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Posted on 02/04/2021 at 18:33 in 25 de Abril de 1974, Angola - Cabinda, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Acabo de receber este texto de um amigo angolano.
Leia até ao fim
"É HORA DA VERDADE
A verdade quando, conscientemente, aniquilada, confere a mentira um pedestal institucional e aos seus autores um carácter narcisista.
O Presidente da República de Moçambique, faltou com a verdade, quando na qualidade de presidente da SADC, considerou ter havido uma vitória militar do exército angolano/FAPLA/MPLA, na batalha do Kuito Kwanavale, considerando por via disso o dia 23 de Março como de libertação da África Austral.
PRIMEIRA MENTIRA:
Se fosse de libertação da África Austral, Moçambique teria parado a guerra em 23 de Março de 1988, mas a Frelimo/governo e a RENAMO/oposição, só pararam a guerra em 1990, com base nos Acordos de Roma e o governo de Angola/MPLA, não fez parte da equipa de mediação...
Igualmente no ex-Zaire, a guerra não parou em 88... Quid juris?
SEGUNDA MENTIRA
Não (nunca) houve nenhuma Batalha Kuito Kwanavale, nem como denominação, tão pouco as operações militares decorreram na localidade do Kuito...
PRIMEIRA VERDADE
Houve da parte das FAPLA/Cuba/Rússia a célebre OPERAÇÃO ZEBRA em 1987/88, a partir da localidade do Kuito Kwanavale, visando conquistar as bases mas avançadas da UNITA: Mavinga e Likua e depois desbaratar o seu bastião (quartel-general) Jamba, na província do Kwando Kwbango...
SEGUNDA VERDADE
A UNITA por sua vez denominou a sua operação militar, de resposta a ofensiva das FAPLA, com o nome: LOMBA 87, significando que, também, não participou em nenhuma Batalha do Kuito Kwanavale, que é fruto de uma elucubração política partidocrata do executivo;
TERCEIRA VERDADE
As forças governamentais com apoio cubano e soviético, não conseguiram contornar o rio Longa, alcançar Mavinga, nem a Jamba, logo não conquistaram nenhuma posição inimiga: UNITA/África do Sul;
QUARTA VERDADE
A guerra entre os angolanos e o desgaste dos aliados, levou a assinatura da Resolução 431 das Nações Unidas, visando a retirada das tropas cubanas e soviéticas, dos sul africanos e as negociações para a independência da Namíbia;
QUINTA VERDADE
A inciativa e sonho da implantação do socialismo e de regimes de partido único, através da via militar, na África Austral, capitaneada, por Angola fracassou, redondamente...
SEXTA VERDADE
Angola é o único país que gastou dinheiro público, para construção de um monumento, para retratar a vitória de uma batalha, que as suas forças não obteviram no teatro das operações militares.
ÁFRICA CLAMA POR LÍDERES SÉRIOS
Infelizmente as declarações do Presidente Filipe Nyusi, no 23.03, não reflectem a posição equidistante de um estadista imparcial, mas o frete partidocrata do presidente de um partido amigo: FRELIMO ao presidente do partido no poder em Angola: MPLA.
Aqueles que não conhecem a guerra, o seu chão, a sua pólvora e o seu sangue, mentem descaradamente...
O verdadeiro militar, sabe distinguir a derrota da vitória, mesmo tendo em linha de conta, o objectivo político da sua acção.
No Kuito Kwanavale a ideologia política do socialismo (cheguei a acreditar nela): "Angola trincheira firme da revolução em África", corporizada pelos militares das FAPLA versus russos/cubanos sucumbiu, diante das forças militares das FALA (UNITA) versus militares do apartheid, porquanto o exército de Angola, nem ocupou Mavinga, nem tomou a Jamba, quartel-general de Jonas Savimbi, tendo pelo contrário recuado até a localidade do Kuito Kwanavale, com um somatório elevado de perdas humanas e materiais.
É preciso dizer a verdade e parar de institucionalizar a mentira, com apoio de líderes fracos que não lêem.
O presidente Nyusi poderia consultar, por exemplo, para não falar de outros, o livro do moçambicano Marcelo Moose, onde consta uma entrevista do general França Ndalu, feita por Carlos Cardoso com o oficial angolano a reconhecer não ter sido alcançado o objetivo de derrotar a UNITA.
O que os jovens da África Austral precisam é da verdade, senhor presidente da SADC e não de uma mentira e narcisismo.".
Posted on 25/03/2021 at 19:44 in Angola - Cabinda, História, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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ENQUADRAMENTO GEOPOLÍTICO
O MUNDO APÓS A II GUERRA MUNDIAL
“Não deixeis que ninguém toque no território nacional. Conservar intactos na posse da nação os territórios de além-mar é o vosso principal dever. Não ceder, vender ou trocar ou por qualquer forma alienar a menor parcela de território, tem de ser sempre o vosso mandamento fundamental. Se alguém passar ao vosso lado e vos segredar palavras de desânimo, procurando convencer-vos de que não podemos manter tão grande império, expulsai-o do convívio da Nação” Norton de Matos (“Exortação aos novos de Portugal”, 1953)
No fim da guerra Portugal era um país mais coeso e próspero do que no início da mesma e não perdera nada de seu. Apenas Timor tinha sido invadido e ocupado, primeiro por holandeses e australianos e, depois, por japoneses. Virtuosismo diplomático e firme determinação do governo português, de então, fê-lo retornar à nossa soberania plena, em 29 de Setembro de 1945, quando uma força militar portuguesa ali desembarcou, ida de Moçambique.
Leia aqui Download O ATAQUE A ANGOLA 15.03.1961
PS: Não deixe de ver mais em sanguecapim (macua.org)
Posted on 14/03/2021 at 11:08 in 25 de Abril de 1974, Angola - Cabinda, História, Portugal | Permalink | Comments (0)
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Antigo primeiro-ministro angolano conta ter tomado conhecimento da sua exoneração da Sonangol pela televisão
O antigo primeiro-ministro angolano Marcolino Moco revelou numa rede social que não aceitará nenhum outro cargo público se for para ficar calado ou para tecer loas ao chefe.
Este posicionamento do também antigo secretário-geral do MPLA publicado na sua página no Facebook na quinta-feira, 25, surge depois dele ter sido exonerado do cargo de administrador não executivo da Sonangol.
“No que me diz respeito, aproveito para informar, solenemente, para a tristeza, por certo, de muitos próximos, que nunca mais aceitarei (como aliás o fiz durante os últimos muitos anos do Presidente Dos Santos) cargos que afinal só servem para ficarmos calados, quando não para tecer loas "à chefia" (onde está o fim do bajulação?), mesmo perante irregularidades tão evidentes, que frenam a consolidação da pretendida estabilização política, económica, social e cultural do nosso país”, escreve Moco.
O antigo primeiro-ministro, que foi “repescado” por João Lourenço depois de ter estado afastado da vida pública durante os últimos anos do consulado de José Eduardo dos Santos, comenta a forma como soube da sua exoneração, pela televisão.
“Vejo o inacreditável no telejornal da TPA; mais ou menos assim: Presidente da República remodela CA da Sonangol; decretos: exonera tal....tal ... e tal executivos e Marcolino José Carlos Moco, não executivo”, revela o também jurista que, no entanto, acrescenta que há “males que vêm por bem”.
No post com muito humor à mistura, Marcolino Moco diz ter sido “avisado”, mas, claro, não formalmente.
“Se fui avisado? Sim fui, em certa medida. A primeira vez, aí por volta de fins do primeiro semestre do ano passado, por um alto funcionário da Sonangol – aqui importantíssimo esclarecer que não se tratou de nenhum membro do CA, dos quais guardo a lembrança de tão belas jornadas, em franca camaradagem e respeito mútuo – mas de quem não esperaria tal intermediação, para me admoestar, com todo aquele pequeno respeito, que eu deixasse de referir que estava desiludido com a governação do Presidente João Lourenço”, conta Moco, que ainda aponta um segundo aviso após ter-se referido num post ao “regresso aos métodos autoritários”.
“Aqui a coisa foi já um pouco mais sinistra porque veio de uma mensagem privada em FB, “assinada” por um, certamente heterónimo, que depois se retirou. Este que perguntava se apesar de toda a dinheirama e mordomias eu ainda não me sentia acomodado”, continu Moco, quem considera curioso que dias antes “tinham sido atribuidos, especificamente aos administradores não executivos da Sonangol, salários muito bem longe da realidade, por fofocas dentro e fora das ´redes”.
O antigo primeiro-ministro considera ainda que só pessoas de má vontade poderão afirmar que não quis colaborar com o Presidente e que “só gente maldosa continuará a conclamar que me vendi por uma tijela de lentilhas”.
E conclui com uma referência a João Lourenço: “o meu coração continua aberto, sem qualquer tipo de mágoa, para com o camarada João Lourenço que conheço (não tão parecido com o actual Presidente da República) e para todos os outros actores políticos e sociais, dentro de uma verdadeira agenda de aprofundamento da nossa reconciliação nacional, a todos os níveis”.
Marcolino Moco foi nomeado administrador não executivo da petrolífera angolana em Janeiro de 2018 e foi exonerado no passado dia 19 pelo Presidente da República.
VOA – 26.02.2021
Posted on 26/02/2021 at 20:20 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Novos documentos revelam como Estados Unidos discutiram o interesse ou não em apoiar a evacuação de portugueses de Angola
Um mês antes da independência de Angola em 1975, o então ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Melo Antunes, informou o Presidente dos Estados Unidos, Gerald Ford, que a independência iria resultar no “caos económico e administrativo” de Angola, revelam documentos publicados pelo Departamento de Estado americano.
Melo Antunes disse que nenhum dos movimentos de libertação angolanos possuía quadros para garantir a estabilidade de Angola, revela a transcrição de uma reunião na Casa Branca entre Melo Antunes, o Presidente Gerald Ford e o então secretário de Estado, Henry Kissinger, que era também Conselheiro de Segurança Nacional de Ford.
Dezenas de documentos referentes às relações entre os Estados Unidos e Portugal, entre Outubro de 1973 e 1976, agora tornados públicos, reflectem com efeito a crescente preocupação do Governo americano face à radicalização dos vários Governos portugueses que se sucederam após o golpe de estado de 25 de Abril de 1974, à luz da guerra fria com a União Soviética e as implicações da retirada portuguesa de Angola nessa luta por influências entre as duas potências mundiais.
Neste contexto, as reuniões ao mais alto nível indicam como a independência de Angola torna-se não só um factor de preocupação para as autoridades americanas, mas também um instrumento de pressão em redor da questão da retirada de Angola de centenas de milhares de cidadãos portugueses, os chamados “retornados”, sobre os quais os dirigentes americanos chegam mesmo a discutir se o regresso desses portugueses iria favorecer forças anti-comunistas em Portugal ou se seria melhor permanecerem em Angola.
A ajuda ao regresso dos portugueses é também usada para tentar forçar os militares portugueses a deixarem de ajudar o MPLA, indicam os documentos que confirmam que, mesmo antes da proclamação da independência, navios carregados de material bélico soviético para o MPLA chegavam a Angola perante a passividade das autoridades portuguesas.
“Savimbi é mais inteligente, Neto é casmurro”
Um mês antes da independência de Angola, Melo Antunes deslocou-se à Casa Branca, a 10 de Outubro de 1975, para uma reunião em que o Presidente Ford pediu ao ministro português uma avaliação dos dirigentes angolanos, começando por perguntar se era sua opinião que Agostinho Neto era comunista.
“É muito próximo disso embora seja difícil classificá-lo como um comunista ortodoxo”, respondeu Melo Antunes, acrescentando “estamos bem cientes do apoio que tem recebido da União Soviética e de outros países socialistas, mas principalmente da União Soviética”.
Interrogado sobre os dirigentes dos três movimentos de libertação, o então ministro dos Negócios Estrangeiros português disse que o fundador e líder da FNLA, Holden Roberto, “não tem um fundo político muito sólido”.
“É facilmente corrompível e dependente de Mobutu”, afirmou em referência ao antigo Presidente do Zaire (agora República Democrática do Congo) onde Roberto se encontrava.
Dos três dirigentes, sublinhou Melo Antunes, “(Jonas) Savimbi é o mais inteligente, o mais capaz e o mais forte politicamente”, embora “alguns ponham em causa o seu senso político”.
“Tem jogado em todos os lados e mudou de apoiantes estrangeiros, e penso que irá acabar por perder popularidade devido a estas acções, mas de momento tem apoio considerável do Zaire e Zâmbia, enquanto (Agostinho) Neto (presidente do MPLA ) devido à sua casmurrice perdeu algum apoio”, acrescentou.
Posted on 25/02/2021 at 23:30 in Angola - Cabinda, História, Portugal | Permalink | Comments (0)
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Líder do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe foi detido no dia 9 pelo SIC e desde então paradeiro é desconhecido
O advogado do presidente do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe detido em Luanda, na terça-feira, 9, pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), diz não conhecer o paradeiro do seu constituinte.
Salvador Freire garantiu à VOA que saber de José Mateus Zecamutchima depois de ter sido transferido da sede central do SIC para o SIC-Luanda.
Zecamutchima é acusado dos crimes de rebelião e associação de malfeitores.
Bernardo Lufilo, irmão mais velho do acitivista, também diz nunca ter tido contacto com Zecamuxima desde que foi detido.
“Sempre que vou lá, o pequeno não me deixa falar com ele”, afirmou.
O advogado Salvador Freire também reitera “não saber se ele está em Luanda ou nas Lundas”.
O SIC também não comentou onde está o líder do Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe que, segundo as mesmas fontes, deveria ser transferido para a Lunda Norte para ser interrogado.
VOA – 15.02.2021
Posted on 15/02/2021 at 20:11 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Moradores descrevem terror e dizem que aguardam momentos terríveis com chegada hoje de mais tropas.
Três pessoas foram mortas na noite de segunda-feira, 9, na vila da Cafunfo, na província angolana da Lunda Norte, alegadamente por forças de segurança.
Fontes ouvidas pela VOA que pediram o anonimato confirmaram que por volta das 20 horas de ontem elementos das forças de segurança dispararam contra um grupo de jovens se que se encontravam sentados defronte a uma residência.
VOA – 09.02.2021
Posted on 09/02/2021 at 23:29 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Posted on 06/02/2021 at 15:36 in A GUERRA de Joaquim Furtado(RTP), Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Uma manifestação organizada no passado sábado por parte de um movimento independentista numa vila no nordeste de Angola tornou-se tema internacional quando a polícia reprimiu os protestantes pela força das armas. Com um número de vítimas mortais incerto, o caso tem sido caracterizado por acusações de parte a parte. Este é guia para explicar o que aconteceu em Cafunfo.
O que se passou?
O caso teve lugar no passado sábado, 30 de janeiro, quando uma manifestação convocada pelo Movimento do Protetorado Português da Lunda Tchokwe (MPPLT) foi reprimida pela polícia angolana na vila mineira de Cafunfo, na província angolana de Lunda-Norte, no nordeste do país.
As teses quanto ao que aconteceu dividem-se:
A polícia acusa 300 elementos do MPPLT de terem tentado invadir uma esquadra policial de Cafunfo para a ocupar e colocar uma bandeira num "ato de rebelião". As autoridades dizem que os manifestantes estavam armados com armas de fogo do tipo AKM, caçadeiras, ferros, paus e outras armas brancas, bem como pequenos engenhos explosivos artesanais.
O Presidente do MPPLT, José Mateus Zecamutchima, alega que as forças de segurança angolanas dispararam indiscriminadamente contra manifestantes desarmados quando estes se encontravam na rua e que não houve tentativa de invasão. Para além disso, o dirigente diz que o seu movimento tinha enviado antecipadamente uma carta ao governo provincial pedindo autorização para a manifestação, mas que os seus membros já vinham sendo alvo de perseguições e detenções desde dia 16 de janeiro.
Alguns ativistas cívicos da região, não ligados ao MPPLT, também contestaram a versão da polícia em declarações à Agência Lusa.
"Toda a população do Cafunfo está fechada nas suas residências. A zona está militarizada e em estado de sítio", disse o ativista independente Jordan Muacabinza ainda a 30 de janeiro, acrescentando não ter visto "nenhum militante aqui armado".
Porquê em Cafunfo?
A manifestação foi marcada para assinalar o 127.º aniversário do reconhecimento internacional do tratado de protetorado português da Lunda.
O Movimento Protetorado da Lunda Tchokwe luta pela autonomia da região das Lundas, no Leste-Norte de Angola, baseando-se num Acordo de Protetorado celebrado entre nativos Lunda-Tchokwe e Portugal nos anos 1885 e 1894, que daria ao território um estatuto internacionalmente reconhecido.
Leia mais aqui
Posted on 03/02/2021 at 22:45 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Posted on 17/01/2021 at 12:32 in A GUERRA de Joaquim Furtado(RTP), Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Posted on 16/01/2021 at 20:33 in Angola - Cabinda, Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Inciamos aqui a publicação de uma série de textos que era nossa intenção constituirem capítulos ou mesmo subcapítulos de um livro em projecto que desejariamos subordinar ao título de capa AUTÓPSIA À HISTÓRIA DA DESCOLONIZAÇÃO PORTUGUESA.
Sem dúvida que uma obra desta natureza, apoiada em documentos oficiais e apontamentos particulares e na nossa vivência dos problemas ao longo dos anos em que trabalhámos em vários territórios do espaço pluricontinental e insular português do passado por muitos insistentemente denominado de "império colonial português", por vezes tem de abordar ou aflorar, de maneira melindrosa, nalguns aspectos que ferem personalidades que erraram no cumprimento de suas missões ou dando protecionismo a grandes interesses políticos ou econômicos e bem assim, problemas relacionados com "portugalidade", "angolanismo", acção psicológica e guerra psicológica, corrupção de suportes dos orgãos administrativos e do poder, comportamentos sociopatologicos de entidades civis e militares e comportamentos honrosos, omissões históricas, "subversão", nacionalismos e guerras secretas ou cuja existência não figura na história de Portugal nem na de outros países lusófonos, etc., etc. Trata-se de arejar e pôr à mostra, da maneira menos contundente possível, para pessoas em foco (de que procuraremos utilizar siglas ou não usar os verdadeiros nomes, preferindo-lhes o relato factual...), episodios e duras verdades que contribuirão para fazer uma aturada pesquisa histórica de molde a permitir que algum dia se reescrevam com a indispensável veracidade, capítulos da nossa história (e não só da nossa) que estão intencionalmente distorcidos ou desvirtuados ou ainda omissos em areas essenciais à avaliação do passado colonial lusitano. Não seremos, nem patriota nem patrioteiro; apenas verdadeiro, tanto quanto a nossa memória e os elementois documentais ao nosso alcance, o permitirem.
Leia aqui sobre a descolonização, sobre o Congo e outros temas:
http://www.portugal-linha.pt/opiniao/CAlexandrino/cronicas.html
CARLOS MÁRIO ALEXANDRINO DA SILVA visto por Pedro Marangoni no seu livro OPÇÃO PELA ESPADA:
Ao meu amigo e último dos aventureiros heróis portugueses, Carlos Mário Alexandrino da Silva
Nascido em Luanda, Angola, aos 30 de Julho de 1925, filho de um Coronel Médico goês (Goa, província portuguesa na índia), serviu como oficial em Lisboa no Regimento de Infantaria n° l, deslocando-se em 1951 para Moçambique para comandar tropas africanas que, em Julho de 1952 estariam já no Extremo Oriente, enfrentando a China nos combates que ficariam conhecidos como das Portas do Cerco. Permaneceu em Macau até 1959, quando foi forçado a abandonar as fileiras devido ao seu envolvimento com uma refugiada russa, mãe de seu primeiro filho. Regressando a Portugal, formou-se em Ciências Sociais e Políticas sendo convidado para atuar no Conselho de Orientação da Acção Psicológica em Angola, já em plena guerra. Foi Deputado na Assembleia Legislativa do Estado de Angola, jornalista, piloto, exercendo vários cargos importantes na administração daquela província africana, sempre corajoso e polémico, o que lhe granjeou amigos e muitos inimigos. Injustiçado após a Revolução dos Cravos em 1975, deportou-se para o Brasil para recomeçar a vida, tendo sido mestre no ensino superior até 1995, quando completou 70 anos. Continuou sua luta destemida contra a hipocrisia política portuguesa e mundial compensando a crescente debilidade física com a agilidade da Internet, que o mantinha ligado ao mundo até altas horas.
Lutou e foi atuante como Cidadão do Mundo até o dia 22 de Janeiro de 2002, quando faleceu em Lorena, SP., aos 76 anos, plenamente vividos como os capitães portugueses de outrora, heróis das descobertas e conquistas...
Posted on 23/11/2020 at 20:08 in 25 de Abril de 1974, Angola - Cabinda, História, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (0)
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Presidente da República Popular do Congo pediu ajuda ao seu homólogo angolano para reforçar forças de defesa e segurança
O Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Félix Tshisekedi, esteve em Luanda no início desta semana e pediu o apoio do Governo de Angola para reforçar as suas forças de defesa e segurança.
Embora Tshisekedi tenha dito que ficou “muito feliz, muito satisfeito” porque as suas propostas foram acolhidas por João Lourenço, que ainda não se pronunciou, em Luanda, há quem veja com bons olhos o reforço da segurança no país vizinho, enquanto activistas por Cabinda alegam repressão à sua luta.
A RDC vive um clima de instabilidade política e social profunda, causada pelo desentendimento entre a coligação governamental, formada pelo CACH, do Presidente Tshisekedi, e a FCC, liderada pelo antigo Chefe de Estado, Joseph Kabila Kabange.
Para o director do Observatório Político e Social (OPSA), Sérgio Calundungo, “a cooperação entre países vizinhos é sempre positiva ”e sublinha que a capacitação das forças congolesas resulta também na melhor segurança na região e particularmente para Angola”.
Calandungo lembra que Angola tem uma grande costa e muitos produtos que poderiam estar a aumentar o volume de negócios entre os dois países, ao mesmo tempo que a instabilidade no país vizinho não é boa para a região.
Entretanto, o activista Alexandre Nsitu Kuanda, responsável da Associação Cultural e de Desenvolvimento e dos Direitos Humanos de Cabinda, considera que o pedido do Presidente congolês visa “sufocar e reprimir” as sensibilidades que a partir da RDC desenvolvem acções para a autodeterminação da região, através do diálogo.
No encontro com João Lourenço, o Presidenteda RDC enalteceu as “excelentes” relações de cooperação entre os dois países.
VOA - 18.11.2020
Posted on 18/11/2020 at 20:27 in Angola - Cabinda, África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Posted on 14/11/2020 at 22:22 in Angola - Cabinda, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (0)
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Posted on 13/11/2020 at 00:07 in 25 de Abril de 1974, Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Confrontos entre a polícia angolana e jovens que se querem manifestar estão a assinalar hoje o dia da independência do país, em alguns locais de Luanda, segundo várias fontes.
A polícia angolana está a impedir a concentração de alguns manifestantes na zona do cemitério de Santa Ana, em Luanda, e em vários bairros grupos de jovens que tentam forçar passagem são afastados com gás lacrimogéneo, constatou a Lusa no local.
Na zona, vários grupos de jovens tentam forçar a passagem, desafiando a polícia com cânticos e pedidos de não violência, e, na estada de Catete, há cerca de meia hora, começaram a concentrar-se outros manifestadas que foram dispersados para o interior dos bairros.
Entre os feridos encontra-se o jovem ativista Nito Alves, um dos integrantes do grupo de jovens revolucionários conhecido por 15+2, detidos e julgados em 2017, de acordo com imagens divulgadas nas redes sociais.
Relatos de ativistas indicam a detenção de vários manifestantes.
Em declarações à Lusa, o porta-voz do comando provincial de Luanda da Polícia Nacional, Nestor Goubel, não confirmou a existência de detidos, remetendo para mais tarde um pronunciamento das autoridades, ressaltando que estão em curso atos de intimidação, vandalismo, desordem, queima de pneus, que "a polícia está a tentar conter".
"Há um desrespeito total até da própria data da independência e do decreto Presidencial, mas vai haver um pronunciamento oficial mais lá para frente", referiu.
Nestor Goubel frisou que o uso de gás lacrimogéneo é um meio de dispersão da polícia, reiterando que os manifestantes estão a fazer apedrejamentos, provocando confrontos com a as autoridades e gritando insultos, "que a polícia tem sabido de forma pedagógica conter".
Angola assinala hoje 45 anos da independência do país, um feriado em que está prevista a realização de uma manifestação, organizada por um grupo de jovens ativistas, com o objetivo de exigir melhores condições de vida e que seja apontada uma data para as primeiras eleições autárquicas.
O Governo da Província de Luanda proibiu a realização desta manifestação, invocando diversos motivos, um dos quais o não cumprimento do Decreto Presidencial sobre o estado de calamidade pública, que impede ajuntamentos de mais de cinco pessoas nas ruas, como medida de prevenção e combate à propagação da covid-19.
LUSA – 11.11.2020
Posted on 11/11/2020 at 12:29 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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A Frente de Libertação do Enclave de Cabinda-Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC) denunciou hoje a morte de sete refugiados cabindenses, no domingo, durante um ataque das Forças Armadas Angolanas (FAA) numa aldeia congolesa fronteiriça.
Segundo um comunicado, a incursão dos militares angolanos na aldeia de Yema di Yanga, na fronteira de Mbaka-Khosi aconteceu perto das 22:00 e resultou na morte de duas mulheres, uma das quais grávida de oito meses e cinco homens, que estavam desarmadas.
"As autoridades angolanas consideram todos os refugiados cabindenses como soldados da FAC.
A FLEC-FAC denuncia um crime de guerra, um ato de terror bárbaro do regime angolano, e condena veementemente a perseguição e violência opressora cometida contra refugiados" na República Democrática do Congo, acrescenta-se no documento, assinado pelo secretário-geral, Jacinto António Télica.
LUSA – 09.11.2020
Posted on 09/11/2020 at 13:03 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Download Opais_02.11.2020_angola
PS: Recomendo a leitura da artigo intitulado "Foi o Governo português que decidiu entregar o poder ao MPLA ”
Posted on 02/11/2020 at 18:30 in 25 de Abril de 1974, Angola - Cabinda, História, Informação - Imprensa, Portugal | Permalink | Comments (0)
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O Movimento do Protetorado Português da Lunda Tchokwe (MPPLT), que reclama autonomia do leste de Angola, desafia o Presidente angolano a abordar, no seu discurso sobre o Estado da Nação, a "luta pacífica de reivindicação da autonomia" da região.
O Presidente angolano, João Lourenço, fala nesta quinta-feira sobre o Estado da Nação marcando a abertura do ano parlamentar 2020-2021.
Em comunicado de imprensa enviado à Lusa, o MPPLT refere que a autonomia daquela região, que compreende as províncias do Moxico, Lunda Sul e Lunda Norte, "é um direito histórico divino e legítimo do povo tchokwe que o Presidente não deveria ignorar na sua alocução".
O MPPLT, que reafirma ser um protetorado e não uma ex-colónia portuguesa, recorda que uma das promessas do PR angolano foi de "dar ouvido a todas as sensibilidades", mas o que se assiste, sublinha, "são portas fechadas em torno de si".
"Inviabilizando o debate sobre a questão, não há espaço para o diálogo e concertação no momento em que a reivindicação é ainda pacífica", ao longo dos 14 anos de existência do movimento, lê-se no comunicado.
Para este movimento que defende a autonomia do leste de Angola, chegou a hora de o Presidente do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola, no poder deste 1975) e de Angola dizerem ao mundo e aos angolanos a verdade histórica do território Lunda.
"Chegou a hora da verdade em que o Presidente (João Lourenço) deve falar ao povo (...) se não resolvermos, não dialogarmos com a Lunda, estamos a abrir uma brecha de um conflito pacífico para o violento", afirma.
A Assembleia Nacional, parlamento angolano, é "o palco onde o Presidente ao discursar sobre a problemática da paz e da segurança ou da estabilidade política não deveria esquecer a questão da Lunda".
Segundo o MPPLT, é necessário que o Presidente angolano fale publicamente sobre a questão da Lunda Tchokwe e proponha caminhos para a solução desta controvérsia.
"Estamos preparados para dialogar com o Governo do MPLA a qualquer momento", asseguram.
Na parte final do comunicado, o movimento considera ainda que João Lourenço "não deveria ignorar por muito tempo o diálogo a manter a atual situação".
Porque, observa, o povo Lunda Tchokwe "ver-se-á obrigado e forçado" a "anunciar e proclamar unilateralmente" o "Governo Independente da Lunda Tchokwe, criadas que estão as condições humanas, psicológicas e materiais para o efeito".
As províncias da Lunda Sul e Lunda Norte, ambas do leste angolano, são as maiores produtoras de diamantes.
No sábado, o Presidente da República desloca-se à província da Lunda Sul para uma visita de trabalho.
Na sua página de Facebook, o MPPLT afirma que João Lourenço vai reunir com os Sobas (autoridades tradicionais) da Lunda Tchokwe "para os pressionar a desistir da ideia de um Estado Autónomo um direito legítimo".
Além do MPPLT, as Forças de Libertação do Enclave de Cabinda -- Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC), norte de Angola, reclamam autonomia daquela região, separada fisicamente do território e abundante em petróleo.
LUSA – 14.10.2020
Posted on 14/10/2020 at 12:58 in Angola - Cabinda, Portugal | Permalink | Comments (0)
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O santuário da palanca negra gigante no Parque Nacional de Cangandala em Malanje continua ameaçado por caçadores furtivos que invadem sistematicamente reserva.
Durante o mês de setembro os fiscais interceptaram quatro grupos de caçadores ilegais, confirmou o administrador Victor Manuel Paca.
Paca disse estimar em 15 ou 16 o número de animais abatidos por esses caçadores.
Um caçador furtivo de 37 anos foi detido numa operação realizada nos últimos dias por agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC) e da Polícia Nacional nos últimos dias, enquanto outro comparsa está foragido, assegurou o porta-voz do SIC em Malanje, superintendente Lindo Ngola.
Em Abril do ano passado (2019), o então secretário de Estado do Ambiente, Joaquim Manuel, anunciou que efectivos das Forças Armadas Angolanas (FAA) e da Polícia Nacional (PN) estavam mobilizados para reforçar o número reduzido de fiscais para a protecção dos parques nacionais e reservas naturais e integrais, mas issonão aconteceu até ao momento.
Cerca de duas dezenas fiscais vigiam nesta altura parte dos 4.400 hectares do Parque Nacional de Cangandala, número ínfimo para fazer face as agressões de indivíduos estranhos.
“Cinquenta fiscais seria o ideal para cumprir a extensão que temos, temos um número reduzido mas é com eles que temos feito este trabalho”, disse o adminsitrador do parqueque afirku que no combate pela preservação do mesmo“temos feito a educação ambiental, temos tido contacto com os sobas,que nos têm ajudado nas suas comunidades”.
Paca disse que muitos dos caçadores ilegais são reincidentes
Um pouco mais de 200 exemplares da palanca negra gigante existem naquele parque e na Reserva Natural e Integral do Luando, onde as queimadas constituem outro perigo nesta altura do ano.
LUSA – 07.10.2020
Posted on 07/10/2020 at 21:48 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Angola - Cabinda, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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A Frente de Libertação do Estado de Cabinda -- Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC) decretou "um cessar-fogo em todo o território" do enclave no norte de Angola, respondendo "positivamente" a um apelo do secretário-geral das Nações Unidas neste sentido.
A direção política do movimento independentista de Cabinda anuncia num comunicado datado de hoje que "acolheu positivamente o apelo de um cessar-fogo mundial, lançado em 02 de outubro de 2020 pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, a fim de permitir um combate eficaz contra um inimigo mundial comum, a pandemia da covid-19".
"Em resposta" ao apelo do secretário-geral da ONU, a FLEC-FAC anuncia que decreta, "pela segunda vez", a "aplicação de um cessar-fogo em todo o território de Cabinda, reservando o direito da legítima defesa sempre que for alvo de ataques, ou a população de Cabinda, pelas Forças Armadas Angolanas (FAA)".
O movimento diz ainda que espera "obter um reconhecimento público do secretário-geral da ONU do esforço e boa vontade sempre demonstrada pela FLEC-FAC" e "solicita" a António Guterres o reforço da sua mensagem junto da presidência e Governo angolanos, por forma a que as forças armadas angolanas "cumpram efetivamente o cessar-fogo em Cabinda".
O movimento diz-se disposto a cooperar com "todas as iniciativas sérias que criem os pilares para a paz em Cabinda" e, neste sentido, reforça junto do secretário-geral da ONU a sua "disponibilidade total para dialogar com a presidência e Governo angolanos na busca de uma resolução definitiva do conflito em Cabinda".
"A direção político militar da FLEC-FAC declara que o cessar-fogo tem efeito imediato em todo território de Cabinda, e ordena a todos os seus militares que mantenham uma posição apenas defensiva", conclui o comunicado.
A província angolana de Cabinda, onde se concentram a maior parte das reservas petrolíferas do país, não é contígua ao restante território e, desde há muitos anos que líderes locais defendem a independência, alegando uma história colonial autónoma de Luanda.
A FLEC, através do seu "braço armado", as FAC, luta pela independência daquela província, alegando que o enclave era um protetorado português, tal como ficou estabelecido no Tratado de Simulambuco, assinado em 1885, e não parte integrante do território angolano.
Cabinda é delimitada a norte pela República do Congo, a leste e a sul pela República Democrática do Congo e a oeste pelo Oceano Atlântico.
LUSA – 07.10.2020
Posted on 07/10/2020 at 11:54 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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A entrada e saída por via terrestre da província de Luanda, que está sob cerca sanitária devido à covid-19, passa a estar dependente da emissão de uma guia de trânsito a partir de sexta-feira, anunciou hoje fonte oficial.
Segundo um comunicado da Comissão Multissetorial para Prevenção e Combate à Covid-19, os cidadãos que pretendem entrar ou sair da província deverão fazer a solicitação através do site www.cdircovid19.go.ao, preenchendo um formulário e anexando cópia do documento de identificação, do resultado negativo do teste à covid-19 e demais documentos que fundamentam o pedido.
Caso a viagem seja autorizada, será enviada a guia de trânsito por correio eletrónico, caso contrário serão indicadas as razões da não autorização.
A solicitação terá tratamento “célere”, refere-se na plataforma, sem precisar qual o período de tempo para analisar o pedido.
Os documentos terão de ser apresentados nos postos de controlo nas zonas limítrofes provinciais ou noutras ações de fiscalização.
A guia de trânsito é válida durante sete dias a contar da data da sua emissão.
As situações autorizadas para entrada e saída das zonas sob cerca sanitária provincial ou municipal são: entradas e saídas de bens e serviços, deslocações por motivos profissionais, ajudas humanitárias, entradas e saídas de doentes e trasladação de cadáveres, exceto se a causa de morte for a covid-19.
Angola regista 183 mortos e 4.972 casos da doença.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
AFRICA21 – 01.10.2020
Posted on 01/10/2020 at 21:07 in Angola - Cabinda, Saúde | Permalink | Comments (0)
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As autoridades ambientais angolanas vão tentar impedir o abate indiscriminado de imbondeiros, árvores seculares de grande porte, na zona do Sequele, município de Cacuaco, província de Luanda, onde foram já derrubadas 1.800 árvores.
A informação foi hoje avançada, em conferência de imprensa, pela diretora do Instituto da Biodiversidade e Conservação Ambiental (INBAC), Albertina Nzunzi.
A responsável deste órgão afeto ao Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente referiu que as autoridades tomaram conhecimento deste facto através de uma denúncia nas redes sociais esta semana, tendo-se deslocado ao terreno uma equipa multissetorial para apurar a sua veracidade.
Albertina Nzunzi disse que os resultados do trabalho revelaram que a área afetada é extensa, tendo já sido derrubados 1.800 imbondeiros, árvore secular e símbolo nacional.
Segundo a diretora do INBAC, os imbondeiros estão a ser derrubados para ocupação ilegal de terrenos e construção de moradias naquela área, onde são contratadas pessoas, a um preço que varia entre os 25.000 kwanzas e 30.000 kwanzas (34 e 41 euros), para o corte das árvores.
De acordo com Albertina Nzunzi, as pessoas estão conscientes do crime ambiental que estão a cometer, mas disseram que “é mais importante ter moradias do que ter um imbondeiro de pé”.
“Estamos perante um crime ambiental muito grave e que requer a intervenção dos órgãos de defesa e segurança do Estado”, disse, frisando que devem ser tomadas medidas urgentes para se salvaguardar as árvores que ainda existem.
O fenómeno de abate de imbondeiros, prosseguiu a responsável, não é novo.
Em algumas áreas, a caminho da província do Bengo, no município do Nzeto, província do Zaire, há cerca de dois anos foram identificadas zonas concedidas pelas autoridades para construção em que se retira a areia à volta da árvore que acaba naturalmente por cair.
A responsável sublinhou que já houve intervenção do INBAC no sentido de ser reposta a terra à volta dos imbondeiros ou que seja cedido um outro espaço.
O imbondeiro está entre as árvores mais antigas do planeta, com idades entre os 1.100 e os 2.500 anos.
AFRICA21 – 30.09.2020
Posted on 30/09/2020 at 19:36 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Quatro arguidos, entre os quais Zenu, ex-presidente do Fundo Soberano de Angola, foram condenados a penas de prisão entre cinco e oito anos por crimes de burla e defraudação, peculato e tráfico de influências
O filho do ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos, José Filomeno 'Zenu' dos Santos, foi condenado esta sexta-feira a cinco anos de prisão, no caso "500 milhões".
O acórdão do caso "500 milhões", que envolvia igualmente Valter Filipe, antigo governador do Banco Nacional de Angola (BNA), e António Bule Manuel, também administrador do BNA, era esperado esta sexta-feira. O Tribunal Supremo de Angola condenou os quatro arguidos, entre os quais 'Zenu', ex-presidente do Fundo Soberano de Angola, a penas de prisão entre cinco e oito anos por crimes de burla e defraudação, peculato e tráfico de influências.
Precedendo a leitura do acórdão, terão sido dadas em Luanda as respostas a mais de 100 quesitos apresentados na última sessão do julgamento relativa a uma alegada transferência de 500 milhões de dólares (cerca de 426 milhões de euros), que se realizou em 9 de julho.
O caso remonta a 2017 e o julgamento teve início em 9 de dezembro de 2019. Envolvia Jorge Gaudens Pontes Sebastião, acusado de tráfico de influência, branqueamento de capitais e burla por defraudação, o empresário que apresentou a 'Zenu' uma proposta de financiamento para a criação de um fundo estratégico de investimento no valor de 30 mil milhões de euros, que este encaminhou para o Executivo angolano.
O negócio envolvia como "condição precedente", de acordo com um comunicado do Executivo emitido em abril de 2018, que anunciava a recuperação dos 500 milhões de dólares, a capitalização de 1,5 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros) por Angola, acrescido de um pagamento de 33 milhões de euros para a montagem das estruturas de financiamento, lembra a Deutsche Welle.
"TUDO NO INTERESSE PÚBLICO"
Pouco depois, foram assinados dois contratos entre o BNA e a Mais Financial Services, empresa detida por Jorge Gaudens Pontes Sebastião, amigo de longa data do coarguido José Filomeno dos Santos, para a montagem da operação de financiamento. Em agosto de 2017, foram transferidos 500 milhões de dólares para a conta da PerfectBit, "contratada pelos promotores da operação", para fins de custódia dos fundos a estruturar.
O antigo chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, testemunhou, em carta dirigida ao tribunal em 18 de fevereiro último, que orientou Valter Filipe a conduzir o processo e transferir os referidos montantes "tudo no interesse público",.
LUSA – 14.08.2020
Posted on 14/08/2020 at 16:20 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Raúl Tati, deputado independente pela UNITA, pede ao Estado angolano para explicar melhor as movimentações militares em Cabinda. Nesta terça-feira, as FAC anunciaram novos confrontos com o Exército.
Nos últimos tempos, e acreditando nos comunicados da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) e do seu braço armado, as Forças Armadas Cabindesas (FAC), a situação em Cabinda tem-se tornado mais tensa, com a ocorrência de sucessivos confrontos militares.
Ainda esta terça-feira as FAC emitiram um documento denominado "Comunicado de Guerra", em que afirmam ter atacado uma unidade das Forças Armadas de Angola (FAA) que se preparava para surpreender uma posição de combatentes das FAC na região de Massabi.
Segundo o mesmo comunicado, as forças cabindesas terão perdido dois combatentes, enquanto oito soldados angolanos teriam sido mortos e três feridos. As FAC ter-se-iam ainda apoderado de armas automáticas, lançadores de mísseis e várias munições.
Em entrevista à DW África, Raúl Tati, deputado independente pela União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), círculo eleitoral de Cabinda, afirma que as autoridades devem explicar o que se passa na região.
DW África: Será que se pode, de facto, falar de confrontos militares em território de Cabinda?
Raúl Tati (RT): A guerra em Cabinda ainda não acabou e isso o Governo de Angola sabe muito bem. Há sinais bem visíveis em Cabinda, como o reforço de contingentes militares em Cabinda, sobretudo nas áreas do interior, onde há patrulhamentos constantes. Mesmo na estrada encontramos militares bem armados a fazerem patrulhas em grupos. E sabemos que há operações fora até das nossas fronteiras, como já foi denunciado pelo Governo da República Democrática do Congo. Então, se há incursões militares das Forças Armadas Angolanas fora das nossas fronteiras, a pergunta é o que vão lá fazer? Não acredito que, neste tempo da pandemia da Covid-19, queiram fazer turismo nesses países limítrofes.
DW África: As guerras sempre foram também guerras de propaganda. A FLEC-FAC emite comunicados, exibe nas redes sociais imagens dos seus combatentes. E as fontes oficiais de Angola, por seu lado, sustentam que se trata apenas de uma fabricação...
Posted on 28/07/2020 at 18:31 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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*Romance de Agualusa tem inspirações bíblicas, revela escritor angolano Agualusa
O escritor angolano José Eduardo Agualusa escolheu a Ilha de Moçambique, na província de Nampula, a primeira capital de Moçambique, como cenário do seu novo romance “Os Vivos e os Outros”, que, segundo revelou à agência Lusa, tem como impulso central a primeira frase da Bíblia, “No princípio era o verbo”.
A Lusa assinala que Agualusa regressa aos títulos com história sobre o fim do mundo, tendo afirmado que o que fez foi “levar essa frase a sério” e “imaginar um fim do mundo, e a possibilidade do seu recomeço através da palavra”.
“É a palavra quem cria a realidade. Quem inventa uma história, inventa um mundo. Não existe verdadeira ficção, na medida em que toda a ficção impõe uma realidade”, afirmou o escritor.
Neste novo título, José Eduardo Agualusa recupera a sua personagem Daniel Benchimol, que surgiu pela primeira vez em “Teoria Geral do Esquecimento” e voltou em “A Sociedade dos Sonhadores Involuntários”, enquanto narrador.
Este livro termina com Daniel, ao lado da sua companheira, Moira, a instalar-se na Ilha de Moçambique, precisamente o cenário deste novo romance, onde decorre um encontro de escritores.
“Neste romance, Daniel reaparece na ilha, com Moira grávida de nove meses. Gosto do personagem, mas creio que não voltará a aparecer em mais nenhum outro romance. Quem ler o livro até ao fim perceberá porquê”, disse à Lusa.
Referindo-se à personagem e à sua ligação consigo declarou: “Talvez um outro eu, numa versão um tanto anedótica”.
Sobre o facto de o romance ter como cenário a Ilha de Moçambique, Agualusa explica que o local lhe pareceu “um cenário perfeito para o romance que tinha em vista uma história sobre isolamento, sobre o fim e a recriação de mundos e, em particular, sobre a palavra enquanto instrumento para a construção da realidade”.
No livro, o autor usa uma certa ironia em determinadas cenas e situações: “O livro inteiro é uma ficção satírica, como é, por exemplo ‘O Vendedor de Passados’, mas creio que também há nele alguma poesia. O que me move é tanto a revolta quanto à poesia”.
José Eduardo Agualusa nasceu há 59 anos, na cidade do Huambo, e é autor de mais de 20 títulos desde “A Conjura”, a sua estreia literária em 1989.
Recebeu já diferentes galardões literários, entre eles, o Grande Prémio de Literatura RTP,
por “Nação Crioula”, e ainda o Grande Prémio do Conto da Associação Portuguesa de Escritores e o Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação Gulbenkian.
O romance “Vendedor de Passados” valeu-lhe o Independent Foreign Fiction Prize, em 2004, e com “Teoria Geral do Esquecimento” foi finalista do Man Booker International em 2016 e venceu o International Dublin Literaty Award no ano seguinte.
No ano passado, José Eduardo Agualusa foi distinguido em Angola com o Prémio Nacional de Cultura e Artes, na área da literatura, pelo seu contributo para a projecção da literatura angolana no mundo, graças a um “extenso e vital percurso criativo” assente na investigação, na memória histórica, na actualidade, no questionamento, na reflexão e no sentido estético que compõem as suas obras literárias.
DIÁRIO DE MOÇAMBIQUE – 24.07.2020
Posted on 26/07/2020 at 18:59 in Angola - Cabinda, Ilha de Moçambique, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (0)
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Pequenos da escola primária que diariamente atravessam o Rio Kuanza para Massangano. Claro que quem vai também volta. Pequenos heróis de Angola.
Posted on 12/07/2020 at 23:37 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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O movimento independentista Frente de Libertação do Estado de Cabinda - Forças Armadas de Cabinda (FLEC-FAC) anunciou hoje mais 11 mortos em confrontos naquela província angolana e apelou à mediação internacional para encontrar uma solução pacífica para o conflito.
Segundo o porta-voz do Estado-Maior-General das FAC, António do Rosário Luciano, o conflito naquele território de Angola, limitado a norte, a leste e sul pela República Democrática do Congo (RD Congo) e a oeste pelo Oceano Atlântico, ultrapassou já as fronteiras e “ameaça a segurança dos países vizinhos”.
LUSA - 22.06.2020
Posted on 23/06/2020 at 00:00 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Dois cidadãos foram presos com 28 quilos de dentes de marfim em Lubango, capital da província angolana da Huíla.
A detenção, segundo o porta-voz da Polícia Nacional (PN) naquela província, Luis Zilungo, citado pela agência de notícias Angop, aconteceu durante uma operação de controlo enquadrada nas medidas de prevenção da Covid-19 na segunda-feira, 15.
Os dois homens foram surpeendidos pelos agentes da PN dentro de uma viatura proveniente de Benguela e deverão ser apresentados em breve ao tribunal para legalização da prisão.
Zilungo diz que este é o primeiro caso do género em 10 anos na Huíla.
VOA – 16.06.2020
Posted on 16/06/2020 at 21:13 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Angola - Cabinda, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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De trabalhador contratado, António, o Negro, tornou-se proprietário de terras e um próspero agricultor, nas colónias de Virginia e Maryland. Ficou na história americana como o primeiro proprietário de escravos, comprando para si um trabalhador negro como ele, numa decisão inédita de um tribunal, e que marcaria para sempre a história da América.
Em 1619, um jovem foi capturado por traficantes de escravos na região actual de Angola e vendido a um comerciante ao serviço da Virginia Company, na primeira colónia inglesa na América. António, O Negro, como era conhecido, depois de chegar a Jamestown, a bordo de um barco holandês, foi vendido a Edward Bennett, um plantador de tabaco inglês, para trabalhar na sua propriedade, Warresquioake.
António ignorava tudo sobre esta terra estranha. Desconhecia a língua e os costumes dos seus habitantes. Tinha chegado numa das primeiras levas de negros trazidos para o continente americano. Um dos primeiros grupos que se transformariam em milhões nos próximos três séculos.
Mas este era ainda o tempo dos pioneiros, de uma América virgem e inocente, onde os seus poucos habitantes - europeus, índios, judeus, negros, viviam pacificamente integrados numa comunidade regida por regras e leis muito próximas da tão desejada Terra Prometida.
Antes de 1654, a servidão ou escravatura era mais um conceito económico do que racial. Os africanos dos territórios da Virgínia e Maryland tinham um estatuto mais próximo de trabalhadores contratados do que de escravos; estavam ligados por um contrato por um período máximo de sete anos, no final dos quais recebiam terras e utensílios agrícolas para se estabelecerem por sua conta - onde e como quisessem.
Moldar o destino
António estava decidido a moldar o seu próprio destino. Desde cedo revelou-se um excelente trabalhador na plantação e Edward Bennett não durou muito a aperceber-se do talento de António para a agricultura e a afeiçoar-se ao jovem recém-chegado. Como prova da sua estima, permitiu-lhe cultivar um pequeno terreno junto das suas terras, onde António começou a cultivar tabaco, milho e a criar algumas cabeças de gado.
Em Março de 1622, a plantação de Bennett foi atacada por índios e 52 pessoas foram massacradas. Apenas António e mais quatro pessoas sobreviveram ao ataque.
Nesse mesmo ano, uma nova leva de africanos chegou à Virginia no navio 'Margaret' e António apaixonou-se por uma negra chamada Mary trazida para trabalhar na plantação, a única que havia na região. António e Mary casaram-se - Bennett foi o padrinho de baptizado dos seus quatro filhos, dois rapazes e duas raparigas - numa união próspera que duraria quarenta anos.
Documentos da época dizem que António não terá chegado a cumprir o contrato até ao fim, tendo ganho a sua liberdade muito antes do final do contrato e comprado a liberdade da sua mulher. A primeira coisa que fez foi mudar o nome para Anthony Johnson, adoptando um novo apelido, sinal de que não era propriedade de ninguém.
Depois de ganharem a sua liberdade, a família mudou-se para o interior da Virgínia, para uma pequena quinta onde começaram a criar gado e porcos.
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Posted on 15/06/2020 at 16:43 in Angola - Cabinda, Antropologia - Sociologia, História | Permalink | Comments (0)
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Por William Tonet
O ministro da Justiça, Francisco Queiroz , não tem memória, pior, mostrou, no dia 28 de Maio (foi mera coincidência escolher a data: 28 de Maio de 1926, dia da implantação, em Portugal, do regime fascista), não querer estudar a história, do MPLA/Estado, pós-75, de forma imparcial, tornando-se cúmplice de uma grosseira mentira.
Qualquer ser humano, com sensibilidade, sente revolta ao ler tanta mentira, masoquismo e falta de higiene intelectual, ante um problema que burila na mente de milhões de vítimas, como é o 27 de Maio de 1977.
Falar-se em erro político de dois lados em que um teria atentado contra instituições do Estado é da mais baixa e vil COVARDIA.
O ministro deveria ser aconselhado a parar de MENTIR, sobre o genocídio do 27 de Maio, quando fala de “erro político histórico por parte de entidades políticas que contestaram e atentaram contra o regime estabelecido. Esse erro político de atentar contra as instituições do Estado teve consequências”.
Causa, no mínimo, náuseas ler esta MENTIRA e o senhor não sabe da realidade, não por estar na Gabela, à época, como recruta militar, mas por resistir à verdade, intencional e dolosamente. Mostre uma instituição que tenha sido atentada, militarmente, pelos considerados fraccionistas?
Não existe e como ministro da Justiça, nas vestes de coordenador de uma Comissão, deveria ser mais comedido. E, mesmo quanto a Rádio Nacional, que tanto apregoam, faça o seguinte:
Mas não existe. E sabe porquê? Porque ninguém atentou contra instituições do Estado.
Posted on 07/06/2020 at 23:23 in Angola - Cabinda, História | Permalink | Comments (0)
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A companhia petrolífera Chevron suspendeu a exploração de todas as plataformas em águas profundas no mar de Cabinda por tempo indeterminado, na base estão os danos financeiros causados pela covid-19.
Neste momento apenas duas plataformas estão em funcionamento para fornecimento de gás natural para Malembo e Soyo.
As restantes foram suspensas devido à falta de escoamento do petróleo uma vez que todos os reservatórios estão cheios.
Os funcionários da petrolífera norte-americana, subsidiária da Cabinda Gulf Oil Company Limited, estão em casa, por um período de 40 dias, a aguardar a evolução da pandemia no país.
Até ao momento, Angola tem três casos infetados e o Presidente já decretou o estado de emergência, que terá início na sexta-feira.
LUSA – 26.03.2020
Posted on 26/03/2020 at 11:16 in Angola - Cabinda, Gás - Petróleo - Biodiesel | Permalink | Comments (0)
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Júlio Baião foi soldado durante toda a sua vida: começou em 1959 no exército português, mas desertou em 1961 e integrou os movimentos de libertação. Depois da independência lutou contra o MPLA, na fileiras da UNITA.
Júlio Baião, veterano de guerra angolano: foi soldado nas fileiras do exército colonial português, mas desertou e lutou nas fileiras da UPA e da FNLA. Depois da independência combateu o MPLA nas fileiras da UNITA
Ouça aqui
Júlio Baião, nascido em 1932, foi um simples soldado durante toda a sua vida, um veterano de guerra que chegou a atingir o grau militar de tenente-coronel. A vida militar de Júlio Baião começou no exército colonial português. Mas em 1961 desertou e integrou a União dos Povos de Angola (UPA), cujos dirigentes se refugiavam no Congo.
Depois da independência lutou contra o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), nas fileiras da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).
Hoje, Júlio sente-se desiludido. Sente que a sua luta não é devidamente reconhecida por parte da sociedade. Critica também a "falta de democracia" em Angola. A entrevista teve lugar no recinto de uma antiga caserna militar soviética, hoje pertencente à UNITA, no município de Viana, nos arredores de Luanda.
DW África: Nasceu em 1932 na província do Huambo. A sua vida militar começou em 1959 no exército colonial português. Certo?
Júlio Baião (JB):Exatamente. Em 1959 decidi entrar na vida militar. Ingressei na tropa portuguesa, na província do Huambo. Efetuei os meus treinos no Huambo e em Sá da Bandeira [hoje Lubango]. Depois de nove meses de instrução fui transferido para Luanda.
Em Luanda os portugueses disseram-nos: "vocês têm que treinar muito porque vão para a guerra na Índia." Mas a guerra não era na Índia, era em Angola! Foi em 1960 que começou a guerra dos portugueses contra os angolanos e dos angolanos contra os portugueses. Eu estava presente quando foi disparado o primeiro tiro aqui em Angola. A luta começou em Cabinda, lembro-me bem, numa montanha na região de Miconje.
DW África: Em Cabinda, onde tudo começou, qual era o movimento que iniciou a guerra contra o exército colonial português?
JB: A tropa que iniciou a guerra aqui em Angola foi a União dos Povos de Angola (UPA). A UPA é que nos bateu primeiro em 1960. Não há mais partido nenhum que começou a guerra, se não a UPA! Eu sou testemunha disso.
Posted on 21/03/2020 at 16:35 in 25 de Abril de 1974, Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Adalberto da Costa Júnior, presidente da UNITA, o maior partido da oposição que o MPLA ainda permite que existe em Angola, defendeu hoje um novo modelo jurídico-legal para o Estado recuperar o que foi “roubado” de Angola, porque caso contrário, da actual governação, “vai toda a gente para a cadeia”.
Em entrevista à agência Lusa, na Cidade da Praia, Adalberto da Costa Júnior, eleito presidente da UNITA em Novembro de 2019, à margem da convenção do Movimento para a Democracia (MpD), partido no poder em Cabo Verde, criticou a forma como o combate à corrupção está a ser conduzida pelo Governo do Presidente João Lourenço (líder do MPLA, partido no Poder desde 1975).
“O modelo é de proteger estes senhores [MPLA] e por isso a nossa voz é uma voz de muita moderação, diria uma voz de muita maturidade, que é aquela que diz que se hoje nós aplicarmos a lei vai toda a gente para a cadeia, que está na governação, porque todos roubaram. Isto é triste dizer, mas é verdade”, afirmou Adalberto da Costa Júnior.
O líder da UNITA defende que, suportado na legislação sobre o repatriamento coercivo de capitais retirados do país de forma ilícita, o Governo do MPLA está num processo de “perseguição” e de “justiça dirigida” aos seus próprios anteriores dirigentes.
“Metamos o pé no chão, olhemos para o país e encontremos uma saída legal, uma saída justa, uma saída corajosa, que leve eventualmente à necessidade de aprovar um novo modelo jurídico-legal, que partilhe com o Estado uma parte daquilo que foi desviado e potencie as reservas estratégicas de Angola de maneira tal que nós não precisemos do Fundo Monetário Internacional para nada”, afirmou ainda.
Continue reading "ANGOLA - Se a lei for aplicada “vai toda a gente para a cadeia”" »
Posted on 07/03/2020 at 17:23 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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O país não consegue avançar. Infelizmente. É como se a boçalidade politiqueira tivesse estatuto. Será que tem mesmo? As correntes da ditadura implantadas em 1975, pelo MPLA e Agostinho Neto deixaram resquícios sólidos e continuam a fazer morada em todas as instituições que de independentes (figurativamente na Constituição), têm apenas a dependência ao “modus operandi” ideológico.
Por William Tonet
Custa a acreditar, mas já ninguém pode fugir à realidade, tão pouco da besta discriminação, não se coibir de, mesmo em prejuízo do país, carente de quadros com mais-valias, excluir toda e qualquer competência oriunda de bolsas mentais despartidarizadas.
Essa miopia intelectual é não só perversa como criminosa, assassina, por parte de um ente-partidário, ao marginalizar a cidadania, os direitos e garantias fundamentais do homem, quando a sua legitimidade adveio, primeiro da conquista do poder pela força das armas e, depois, através da fraude eleitoral.
É preciso mudar este quadro, porquanto o país não pode continuar atolado a um ringue onde se desenrola, nos últimos dois anos, uma luta para afirmação de egos famintos do que não têm – credibilidade e honra.
Angola é maior e muito mais importante do que as vaidades umbilicais. Por esta razão se exige ao Titular do Poder Executivo, além do refrão sobre o combate à corrupção, uma verdadeira metamorfose do caminho, em busca da competência bastante para alavancar a economia e o emprego.
O Presidente João Lourenço, na minha modesta opinião (ela vale o que vale…), assiste impávido e sereno ao afundar do país, fruto das políticas erradas e de extrema incompetência da equipa económica, apostada em aplicar o neoliberalismo que consiste, no caso angolano, numa política de “entreguismo” a baixo preço (quase de oferta) das riquezas e empresas nacionais ao capital estrangeiro, maioritariamente canibal. Este conceito de subserviência é tão cego que os seus arautos são incapazes de ver os malefícios que estão a causar ao povo, que de tanto sofrimento, está a ser estimulado para eventuais sublevações sociais, para resgate de direitos.
O Titular do Poder Executivo desconseguiu, até hoje, oferecer garantias dignificantes ao cidadão comum, principalmente, aos 20 milhões de pobres, numa clara demonstração da maioria do seu gabinete não ter preparação académica, profissional e política (para não falar de moral e ética) que o momento de crise exige, para se transformar os mais singelos e primários anseios populares em realidade.
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Posted on 04/03/2020 at 12:38 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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O Tribunal de Lisboa – 3.ª Secção Criminal, negou provimento ao recurso interposto por Maria Eugénia Neto e Irene Alexandra da Silva Neto, por causa da publicação, em Julho de 2016, da obra de Carlos Pacheco intitulada “Agostinho Neto, O Perfil de um Ditador. A História do MPLA em Carne Viva”.
A Fundação Agostinho Neto na pessoa da sua presidente, Maria Eugénia Neto, já tinha apresentado uma queixa-crime em Novembro daquele ano contra Carlos Pacheco pela mesma causa. Em Março de 2019 a queixa foi objecto de um primeiro veredicto, que se traduziu pela improcedência das razões apresentadas.
Depois disso a mesma queixosa, juntamente com a filha, entraram com o primeiro recurso na mesma instância: o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Norte – Loures. Então o juiz de instrução judicial proferiu despacho, fixando que a sentença de Março não deveria ser objecto de alteração, “pugnando-se pela sua vinculação e manutenção”.
Entretanto, não se dando por vencidas, as partes queixosas avançaram com um novo recurso, desta vez para o Tribunal da Relação de Lisboa. O recurso foi julgado improcedente. A dar sustentação ao acórdão, pronunciou-se o procurador-geral adjunto do Tribunal da Relação de Lisboa e o Ministério Público.
Esta obra de Carlos Pacheco revela o que foi o regime opressivo do primeiro ditador angolano e do partido MPLA. Longe de ser um grande líder, como querem fazer crer os seus idólatras, Agostinho Neto, sem o estofo de um Gandhi ou de um Mandela, no que estas personalidades tinham de mais luminoso, o culto da justiça e da generosidade, foi na realidade um tirano que governou Angola de forma despótica e sanguinolenta, traindo todos os princípios e valores das lutas pela independência patentes na proclamação de 1975, e mergulhando o país numa guerra fratricida na qual se cometeram os maiores crimes e atrocidades.
Por falta dessa grandeza e envergadura não só foi incapaz de evitar o divisionismo como o fomentou, daqui resultando as consequências mais funestas para o povo angolano que ainda hoje chora os seus entes mortos e desaparecidos.
Também a verdadeira história do MPLA, partido dominado por Agostinho Neto e os seus acólitos durante o seu consulado, é desvendada nesta obra que põe a nu todo o cortejo de barbaridades e violações dos direitos humanos que então foram cometidos contra todos os seus opositores que na maioria eram os seus próprios irmãos de raça e tinham lutado pela independência do país.
Refira-se que se trata de uma obra perturbante, produto de dez anos de porfiada investigação histórica, que põe fim a um mito e dá a conhecer a realidade desse período trágico da vida angolana e a repercussão que teve em Portugal.
A Fundação Agostinho Neto, presidida por Maria Eugénia Neto, viúva do primeiro presidente de Angola, teima na tese de que para reabilitar o que não é reabilitável (a inexistente honorabilidade de Agostinho Neto) é preciso “assassinar” judicialmente o historiador luso-angolano Carlos Pacheco. Há uns anos fez o mesmo com os autores do livro “Purga em Angola”, Dalila Cabrita Mateus e Álvaro Mateus. Parafraseando a tese de Agostinho Neto, a “queixosa” vai de derrota em derrota até à derrota final.
Num comunicado publicado em 2016 no site da organização, lia-se: “Vamos accionar a justiça e defender a honra e o bom nome do Dr. António Agostinho Neto”. A nota referia ainda que pretendia igualmente resguardar a honra “dos seus companheiros” com quem lutou para libertar Angola “de armas na mão”.
Depois de já anteriormente ter sido chamado de “antigo comando colonial português em Angola e Moçambique” pelo MPLA, a Fundação Agostinho Neto utiliza o mesmo discurso – a semelhança gerou desconfiança de que o documento tenha sido escrito pelo partido.
Segundo a fundação, o livro de Carlos Pacheco está recheado de delírios reaccionários e de inverdades insanas, e acrescenta que não traz “uma única prova factual ou documental” como suporte das acusações ali feitas.
Pelo conteúdo do livro, Carlos Pacheco é acusado de conspurcação do “Dr. António Agostinho Neto” e tentativa de redução da luta armada de libertação nacional a “um filme de terror”.
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Posted on 24/02/2020 at 19:00 in Angola - Cabinda, Portugal | Permalink | Comments (0)
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Juiz conselheiro do Tribunal Constitucional, Agostinho dos Santos foi um dos candidatos no concurso para a liderança da Comissão Nacional Eleitoral, cujo desfecho, contestado por ele – e também pela UNITA – atribui vitória a Manuel Pereira da Silva ‘Manico’, então presidente da Comissão provincial Eleitoral de Luanda. Confiante, Agostinho dos Santos diz que as suas críticas têm substância e estão nas reclamações que apresentou ao tribunal. Frontal, ele garante mesmo a existência de um processo nebuloso cujo objectivo era atribuir a vitória ao propalado vencedor, que poderá tomar posse, na próxima semana, na Assembleia Nacional
É um dos candidatos vencidos no concurso para o lugar de presidente da Comissão Nacional Eleitoral, que teve como vencedor Manuel Pereira da Silva. O que se pode dizer em relação à organização e os resultados deste processo?
Trata-se de um tema de interesse público e com reflexo mesmo a nível internacional. Todos estão à espera que os próximos pleitos eleitorais tenham lugar sem os conflitos com que já nos habituamos. A Comissão Nacional Eleitoral é, efectivamente, um órgão que foi criado pela Constituição com o objectivo de administrar os processos eleitorais. E está estipulado no artigo 107 da nossa Carta Magna. Em 28 de Fevereiro do ano passado, por resolução do Conselho Superior da Magistratura Judicial, teria decidido a abertura de um concurso curricular para o preenchimento do cargo de presidente da Comissão Nacional Eleitoral. Esta resolução foi tornada pública a 6 de Março de 2019. O regulamento diz que os interessados, que seriam então os magistrados judiciais, poderiam apresentar as suas candidaturas no prazo de 20 dias. Eu apresentei a minha tempestivamente.
E os demais candidatos?
Quando me deparei com os termos dos regulamentos, até porque somos juristas, ocorreu-me fazer uma reclamação, porque achava que o regulamento estava ‘ab initio’ inquinado.
O que estava inquinado?
Posted on 24/02/2020 at 00:02 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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A consultora Fitch Solutions considera que a propagação do vírus Covid-19 (coronavírus) pode piorar a recessão de 0,3% prevista para este ano em Angola devido às fortes ligações económicas à China. Isto, é claro, não considerando os efeitos do “mplavírus” que tomou conta do país em 1975 e que ninguém consegue (nem quer) erradicar.
“O s principais exportadores de matérias-primas na África subsaariana são os que deverão ser mais atingidos pela epidemia, já que a China é um dos principais importadores de petróleo e minérios, mas há uma grande panóplia de mercados regionais que estão expostos a qualquer abrandamento no investimento chinês”, escrevem os analistas desta consultora detida pelos mesmos proprietários da agência de notação financeira Fitch Ratings.
Os analistas alertam ainda que é provável uma revisão à previsão de 2,3% de crescimento do Produto Interno Bruto, este ano.
Na nota, enviada aos investidores, os analistas escrevem que “as economias com sistemas de saúde e um quadro macroeconómico mais fraco estão particularmente em risco, ao passo que os mercados na África do Sul estão especialmente vulneráveis à degradação do sentimento económico”.
Especificamente sobre Angola, a Fitch Solutions alerta: “A descida na produção de crude já deverá ter influência na balança comercial e no crescimento económico nos próximos trimestres, e como terceiro maior fornecedor de petróleo à China, Angola está fortemente exposta a riscos descendentes na procura de petróleo pelo gigante asiático, ou por uma descida nos preços”.
Assim, acrescentam que “uma descida sustentada na procura ou nos preços fará com que a projecção de crescimento económico de -0,3% possa ser ainda pior”.
Para a Fitch Solutions, não é só na redução da procura chinesa que estão os perigos para a África subsaariana, mas também o investimento externo chinês pode ser afectado, e neste caso Angola volta a ser um dos países focados no relatório, que nota que o reino do MPLA está entre os cinco maiores receptores de investimentos chineses em 2017, juntamente com a África do Sul, República Democrática do Congo, Zâmbia e Nigéria.
Posted on 17/02/2020 at 22:02 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Edeltrudes Costa, chefe de gabinete do Presidente angolano João Lourenço, recebeu em Julho de 2013, 17,6 milhões de dólares, cuja origem se desconhece, disse o jornal português Expresso.
Na altura, Edeltrudes Costa era ministro no Governo do então Presidente José Eduardo dos Santos.
O dinheiro foi depositado numa das suas contas no Banco Angolano de Investimentos e 17 milhões foram aplicados em “títulos garantidos” daquele banco, disse o jornal citando documentos a que teve acesso
Um mês depois, outros cinco milhões de dólares foram depositados na mesma conta provenientes do empresário Domingos Manuel Inglês e durante esse mês Costa levantou 1,25 milhões de dólares em numerário.
O Expresso disse que Edeltrudes Costa não esclareceu porque é que Domingos Inglês, figura próxima do General “Kopelipa”, transferiu esses cinco milhões de dólares
O Expresso revela que a fortuna de Edeltrudes Costa é superior a 20 milhões de euros e foi usada para comprar algumas propriedades em Portugal e no Panamá.
Em Abril de 2017, já depois de ter sido afastado por José Eduardo dos Santos, Edeltrudes Costa transferiu pouco mais de dois milhões de euros para uma conta da sua ex-mulher, Ariete Faria, quem depois comprou uma casa em Cascais, nos arredores de Lisboa, por 2,52 milhões de Euros.
Ariete Faria é tambem propietária de uma outra casa em Sintra, em Portugal.
Edeltrudes Costa comprou também um apartamento no Panamá em 2011 por 300 mil dólares.
O pagamento foi feito através de uma conta na sucursal do banco BES na Madeira em nome da Vadin Enterprises Limited, sediada nas Ilhas Virgens Britânicas.
Essa mesma companhia comprou uma embarcação a uma companhia portuguesa no valor de quase 108 mil euros
Numa declaração ao Expresso, Edeltrudes Costa, embora sem entrarr em detalhes, revelou que todos os recursos que recebeu “ tanto no exercício de funções públicas como no exercício da minha actividade profissional ou em resultado de investimentos pontualmente realizados, foram atempatadamente declarados e sujeitos a escrutínio pelas autoridades angolanas competentes sendo as minhas fontes de rendimento perfeitamente claras e legais”.
VOA – 08.02.2020
Posted on 08/02/2020 at 22:57 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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O Presidente da República de Angola (não nominalmente eleito), igualmente Presidente do MPLA (partido no Poder desde 1975) e Titular do Poder Executivo, João Lourenço, admite que “fez parte do sistema” que sustentou o seu antecessor, mas salientou que só os que conhecem o regime por dentro estão preparados para fazer grandes mudanças. Foi descoberta a pólvora. Ponto.
Assim, porque as ideias de João Lourenço vão fazer escola, os próximos dirigentes da Polícia serão recrutados entre os mais violentos criminosos, pois só os que conhecem o assunto por dentro estão preparados para fazer grandes mudanças.
Igualmente os próximos dignitários (do MPLA) para combater a corrupção serão recrutados entre os maiores corruptos, pois só os que conhecem o assunto por dentro estão preparados para fazer grandes mudanças.
Em entrevista à DW, João Lourenço, que foi ministro da Defesa do ex-presidente José Eduardo dos Santos, secretário-geral e vice-presidente do MPLA, partido do poder em Angola há 44 anos, sublinhou que “ninguém pode dizer que não fazia parte do sistema”, mas é também por conhecer o sistema por dentro que tem condições para “corrigir o que está mal”.
Esquece o Presidente de todos os angolanos (do MPLA), que existe uma substancial diferença entre fazer parte do sistema e ser dirigente (por exemplo ministro da Defesa) desse mesmo sistema; entre aplaudir quando o sistema colocou na cadeia alimentar dos jacarés muitos angolanos; entre defender o sistema quando muitos angolanos foram detidos por se manifestarem a favor daquilo que João Lourenço diz agora defender.
Desde que tomou posse, há mais de dois anos, João Lourenço tem dado (mais em termos mediáticos e de propaganda) prioridade ao combate contra a corrupção e pelo regresso dos capitais ao país, projectos que – para além de levaram a justiça a mover um processo contra a filha do seu antecessor, Isabel dos Santos, e uma ordem de arresto de bens no valor de mil milhões de euros – são dignos de um Nobel da manipulação por esconderem a catástrofe económica e social do país.
“Quem fez as grandes mudanças não são pessoas de fora, são as que conhecem o sistema”, afirmou o chefe de Estado, acrescentando: “Somos nós, do partido que sempre governou o país, que estamos a fazer as reformas que eram absolutamente necessárias que fossem feitas”.
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Posted on 04/02/2020 at 13:14 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Posted on 29/01/2020 at 22:59 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Angola exportou, em 2019, cerca de 479 milhões de barris de petróleo, a um preço médio de 65,2 dólares por barril, totalizando receitas de 31,2 mil milhões de dólares.
O balanço foi feito, em Luanda, por Gaspar Sermão, da Direção Nacional de Mercados e Promoção da Comercialização do ministério angolano dos Recursos Minerais e Petróleo (MIREMPET).
Os principais destinos das exportações de petróleo bruto angolano foram a China (72%), a Espanha (6%) e a Índia (5%).
No último trimestre, a petrolífera estatal, Sonangol, e as companhias internacionais que produzem petróleo bruto angolano exportaram cerca de 117,2 milhões de barris que permitiram um encaixe financeiro de 7,7 mil milhões de dólares. Comparativamente ao terceiro trimestre, registou-se uma diminuição nas quantidades exportadas de cerca de 158,2 mil barris e em relação ao período uma redução de 12,4 milhões de barris.
Ao longo do ano, a Sonangol comercializou mais de 172 milhões de barris que renderam cerca de 11,3 mil milhões de dólares.
Falando sobre o desempenho da petrolífera estatal no quarto trimestre, o presidente da comissão executiva da Sonangol, Luís Manuel, assinalou que o “preço teve um comportamento volátil” tendo subido dez dólares no período em análise.
Um dos fatores que mais pesou na variação do preço foi o “otimismo” surgido no quarto trimestre quanto ao acordo comercial Estados Unidos/China.
LUSA – 28.01.2020
Posted on 28/01/2020 at 21:15 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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De Vez Em Quando...
AFONSO ALMEIDA BRANDÃO
Há um ditado popular muito antigo que diz «o que do nada foi criado ao nada regressa». É verdade e aplica-se inteiramente à “notável Empresária” Isabel dos Santos, agora no “furacão” das «bocas do Mundo» pelas piores razões…
O império empresarial da família angolana dos Santos está, para citar a primogénita Isabel, “condenado à morte”. Vá lá que falamos apenas de empresas: no tempo em que José Eduardo dos Santos era Presidente, “condenados à morte” tinha um sentido mais lateral — e muitos milhares foram os assassinados, por bala da tropa ou por tortura da sinistra Polícia Política do MPLA. Agora, que ele e ela se refugiaram no fresquinho seguro da Europa, abrigados da Justiça escaldante que procura notifica-los, querem convencer o Mundo de que são vítimas de uma “caça às bruxas”. Mas antes mesmo que os Tribunais o fizessem, a História há muito os condenou.
A fortuna escandalosa desta gente tem uma origem, que é bom recordar: José Eduardo dos Santos, filho de um Pedreiro e de uma Doméstica de origem santomense, era à data da Independência um mero funcionário do MPLA e levava uma mão à frente e outra atrás. Em 1975, figurão ascendente no staff de Agostinho Neto, José dos Santos já se passeava em Luanda nos carros oficiais de alta cilindrada e a breve trecho era escolhido para integrar o Comité Central e o Politburo, ao mesmo tempo que ascendia a Ministro das Relações Exteriores. Tinha a pasta do Planeamento e Desenvolvimento Económico quando, em Setembro de 1978, por morte de Neto, foi escolhido (sob “conselho” da União Soviética, onde vivera e acabara por casar com uma jovem russa), para Presidente do MPLA, a Presidente da República e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas. Meses mais tarde foi-lhe conferida a Presidência da Assembleia do Povo. Para deter todos estes poderes públicos, faltava-lhe apenas ser nomeado Presidente do Supremo Tribunal e Arcebispo de Luanda. Quando ao primeiro cargo, pôde olimpicamente dispensá-lo, pois um mero telefonema seu equivalia a uma sentença.
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Posted on 26/01/2020 at 20:55 in Angola - Cabinda, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Documentos vazados revelam como a mulher mais rica da África fez sua fortuna através da exploração de seu próprio país e da corrupção.
Posted on 25/01/2020 at 23:35 in Angola - Cabinda, Musica, vídeo, cinema | Permalink | Comments (0)
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- LISTA (INCOMPLETA) DE LADRÕES DO MPLA
- FALTAM AS LISTAS DOS ASSASSINOS E DOS INCOMPETENTES
-LISTA JÁ CONHECIDA MAS MUITO ACTUAL:
-José Eduardo dos Santos: USD 7,9 Bilhões
-Hélder Manuel Viera Dias Júnior “Kopelipa”: USD 2, 6 bilhões
-Leopoldino Fragoso do Nascimento «Dino»: USD 1,8 bilhões
-Manuel Domingos Vicente: USD 3,8 bilhões
-Isabel dos Santos Dokolo: USD 12,7 bilhões
-Tenente-Coronel Leonardo Lidinikeni (ex-oficial de escolta presidencial): USD 314,3 milhões
-José Lima Massano: USD 1.2 bilhões
-José Filomeno dos Santos “Zenú”: USD 1,9 bilhões
-José Leitão da Costa e Silva: USD 842,7 milhões
-José Maria (ex-chefe da Inteligência Militar): USD 854,3 milhões
-Jean-Claude Bastos de Morais: USD 2,5 bilhões
-Armando da Cruz Neto: USD 213,7 milhões
-Álvaro Sobrinho: USD 1,7 bilhões
-Elísio de Figueiredo(Embaixador): USD 1,8 bilhões
-António Pitra Neto: USD 578 milhões
Posted on 25/01/2020 at 16:03 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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O diretor nacional da PJ, Luís Neves, disse hoje que os elementos recolhidos pela Judiciária sobre a morte do diretor do private banking do EuroBic, arguido no caso Luanda Leaks, "apontam para que não haja intervenção de terceiros".
Questionado pelos jornalistas se a PJ tinha alguma outra linha de investigação, que não a de suicídio, Luís Neves respondeu que os dados de que a PJ dispõe, não só relativos à noite passada – quando o gestor do EuroBic foi encontrado morto -, como também de outra ocorrência anterior, apontam para que “não haja intervenção de terceiros” nesta morte.
Luís Neves falava após a assinatura de um protocolo com a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), o Instituto Politécnico de Beja e o Centro de Formação Profissional da Indústria Eletrónica, Energia, Telecomunicaçoes e Tecnologias da Informação para formalizar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na prevenção e combate aos abusos sexuais de crianças na internet.
O diretor do private banking do EuroBic e gestor da conta da Sonangol, Nuno Ribeiro da Cunha, foi encontrado morto na quarta-feira à noite na casa onde residia no Restelo, em Lisboa.
Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) já tinha adiantado hoje que a PSP foi alertada para uma ocorrência na rua Padre António de Andrade, no Restelo, em Lisboa, pelas 21:30 de quarta-feira.
Posted on 23/01/2020 at 19:24 in Angola - Cabinda, Portugal | Permalink | Comments (0)
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O PCP é o partido-irmão do MPLA e da camarada Isabel.
E enquanto vai por aí uma algazarra tamanha sobre Angola e as fontes do investimento de uma senhora angolana no mundo, há uma faceta curiosa.
Qual seja a de os senhores jornalistas se fazerem de distraídos, não cuidando de apurar quem tem sido quem, desde há 45 anos, no bilateralismo partidário Angola/Portugal.
Neste omissionismo activo, os párias da verdade não relevam a contínua relação do PCP com o MPLA, que sempre defendeu a prática política e o quadro ditatorial do “irmão” MPLA, partido dono do Estado angolano.
Ainda no último Congresso em Luanda, a delegação do PCP usou da palavra para enaltecer os extraordinários laços de amizade e admiração mútuas entre as partes.
Por cá, os expressos da praça, nunca faltaram com a solidariedade bastante ...
Quando foi recusada a admissão na livraria da festa do Avante, em Setembro de 2018, de um livro com o título “Sou eu mais livre, então – Diário de um preso político angolano”, de Luaty Beirão, silenciaram a exclusão da lista de títulos que a editora propôs para venda na Festa do “Avante!”.
Certamente que ao PCP também não era estranha a cooperação financeira que agora se revela promíscua.
E por quê?
Porque se escreviam nesse livro coisas como esta:
“O dinheiro para os comunistas vai em mão e, quando apanharam cerca de 10 milhões de dólares na casa de Bento Kangamba, no Restelo, esse dinheiro era de Eduardo dos Santos, para pagar as mensalidades ao PCP, que se houver uma rigorosa investigação, isso poderá ser descoberto”.
Escreve-se ainda no livro:
“O partido comunista português é o grande responsável pela ditadura implantada em Angola, desde 1975, por Agostinho Neto e continuada por José Eduardo dos Santos.
“Mas o PCP não esteve sozinho neste plano diabólico de neocolonização, através de negros complexados, contou com o apoio de uma ala do Partido Socialista, liderada por Almeida Santos, que rasgou os “Acordos do Alvor”.
Nós nunca esqueceremos o que eles fizeram, traindo a maioria dos angolanos e dos Acordos assinados pelos três Movimentos de Libertação: FNLA, MPLA e UNITA, em 1975, para entregarem de bandeja o poder ao seu aliado Agostinho Neto”, acusa o político Mário Joaquim no mesmo livro.
Os jornalistas do PCP espalhados pela praça, mostram assim a sua competência, mas também a falta de vergonha: andam por aí a atacar o mundo da camarada Isabel, escondendo a expressão do sistema e das estrutura de ligações promíscuas avalizadas desde sempre pelo próprio PCP como pelo MPLA.
Vão então pentear macacos.
Carlos Pinto
Recorde aqui
Posted on 23/01/2020 at 17:51 in Angola - Cabinda, Portugal | Permalink | Comments (0)
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Nesta aclamada obra, a esposa do Rei Dom Dinis conta toda a verdade sobre o fenómeno que ficou registado na história portuguesa como «O Milagre das Rosas». A autora desmonta a cabala montada pela facção soarista do Partido Socialista, que tinha como porta-voz Anita Gomez, e que visava apresentar a Rainha Santa Isabel como ‘a bela ladra’. No livro, a Rainha Santa Isabel põe a descoberto a campanha de desinformação engendrada pelo neoliberalismo através de uma comunicação social parasitária enfeudada ao Grupo de Davos.
Logo na introdução lê-se: «Não desviei um cêntimo sequer do erário público. Estabeleci uma ONG vocacionada ao auxílio dos necessitados, deslocados, refugiados e outros carenciados, para além de pessoas portadoras de deficiências. Ficou tudo contabilizado pela PWC.»
A escritora salienta o facto de se ter inspirado na obra do monarca, seu esposo. Diz a autora: «Durante o seu mandato indeclinável, o meu marido imprimiu uma política verdadeiramente revolucionária nas várias vertentes. Deram-lhe o cognome de Lavrador precisamente por ter levado a cabo uma reforma agrária num país essencialmente agrícola, dotado de generosa terra, o que permitiria que dois séculos mais tarde Portugal se tornasse numa potência marítima, pioneira na Europa da descoberta de novos mundos. Graças ao Pinhal de Leiria mandado plantar pelo Dinis, foi possível construir a frota mercante portuguesa que sulcou os oceanos então desconhecidos no resto da Europa. Visionário, o meu marido mandou plantar pinheiros mansos e pinheiros bravos, estes últimos especificamente destinados à construção do bojo das caravelas portuguesas.»
Conclui a autora na introdução à majestosa obra: «O meu papel durante os 46 anos do mandato confiado ao meu marido em eleições livres, justas e transparentes, facto confirmado pela AWEPA, tratou-se efectivamente de um mero acto de emulação monárquica. Apenas pretendi acordar a sociedade civil, mergulhada numa letargia contaminante. A história absolver-me-á!»
A autora de «O Milagre das Rosas» fala igualmente da Revolução Cultural encetada pelo Rei Dom Dinis. A ele se deve a edificação da famosa Universidade de Coimbra que se notabilizou pela formação de quadros que desempenhariam papel de relevo nos territórios ultramarinos no contexto da lusofonia. Foi Dom Dinis a decretar em 1290 o português como 'língua oficial', princípio sabiamante seguido séculos mais tarde no espaço lusófono. Poeta nato, o esposo da escritora deixou vasta obra poética à qual foram beber figuras de vulto da lusofonia, como um Marcelino dos Santos. «Canto de Amor Natural» do nacionalista moçambicano tem raízes profundas na narrativa do monarca português.
Posted on 23/01/2020 at 16:14 in Angola - Cabinda, Opinião | Permalink | Comments (0)
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Consórcio jornalístico alerta que "Luanda Leaks" mostra que corrupção em África está a ficar mais sofisticada. Empresas internacionais são pressionadas a prestar contas e distanciam-se de Isabel dos Santos.
A gigante internacional de auditorias PricewaterhouseCoopers (PwC) abriu uma investigação interna sobre suas relações com a multimilionária angolana Isabel dos Santos. A empresa de consultoria promete demitir funcionários que tiveram conduta irregular.
"Quando isso ["Luanda Leaks"] foi trazido a nós, ficámos tremendamente desapontados, especificamente com a relação que tínhamos estabelecido. Iniciamos nossa própria investigação e deixamos de trabalhar com ela [Isabel dos Santo] e com as organizações ao seu redor. Estou desapontado com o fato de não termos saído mais cedo dessa relação", disse
A PwC e o banco português EuroBic foram as primeiras instituições que anunciaram publicamente o fim de qualquer relação comercial com organizações controladas por Isabel dos Santos e pessoas a ela relacionadas. A empresária angolana foi constituída arguida em Angola.
Distanciamento estratégico
Após o "Luanda Leaks", empresas globais tentam afastar-se de Isabel dos Santos para preservar sua reputação. As consultoras PwC, McKinsey e Boston Consulting Group foram apontada pelas reportagens produzidas pela rede coordenada pelo Consorcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) como empresas implicadas no prejuízo que Isabel dos Santos teria dado à petrolífera Sonangol.
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Posted on 23/01/2020 at 12:05 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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Empresária angolana Isabel dos Santos constituída arguida pela PGR de Angola
A empresária angolana Isabel dos Santos foi constituída arguida por alegada má gestão e desvio de fundos durante a passagem pela petrolífera estatal Sonangol, anunciou nesta quarta-feira (22.01) a PGR de Angola.
A empresária angolana Isabel dos Santos foi constituída arguida por alegada má gestão e desvio de fundos durante a passagem pela petrolífera estatal Sonangol, anunciou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola. O anúncio foi feito pelo procurador-geral, Heldér Pitta Grós, em conferência de imprensa em Luanda.
O procurador disse ainda que a empresária nunca mostrou, de forma direta, interesse em colaborar com as autoridades angolanas.
"Na prática nada aconteceu, por isso não podemos confirmar que ela esteja disposta ou não a negociar, o quê, em que termos, era necessário que fosse mais explicita caso seja a sua vontade", referiu.
Isabel dos Santos, filha do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, foi visada pelo Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ), que revelou, no domingo (19.01), mais de 715 mil ficheiros, sob o nome de 'Luanda Leaks', que detalham esquemas financeiros usados por si e pelo marido, Sindika Dokolo, que terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano, utilizando paraísos fiscais.
"A justiça nunca deve fechar a porta a nenhum cidadão"
No entanto, prosseguiu Hélder Pitta Grós, "a justiça nunca deve fechar a porta a nenhum cidadão", deve estar sempre pronta para atender as suas aspirações, lembrando que cada caso é um caso.
De acordo com o magistrado, é preciso conformar a vontade expressa e concreta do cidadão negociar com para aquilo que a lei consagra.
"Não podemos negociar de uma forma, em que vamos dizer que se vier e devolver [o dinheiro] que não há crime ou que não vamos continuar a instaurar um processo-crime, mas se vai de facto ser uma atitude louvável e que a justiça vai ter em conta quando for analisar, no sentido de se proceder, ou não, a acusação. Com certeza vai ser levado em conta este gesto do cidadão", frisou.
Hélder Pitta Grós recordou que o processo de recuperação de capitais em Angola teve duas fases, a primeira de entrega voluntária pelos cidadãos, que decorreu entre junho e dezembro de 2018, seguindo-se depois a fase coerciva, pelo que toda esta situação tem de ser enquadrada na legislação que foi produzida.
Lusa – 23.01.2020
Posted on 23/01/2020 at 10:53 in Angola - Cabinda | Permalink | Comments (0)
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