou seguem para o Oeste, onde são transportados por barcos de pesca de Mponda para a Baía de Senga, em Salima e depois para Lilongwe.
O porta-voz do Serviço de Polícia do Malawi, Peter Kalaya, disse que alguns factos narrados no relatório constituem verdade.
Kalaya afirmou que a polícia está actualmente a trabalhar em vários casos e tem alguns suspeitos em prisão preventiva, enquanto outros estão cumprindo penas de prisão. (RM Blantyre)
Posted on 24/07/2023 at 23:30 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Justiça - Polícia - Tribunais, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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O mercado voluntário de carbono está ganhando força na África, com a Tanzânia revelando que receberá mais de US$ 20 bilhões em investimentos em créditos de compensação de carbono de mais de 20 empresas
O Dr. Selemani Jafo, Ministro de Estado no Gabinete do Vice-Presidente, União e Meio Ambiente, enfatizou que a adoção de legislação sobre comércio de carbono no país africano no ano passado trouxe mais de US $ 1 bilhão de investimento. Esse dinheiro será usado para financiar atividades de comércio de carbono em toda a Tanzânia.
O Dr. Jafo observou ainda que o comércio de créditos de carbono ajudará as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) do país. O país pretende reduzir as emissões de GEE em 30% a 35% até 2030. O ministro disse que:
"Precisamos estabelecer mais cooperação entre a Tanzânia e os investidores e parceiros de crédito de carbono para nossa economia e gerações futuras (...) Estamos comprometidos em apoiar todos os investidores e partes interessadas no comércio de carbono em nosso país."
Investindo em Créditos de Carbono Florestal na Tanzânia
Os créditos de carbono são instrumentos financeiros de mercado que representam uma redução nas emissões de carbono certificados por organismos internacionais independentes ou governos. À medida que empresas e organizações procuram maneiras viáveis de reduzir suas emissões de CO2, os mercados de crédito de carbono se tornam sua solução mais abrangente.
Os créditos são provenientes de diversos projetos ou iniciativas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa. Na Tanzânia, os créditos de carbono desempenham um papel crucial na preservação das florestas e na proteção do modo de vida das comunidades locais.
O mercado de carbono representa uma oportunidade para o país gerar recursos e enfrentar o desmatamento e a degradação florestal. O país da África Oriental tem 48 milhões de hectares de florestas reservadas, o que oferece oportunidades significativas para o comércio de carbono.
Com o investimento de US$ 20 bilhões, o mercado de carbono na Tanzânia experimentará uma revolução. Cada crédito equivale a uma tonelada métrica de CO2, ou seu equivalente, redução ou remoção.
As 20 empresas que se comprometeram a investir em projetos de crédito de carbono no país são dos EUA, Canadá, Suíça, Rússia, Itália, Cingapura, Estônia, Emirados Árabes Unidos e Quênia. Suas candidaturas foram recebidas por diferentes agências e instituições na Tanzânia. Seu investimento protegerá florestas de reserva e florestas de aldeias, bem como reservas de caça e áreas de manejo de vida selvagem baseadas na comunidade.
O país também está trabalhando no maior projeto de crédito de carbono da África. Está sob a parceria da Autoridade de Gestão da Vida Selvagem da Tanzânia e da GreenCop Development PTE, uma empresa com sede em Singapura. Sua colaboração busca desenvolver projetos de carbono na Tanzânia.
O Aumento do Valor dos Créditos de Carbono na África
A África vem ganhando os holofotes no mercado de crédito de carbono. Em maio passado, o 3º maior produtor de crédito do continente, responsável por 13% da receita total da África, o Zimbábue, exigiu que metade das vendas fosse para o tesouro do país. A Zâmbia, 5ª maior produtora de créditos de carbono, também tem planos de fazer o mesmo.
Recentemente, o ex-presidente sul-africano, Jacob Zuma, revelou que a Associação Africana de Comércio Exterior de Belarus listará os primeiros créditos de carbono em uma bolsa recém-criada no Zimbábue. Ele afirmou ainda que 2 milhões de créditos começarão a ser negociados no mercado voluntário africano de carbono.
Enquanto isso, o maior fornecedor de créditos de carbono da África, o Quênia, está em processo de regulamentação de seu mercado de carbono. O Malawi também formou uma agência dedicada a tratar deste assunto.
Aparentemente, os governos dos países africanos em desenvolvimento estão se posicionando estrategicamente nos mercados emergentes de carbono. Eles estão desenvolvendo mecanismos e estruturas para garantir que os projetos de crédito de carbono em seus respectivos territórios sejam confiáveis para atrair investidores e inovar soluções baseadas na natureza para as mudanças climáticas.
In https://carboncredits.com/tanzania-carbon-credit-projects-attract-20b-from-companies/
NOTA: E Moçambique o que está a fazer?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 23/07/2023 at 19:01 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Moçambique exportou, entre Março do ano passado (2022) até finais do primeiro trimestre de 2023, mais de 100 mil toneladas de postes de eucalipto e seus derivados para o mercado europeu.
A cifra representa maior quantidade de carga manuseada desde a independência nacional, em 1975, tendo a província de Manica contribuído com mais de 85% do volume total de exportação do produto.
A governadora de Manica, Francisca Tomás, citada pela agência AIM, disse na última quinta-feira 13/07, sem revelar o valor arrecadado, que o mercado europeu continua a ser o principal destino do eucalipto e seus derivados.
“A nossa produção é grande parte exportada para a Europa. Sabemos que a província produz elevadas quantidades de eucalipto e outras espécies procuradas no mercado nacional e internacional. Isso nos encoraja a aumentarmos a nossa produção para satisfazer a demanda”, disse a governante.
Francisca Tomás falava na primeira reunião técnica da silvicultura em que participam técnicos das províncias centrais da Zambézia, Tete, e Sofala e da nortenha de Niassa.
A governadora orientou aos participantes para uma reflexão profunda sobre os maiores desafios de toda a cadeia de produção.
“A silvicultura contribuiu para o crescimento da nossa economia. Nesta reunião devemos fazer o delineamento de melhores estratégias que permitam o fortalecimento do sector nas suas variadas dimensões”, sublinhou.
A Governadora apelou aos operadores florestais e futuros investidores a instalarem uma unidade de processamento de produtos, principalmente o eucalipto. A ideia tem em vista gerar postos de trabalho, e não só.
“A cadeia de valor está semi aberta visto que a matéria não é totalmente processada na província. Esta situação cria desperdícios para a valorização da matéria-prima local, entrando na exportação de produtos inacabados”, referiu.
Actualmente, o sector da silvicultura na província de Manica conta com cerca de 3.214 postos de trabalho fixos e 2.324 sazonais.
A produção do eucalipto é feita em grande escala nos distritos de Manica, Sussundenga e Gondola. Para além de a produção ser absorvida localmente, também é vendida para a vizinha República do Zimbabwe e outros países da região Austral de África, bem como para os continentes asiático e europeu. (O. Económico)
Posted on 23/07/2023 at 11:31 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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Moçambique vai contar, pela primeira vez, com uma indústria de produção e processamento de magnetite, um minério de capital importância para as indústrias de carvão mineral, ferro e aço.
Para o efeito, foi lançada na sexta-feira, 14 de Julho, a primeira pedra para a operacionalização do projecto de construção da fábrica de magnetite, na província de Tete, no âmbito da iniciativa presidencial “Industrializar Moçambique”.
O governador de Tete, Domingos Viola, citado pela Rádio Moçambique (RM), explicou a importância do empreendimento para a província e para o País em geral. “O produto final, que vai ser fabricado aqui, é usado para a lavagem do carvão e todos sabem que a província de Tete é rica neste mineral. Temos carvão que está a ser explorado em Moatize e em Marara, mas também temos outros jazigos ainda não explorados, o que significa que o produto final desta fábrica vai garantir que o processamento deste mineral que temos seja de qualidade e possa ser vendido no mundo” disse.
O empreendimento a ser construído no povoado de Catipo, no distrito de Moatize na província de Tete, tem uma capacidade de produzir setenta e cinco mil toneladas deste mineral por ano.
Posted on 17/07/2023 at 10:57 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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